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ESPECTROSCOPIA DE

ABSORÇÃO MOLECULAR NA
REGIÃO DO UV-VIS

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Absorção Molecular no UV/Vis

LUZ VISÍVEL:
COMO VEMOS AS
CORES?

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Absorção Molecular no UV/Vis

COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos


comprimentos de onda que ele reflete.

RGB
Síntese aditiva:
emissão.

Síntese subtrativa:
As cores se dão pela
“subtração da luz”.
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Absorção Molecular no UV/Vis

COLORIMETRIA: Um objeto tem a cor correspondente aos


comprimentos de onda que ele reflete.
Cor Observada  (nm) Cor Complementar
Ultravioleta < 380 ---
Violeta 380 – 420 Amarelo
Violeta – azul 420 – 440 Amarelo – laranja
Azul 440 – 470 Laranja
Azul – verde 470 – 500 Laranja – vermelho
Verde 500 – 520 Vermelho
Verde – amarelo 520 – 550 Púrpura
Amarelo 550 – 580 Violeta
Amarelo – laranja 580 – 600 Violeta – azul
Laranja 600 – 620 Azul
Laranja – vermelho 620 – 640 Azul – verde
Vermelho 640 – 680 Verde
Púrpura 680 – 780 Amarelo - verde

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Absorção Molecular no UV/Vis

Absorção Molecular no UV/Vis

Medidas de absorção da radiação


eletromagnética na região do UV/Visível
encontram vasta aplicação para identificação e
determinação de milhares de espécies
inorgânicas e orgânicas.

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Absorção Molecular no UV/Vis

Componentes básicos dos


equipamentos

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Absorção Molecular no UV/Vis
INSTRUMENTAÇÃO:

1) Fonte de radiação: lâmpadas de deutério (UV) e tungstênio (vis) ou de arco de


xenônio para toda a faixa de comprimentos de onda UV/Vis.

2) Parte óptica: Instrumentos de feixe simples e duplo.

A diferença consiste basicamente em ter a possibilidade de descontar a perda de


potência do feixe que passa pelo solvente (branco) simultaneamente à medida da
amostra.

3) Compartimento para amostra (cubeta):

Deve ter paredes perfeitamente normais (90º) à direção do feixe.


Quartzo (transparente em toda a faixa UV/Vis)
Vidro (somente visível, absorve muito a radiação UV).
Muito frequentemente utilizam-se tubos cilíndricos por questões de economia, mas deve-
se ter o cuidado de repetir a posição do tubo em relação ao feixe.
4) Detectores  Transdutores
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Dispositivos capazes de converter luz para o domínio elétrico: LDR, fotodiodos,
fotocélulas, tubos fotomultiplicadores, CCD, etc.
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Absorção Molecular no UV/Vis

 Como fazer a leitura do absorção de luz?


 Transdutores de radiação:
 Fotônicos monocanais

 Células fotovoltáicas

 Fototubos

 Fotomultiplicadores

 Fotodiodos

 Fotônicos multicanais

 Arranjo de fotodiodos (PDA)

 Dispositivos de transferência de cargas

CID e CCD (bidimensionais)


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Absorção Molecular no UV/Vis

Tubo fotomultlicador
Muito sensível. Consegue
detectar níveis muito baixos
de luminosidade.

Arranjo linear de
fotodiodos
(pda - photodiode array)
Permite detectar
simultaneamente vários
comprimentos de onda.
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Absorção Molecular no UV/Vis

• A lei de Beer-Lambert, também conhecida como lei de


Beer-Lambert-Bouguer ou simplesmente como lei de Beer
é uma relação empírica que relaciona a absorção de luz
com as propriedades do material atravessado por esta.

A lei de Beer foi descoberta


independentemente (e de diferentes
maneiras) por Pierre Bouguer em 1729,
Johann Heinrich Lambert em 1760 e
August Beer em 1852.

