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Gestão de Stocks
Orientação do projecto:
Índice ................................................................................................................................. ii
Índice de figuras ............................................................................................................... iv
Índice de tabelas ................................................................................................................ v
Índice de gráficos ............................................................................................................. vi
Agradecimentos ...............................................................................................................vii
Sumário Executivo .........................................................................................................viii
1. A empresa .................................................................................................................. 2
1.1 Apresentação ..................................................................................................... 2
1.2 Produtos ............................................................................................................. 2
1.3 Processo Produtivo ............................................................................................ 3
1.4 Enquadramento do estágio ................................................................................ 4
2 Projecto de estágio..................................................................................................... 5
3 Sistemas de stocks ..................................................................................................... 8
3.1 Introdução.......................................................................................................... 8
3.2 Sistemas de stocks para procura independente ................................................ 11
3.2.1 Modelos de quantidade fixa de encomenda............................................. 11
3.2.2 Modelos de quantidade fixa de encomenda com nível de serviço
especificado ............................................................................................................. 13
3.2.3 Modelos de período fixo com nível de serviço........................................ 15
3.3 Sistemas de stocks para procura dependente ................................................... 17
3.3.1 MRP - Planeamento das necessidades materiais ..................................... 18
3.3.2 Objectivos e filosofia do MRP ................................................................ 18
3.3.3 Estrutura do sistema MRP ....................................................................... 19
3.3.4 Planeamento das necessidades líquidas................................................... 23
3.3.5 Planeamento das necessidades de capacidade ......................................... 26
3.3.6 Cálculo dos lotes de encomenda.............................................................. 27
3.3.7 Aplicações industriais do sistema MRP .................................................. 28
3.4 Planeamento de stocks ABC............................................................................ 29
3.5 Gestão de stocks e MRP II............................................................................... 29
3.5.1 MRP em ciclo fechado ............................................................................ 29
3.5.2 MRP II - Planeamento dos recursos de produção.................................... 30
3.5.3 PIC - Plano industrial e comercial........................................................... 31
3.6 Conclusão ........................................................................................................ 31
4 Métodos de previsão................................................................................................ 34
4.1 Introdução........................................................................................................ 34
4.2 Modelos qualitativos ....................................................................................... 35
4.3 Modelos quantitativos ..................................................................................... 35
4.3.1 Componentes da procura ......................................................................... 36
4.3.2 Modelos de séries temporais ................................................................... 37
4.3.3 Modelos causais....................................................................................... 42
4.4 Erros de previsão ............................................................................................. 44
4.4.1 Erro médio de previsão............................................................................ 44
4.4.2 Desvio médio absoluto ............................................................................ 44
4.4.3 Sinal de controlo...................................................................................... 45
4.5 Conclusão ........................................................................................................ 45
ii
5 Previsão da procura ................................................................................................. 49
5.1 Selecção de dados............................................................................................ 49
5.2 Análise de dados.............................................................................................. 51
5.3 Aplicação de Métodos de Previsão.................................................................. 54
5.3.1 Método da média móvel simples ............................................................. 54
5.3.2 Média móvel ponderada .......................................................................... 56
5.3.3 Comparação dos métodos de previsão .................................................... 57
5.4 Procedimento adoptado ................................................................................... 59
5.5 Conclusão ........................................................................................................ 62
6 Dimensionamento de lotes e escalonamento ........................................................... 64
6.1 Introdução........................................................................................................ 64
6.2 Heurística de escalonamento arbitrário para vários artigos............................. 65
6.2.1 Sub-problema .......................................................................................... 66
6.2.2 Problema mestre ...................................................................................... 67
6.3 Procedimento adoptado ................................................................................... 68
6.3.1 Características do caso de estudo ............................................................ 68
6.3.2 Determinação do tamanho do lote ........................................................... 70
6.3.3 Escalonamento......................................................................................... 74
6.4 Conclusão ........................................................................................................ 77
7 Conclusões............................................................................................................... 79
8 Referências .............................................................................................................. 82
Anexos ................................................................................................................................I
Anexo A..............................................................................................................................I
Anexo B........................................................................................................................ XIV
Anexo C..................................................................................................................... XVIII
Anexo D........................................................................................................................ XXI
Anexo E ..................................................................................................................... XXIII
iii
Índice de figuras
iv
Índice de tabelas
v
Índice de gráficos
vi
Agradecimentos
Ao INESC Porto por nos ter assegurado boas condições de trabalho e a todos os
seus colaboradores pelo acolhimento, colaboração e simpática durante a execução do nosso
projecto. Em especial à Maria João Pato e ao Samuel Moniz pela boa disposição e
entreajuda.
