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Capitulo 1
Introdução
• Para que uma aeronave permaneça em vôo e com velocidade constante, deve existir um
empuxo igual e em direção oposta ao arrasto aerodinâmico dessa aeronave.
• O fluido (ar) utilizado para a força de propulsão,é em diferente quantidade daquela utilizada
no motor para produzir energia mecânica.
Exigências Gerais
• O motor deve prover alta potencia de saída sem sacrifício da confiabilidade, deve ser
compacto, baixo peso, livre de vibrações e durabilidade para operar longos períodos entre
revisões.
Potencia e Peso
• Motor alternativo/hélice é medido em (BHP = cavalo força ao freio)
Durabilidade e Confiabilidade
• TBO (intervalo entre revisões) varia com as condições de operação do motor, tais como,
temperatura, duração em que o motor é operado em alta potencia e manutenção recebida.
Flexibilidade de Operação
• Motores alternativos são classificados de acordo com a montagem dos cilindros com
relação ao eixo de manivelas, são eles:
• Em linha
• Em ‘’V’’
• Radial
• Opostos.
• Possuem baixa vibração porem tem uma baixa razão peso-cavalo forca, mas é ideal para
instalação nas asas devido poder ser montado na horizontal.
Motores em ‘’V’’
• Nos motores em ‘’V’’ os cilindros são montados em 2 carreiras em linha em 60 graus.
• Possuem 12 cilindros refrigerados a liquido ou ar, são designados pela letra ‘’V’’ seguida
da cilindrada.
Motores Radiais
• Todos os motores radiais de aviação têm um rendimento global que não ultrapassa nas
melhores condições os 28%.
• Carter
• Cilindros
• Pistões
• Bielas
• Eixo de manivela
• Na cabeça de cada cilindro estão as válvulas de admissão e de escapamento.
• Dentro de cada cilindro está o pistao móvel conectado ao eixo de manivela por uma biela.
Seções do Carter
• A base de um motor é seu Carter. Ele contem rolamentos nos quais o eixo de manivela se
apóia.
• Alem de auto se sustentar o Carter deve prover um recipiente para o óleo de lubrificação e
apoiar mecanismos externos e internos do motor.
• Ele prove apoio para fixação dos conjuntos de cilindros e para fixação do motor a aeronave.
• O Carter deve ser rígido e forte para evitar desalinhamento do eixo de manivelas e seus
rolamentos.
• Ligas de alumínio fundidas ou forjadas, são geralmente usadas na construção devido sua
leveza e resistência.
Seção do Nariz
Seção de Potencia
• Nos motores equipado com biela mestra bipartida e eixo de manivela tipo maciço, a seção
do Carter principal ou de potencia pode ser maciça ou de liga de alumínio.
• A seção principal bipartida é de liga de alumínio ou magnésio.
Seção Difusora
• Essa seção dispõe de flange para ligar o conjunto do motor a sua estrutura ou berço na
fuselagem de aeronaves monomotoras, ou a nacele de estrutura da asa nas aeronaves
multimotoras.
Seção de Acessórios
• Dentes retos são usados para acionar acessórios com cargas mais pesadas.
• Eixo de manivelas é a espinha dorsal dos motores alternativos, ele está sujeito a maioria
das forças desenvolvidas pelo motor.
• Os eixos de manivelas são muito resistentes, por tanto são forjados de aço cromo-
niquel molibdênio.
• Em um motor convencional, para que fosse possível realizar o ciclo teórico completo,
seriam necessários 720° de rotação do eixo de manivelas.
• O eixo de manivelas apóia se no Carter por meio de mancais com rolamentos conicos
• Em um eixo de manivelas deve ser feito um balanceamento dinâmico para evitar vibração
no motor quando estiver em funcionamento. Para reduzir ao minimo essa vibração são
usados amortecedores dinâmicos (pendulo) no eixo de manivelas.
Bielas
• Biela é o componente do motor que converte o movimento retilinio alternativo do pistão em
movimento rotativo do eixo de manivelas.
• Biela é o elo entre o pistão e o eixo de manivela, transmitindo ao eixo de manivelas força
recebido do pistão.
• 3 tipos de Biela:
• O pistão de numero 1 em cada carreira é conectado ao eixo de manivelas por meio da biela
mestra. A biela mestra serve como articulação de ligação entre o pino do pistão e o moente.
