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CURSO DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Aluno:
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CURSO DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
MÓDULO IV
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO IV
4 IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA
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4.1 DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO
4.1.1.1 Marketing
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Segundo Maximiano (2006), no processo de elaboração das estratégias das
áreas funcionais, o marketing é responsável por pesquisar informações sobre
ameaças e oportunidades no mercado, pesquisando clientes, fornecedores e
concorrentes, além de outros componentes do ambiente externo à organização.
A pesquisa de marketing tem também o objetivo de identificar o perfil dos
clientes, e caracterizar suas necessidades e preferências, quanto aos atributos do
produto, sejam eles de qualidade percebida, preço, processo de compra ou local de
compra.
No processo de implementação, o marketing deve traduzir a estratégia
global em uma estratégia de marketing, que significa analisar a organização a partir
de quatro elementos do chamado composto de marketing (ou mix de marketing, ou 4
P's de marketing) – produto, praça, preço, e promoção. Esta análise não pode ser
feita para cada fator separadamente, mas sim a compreensão da relação entre eles.
4.1.1.1.1 Produto
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pode influenciar o cliente a optar por este produto frente aos dos concorrentes, e
também definir o momento em que este será utilizado. Todas estas informações vão
permitir a identificação dos critérios a serem avaliados e desenvolvidos em relação
aos produtos da empresa.
4.1.1.1.2 Praça
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produtores (ou agente no caso acima), e os varejistas. Estes últimos são os que
adquirem os produtos dos atacadistas, fazendo o contato final com o consumidor.
A configuração do canal nem sempre é a mesma, para diferentes tipos de
mercados e produtos. No exemplo abaixo, pode-se ver a estratégia de distribuição
da Dell, quando entrou no mercado nacional americano, modificando a relação
tradicional no mercado de vendas de computadores, trabalhando com o marketing
direto.
4.1.1.1.3 Preço
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quando aborda o conceito de preço, o faz de forma diferente do que normalmente é
abordado nas empresas. Esta mudança de paradigma é derivada do conceito básico
de marketing, de definir as características do produto a partir das informações de
mercado.
Assim, o preço do produto também deve ser definido a partir do nível de
renda dos consumidores, além do quanto estes estão dispostos a (e podem,
também!) pagar pelo produto/serviço.
Este conceito é parte da orientação para o mercado, e a organização deve
sim, considerar seus custos para produção, distribuição e divulgação do produto,
mas o que determinará um preço competitivo será um que equilibre o valor
percebido pelo cliente, com o preço que é cobrado.
O custo passa a não ser um determinante, mas apenas mais um
componente da formação do preço final do produto ao consumidor.
4.1.1.1.4 Promoção
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4.1.1.2 Tecnologia
4.1.1.2.1 Inovação
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4.1.1.3 Operações
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FIGURA 29 - PESSOAS EM AÇÃO
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4.1.2 Políticas e planos operacionais
4.1.3 Projetos
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De acordo com Maximiano (2006), a opção pelo desenvolvimento de
projetos ocorre quando a empresa precisa desenvolver uma atividade específica, por
tempo determinado, mas que esteja relacionada com o alcance de seus objetivos
estratégicos.
Os projetos podem ser utilizados em quaisquer tipos de organizações e
podem ser classificados em várias categorias, de acordo com seu tamanho e/ou
importância para a empresa. O conjunto de projetos de uma empresa é conhecido
como seu portfólio, e administrar os projetos como portfólios permitem uma visão de
conjunto e a possibilidade de compartilhamento de recursos.
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As áreas funcionais da organização normalmente seguem uma definição
padrão, e devem compreender, sem exceção, as áreas de: Operações, Recursos
Humanos, Marketing e Finanças.
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vantagem competitiva de uma organização está em sua capacidade de converter a
estratégia em ação.
Para citar como exemplo, grande parte das pequenas e médias empresas
procura manter ocultos seus resultados e dados financeiros; mas talvez não saiba
que todas as sociedades anônimas (modalidade jurídica mais apropriada para
empresas com grande faturamento) tornam públicos seus balanços. Assim, todos os
dados financeiros destas empresas ficam expostos a qualquer pessoa interessada, e
mesmo assim as empresas crescem ano a ano.
No processo de implementação da estratégia, encontra-se o conceito de
alinhamento, que envolve a comunicação da estratégia para todos os níveis da
organização. A figura abaixo indica o quadro normalmente encontrado nas
organizações, e o quadro ideal, após o alinhamento.
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Já a seta da direita é a organização que aplicou o alinhamento estratégico,
ou seja, fez a comunicação da missão, visão, objetivos e metas organizacionais para
todas as partes da empresa. Cada um dos funcionários que trabalha na organização
da direita sabe exatamente qual é o seu papel dentro da empresa, e em que direção
cada uma de suas ações deve ser guiada, para que os objetivos individuais
representem e ajudem na conquista dos objetivos organizacionais.