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Absorção Molecular no UV/Vis

LEI DE LAMBERT-BEER

A  abc (g/L) A  bc (mol/L)


Onde A é a absorbância, a é a Onde A é a absorbância, e é a
absortividade e c é a concentração absortividade molar e c é a
em g/L concentração em mol/L.
1,0
2,0
0,8

Absorbância
1,5
Transmitância

0,6

1,0
0,4

0,2 0,5

0,0 0,0
0 2 4 6 8 10 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0
Concentração Concentração
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Absorção Molecular no UV/Vis

LEI DE LAMBERT-BEER

A  bc
A absorbância
aumenta conforme
aumenta qualquer
um dos três: , b ou c
2,0
Absorbância

1,5

1,0

0,5
 b é a inclinação de A x C
0,0 e, portanto, responsável
0,0 2,5 5,0 7,5 10,0
Concentração pela sensibilidade
analítica. 12
Absorção Molecular no UV/Vis
LEI DE LAMBERT-BEER

Aumento do
caminho óptico

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Absorção Molecular no UV/Vis

Cubetas

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Absorção Molecular no UV/Vis

Espectros de absorção do complexo [Fe(SCN)6]3- para várias


3,0
concentrações.
max
2,5 5 ppm
4 ppm
3 ppm
2,0 2 ppm
Absorbância

1 ppm
0,5 ppm
1,5 0,1 ppm

1,0
2,0
3-
Fe(SCN)6
0,5 1,5
A460 nm
1,0
0,0
350 400 450 500 550 600 650 700 750
0,5
 (nm)
0,0
0,0 2,5 5,0 7,5 10,0

Com os valores de absorbância no CFe (mg/L)

comprimento de onda de máxima


absorção (max) constrói-se a curva
analítica.
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Absorção Molecular no UV/Vis

Aplicação da lei de Beer para


misturas
A absorbância é uma propriedade aditiva. Assim, a presença
de várias espécies absorventes na solução para o mesmo
comprimento de onda resultará em uma absorbância maior
que para soluções individuais. Contudo não poderá haver
interação entre as várias espécies.

• AT = A1 + A2 + ... + An = 1bc1 + 2bc2 + ... + nbcn

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Absorção Molecular no UV/Vis

Limitações da lei Beer

Poucas exceções são encontradas para a


generalização de que a absorbância está relacionada
linearmente com o caminho óptico.

Por outro lado, são encontrados desvios de


proporcionalidade com a concentração quando b é
constante.

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Absorção Molecular no UV/Vis

Limitações reais da lei Beer


Para soluções com concentrações maiores que 0,01 mol/L, mesmo não
sendo da espécie absorvedora, a distância média entre as espécies diminui a
ponto de alterar a capacidade das espécies em absorver a radiação, ou seja,
diminui o valor de .

O índice de refração do meio também causam desvios. Assim, se as


variações de concentração causam alterações significativas no índice de
refração da solução, os desvios da lei de Beer são observados. Quando esse
fator é preponderante, uma correção pode ser aplicada, acrescentando à
expressão da lei de Beer o termo n/(n+2)2, onde n é o índice de refração.

εbcn
A
(n  2 )2 18
Absorção Molecular no UV/Vis

Desvios químicos da lei Beer


Desvios aparentes da lei de Beer surgem quando um analito se dissocia, se
associa ou reage com um solvente para dar um produto que tenha um
espectro de absorção diferente do analito. Um exemplo disto é a mudança
de cor de indicadores ácido-base de acordo com o equilíbrio em função do
pH.

HIn ⇌ H+ + In-

cor 1 cor 2

⇩ pH  ⇧ [HIn] e vice-versa  ⇧ A ou ⇩ A.

Além disso, se ambas as espécies absorverem no mesmo comprimento de


onda, poderá haver um desvio positivo ou negativo em função dos valores
de HIn e In.
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Absorção Molecular no UV/Vis

Desvios instrumentais:
Radiação policromática
A obediência estrita à lei de Beer é observada com radiação
verdadeiramente monocromática. Na prática os monocromadores
produzem uma banda mais ou menos simétrica de comprimentos de onda
em torno daquele desejado. O resultado é um desvio negativo.