• A peça que fixa o pistão a biela denomina-se pino de biela (pino de articulação)
• Na remoção de um cilindro de um motor radial que trabalha com biela mestra deve se
observar que o pistao esteja no tempo de compreção (PMA)
Pistões
• O pistão admite a mistura combustível, transmite a força expansiva dos gases ao eixo e
manivelas e no golpe de retorno o pistão expulsa os gases queimados para fora do cilindro.
• Os pistões são usinados de liga de alumínio, pois conduz melhor o calor e é mais leve.
• A folga existente entre o cilindro e o pistão é vedada por meio de anéis de segmentos.
• 6 ranhuras podem ser usinadas em volta do pistão para acomodar os anéis de compressão
e do óleo.
• O pistão é furado nas ranhuras dos anéis de controle do óleo para permitir que o óleo
excedente raspado retorne para o Carter.
• Um anel raspador de óleo está instalado na base da parede ou saia do pistão, para
evitar o consumo excessivo de óleo. As partes da parede do pistão que estão entre cada
par de ranhura chama-se anel plano.
• Os pistões podem ser do tipo sapata ou embolo, porem os do tipo sapata não são
utilizados em motores de alta potencia.
• Rebaixos podem ser usinados nas cabeças dos cilindros a fim de evitar interferência com
as válvulas.
• A maior quantidade de calor removida dos pistões é feita pela mistura combustível
• A função das nervuras no interior dos pistões é melhorar o resfriamento, essas
nervuras permitem que a área de contato entre o pistão e o óleo combustível seja
aumentada, melhorando o resfriamento.
• Os rasgos onde são instalados os anéis de segmentos possuem furos por onde o óleo
passa para lubrificar a camisa.
Anéis de Segmentos
• O anel raspador tem a face chanfrada, instalado na base ou saia do pistão e sua função
é eliminar o excesso de óleo para a câmara de combustão. O anel está instalado com a
face raspadora para fora da cabeça do pistão, ou na posição reversa. Quando na posição
reversa o anel raspador retém o óleo acima dele no golpe de ascendente do pistão, esse
óleo é retornado para o Carter no golpe descendente pelos anéis de controle de óleo
Cilindros
• Nos cilindros o lado externo do escapamento ou descarga pode ser identificado pela
existência de aletas de resfriamento.
• A cabeça dos cilindros é feitas de liga especial de alumínio para melhorar seu
resfriamento
• A parte do cilindro que reveste a câmara onde o pistão se desloca chama se camisa.
• As camisas são instaladas no corpo dos cilindros e são nitretadas para aumentar sua
dureza.
Válvulas
• As válvulas são componentes que permitem a entrada ou saída dos gases no interior do
cilindro
• O material da face das válvulas é a estelita. A estelita é resistente a corrosão por altas
temperaturas
• O sódio se funde a 110° , o movimento alternativo da válvula faz circular o sódio liquido,
facilitando a retirada de calor da cabeça da válvula para a haste, onde é dissipado através
da cabeça do cilindro e das aletas de refrigeração.
• A temperatura da válvula pode ser reduzida tanto a 167°C como a 230°C.
• Nunca se deve cortar uma válvula cheia de sódio, porque o sódio é altamente explosivo
• Para que sejam efetuados os quatro tempos do motor, são necessários duas voltas
da árvore de manivelas e quatro cursos do pistão. 1 tempo = 1 curso do pistão = 1/2
volta da árvore de manivelas ou 180 graus de giro. Portanto: 4 tempos = 4 cursos do
pistão = 2 voltas da árvore de manivelas ou 720 graus de giro Durante o
funcionamento, o motor exerce quatro funções importantíssimas que são: admissão,
compressão, combustão-expansão e escape.
• O eixo de ressalto sempre gira com metade da velocidade do eixo de manivelas. Á medida
em que o eixo de ressalto gira, os lóbulos provocam levantamento do tucho em sua guia,
transmitindo a força através da haste impulsoras e balancins para abrir a válvula.
Tuchos
• Tucho é uma haste cilindra que transmite o movimento do eixo de ressalto para o
balancim para abrir a válvula.
