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ANO LETIVO 2015/2016

Biologia e Geologia 10º ano de Escolaridade


Ficha de Avaliação
Nome: ______________________________________________Nº ___ Turma A 29 de janeiro de 2016
A Professora: Elizabete Costa

Grupo I

O manto constitui 67% da massa e 82% do volume da Terra. Prolongando-se até aos 2900 Km de profundidade, os
seus materiais constituintes só raramente estão acessíveis, pelo que, para o seu conhecimento, é necessário o recurso à
geofísica. A análise do comportamento das ondas sísmicas em profundidade permitiu traçar o percurso dos materiais
subductados em limites convergentes, até zonas profundas do manto, por vezes mesmo até à fronteira manto-núcleo de
onde são posteriormente trazidos até á superfície por plumas mantélicas.
O núcleo constitui 32% da massa e 17% do volume do nosso planeta. Muito do que se sabe sobre a sua estrutura e
composição baseia-se no estudo das alterações do campo magnético terrestre. A Terra tem uma história de
aproximadamente 4550 milhões de anos, o que confere à geoquímica isotópica um papel fundamental no estudo da
evolução composicional do manto ao longo do tempo. No culminar do processo de acreção, a Terra teria uma
composição quase homogénea, similar à dos meteoritos mais primitivos. A enorme quantidade de energia térmica que
a caracterizava, aliada à gravidade, conduziu à estrutura diferenciada que hoje conhecemos. As variações da energia
térmica interna estão traduzidas pelo traçado da curva geotérmica no gráfico da figura 1.
O sistema isotópico Hf-W (háfnio-tungsténio), caracterizado por uma semivida extremamente curta (9 milhões de
anos), permite concluir que a formação do núcleo empobreceu o manto em elementos metálicos e foi
comparativamente rápida, estando concluída 35 milhões de anos após a formação do Sistema Solar.

Baseado em Mata, J. & Martins, L. – A evolução do manto: uma perspetiva geoquímica. FCTUNL, 2009

TEMPERATURA

PRESSÃO (Mbar)
Figura 1- UM- Manto superior; LM- Manto inferior; OC- Núcleo externo; IC- Núcleo interno
Baseado em htt: //www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/anurev.earth.24.1.15
Na resposta aos itens de 1 a 5, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
Escreva na folha de respostas o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1. Com base na análise do gráfico da figura 1, é possível afirmar que


(A) o gradiente geotérmico é mais elevado no núcleo interno do que no núcleo externo.
(B) a temperatura no núcleo externo é inferior à temperatura de fusão dos materiais.
(C) a pressão aumenta de forma constante com a profundidade.
(D) o gradiente geobárico é maior no núcleo externo do que no núcleo interno.
1
2. A partir da análise da figura 1, é possível afirmar que o manto terrestre está no estado sólido uma vez que a
temperatura média no manto a partir dos
(A) 410 Km de profundidade é inferior à temperatura de fusão das rochas mantélicas.
(B) 410 Km de profundidade é superior à temperatura de fusão das rochas mantélicas.
(C) 2900 Km de profundidade é inferior à temperatura de fusão das rochas mantélicas.
(D) 2900 Km de profundidade é superior à temperatura de fusão das rochas mantélicas.

3. O estado físico das camadas internas da geosfera é influenciado


(A) pela diminuição do gradiente geobárico e pelo aumento do gradiente geotérmico com a profundidade.
(B) pelo aumento dos gradientes geotérmico e geobárico com o aumento da profundidade.
(C) pelo aumento do gradiente geobárico e pela diminuição do gradiente geotérmico com a profundidade.
(D) pela diminuição dos gradientes geotérmico e geobárico com o aumento da profundidade.

4. Considera-se um método direto de investigação do interior da Terra


(A) a análise da composição mineralógica de meteoritos.
(B) a análise do comportamento das ondas sísmicas em profundidade.
(C) o estudo de xenólitos transportados por magmas ascendentes.
(D) o estudo do atual campo magnético terrestre.

5. No sistema isotópico Hf-W, o período de semi-transformação de 9 M.a. corresponde ao tempo necessário à


desintegração
(A) de metade do número de átomos iniciais de tungsténio.
(B) de metade do número de átomos iniciais de háfnio.
(C) da totalidade do número de átomos iniciais de háfnio.
(D) da totalidade do número de átomos iniciais de tungsténio.