vii
Sumário Executivo
viii
Capítulo 1
Caso de estudo
Caso de estudo
1. A empresa
1.1 Apresentação
1.2 Produtos
2
Caso de estudo
3
Caso de estudo
etapa o granulado fica pronto para passar pela prensagem, sinterização e electroerosão. Por
fim, há uma secção responsável pela inspecção, rectificação e polimento das peças.
De forma a melhorar o processo produtivo a Durit pretende implementar um ERP,
neste projecto é apresentada uma solução para a gestão do stock da matéria-prima.
Através de uma visita pelas instalações da Durit foi possível conhecer melhor todo
o processo produtivo das ferramentas de metal duro feitas pela empresa. O objectivo da
Durit é desenvolver uma política de gestão de stocks para uma máquina nova que será
instalada. Esta nova máquina trabalhará em paralelo com o processo produtivo mais antigo
e irá permitir tempos de produção menores e um processo mais eficiente. Para
4
Caso de estudo
2 Projecto de estágio
5
Caso de estudo
Dados da
produção
Previsão da
procura
Dimensionamento
dos lotes
Escalonamento
6
Capítulo 3
Sistemas de stocks
Sistemas de stocks
3 Sistemas de stocks
3.1 Introdução
8
Sistemas de stocks
Custos de stocks
Os custos de stock podem ser custos de manutenção, de preparação, de encomenda
e de falhas de stock.
Os custos de manutenção incluem custos das instalações de armazenamento, de
manuseamento e de desgaste do stock, entre outros. Os custos de preparação correspondem
aos custos de mudança de produção, que incluem custos de organização de equipamentos e
de atribuição de materiais e de tempo. Os custos de encomenda referem-se aos custos de
gestão e administrativos para preparar uma ordem de compra ou de produção. Custos de
falhas de stocks correspondem a custos de rotura de stock, estes custos correspondem a
custos tangíveis, como perda de encomenda ou pagamento de multas, e a custos
intangíveis, como perda de imagem e de clientes.
Fornecimento
Fornecimento
Consumo Consumo
Tempo Tempo
O papel dos stocks tem vindo a mudar ao longo dos tempos. No início do século
XX, devido à grande procura de produtos, a produção era baseada nas teorias tayloristas e
os produtos produzidos em massa. Nesta altura os stocks tinham um papel muito
importante, pois permitiam o armazenamento dos produtos fabricados em massa.
Actualmente, a produção é superior à procura e são necessárias óptimas técnicas de
marketing e de gestão para que uma organização sobreviva no mercado. Uma das práticas
adoptadas pelas organizações é a “mass customisation”, estratégia de diferenciação de
9
Sistemas de stocks
Definição de conceitos
Existe um conjunto de conceitos relacionados com a gestão de stocks, abordados ao
longo do relatório, que são definidos de seguida:
Sistemas de stocks
Um sistema de stocks é um conjunto de políticas e controlos que examinam os
níveis de stocks e definem a sua dimensão, ou seja, proporcionam a estrutura
organizacional para manter e controlar os produtos a armazenar. O sistema é responsável
pela encomenda e pelo seu acompanhamento bem como pela recepção dos produtos.
Existem dois tipos de sistemas de stock, sistemas de stock para procura dependente
e sistemas de stock para procura independente. A procura dependente de um artigo ocorre
sempre que a necessidade do artigo é resultado directo da necessidade de outro artigo,
designada por necessidade dependente. Na procura independente, as procuras de vários
artigos não estão relacionadas entre si e as quantidades necessárias para cada um, ou
necessidades independentes, têm que ser determinadas separadamente.