• Algumas aeronaves possuem Tucho hidráulico que mantém a folga das válvulas a zero.
Haste Impulsora
• Possui a forma tubular e transmite a forca de levantamento do tucho para o balancim. Uma
esfera de aço endurecido é pressionada sobre ou dentro de cada extremidade do tubo.
Balancim
• Cada válvula é fechada por meio de 2 ou 3 molas helicoidais para evitar vibrações e
oscilações.
Mancais
Eixo da Hélice
• O motor completa o ciclo com apenas 1 volta no eixo de manivela ou 360°. ½ volta é
igual a 180°
• Neste caso são necessário 2 voltas completas no eixo de manivela para 1 ciclo
completo 720°
Tempo de Admissao
• A válvula de admissão está aberta antes do pistão ou embolo atingir o ponto morto superior
no inicio da admissão. Esse tempo é o claro de válvula que serve para refrigerar o
cilindro.
Tempo de Compressão
• A carga de ar/combustível é queimada pela vela quando o pistão está próximo do ponto
morto superior, o tempo de ignição varia de 20° a 35°.
Tempo de Potencia
• Após a compressão o pistão é forçado para baixo com uma força que pode ser maior do
que 15 toneladas. Esse tempo é o momento de trabalho ou tempo motor.
Tempo de escapamento
Motor a Reação
• 1 entrada de ar
• Seção do compressor
• Seção de combustão
• Seção de turbina
• Seção de escapamento
• Seção de acessórios
• Velocidade da aeronave
• Densidade do ar ambiente
• A ordem é (N1) compressor de baixa, (N2) compressor de alta, (N2) turbina de alta e
(N1) turbina de baixa.
Motor Turboélice
Motor a Turbina
• É similar ao turboélice, um motor de turbina a gás que entrega potencia através de um eixo
para acionar alguma coisa alem da hélice é chamado de motor a turbina.
• É o mesmo principio que o turboélice, exceto que a hélice é substituída por uma ventoinha
axial do duto.
• Um motor a turbina baseia se na 2 lei de Newton
Capitulo 2
• Consiste de:
• 1 Carburador
• 1 tubulação de admissão.
• O filtro de ar consiste em uma armação de liga de alumino numa tela de trama bem fechada
para o Maximo de filtragem do fluxo de ar.
• Gelo de Impacto
• Gelo da evaporação de combustível
• O gelo na borboleta de aceleração pode ser evitado por meio do uso de BMEP.
• Conjunto de Compressor
• O rotor giro sobre um rolamento de esfera, no lado superior da bomba e num rolamento de
roletes.
• 2 tipos de escapamentos:
Reversores De Empuxo
• 2 tipos:
• Mecânico (Concha)
• Bloqueio Aerodinâmico
Capitulo 3
Introdução
• O sistema deve suprir combustível para o carburador ou outro dispositivo de dosagem.
• O sistema basico de combustível inclui, tanque , bomba de reforço linha , válvula seletora,
filtros, bombas acionadas pelo próprio motor e indicadores de pressão.
Princípios da Carburação
Sistemas do Carburador
• Possui:
• Medidor principal
• Marcha lenta
• Acelerador (Borboleta)
• Controle de mistura
• Corte de lenta
Congelamento Do Carburador
Tipos de Carburador
• Bóia
• O carburador PD- 12H4 tem pressão de impacto na câmara ‘’A’’ e sucção na ‘’B’’
• O excesso de gasolina fornecida pelo carburador pode causar parada do motor conhecido
como afogamento.
• 2 grupos básicos:
• Hidromecanico
• Eletrônico
Filtros
3 tipos:
• Micro filtro
• Malha peneira
Bico de Injeção
• Nos motores convencionais usa se injeção direta de combustível para fazer a função
secundaria de resfriamento do pistão.
Capitulo 4
• Finalidade = o sistema de ignição tem a finalidade de produzir centelhas nas velas, para
provocar a combustão da mistura nos cilindros.
• Circuito magnético
Circuito Magnético
• Consiste de um ímã permanente rotativo de múltiplos pólos, um núcleo de ferro doce e
sapatas polares. Quando o pólo ‘’N’’ e o pólo ‘’S” estão opostos na ferradura do núcleo de
ferro doce produzindo fluxo, o ímã rotativo é chamado de ‘’capacidade plena’’
• Portanto o fluxo se inicia no 0 grau, 45 grau (neutro), 90 graus, então uma volta completa
do ímã são 360 graus.