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Absorção Molecular no UV/Vis

Desvios Instrumentais com


Radiação Policromática
A dedução deste desvio é dado a seguir:
Em cada , tem-se um .

A’= log (Po’/ P’) = ´bc e A” = log (Po”/ P”) = ”bc

Po = Po’ + Po” e P = P’ + P”

ATotal = log[ (Po’+ Po”) / (P’+ P” )] < (A’+ A”) = log[(Po’xPo”)/(P’xP”)]

Se ´= ”, ATotal = A´ + A” e a lei de Beer é obedecida.

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Absorção Molecular no UV/Vis

Desvios Instrumentais com


Radiação Espúria
•Um efeito similar ao da radiação policromática
é observado com radiações espúrias.

•Estas radiações aparecem em pequenas


quantidades no processo de monocromatização
por efeitos de espalhamento em várias
superfícies internas.

•Essas radiações diferem grandemente em


comprimentos de onda da radiação principal.

•Assim, a presença de radiações espúrias confere


igualmente um desvio negativo à lei de Beer. 22
Absorção Molecular no UV/Vis

Análise quantitativa:
A primeira etapa da análise envolve o estabelecimento das condições de
trabalho;
 Determinação do(s) máximo(s) de absorção;
No máximo de absorção, além da máxima sensibilidade por unidade de
concentração, os efeitos de desvios da lei de Beer são menores;
Adicionalmente, o ajuste do comprimento de onda é mais reprodutível,
não implicando em variações significativas de e e, por consequência, da
absorbância;
Não é seguro pressupor uma concordância com a lei de Beer e usar apenas
um padrão para determinar a absortividade molar. Assim é recomendável
a construção das curvas:
 Curva analítica, em casos mais simples ou
 Adição de padrão, quando a matriz interfere.

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Exemplo:
Para determinar Fe3+ em uma amostra, tomou-se cinco alíquotas de 2,00
mL de uma amostra e transferiu-se para cinco balões volumétricos de 50,00
mL. Em cada balão foram adicionados um excesso do complexante (SCN-) e
alíquotas de 5,00, 10,00, 15,00 e 20,00 mL de uma solução padrão de Fe3+,
de concentração 5,553 mg/L, completando-se o volume com água destilada.
Determine a concentração de Fe3+ na amostra*.

Vp (mL) A Um bom procedimento de adição de padrão consiste em


adicionar quantidades do padrão bem próximos da
0,00 0,2412 quantidade do analito na alíquota da amostra. Assim, os
5,00 0,4322 efeitos da matriz sobre o analito da amostra também
serão sentidos pelo analito proveniente do padrão. Uma
10,00 0,6232 regra simples consiste em adicionar o padrão em
quantidades ½x, x, 2x da quantidade estimada do
15,00 0,8142
analito. Adicionalmente pode-se incluir mais alguns
20,00 1,0052 pontos ¾x, 1,5x e 3x.
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Juliano, V. F. Notas de aula.
Resolução
É possível fazer a determinação traçando o gráfico tanto em volume quanto
em concentração do padrão adicionado.
Vp (mL) A
1,2
0,00 0,2412 1 y = 0,0382x + 0,2412
Vx = 0,2412/0,0382
Absorbância
R2 = 1
0,8
5,00 0,4322 0,6 Vx = 6,31 mL
0,4
10,00 0,6232 Cx = 6,31x5,553/2
0,2
15,00 0,8142 0 Cx = 17,53 mg/L
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
20,00 1,0052 Volume de solução-padrão adicionado, mL

1,2
C (mg/L) A 1
y = 0,344x + 0,2412
Cd = 0,2412/0,344
Absorbância

2
R =1
0,8
0,000 0,2412 Cd = 0,7012 mg/L
0,6
0,555 0,4322 0,4
Cx = 0,7012x50/2
0,2
1,111 0,6232 0 Cx = 17,53 mg/L
1,666 0,8142 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500
Concentração de padrão adicionado, mg/L
2,221 1,0052 25

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