10
Sistemas de stocks
Os sistemas de stocks para procura independente podem ser de dois tipos: modelos
de quantidade fixa de encomenda ou modelos de período fixo de encomenda. Os modelos
de quantidade fixa de encomenda, também designados por quantidade económica de
encomenda, são “accionados por um acontecimento”, ou seja, este modelo inicia uma
encomenda sempre que o nível de stock mínimo é atingido. Os modelos de período fixo de
encomenda, sistemas de intervalo fixo de encomenda ou de revisão periódica, são
“accionados pelo tempo”, isto é, coloca encomendas ao fim de um intervalo de tempo fixo
e predeterminado. Estes dois tipos de modelos são comparados na tabela seguinte:
Tabela 3.1– Comparação dos modelos por quantidade fixa de encomenda e por período fixo de encomenda
11
Sistemas de stocks
D Q
TC = DC + S+ H (3.1)
Q 2
Onde:
D é a procura anual;
Q é a quantidade a encomendar;
12
Sistemas de stocks
L é o tempo de aprovisionamento;
dTC ⎛ D ⎞ H 2 DS
= 0 + ⎜⎜ − 2 S ⎟⎟ + = 0 ⇒ Qopt = (3.2)
dQ ⎝ Q ⎠ 2 H
R = dL (3.3)
Onde:
13
Sistemas de stocks
Figura 3.5 – Modelo de quantidade fixa de encomenda com nível de serviço especificado
R = d L + zσ L (3.4)
Onde:
Determinar d , σL e z
A procura média diária - d - durante o tempo de aprovisionamento é uma previsão
ou estimativa, por isso, para se calcular este parâmetro tem que se aplicar os métodos de
previsão.
Seguindo uma premissa estatística que diz que o desvio padrão de uma série de
ocorrências independentes é igual à raiz quadrada da soma das variações, pode-se afirmar
que o desvio padrão da utilização durante o tempo de aprovisionamento - σL – é definido
como a raiz quadrada da soma das variações diárias:
14
Sistemas de stocks
σ L = σ 1 + σ 2 + ... + σ i (3.5)
(1 − P )Q
E( z) = (3.6)
σL
Onde:
D é a procura anual;
15
Sistemas de stocks
StockSegurança = zσ T + L (3.7)
q = d (T + L) + zσ T + L − I (3.8)
Onde:
q é a quantidade a encomendar;
16
Sistemas de stocks
d T (1 − P )
E( z) = (3.9)
σ T +L
Onde:
17
Sistemas de stocks
18
Sistemas de stocks
planeamento. Consequentemente, o MRP é feito numa escala ampla, o que não acontecia
antigamente, e as alterações são feitas mais rapidamente.
Um sistema de MRP tem como principais objectivos a gestão de stocks, a melhoria
do serviço aos clientes, a maximização da eficiência das operações de produção e a
minimização do capital investido em stocks.
O MRP tem por filosofia manter o plano de produção global. Isto é, os materiais
devem ser acelerados quando a sua carência atrasa o plano e retardados quando o plano se
atrasa. Contudo, os ajustamentos ao plano são sempre unilaterais, ou seja, as encomendas
atrasadas são aceleradas mas as que estão adiantadas não são programadas para mais tarde.
O importante num sistema de MRP é utilizar pouca capacidade porque é preferível
não ter matérias-primas e trabalho a decorrer antes da sua necessidade verdadeira. É por
essa razão que um método de previsão é crucial para que a gestão de stocks seja bem
sucedida.
