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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE

CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

EXPERIMENTO IV: Lei de Boyle-Mariotte

ANA CLAUDIA COELHO


JOÃO LUCAS SILVA
JOÃO VICTOR LATRILHA (T05)
MATHEUS SIQUEIRA SOUZA BRITO
RICARDO CALDAS
VICTOR HAYNE DE ANDRADE

CRUZ DAS ALMAS, BAHIA, AGOSTO, 2017


Lei de Boyle-Mariotte

Trabalho solicitado pelo docente


Manassés da disciplina Física
Geral e Experimental II da turma
P-06 do curso de Bacharelado
em Ciências Exatas e
Tecnológicas como forma
avaliativa.

CRUZ DAS ALMAS, BAHIA, AGOSTO, 2017


Sumário

Fundamentação Teórica.......................................................................................4
Objetivos...............................................................................................................5
Materiais Utilizados ............................................. Error! Bookmark not defined.
Procedimentos Experimentais............................. Error! Bookmark not defined.
Resultados .......................................................... Error! Bookmark not defined.
Conclusões...........................................................................................................8
Referências Bibliogrficas.......................................................................................9
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O estudo dos gases relacionado com as grandezas macroscópicas, ou seja,


temperatura volume e pressão definem a situação do gás. Assim, são chamadas
de variáveis de estado, já que quando uma dessas se altera, há mudança pelo
menos em uma das outras grandezas, dessa forma, dizemos que o gás sofreu
uma transformação.

Uma transformação isotérmica é aquela em um gás ideal permanece com sua


temperatura constante. Essa transformação também recebe o nome de Lei
Boyle-Mariotte (descoberta por um físico e químico chamado Robert Boyle, por
isso é chamada assim), a qual estabelece que o produto da pressão pelo volume
ocupado pelo gás é constante.
𝑝𝑜. 𝑉𝑜 = 𝑝𝑓. 𝑉𝑓 = constante
𝑝𝑜 =Pressão Inicial
𝑉𝑜 =Volume Inicial
P𝑓 = Pressão Final
𝑉𝑓 = Volume Final

“Quando a temperatura de uma amostra de gás permanece constante, a sua


variação de volume é inversamente proporcional à sua variação de pressão”.
Isso significa se dobrarmos, por exemplo, a pressão exercida pelas moléculas
dos gases, o volume será reduzido pela metade.
Utilizando a fórmula seguinte para o cálculo da incerteza de n medições:

Como também a seguinte para a propagação de erro de n variáveis em que


cada uma tem uma incerteza:
Considera-se o erro da seringa de: ±0,005.

OBJETIVOS

-Reconhecer o comportamento do volume de um gás em função da pressão,


mantendo-se constante a temperatura;

-Construir um gráfico que relaciona a pressão de um gás versus o volume


ocupado por ele;

-Construir o gráfico que relaciona a pressão de um gás versus o inverso do


volume por ele ocupado;

-Reconhecer a validade da lei de Boyle e Mariotte para a transformação


isotérmica de uma massa gasosa;

MATERIAIS UTILIZADOS

 1 aparelho gaseológico Emília E1037C composto por:


 1 tripé com haste e sapatas niveladoras.
 1 haste metálica com 400mm.
 1 painel posicionador.
 1 parafuso micrométrico com escala espelhada e manípulo.
 1 seringa em vidro resistente com escala volumétrica.
 1 válvula.
 1 tubo de conexão.
 1 manômetro com fundo de escapa 2𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚3 (30psi).

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Executou-se a montagem do aparelho gaseologico Emília EQ037C e vedou-se


o aparelho da maneira recomendada, fechou-se a válvula, confinando-se um
volume inicial de ar (14mL) no interior da seringa e girou-se o manípulo até a
pressão de 0,1Kgf/cm². Após isso, completa-se três voltas no manípulo a cada
leitura, variando-se assim o seu volume ΔV, até se obter nove valores de
pressões. Repete-se todo esse procedimento mais três vezes.
RESULTADOS
Tabela 1
Medida (n) Volume V(mL) Pressão Pressão total
manométrica (𝑘𝑔𝐹/𝑐𝑚2 )
(𝑘𝑔𝐹/𝑐𝑚2 )
0 𝑉𝑜 0 1
1 𝑉𝑜 - 1,35 0,113 1, 113
2 𝑉𝑜 - 2,70 0,186 1, 186
3 𝑉𝑜 - 4,05 0,273 1,273
4 𝑉𝑜 - 5,4 0,366 1,366
5 𝑉𝑜 – 6,75 0,463 1,463
6 𝑉𝑜 – 8,1 0,596 1,596
7 𝑉𝑜 – 9,45 0,726 1,726
8 𝑉𝑜 – 10,8 0,876 1, 876