• Consiste de um par de contatos chamado de platinado, ou seja, banhado com platina para
evitar corrosão e melhorar a condutividade, um condensador e uma bobina de fios
eletricamente isolados.
• Vibrador de Indução, ao contrario do dínamo, não produz a alta tensão de ignição dentro
de si. Sua função é transformar a corrente contínua da bateria em corrente pulsante e
fornecê-la para a bobina primaria do magneto. Também funciona como um relé. (buzz).
Chave de Ignição
Velas de Ignição
• Sua finalidade é conduzir um curto impulso de corrente (faísca) de alta voltagem dentro da
câmara de combustão.
• Os eletrodos da vela saltam a uma temperatura de 3.000 F, numa pressão de gás de 2000
P.S.I , com uma pressão elétrica de 15.000 volts.
• Velas ‘’frias’’ possuem um pequeno nariz isolador. Quando uma vela transfere seu calor
para o cilindro de modo mais rápido que o normal, é considerado como vela fria
• Para que haja a queima de combustível dentro da câmara, uma centelha terá que saltar
entre o eletrodo central e o eletrodo massa da vela.
• Em uma vela de eletrodos a massa, se algum deles estiver encostado no eletrodo central a
vela não funcionara.
• A instalação de uma vela com o eletrodo central quadrado poderá ocasionar pré-
ignição.
• O tempo de vida das velas é determinado em função das horas de vôo (TSO)
• O tempo de vida útil de uma vela de motor convencional fica entre 600 e 800 horas.
• Os diâmetros externos dos cabos em uso são de 5, 7 e 9 mm. A maioria usa de 7 mm.
Distribuidor
• O distribuidor é como uma chave rotativa que gira na metade da velocidade do motor.
Ordem de Ignição
• Os cilindros são numerados olhando de traz para frente. Nos motores em linha os cilindros
da direita são impares e os da esquerda são pares, nos motores radiais de uma carreira
a seqüência é no sentido horário, e nos de 2 carreiras considera-se a primeira carreira
impar e a segunda par.
• A ordem de ignição nos motores em linha e radiais de 1 carreira acontece primeiro nos
cilindros impares e depois pares.
• Pode ter vela do tipo angular ou do tipo confinado que suportam uma corrente bem
maior que as velas dos motores convencionais.
Alternador
Fio Condutor
Termo Cabo
• Cabo multicondutor
• Par torcido
• Cabo Blindado
• Cabo de Radio Frequencia ou Cabo Coaxial
Bitola de fio
• Embora a prata seja o melhor condutor, os 2 mais usados hoje em dia são o cobre e o
alumínio.
• Os cabos principais de geração de forca do avião ou Ada bateria para a barra não deve
exceder 2% da voltagem regulada.
Isolamento do Condutor
• A resistência ao isolamento é a forca Dielétrica. Os isolantes mais usados hoje em dia são:
vinil, algodão, nylon, teflon e o amianto.
• A frouxidão de um chicote não deve exceder uma deflexão de ½ polegada com pressão
manual.
Instalação e Encaminhamento
• Os fios que passam próximos de componentes com alta temperatura, devem ser isolados
com amianto, fibra de vidro ou teflon.
• Se houver possibilidade de o fio se contaminar com algum fluido, deve se usar uma
proteção plástica ou conduite de proteção. O fio nunca deve passar por baixo da bateria.
• Todos os chicotes devem ser protegidos por luvas de tubulações flexíveis nas áreas de
alojamento das rodas.
Precauções na Instalação
• Nenhum fio pode ser direcionado de modo que fique próximo mais de ½ polegada de uma
tubulação.
• Nenhum fio ou chicote pode ser sustentado por tubulação que conduza fluido inflamável
ou oxigênio.
• A fiação deve ser instalada para manter uma folga mínima de 3 polegadas dos Cabos de
Controle.
• Enlace, todos os grupos de fios ou chicotes devem ser lançados com 12 polegadas de
distancia.
• Para tornar fácil instalação e manutenção, os cabos e fios são interrompidos por
conectores, blocos terminais ou barras.