6. O geomagnetismo terrestre é explicado por um modelo científico que propõe movimentos de


(A) convecção no manto inferior de composição predominantemente metálica.
(B) rotação do núcleo externo metálico sobre o núcleo interno também metálico.
(C) convecção no manto inferior de composição predominantemente siliciosa.
(D) rotação do núcleo interno metálico sobre o núcleo externo também metálico.

7. O gradiente geotérmico nas dorsais médio-oceânicas é, em média, 100ºC por Km de profundidade. Nas zonas de
subducção (ou fossas oceânicas), o gradiente geotérmico pode chegar a apenas 10ºC por Km.

Explique por que motivo o fluxo geotérmico nas zonas de subducção é mais baixo do que o fluxo geotérmico nas
dorsais médio-oceânicas.
- Referência ao afundimento / à subducção da crosta oceânica fria nas zonas de subducção / limites convergentes/ nas
fossas oceânicas.
- Relação entre a subducção de material mais frio / superficial nas zonas de subdução e a diminuição do fluxo térmico
nessas zonas.

Grupo II
Em geofísica aplicada, os métodos gravimétricos são muito utilizados na deteção e exploração de hidrocarbonetos, na
localização de jazidas mineiras e em estudos hidrogeológicos. A gravidade pode ser determinada em termos absolutos.
No entanto, na prática, o que se faz são medições relativas, procurando detetar-se variações entre vários locais. Os
gravímetros modernos possuem uma sensibilidade correspondente a cerca de 10-8 a 10-9 da força gravítica verificada à
superfície terrestre, cujos valores variam entre os 976 e os 983 Gal.
Os elementos da figura 2 correspondem a um levantamento gravimétrico efetuado numa região, com a direção NW-
SE, ao longo de 60 km. A unidade de campo gravítico utilizado foi o miliGal (mGal), muito comum em estudos
gravimétricos. A partir desse levantamento e de outros dados geofísicos, foi elaborado o diagrama representado as
litologias da região.
2
Figura 2

Na bacia sedimentar representada pela letra B, foi realizada uma sondagem num intervalo de profundidade
correspondente a 70 metros, tendo sido posteriormente investigada a orientação magnética de alguns dos elementos
detríticos do tarolo de sondagem recolhido. Os investigadores são da opinião que essa magnetização ocorreu durante o
processo de sedimentação dessas partículas finas. Com base nessa pesquisa foi elaborado o diagrama da figura 3.

Figura 3

Na resposta aos itens de 1 a 6, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
Escreva na folha de respostas o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1. A variação dos valores de gravidade, verificado à superfície terrestre, deve-se sobretudo às variações de
(A) longitude e de latitude (C) longitude e de altitude
(B) altitude e de latitude (D) profundidade e de altitude

2. Tendo em conta os dados do perfil gravimétrico, é possível considerar:


(A) que a litologia presente em A é mais densa que a litologia presente em B e que o material representado por X é
mais denso que o material representado em W.
(B) que a litologia presente em A é menos densa que a litologia presente em B e que o material representado por X é
menos denso que o material representado por W.

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(C) que a litologia presente em A é menos densa que a litologia presente em B e que o material representado por X é
mais denso que o material representado por W.
(D) que a litologia presente em A é mais densa que a litologia presente em B e que o material representado por X é
menos denso que o material representado por W.

3. Numa mina de carvão existente no local B é possível verificar, a 200 metros de profundidade, ima variação de
temperatura de 5 0C relativamente à superfície. Isto significa que o grau geotérmico nesse intervalo é de
(A) 40 0C (C) 40 m.
(B) 2,5 0C/100 m (D) 5 0C.

4. Entende-se por fluxo geotérmico


(A) o gradiente térmico da Terra.
(B) a variação de temperatura correspondente a um intervalo de profundidade.
(C) a libertação de calor da Terra por unidade de tempo e de área.
(D) a variação de profundidade por grau de temperatura.

5. Na região estudada são frequentes os granitos. Estas rochas possuem uma natureza
(A) intrusiva, o que permite um bom desenvolvimento cristalino dos seus minerais.
(B) extrusiva, o que permite um bom desenvolvimento cristalino dos seus minerais.
(C) intrusiva, o que permite um baixo desenvolvimento cristalino dos seus minerais.
(D) extrusiva, o que permite um baixo desenvolvimento cristalino dos seus minerais.

6. De acordo com os dados da escala magnetoestratigráfica fornecida, um estrato com 3,8 M.a. terá sido formado
durante um período
(A) de polaridade normal e, portanto, semelhante à atual.
(B) de polaridade inversa e, portanto, semelhante à atual.
(C) de polaridade normal e, portanto, diferente da atual.
(D) de polaridade inversa e, portanto, diferente da atual.

7. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, tendo em conta os dados de
paleomagnetismo resultantes da análise do tarolo obtido na sondagem, representada na figura 3.

(A) Os sedimentos que permitem a leitura do paleomagnetismo correspondem a partículas de silicatos não metálicos.
(B) Ao longo da história da Terra, as inversões do campo magnético não obedecem a um padrão de regularidade.
(C) Nos primeiros 20 metros do tarolo de sondagem estão registados três inversões de polaridade do campo magnético
terrestre.
(D) A leitura correspondente a Y refere-se a um momento da história da Terra em que o eixo terrestre estaria algures
no equador.
Afirmações verdadeiras: B, C e D
Afirmações falsas: A

8. Discuta a natureza (direta ou indireta) dos métodos de estudo do interior da Terra referenciados no texto.
- Referência aos três tipos de métodos indicados no texto: a gravimetria, as sondagens e geomagnetismo.
- Relação entre os métodos geofísicos indiretos, gravimetria e análise do magnetismo das rochas, com o
conhecimento indireto uma vez que não envolvem a observação direta dos materiais do interior da Terra.
- Relação entre as sondagens, método direto, com a possibilidade de contato com os materiais terrestres localizados
em zonas do interior da crosta.
Grupo III
Situado na costa oeste dos Estados Unidos, o vulcão Santa Helena tem mais de 275 000 anos. A sua atividade está
associada ao contexto tectónico desta região (figura 4), com episódios violentos e libertação de materiais com
composição dacítica (semelhante à riolítica), que alternaram com erupções mais efusivas em que foram emitidas lavas
basálticas e andesítcas. O teor em sílica de cada um dos tipos de lava é o seguinte:
- lava basáltica: teor em sílica de aproximadamente 5o%;
- lava andesítica: teor em sílica de aproximadamente 60%;
- lava dacítica: teor em sílica de aproximadamente 63,5%.
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Monte de Santa Helena
Placa
Juan de Fuca
Placa
Norte-Americana

Figura 4
A erupção recente, muito violenta, ocorreu no dia 18 de maio de 1980. Diversos eventos precursores antecederam a
erupção, como a libertação de plumas de cinzas, o aumento da temperatura dos gases das fumarolas e microssismos
mais intensos. A 1 de abril de 1980, os sismos aumentaram de frequência e os gravímetros instalados nas imediações
do cone vulcânico começaram a registar anomalias gravimétricas positivas. Em abril observou-se uma elevação numa
das vertentes e a formação de um domo, a uma taxa média de 1,5 m/dia.
As explosões freáticas (causadas pela água que se infiltrava nas rochas sobreaquecidas da estrutura do vulcão)
tornaram-se menos fortes, convertendo-se em fumarolas no final do mês de abril.
No dia 18 de maio, o domo explodiu e gerou um poderoso fluxo piroclástico, juntamente com gases aquecidos e
elevadas pressões (figura 4A). As plumas de cinzas a seguir emitidas cobriam vastas áreas. Os geólogos americanos
dataram radiometricamente as camadas de material emitido noutras erupções anteriores à de 1980 (figura 4B), com o
objetivo de fazer o registo histórico da atividade do vulcão Santa Helena.

Na resposta aos itens de 1 a 6, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
Escreva na folha de respostas o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Figura 4A Figura 4B

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1. O teor em sílica determina se as lavas são básicas e fluídas, as quais formam rochas ______, ou ácidas e viscosas,
formando rochas ______.
(A) andesíticas […] basálticas
(B) basálticas […] andesíticas
(C) riolíticas […] andesíticas
(D) basálticas […] riolíticas

2. No vulcão de Santa Helena, a viscosidade do magma foi o fator responsável pelo caráter
(A) explosivo da erupção de 1980, uma vez que magmas ácidos libertam gases com maior facilidade.
(B) efusivo da erupção de 1980, uma vez que magmas básicos libertam gases com maior dificuldade.
(C) efusivo da erupção de 1980, uma vez que magmas básicos libertam gases com maior facilidade.
(D) explosivo da erupção de 1980, uma vez que magmas ácidos libertam gases com maior dificuldade.