O MRP das operações de fabrico interactua estreitamente com o MPS, com a lista
de materiais, com o inventário e com resultados de saída. A figura seguinte fornece uma
visão geral de um sistema padrão de um MRP:
Plano de Produção
Agregado
Previsões da
Ordens firmes de
Procura
clientes fixos
Plano Director de
Produção (MPS)
Lista de
Planeamento das Registo de
materiais necessidades stocks
materiais (MRP)
Resultados
Resultados
Relatórios da actividade
de produção e relatórios
de desempenho, erros e
planeamento
19
Sistemas de stocks
20
Sistemas de stocks
O MPS contém:
• Procura de produtos
• Lista de materiais
21
Sistemas de stocks
2 3
L N
1 4 2 3 5
A E J P O
• Registos de stocks
O registo de stocks guarda informação sobre cada artigo em stock com todos os
detalhes sobre o mesmo. A análise feita pelo programa de MRP parte do topo da estrutura
do produto, em sentido descendente. O registo de stocks contém dados dos materiais
existentes em armazém, incluindo o número de unidades disponíveis com ordens de
fabrico já lançadas.
Normalmente, estes registos num sistema computorizado podem ser muito extensos
e podem conter muitos dados adicionais, como a identidade do fornecedor, o custo e os
tempos de aprovisionamento.
• Resultados
As saídas do MRP são relatórios que podem ser classificados como principais e
secundários. Os relatórios principais são essencialmente utilizados para o controlo das
operações, isto é, consistem em ordens planeadas, avisos de lançamento de ordens e dados
do estado de stocks, entre outros. Os relatórios secundários são opcionais no sistema MRP
22
Sistemas de stocks
23
Sistemas de stocks
1 2 3 4 5
Necessidades brutas 500 500 500 250
Ordens lançadas 500
Stocks previsionais 150 150 150 150 150 150
Ordens propostas Fim 500 500 250
Início 500 500
NL p = NB p − SPp − OL p (3.10)
Onde:
NLp é a necessidade líquida;
NBp é a necessidade bruta;
SPp é o stock previsional;
OLp são as ordens lançadas.
Após este cálculo se o resultado for positivo, a necessidade líquida existe e será
necessário prever as ordens de produção ou de compra que o sistema deverá lançar.
O stock previsional no final do período obtém-se adicionando ao stock previsional
inicial, precisamente no final do período precedente, as ordens lançadas e propostas
relativas ao período e subtraindo a necessidade bruta. Assim, o stock previsional é dado
pela expressão:
SPp = SPp −1 + OL p − NB p
(3.11)
24
Sistemas de stocks
Onde:
SPp é o stock previsional;
SPp-1 é o stock previsional no período precedente;
OLp são as ordens lançadas;
NBp é a necessidade bruta.
Plano Director de
Produção (MPS)
Explosão das
necessidades
Necessidades Brutas
calendarizadas
Alocação de stocks e
em curso
Necessidades MENSAGENS
Líquidas (anomalias ou
sugestões)
calendarizadas
Ajuste aos
parâmetros de
gestão
Ordens propostas
calendarizadas
25
Sistemas de stocks
Este sistema informático não decide nada apenas constitui uma ferramenta de apoio
à tomada de decisão do gestor. O cálculo das necessidades produz propostas de ordens e
emite mensagens para o gestor. Estas destinam-se a ajudá-lo na tomada antecipada de
decisões relativamente aos problemas potenciais que vão sendo detectados.
Os tipos de mensagens mais frequente são as de avançar ou atrasar uma ordem
lançada ou uma ordem firme. Por norma este tipo de ordem deverá ser reprogramada com
o avanço de “n” períodos para evitar um stock previsional demasiado elevado.
26
Sistemas de stocks
Para se resolver este tipo de problemas existem várias soluções: atribuir horas
extraordinárias, seleccionar outro centro de trabalho que realize as mesmas tarefas
simultaneamente, subcontratar, reprogramar a produção de forma a distribuir de forma
mais uniforme a carga no centro de trabalho (figura 3.12) ou renegociar a data prevista de
entrega da encomenda.
• Lot for lot: Nesta técnica são geradas apenas quantidades encomendadas. Esta
técnica vai de encontro aos objectivos do MRP, que consistem em satisfazer a procura
dependente. Neste processo apenas se produz a quantidade encomendada e não se produz
27
Sistemas de stocks
Estas técnicas nem sempre fornecem o tamanho óptimo do lote de encomenda e cada
caso deve ser bem analisado de forma a se determinar o melhor processo a ser aplicado. Na
prática, uma mudança dos tamanhos dos lotes provoca instabilidade no sistema MRP, desta
forma devem ser evitadas modificações das quantidades de produção determinadas.