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4.3.2 Resistência à mudança
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A quantidade de erros nas informações e o custo para evitar estes erros
implicam em gastos diretos para a empresa, que muitas vezes precisa destacar
funcionários específicos para realizar a conciliação (o que ainda não evita a
possibilidade de erro humano).
Em um processo de alinhamento estratégico, a necessidade de se integrar
os sistemas, seja pela velocidade com que a informação pode ser analisada, seja
para diminuição do volume de erros, passa a ser parte essencial da implementação
de um planejamento estratégico, que compreende mudanças em toda a
organização.
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4.3.5 Falta de capacitação gerencial
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Em muitos dos casos, conforme citado acima, a falta do conhecimento
gerencial acaba por levar excelentes técnicos a não atingir seus objetivos. Várias
são as histórias de grandes empreendedores, pessoas visionárias que viram uma
oportunidade de mercado, se lançaram para fabricar e comercializar estes produtos,
mas que após determinado tempo acabam indo à falência.
A ausência de um conhecimento gerencial acaba por reduzir a eficiência
(boa utilização dos recursos) na execução das atividades, envolvendo custos
maiores, e às vezes até resultados negativos, ou prejuízo; e também acaba com a
eficácia (atingir os objetivos), fazendo com que a organização não obtenha os
resultados esperados.
Michael Gerber, em seu best-seller sobre o empreendedorismo “Empreender
é preciso”, realizou pesquisas com mais de mil pequenas empresas. Ele justifica
esta situação definindo três tipos (arquétipos) de pessoas, relacionadas ao trabalho
em uma empresa: o técnico, o visionário e o administrador.
O arquétipo do visionário é aquele que possui uma visão diferenciada do
mercado, que enxerga um nicho (espaço) de mercado específico, e que toma o risco
em relação à abertura de um novo negócio.
O arquétipo do técnico é aquele que conhece as atividades, e tem como
responsabilidade desenvolver as atividades rotineiras necessárias para que o
produto ou serviço da empresa seja realizado. Este é o caso do advogado, do
engenheiro ou dos programadores citados acima.
Já o arquétipo administrador é aquele que possui o conhecimento gerencial
(em questão), que diz respeito às atividades de gestão da organização. Planejar
atividades, organizar recursos, executar processos e controlar resultados são as
tarefas desta pessoa, que normalmente é retratada pelo profissional Administrador,
sendo essas as quatro funções básicas da administração.
A ideia de Gerber (2004), quando trata do profissional empreendedor, é de
que este, ou a equipe, precisa possuir características dos três arquétipos, para que
qualquer negócio tenha sucesso.
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4.3.6 Expectativas pouco realistas
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Um dos aspectos observados como uma das principais dificuldades no
processo de implementação da estratégia é a falta de comunicação e cooperação
entre as equipes, que muitas vezes deixam de trocar informações cruciais para o
desenvolvimento das atividades, ou mesmo escondem informações relevantes, por
egoísmo, falta de intimidade (importante também na vida profissional), ou falta de
confiança.
Na implementação do plano estratégico, é importante:
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início do mês, baseada em suas necessidades financeiras (e não necessariamente
na demanda real). Um novo gerente, animado com o trabalho, poderá se esforçar
para atingir esta meta, e provavelmente conseguirá.
No mês seguinte, o banco verifica que ele atingiu esta meta, e
automaticamente aumenta a meta em 30% para o próximo mês. O gerente, animado
com seu novo cargo, e com a remuneração variável por ter batido a meta, se esforça
bastante. Pede para uns amigos comprarem uns produtos, aborda os clientes,
atrasa um pouco do trabalho burocrático (necessário, mas que não rende nada para
ele), e ao final do mês, depois de muito suor, consegue bater a meta.
No mês que vem, quando chega a planilha de metas, não é de espantar que
elas tenham crescido mais 30%. Mas é claro, se o funcionário conseguiu a meta nos
últimos dois meses, por que não conseguiria mais? Pode ser que por mais este mês
ele consiga ainda atingir a meta, mas em longo prazo a estratégia do banco se torna
insustentável.
A história é utilizada para relatar a ideia de que o processo de definição de
metas deve SEMPRE envolver as duas partes, tanto aquela interessada no objetivo
maior, quanto a pessoa que será responsável por atingir a meta em si. Esta pessoa
(no caso do exemplo, o gerente), é quem tem contato direto com o objeto da meta,
seja o cliente, fornecedores, concorrentes, e é quem pode ter uma visão mais clara e
realista das metas que podem ser atingidas.
É claro que, nesse processo, a organização interessada deve buscar
promover aumentos consideráveis na meta, já que o objetivo da organização é
crescer também, mas tudo isso deve ser feito de forma que ela possa ser
aproveitada como forma de motivação.
FIM DO MÓDULO IV
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