3. O vulcão de Santa Helena deve a sua atividade


(A) ao deslizamento lateral da placa de Juan de Fuca relativamente à placa Norte-Americana.
(B) à divergência entre a placa de Juan de Fuca e a placa Norte- Americana.
(C) à subducção da placa de Juan de Fuca sob a placa Norte-Americana.
(D) ao ponto-quente localizado sob as placas Juan de Fuca e Norte-Americana.

4. Depósitos estratigráficos no sopé do vulcão Santa Helena, representados na figura 4B, permitem
(A) identificar lavas encordoadas emitidas em erupções históricas.
(B) classificar o aparelho vulcânico com sendo do tipo vulcão-escudo.
(C) comprovar que o episódio explosivo de 1980 foi único na história do vulcão.
(D) concluir que o fluxo piroclástico era um risco previsível em 1980.

5. Constituiu um evento precursor da erupção de 1980 a


(A) formação do glaciar no topo do cone vulcânico.
(B) emissão de fluxos piroclásticos.
(C) redução das explosões de origem freática.
(D) diminuição da frequência dos microssismos.

6. Na erupção de 1980, o abatimento de um bloco do cone vulcânico expôs o magma a uma


(A) maior pressão, levando a uma separação violenta da fração gasosa do magma.
(B) menor pressão, levando a uma separação violenta da fração gasosa do magma.
(C) maior pressão, levando a uma separação gradual da fração gasosa do magma.
(D) menor pressão, levando a uma separação gradual da fração gasosa do magma.

7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir uma sequência cronológica de acontecimentos relacionados com
as explosões freáticas no vulcão Santa Helena.

A. A água infiltrada aquece e vaporiza ao chegar perto da câmara magmática. D, C, A, E, B


B. Libertação à superfície de água a elevadas temperaturas.
C. Infiltração de água superficial nas fraturas existentes nas rochas do cone do vulcão Santa Helena.
D. Neve acumulada no glaciar do topo do vulcão funde por aumento da temperatura das rochas subjacentes.
E. A água sobreaquecida ascende ao longo das fraturas existentes no aparelho vulcânico.

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8. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A a respetiva estrutura ou material vulcânico indicados na
coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.

COLUNA A COLUNA B

(a) Fluído constituído por material silicatado


fundido com gases dissolvidos. (1) Caldeira
(b) Estrutura originada pelo colapso da parte (2) Câmara magmática
superior do aparelho vulcânico, preenchida (3) Chaminé vulcânica
por água das chuvas. (4) Cone vulcânico
(c) Emissão a alta velocidade de gotículas de
(5) Cratera principal
lava, piroclastos e gases a elevadas
temperaturas. (6) Fluxo piroclástico
(d) Materiais vulcânicos com dimensões (7) Piroclastos
variadas. (8) Magma
(e) Estrutura por onde o magma ascende até
atingir a superfície.
(a)- 8; (b)- 1, (C)- 6; (d)- 7; (e)- 3
9. Explique em que medida os estudos de gravimetria em regiões vulcânicas permitem prever a ocorrência de
atividade eruptiva.
- Referência à aplicação da gravimetria na identificação de materiais de diferentes densidades no interior da crosta /
subsolo.
- Referência à elevada densidade dos materiais magmáticos, em comparação com a densidade de outros materiais
geológicos / litológicos.
- Referência às variações da força gravítica como indicadores de ascensão de magma noa aparelhos vulcânicos.

Grupo IV
No contexto da tectónica de placas, Portugal Continental situa-se na placa euroasiática. A sul, a placa euroasiática é
limitada pela falha Açores-Gibraltar (FAG), que corresponde à fronteira com a placa africana (figura 5). Nesta região
do globo, o movimento das placas caracteriza-se pelo deslocamento para norte da placa africana e pelo movimento de
direção W-E na dorsal atlântica. Na zona mais ocidental da fratura Açores-Gibraltar (FAG) encontra-se a junção tripla
dos Açores e a sudeste da ilha de S. Miguel a fratura toma uma direção W-E, ao longo da Falha da Glória. Um pouco
mais para oriente, na zona do Bando de Gorrige, o movimento de desligamento passa a cavalgamento da placa
euroasiática sobre a placa euroasiática sobre a placa Africana. Ainda mais para oriente abandona-se o domínio
oceânico e entra-se no domínio continental, com convergência continente-continente.
Devido a este contexto tectónico, o território português constitui uma zona de sismicidade importante. Na junção tripla
dos Açores, a sismicidade está relacionada quer com o vulcanismo quer com a movimentação interplacas, enquanto na
Península Ibérica a atividade sísmica resulta de fenómenos interplacas, quer de fenómenos de sismicidade intraplaca.
Aqui, ao contrário da sismicidade interplaca que se caracteriza por sismos de magnitude elevada, a sismicidade é baixa
a moderada, sendo difícil estabelecer uma relação direta entre as falhas existentes e os epicentros dos sismos.
O sismo de 1755 foi o mais destruidor e com maior número de vítimas de que há registo no território português, com
uma magnitude aproximada de 8,85. Foi resultado de movimentos interplacas e a localização do seu epicentro
continua incerta: inicialmente apontava-se para uma zona junto ao Banco Gorrige, atualmente já se coloca o epicentro
numa falha mais próxima da costa.