• Esses terminais não possuem solda para fácil conexão de blocos terminais e barras de
ligação. Podem ser revestidos com luva plástica presa nas 2 extremidades. As alças de
ligação podem ser de 3 tipos:
• Bandeirola
• Reta
• Em ângulo reto
• As emendas são isoladas com plástico branco e são usadas para reduzir a bitola do fio.
Emendas de Emergencia
• Esses consertos são permitidos em fios de cobre, soldando as juntas das pernas
quebradas aplicando um composto condutor anti-oxidante.
Bitola
Bateria
• Ao remover uma bateria o cabo que deve ser desconectado primeiro é o NEGATIVO. Para
instalar deve ser feito o oposto.
Tabela de Resistores
Preto 0
Marrom 1
Vermelho 2
Laranja 3
Amarelo 4
Verde 5
Azul 6
Violeta 7
Cinza 8
Branco 9
Ligação a Massa
• O objetivo primário de ligação a massa á estrutura do avião é completar o caminho
de RETORNO da corrente elétrica.
• A ligação a massa também protege o avião e o pessoal contra descarga de raio, evita
interferência de radio freqüência, protege contra choque, evita acumulação de carga
estática e proporciona estabilidade de transmissão e recepção de radio.
• Em um teste de ligação a massa, a resistência de cada conexão não deve exceder a 0,003
ohm
Conectores
• Classe A
• Classe B
• Classe C
• Classe D
• Classe K = a prova de Fogo
Conduíte
• Disjuntores e Fusíveis. Eles devem abrir o circuito antes do condutor emitir fumaça.
• Disjuntores religáveis CB, são chamados de disjuntores de desarme livre. Esses disjuntores
não devem possuir a função de proteção nos circuitos do avião.
Interruptores
• Relé = é um interruptor operado eletricamente e está sujeito a falha sob condições de baixa
voltagem no sistema.
Sistema de Iluminação de Aeronaves
• Luzes externas
• Luzes de navegação das asas. Asa esquerda vermelha e asa direita verde
Capítulo 5
• Arranque pneumático
Capítulo 6
Introdução
• A fricção metálica é substituída pela película de óleo lubrificante. Pistões, paredes dos
cilindros são dependentes do óleo para lubrificação.
• Os óleos comerciais mais usados na aviação são classificados como: 80,100,140, etc...
• O óleo é representado pela letra ‘’W’’ que é satisfatório para uso no inverno (Winter).
Ex: SAE 20W
Cárter Seco
• Uma bomba de pressão circula o óleo através do motor, enquanto que a bomba de
sucção o retorna ao tanque.
• Linhas de ventilação no Tanque são instaladas para garantir uma ventilação apropriada
no tanque independente da altitude.
• O tipo de sistema de indicador de óleo consiste de um braço e uma bóia, que verificam o
nível de óleo na cabine em galões.
• Em alguns tanques de óleo são instalados Hopper – Tank com a finalidade de aquecer,
rapidamente.
Bomba de Óleo
• O óleo que entra no motor é pressurizado por uma bomba de descarga positiva.
• O óleo sob pressão flui para o filtro, que abre a válvula unidirecional do filtro montada na
parte superior. Essa válvula é fechada por ação leve de mola de 1 a 3 libras.
• A válvula By Pass fica na saída de pressão da bomba de óleo e o filtro permite que o
óleo não filtrado supra o motor em caso de entupimento do filtro ou numa partida com o
motor muito frio
Filtros de Óleo
• 3 tipos :
• O radiador transfere o calor do óleo para o ar, enquanto a valvula de controle regula o
fluxo de óleo através do radiador.
• O óleo que sai do radiador tem sua viscosidade maior (grosso) do que a entrada.
• Durante o funcionamento normal de um motor convencional o óleo aquecido passa pela
colméia do radiador.
• O processo em que toda peça trabalha sob banho de óleo chama se lubrificação por
imersão.
• O óleo do tipo detergente não pode ser misturado com o óleo do tipo NÃO detergente.
• Num sistema de lubrificação a finalidade da valvula de retenção é evitar que o óleo entre
no motor com este parado.
• A maioria dos motores a reação é do tipo de fluxo axial e usam o sistema de Carter
Seco.