O MRP está a ser utilizado em algumas indústrias, por norma é um sistema útil para
empresas envolvidas em operações de montagem, mas para as empresas de fabricação não
apresenta resultados satisfatórios. A experiência mostra que o MRP não funciona bem em
empresas que têm um baixo volume anual de unidades produzidas ou quando a produção
se destina a produtos complexos. Nestes casos, os tempos de aprovisionamento tendem a
ser demasiado longos e incertos e a estrutura do produto muito complexa para ser tratada
ser tratada pelo MRP. Tais empresas necessitam das características de controlo que as
técnicas de programação em rede oferecem, nestes casos são mais adequadas as técnicas de
gestão de projectos.
Este sistema possui competências técnicas bastante desenvolvidas e a sua
implementação deveria ser simples. Contudo, muitas “falhas” surgem na sua instalação
principalmente quando falta empenho da gestão de topo. O MRP é apenas uma ferramenta
de software que deve de ser utilizada como tal, esta ferramenta permite fazer um
planeamento estratégico, de forma integrada e em ciclo fechado. O MRP deve ser
entendido como parte de um sistema global que requer uma adesão plena para funcionar
correctamente.
As aplicações do MRP nos serviços são raras, não porque a técnica não seja
aplicável mas porque apresenta alguns problemas associados a sua utilização, como por
exemplo, a ilusão do tempo de aprovisionamento estático ou a atribuição no planeamento
de capacidades infinitas. Os programas de software MRP tratam o tempo de
aprovisionamento como um número fixo enquanto que, na realidade, este muda por várias
28
Sistemas de stocks
razões, tais como uma alteração normal no tempo de processamento, atrasos, avarias ou
manutenção das máquinas. Ainda são poucos os programas que reconhecem uma
sobrecarga de fabrico e possibilitam a reprogramação do sistema.
Este tipo de sistema é um sistema dinâmico sem capacidade infinita e por essa
razão houve uma expansão do planeamento das necessidades de materiais para outros
sistemas.
29
Sistemas de stocks
Plano
Estratégico
Planeamento
Gestão da Plano Industrial e
Cargas Globais
Comercial
Procura
Plano Director de
Cargas Globais
Produção
Cálculo das
Cargas Detalhadas
Necessidades Líquidas
Execução
1
Dicionário APICS (Falls Church, VA. American Production and Inventory Control Society, 1984).
30
Sistemas de stocks
O PIC - Plano Industrial e Comercial situa-se ao mais alto nível do MRP II,
imediatamente após ao Plano Estratégico da empresa. Este planeamento permite o diálogo
construtivo entre responsáveis comerciais, da produção, de compras e a direcção da
empresa.
O principal objectivo deste plano é o de permitir um enquadramento global, o que
facilita a decisão da alocação de recursos chave da empresa que podem ser: mão-de-obra,
capacidade das máquinas, aprovisionamentos, entre outros. O PIC faz uma antecipação dos
potencias problemas, o que permite assegurar o serviço ao cliente. Este plano permite fazer
um ponto de situação, uma vez que requer a presença das principais direcções,
nomeadamente, a comercial, industrial e logística.
É fundamental para que a gestão dos recursos de produção possa dar bons resultados
que o PIC seja realista, uma vez que o processo da elaboração deste plano assenta no
estabelecimento de previsões de venda e de produção. A responsabilidade das previsões de
venda pertence aos serviços comerciais e, por sua vez, as previsões de produção ao
departamento de produção. É muito importante que as previsões de produção tenham em
atenção as capacidades reais de produção da empresa.
Como é evidente, a lógica e o bom senso determinam o stock disponível em cada fim
de período e o equilíbrio entre a carga/capacidade deve ser sempre observado. Se a carga
ultrapassar a capacidade do recurso considerado deve-se aumentar a capacidade ou
diminuir a carga e, neste caso, toda a solução intermédia pode ser considerada.