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Figura 5. A circunferência assinala a localização do Banco de Gorrige

Na resposta aos itens de 1 a 7, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
Escreva na folha de respostas o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1. Durante o grande sismo de Lisboa de 1755, ocorreu


(A) rutura de blocos de crosta oceânica que conduziu à libertação de energia no epicentro.
(B) rutura de blocos de crosta oceânica que conduziu à libertação de energia no hipocentro.
(C) acumulação de tensões na crosta continental que conduziu à libertação de energia no hipocentro.
(D) acumulação de tensões na crosta continental que conduziu à libertação de energia no epicentro.

2. A afirmação “O sismo de 1755 foi o mais destruidor e com maior número de vítimas de que há registo…” refere-se
à
(A) intensidade, que é um parâmetro qualitativo.
(B) magnitude, que é um parâmetro qualitativo.
(C) intensidade, que é um parâmetro quantitativo.
(D) magnitude, que é um parâmetro quantitativo.

3. As primeiras ondas registadas num sismograma são


(A) transversais, provocando a vibração das partículas paralelamente à direção de propagação da onda.
(B) transversais, provocando a vibração das partículas numa direção perpendicular ao raio sísmico onda.
(C) longitudinais, provocando a vibração das partículas paralelamente à direção de propagação da onda.
(D) longitudinais, provocando a vibração das partículas paralelamente à direção de propagação da onda.

4. A velocidade das ondas sísmicas volumétricas, ao atravessarem a geosfera,


(A) diminui com a profundidade e com o aumento da densidade dos materiais atravessados.
(B) aumenta com a profundidade e com o aumento da rigidez dos materiais atravessados.
(C) diminui com a profundidade e com a diminuição da densidade dos materiais atravessados.
(D) aumenta com a profundidade e com a diminuição da rigidez dos materiais atravessados.

5. A diferença na velocidade de propagação das ondas P na crosta oceânica e na crosta continental é uma
consequência da crosta
(A) oceânica estar continuamente em movimento devido à tectónica de placas.
(B) oceânica ser basáltica e por isso ser menos densa que a crosta continental.
(C) continental constituir as grandes massas rochosas situadas acima do nível do mar.
(D) continental ser rica em Si e Al e a crosta oceânica ser rica em Si, Mg e Fe.

6. A análise do comportamento das ondas sísmicas permitiu identificar, na astenosfera, uma zona de
(A) composição granítica.
(B) elevada temperatura.
(C) baixa rigidez.
(D) comportamento frágil.

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7. Na zona de sombra para um dado sismo, a ausência de registo de ondas S deve-se às ondas S
(A) serem refletidas na descontinuidade núcleo externo-núcleo interno.
(B) não se propagarem no núcleo externo.
(C) não se propagarem no núcleo interno.
(D) serem refratadas na descontinuidade manto-núcleo externo.

8. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir uma sequência cronológica de alguns dos fenómenos envolvidos
na ocorrência de um sismo.
A. Acumulação de energia em falhas ativas. A, E, D, C, B
B. Atuação continuada de tensões tectónicas originando réplicas.
C. Propagação das ondas superficiais.
D. Chegada da onda S ao epicentro.
E. Vibração dos materiais e dispersão da energia sísmica acumulada, em todas as direções.
9. Faça corresponder a cada uma das descrições relativas à estrutura da Terra que constam na coluna A a respetiva
designação expressa na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.

COLUNA A COLUNA B

(1) Astenosfera
(a) Zona delimitada pelas descontinuidades de
(2) Crosta continental
Moho e de Gutenberg.
(b) Zona formada por rochas magmáticas de (3) Crosta oceânica
natureza basáltica. (4) Litosfera
(c) Zona apenas atravessada por ondas sísmicas (5) Manto
longitudinais. (6) Mesosfera
(d) Zona onde tem origem os magmas riolíticos. (7) Núcleo externo
(e) Zona delimitada superiormente pela
(8) Núcleo interno
descontinuidade de Lehman.