• O sistema de lubrificação Carter seco para motores a reação possuem o mesmo principio
dos motores convencionais.
• O arrefecimento ou refrigeração do motor tem por função transferir para o meio ambiente o
calor dos cilindros.
• O anel de velocidade além de trabalhar na refrigeração, corrige a grande área frontal dos
motores residuais.
Capítulo 7
Hélices
Introdução
• Passo teórico é a distancia que uma pá deveria ter obedecendo a curva da hélice para
dar um giro de 360 graus sobre o eixo de rotação.
• O movimento que a hélice faz pra frente, puxando o avião é chamado de translação.
• Uma hélice girando sofre a ação das forças centrifuga de torção e flexão.
Tipos de Hélice
• Existem vários tipos de hélices sendo as mais simples as de passo fixo e ajustáveis de
solo.
• A hélice de passo fixo, o ângulo da pá não pode ser modificado após sua construção. Ela
pode ser construída de liga de alumínio ou madeira.
Hélices de Madeira
• São de passo fixo, e as madeiras mais utilizadas são o mogno, cerejeira , nogueira
preta e o carvalho, porem a principal é de vidoeiro.
• O passo ou ângulo da pá pode ser mudado em solo quando não estiver girando.
• Essa hélice permite uma mudança no passo ou ângulo da pá enquanto estiver girando.
• O governador usa pressão de óleo do motor para variar o passo da hélice e retorna por
CONTRAPESO.
• Usa se um passo mínimo (ângulo mínimo) com alta rotação para decolagem e varia
se o passo durante cruzeiro ou pouso onde aumenta o ângulo da pá causando
arrasto.
Hélices Automáticas
• Nesse sistema o operador não precisa ajustar o passo da hélice, pois é automático. Esse
sistema de hélices é chamado de ‘’velocidade constante’’
Hélices Reversíveis
• Uma hélice de passo reverso é uma hélice controlável, na qual o ângulo da pá pode ser
mudado para o passo negativo durante operação. Sua finalidade é como freio
aerodinâmico para reduzir corrida em solo durante o pouso.
Hélices Embandeiráveis
• Uma hélice embandeirável é uma hélice controlável que possui um mecanismo que
muda o passo da hélice para um ângulo tal, que o deslocamento da aeronave para frente
produz um mínimo efeito de ‘’cata vento’’ (giro da hélice sem potencia)
Balanceamento da Helice
• Para facilitar a identificação das pás, elas são divididas em estações medidas em
polegadas do centro do cubo até a ponta da pá.
Passo da hélice
• Passo de uma hélice é a condição que tem uma pá de variar seu ângulo de ataque.
• Quando o ângulo de ataque de uma hélice aumenta, tem se maior tração e maior
resistência ao avanço (arrasto).
• Hélices de alma maciça são usadas em velocidade e altitudes baixas e podem ser de
madeira e liga de alumínio.
3 tipos:
• Passo fixo = (são de alma maciça)
• Passo ajustável = (são de alma maciça)
• Passo variável = (são de alma oca)
• Durante o vôo, o passo de uma hélice variável fica entre o passo mínimo e o passo
maximo.
• Nos aviões turbohelice, o passo reverso ou ângulo de ataque negativo utilizado como freio
aerodinâmico é realizado por um comando hidromecanico através da manete de potencia.
• Quando a pressão de óleo aumenta no interior dos cilindros do motor, tem se a diminuição
do ângulo das pás.
• O ângulo em que a tração da hélice cai a Zero (0) é chamado de ângulo de stol
Embandeiramento de Helice
• Estando as pás de uma hélice na mesma direção do vento relativo, a hélice estará no
passo bandeira ou nulo. (sem efeito)
• O dispositivo que leva a hélice para o passo de bandeira mede o torque entre os dois
extremos do eixo de rotação da hélice.
• Para um teste do governador de sobre velocidade, é necessário que a hélice esteja com
uma rotação de 70%
• O anel retentor da hélice trabalha como extrator da hélice durante a remoção da mesma.
• Pás e cubos de hélice de aço e de alumínio devem ser limpos com suave solvente de
limpeza.
• Hélices de madeira podem ser limpas com água morna e um sabão suavecom pincel ou
pano.