Desta forma, é fácil compreender que o PIC é uma ferramenta de utilização simples
mas potente porque estabelece o planeamento global das actividades. O seu grande
interesse reside sob a forma de um contrato entre os responsáveis das diversas áreas
funcionais da empresa.
3.6 Conclusão
31
Sistemas de stocks
32
Capítulo 4
Métodos de previsão
Métodos de previsão
4 Métodos de previsão
Neste capítulo são abordados e descritos alguns métodos de previsão com base em
Makridakis et al. (1989), Chase et al. (2004), Heizer e Render (2000), Chase e Aquilano
(1995), Gonçalves (2000) e nos apontamentos da disciplina de Métodos de Previsão
elaborados pelo Prof. Rui Guimarães.
Inicialmente, faz-se a distinção entre modelos quantitativos e modelos qualitativos
e enumeram-se alguns destes modelos. No final, são tratados erros de previsão e medidas
de desempenho dos modelos. O capítulo termina com uma conclusão onde se faz uma
análise aos métodos tratados.
4.1 Introdução
Método de Delphi
Modelos
Qualitativos
Estudo de Mercado
Modelos de Previsão
Opinião de Peritos
Modelos
Quantitativos
Modelo de
Modelo
Séries
Causais
Temporais
34
Métodos de previsão
• Opinião de Peritos
Este método consiste apenas na recolha de opinião de um ou vários peritos sobre o
assunto em questão, desta forma, o método é considerado bastante elementar.
• Método de Delphi
O método de Delphi consiste em reunir informações dos peritos, ou seja, um grupo
de peritos responde a um questionário e um moderador compila os resultados e formula um
novo questionário submetendo-o de novo ao grupo.
• Estudos de Mercado
Os estudos de mercado pretendem analisar o comportamento do consumidor, por
essa razão tornaram-se uma ferramenta muito sofisticada capaz de fornecer resultados
extremamente úteis. Em geral este método começa por recolher dados de várias formas
(estudos, entrevistas…) para testar hipóteses acerca do mercado. Estes métodos são
normalmente utilizados para prever vendas a longo prazo e de novos produtos e são
bastante especializados.
35
Métodos de previsão
A procura observada para produtos ou serviços pode ser separada nos componentes:
componente tendência, influência sazonal, elementos cíclicos, variação aleatória e
autocorrelação, como se pode observar na figura 4.2.
A componente tendência descreve o sentido de subida ou descida do nível da
procura ao longo do tempo. A componente sazonalidade representa a oscilação da procura
acima e abaixo do valor médio da procura e que se repete ao longo do tempo. Os factores
cíclicos descrevem flutuações da procura que se repetem ao longo do tempo com uma
frequência constante, estes factores são difíceis de determinar porque o tempo entre os
ciclos pode ser desconhecido ou a causa do ciclo não ser considerada. Este movimento é
normalmente atribuído aos ciclos de negócio, tais como, eleições ou inflação. As variações
aleatórias são causadas por factores indeterminados e que ocorrem ocasionalmente.
A autocorrelação mostra a persistência da ocorrência, isto é, o valor esperado em
qualquer ponto é altamente correlacionado com os seus valores antigos.
A gestão de stocks recorre fundamentalmente a métodos quantitativos baseados em
séries temporais.
36
Métodos de previsão
Onde:
Pt+p é a previsão para o período t+p;
Rt é a procura real no período t;
37
Métodos de previsão
Este método não atribui um peso igual a cada elemento da base de dados, a média
móvel ponderada atribui vários pesos a cada elemento, garantindo que a soma de todos os
pesos seja igual a um. Esta é uma das vantagens em usar a média móvel ponderada em vez
da média móvel simples, pois consegue-se variar os efeitos dos dados antigos e dos dados
que se consideram menos relevantes. No entanto, o seu uso é mais inconveniente e
dispendioso.
Pt = Pt −1 + α ( R t −1 − Pt −1 ) (4.2)
Onde:
α é o factor de amortecimento.