(a)- 5; (b)- 3; (c)- 7; (d)- 2; (e)- 8

Questão Cotação Questão Cotação Questão Cotação Questão Cotação


Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
1 5 1 5 1 5 1 5
2 5 2 5 2 5 2 5
3 5 3 5 3 5 3 5
4 5 4 5 4 5 4 5
5 5 5 5 5 5 5 5
6 5 6 5 6 5 6 5
7 5 7 5 7 15 7 5
8 5 8 5 8 5
9 10 9 10 9 15

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ANO LETIVO 2015/2016
Biologia e Geologia
Critérios Específicos de Classificação de Avaliação - Versões 1 e 2
10 de dezembro de 2015

Grupo I
1. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção C 5 pontos
2. Versão 1. Opção D Versão 2. Opção B 5 pontos
3. Versão 1. Opção A Versão 2. Opção C 5 pontos
4. Versão 1. Opção C Versão 2. Opção D 5 pontos
5. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção C 5 pontos
6. Versão 1. Opção D Versão 2. Opção A 5 pontos
7. Versão 1. Opção D Versão 2. Opção C 5 pontos
8. Versão 1: E, A, D, C, B Versão 2. D, E, C, B, A 5 pontos
8. Tópicos de resposta:
- Referência à fraturação /ao afastamento dos blocos crustais ao longo do
Vale do Rifte;
- Referência à (consequente) infiltração do mar proveniente do Oceano Índico
/Mar Vermelho na região.

10 pontos

Grupo II
1. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção D 5 pontos
2. Versão 1. Opção D Versão 2. Opção C 5 pontos
3. Versão 1. Opção A Versão 2. Opção B 5 pontos
4. Versão 1. Opção D Versão 2. Opção B 5 pontos
5. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção A 5 pontos
6. Versão 1. Opção C Versão 2. Opção D 5 pontos
7. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção C 5 pontos
8. Versão 1. D, A, E, C, B Versão 2. E, D, A, B, C 5 pontos
9. Tópicos da Resposta:
- O calor resultante do impacto meteorítico poderia provocar a fusão dos
materiais existentes no interior do planeta Marte e desencadear fenómenos de
10 pontos
vulcanismo.
- Como Marte não possui atividade geológica atual, o vulcanismo não pode
ocorrer sem o choque de um grande corpo celeste.

10
Grupo III
1. Versão 1. Afirmações verdadeiras: A, D Afirmações falsas: B, C, E 5 pontos
Versão 2. Afirmações verdadeiras: B, C Afirmações falsas:A, D, F
2. Versão 1. Opção A Versão 2. Opção B 5 pontos
3. Versão 1. Opção D Versão 2. Opção C 5 pontos
4. Versão 1. Opção A Versão 2. Opção D 5 pontos
5. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção D 5 pontos
6. Versão 1 e Versão 2. Curva IV 5 pontos
7. Tópicos de resposta:
-Referência à concentração/acumulação de elementos radioativos no interior
da Terra primitiva;
- Referência à libertação de energia térmica durante a desintegração dos
isótopos / elementos radioativos; 15 pontos
- Relação entre a libertação de energia térmica resultante da desintegração
dos elementos radioativos e o aumento da temperatura da Terra primitiva.

Grupo IV
1. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção C 5 pontos
2. Versão 1. Opção C Versão 2. Opção A 5 pontos
3. Versão 1. Opção B Versão 2. Opção D 5 pontos
4. Versão 1. Opção C Versão 2. Opção B 5 pontos
5. Versão 1. Opção A Versão 2. Opção C 5 pontos
6. Versão 1. Opção C Versão 2. Opção C 5 pontos
7. Versão 1. Opção D Versão 2. Opção A 5 pontos
8. Os mares lunares são constituídos por basaltos e apresentam cor escura /
textura agranular/elevada densidade.

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9. Tópicos de resposta:
- Referência à Lua como um planeta geologicamente inativo;
- Relação entre a ausência de atmosfera e hidrosfera na Lua (ou expressões
equivalentes) e a ausência de erosão /geodinâmica externa significativa na 15 pontos
superfície lunar;
- Relação entre a ausência de geodinamismo lunar e a ausência de renovação
de renovação das rochas da sua superfície/ a ausência de reciclagem de
materiais/ a manutenção das crateras de impacto desde a sua formação.

Total 200 pontos

12

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