• O gelo causa vibração destrutível em uma pá de hélice. Os métodos de degelo são: álcool
isopropilico e elétrico
Inspeção da Helice
Capítulo 8
QECA
• QECA é o motor propriamente dito e mais seu acessório fixado, tudo pronto para ser
instalados.
• Os motores podem ser guardados conforme são recebidos pelos seus fabricantes em suas
próprias caixas, invólucros e CONTAINERS (embalagens metálicas e pressurizadas).
• Tomada de ar
• Janelas de inspeção
• Berço do motor
• Na remoção nos motores radiais a parte interna dos cilindros deve ser inspecionada quanto
ao composto anticorrosivo que foi drenado de dentro do motor.
• Para a drenagem de fluidos do motor é colocado uma bandeja metálica com os bujoes. Em
alguns motores o dreno mais baixo é o ‘’Y’’
• Para a desconexão dos controles do motor são usadas hastes e parafusos para uma chave
de fenda tipo CLEVIS.
• Para se conectar um motor deve se respeitar um checklist
• Esse motor também utiliza o método QECA, porem o motor pode ser baixado por 2 modos:
1 = baixar de sua nacele usando uma plataforma levadiça , 2 usar um guincho e uma
estrutura (eslinga)
• Esse método também é utilizado para helicóptero. Na apostila é dado um exemplo de uma
remoção do motor instalado a frente de um helicoptero com p eixo fazendo 39 graus com o
horizonte (inclinado)
• Os berços dos motores geralmente são fixados á aeronave por parafusos especiais de aço
com tratamento térmico
• A parte do berço onde é fixado o motor chama se anel de fixação ou anel do berço do
motor, construído de aço. Ele é fixado através de suportes ‘’dynafocal’’ ou fixação
tangencial.
• Para absorver as vibracoes devida a alta potencia são usados os ‘’shock monts’’ ou
coxins para amortecimento, estes podem ser compostos de aço ou borracha
Preservação e Estocagem
• Para preservar um motor utiliza-se uma substancia chamada de ‘’silica-gel’’ que serve
para retirar uma possível umidade durante sua estocagem.
• A sílica tratada com cloreto de cobalto apresenta uma cor azul brilhante com umidade
baixa. Quando a umidade aumenta, a tonalidade azul esmaece tornado se bem claro a
30% de umidade relativa, passando por varias matiz de rosa ate 60%.
Capítulo 9
• ‘’Zona de Fogo’’ é uma área ou região da aeronave, designada pelo fabricante, que requer
detecção e/ou equipamento de extinção e um alto grau de essencial resistência ao fogo.
• Sensores de Radiação
• Detectores de Superaquecimento
• Esse sistema detecta superaquecimento e não fogo consiste de uma ou mais lâmpadas.
Os interruptores são unidades sensíveis ao calor, eles são conectados em paralelo um
com o outro e em serie com as luzes indicadoras. O sistema interruptor térmico usa um
interruptor termostato Bimetálico ou detector tipo ‘’Spot’’ da marca fenwal ligado em
paralelo.
• Esse sistema é uma versão dos interruptores térmicos ‘’spot’’, pois também são sistemas
de detecção de superaquecimento. Os 2 tipos de detectores continuos usados nos
sistema de sensores são os Kidde e o Fenwal.
Tipos de Fogo
• Zona classe X – são zonas com grande quantidade de fluxo de ar criando grande
dificuldade para o agente extintor.
Agentes Extintores
• H D R (High Rate of Discharge), alta razão de descarga utiliza o Halon para extinguir o
incendio (aeronaves a JATO)
• Sistemas convencionais, esse sistema utiliza o dióxido de carbono CO2 com agente
extintor. (aeronaves antigas)
• É um tipo de garrafa equipada com duas válvulas de descarga que são operadas por
cartuchos acionados eletricamente.
• É expressamente inaceitável extintor portátil do tipo lata de aerosol dentro das aeronaves.
Sistemas de Detectores de Fumaça
• Quando existe uma acumulação de 10% de fumaça no ar, faz com a célula fotoelétrica
conduza corrente elétrica.
Indicadores
Capítulo 10
• TBO (intervalo entre revisões) varia com as condições de operação do motor, tais como,
temperatura, duração em que o motor é operado em alta potencia e manutenção recebida.
Limpeza
FIM