Quando gira-se o manípulo, a pressão sofre um acréscimo ∆𝑝, então a nova


pressão será 𝑝1 = 𝑝𝑜 + ∆𝑝 e pela equação de Boyle (𝑝𝑜. 𝑉𝑜 = 𝑝1. 𝑉1) e
isolando Vo, chega-se na fórmula a seguir para encontrar o volume inicial:

ΔV=V-Vo
V1=Vo - ΔV ( I )
po.Vo=p1.V1 ( II )

Efetuando a substituição e a multiplicação obtém-se:

VO = ΔV (pO +Δp) / Δp ( III )


Vo =1,35(1+0113) / 0,113
Vo= 13,29 ml ±

Tabela 2
Medida (n) Volume V Pressão total 𝑃𝑛 𝑉𝑛
(ml) (𝑘𝑔𝐹/𝑐𝑚2 )
0 13,29 1 13,29
1 11,94 1,113 13,28
2 10,59 1,186 12,56
3 9,24 1,273 11,76
4 7,89 1,366 10,78
5 6,54 1,463 9,57
6 5,19 1,596 8,28
7 3,84 1,726 6,63
8 2,49 1,876 4,67
Gráfico 1

Pressão x Volume
y = -0.0784x + 2.0187
2
1.8
1.6
1.4
1.2
Pressão

1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Volume

Tabela 3
Medida (n) Volume V Pressão total Inverso do
(ml) (𝑘𝑔𝐹/𝑐𝑚2 ) volume 1 / 𝑉
0 13,29 1 0,075
1 11,94 1,14 0,083
2 10,59 1,21 0,094
3 9,24 1,27 0,108
4 7,89 1,35 0,126
5 6,54 1,45 0,152
6 5,19 1,56 0,192
7 3,84 1,69 0,260
8 2,49 1,82 0,401

Gráfico 2

Pressão x Inverso do Volume 1/V y = 2.3333x + 1.0012


2.5
2
Pressão

1.5
1
0.5
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45
Inverso do Volume 1/V
De acordo com a Tabela 2. Por terem sido obtidos experimentalmente, e devido
a propagação de erro, os valores do resultado entre o produto do volume e
pressão são encontrados aproximados, porém não iguais.
Com o aumento na pressão, o volume diminuiu. Isso explica como se comporta
o gráfico 2, em que ocorreu a diminuição no volume, logo a pressão aumentou
e a inclinação da reta se modificou.
No gráfico 1, sob uma temperatura constante, o produto entre pressão e volume
deveria ser constante se o gás fosse perfeito.
A validade da lei é comprovada pois ao realizar o experimento, a
proporcionalidade entre pressão X volume ocorreu inversamente.

CONCLUSÕES

De acordo com os cálculos realizados, verifica-se que os gases


trabalhados são gases reais, pois pela relação PV ser constante, temos valores
uns próximos dos outros, já que se trata de um experimento que leva em
consideração erros de execução. Acrescenta-se que a Lei Boyle-Mariotte nos
diz que o volume é inversamente proporcional a pressão, o que se constata
pelos dados obtidos, houve um aumento de pressão unido a uma diminuição do
volume. Esta observação foi matematicamente identificada e organizada em
tabelas e gráficos, onde constatamos que este fenômeno é apresentado em
graus de proporcionalidades
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

 BRASIL ESCOLA. Tranformação isotérmica ou lei de Boyle.


Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/transformacao-
isotermica-ou-lei-boyle.htm>. Acesso em: 29 ago. 2017.

 MUNDO EDUCAÇÃO. Lei de Boyle sobre a transformação


isotérmica. Disponível em:
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/lei-boyle-sobre-
transformacao-isotermica.htm>. Acesso em: 29 ago. 2017.

 HALLIDAY, David; RESNICK, ROBERT; KRANE, Kenneth


S. Fundamentos de física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica v. 2, 9
ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

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