Factor de amortecimento
O valor do factor de amortecimento α é determinado empiricamente, isto é, é um
valor arbitrário que tem por base a natureza do produto e a interpretação do gestor e pode
tomar valores entre 0 e 1.
Para a escolha desta constante deve-se ter em consideração a procura real do
produto. Se a procura for estável é aconselhável um α pequeno, de forma a minimizar os
efeitos das mudanças aleatórias, caso contrário deve-se ter um α grande, para que se
38
Métodos de previsão
Et
α= (4.3)
Mt
Et = βet + (1 − β ) Et −1 (4.4)
e M t = β et + (1 − β ) M t −1 (4.5)
com et = Rt − Pt (4.6)
e β um coeficiente de amortecimento análogo ao α.
Este método é bastante complexo, pois além de serem necessárias três equações
para cada período é inevitável serem feitas suposições para os primeiros períodos até que a
técnica se possa inicializar com os valores calculados. Além disso, tem que se determinar a
constante β. Desta forma, conclui-se que os modelos de previsão adaptável se tornam
menos exactos que os outros modelos.
O amortecimento exponencial simples, tal como a média móvel, não deve ser
aplicado a séries temporais com tendência e/ou sazonalidade porque causa um atraso
sistemático na previsão em relação ao valor real, para qualquer valor do factor de
amortecimento.
As vantagens do método do amortecimento exponencial simples em relação aos
métodos da média móvel são os seguintes: os modelos exponenciais são bastante exactos, a
sua formulação é relativamente fácil e não são necessários muitos cálculos nem muitos
dados históricos.
39
Métodos de previsão
Tt = β ( Pt − Pt −1 ) + (1 − β )Tt −1 (4.7)
Onde:
Desta forma, é possível obter a previsão para o período t+1 através da seguinte
expressão:
Pt +1 = Pt + Tt (4.8)
40
Métodos de previsão
Rt
It = γ + (1 − γ ) I t − L (4.9)
Pt
Onde:
L é o período de sazonalidade;
Pt +1 = ( Pt + Tt ) I t +1− L (4.10)
41
Métodos de previsão
A análise de regressão permite determinar a procura futura com base numa equação
de regressão. Esta equação expressa a série que se pretende prever (variável dependente)
em função dos factores que influenciam a procura (variáveis independentes). No caso do
modelo de regressão linear existe apenas uma variável independente que afecta a procura
que se pretende prever. A forma como estas variáveis se relacionam é descrita pela
equação de uma recta:
Y = a + bX (4.11)
Onde:
a é a intersecção na origem;
b é o declive da recta.
a = y − bx (4.12)
b=
∑ xy − nxy (4.13)
∑ x − nx
2 2
Onde:
x é a média de todos os x;
42
Métodos de previsão
y é a média de todos os y;
n é o número de dados.
∑( y i − Yi ) 2
S yx = i =1
(4.14)
n
Onde:
Yi é o valor da variável dependente calculada a partir da equação de regressão.
O modelo de regressão múltipla descreve casos em que existe mais que uma
variável independente que afecta a previsão. Este método pode ser descrito pela expressão:
Y = a + b1 X 1 + b2 X 2 + ... (4.15)
Onde:
Y é a previsão da procura;
43
Métodos de previsão
1 n
EMP = ∑ (Rt − Pt )
n t =1
(4.16)
Onde:
t é o número do período;
O desvio médio absoluto – DMA – é o erro médio das previsões, usando valores
absolutos. Esta medida analisa a dispersão de alguns valores observados a partir de alguns
valores esperados. O DMA é dado pela seguinte expressão:
1 n
DMA = ∑ Rt − Pt
n t =1
(4.17)
44
Métodos de previsão
Onde:
t é o número do período;
π
σ= DMA ≈ 1.25DMA ⇔ DMA = 0.8σ (4.18)
2
∑R t − Pt
SinaldeControlo = t =1
(4.19)
DAM
Caso o sinal de controlo tenha um valor perto de zero, significa que o sistema de
previsão está a comportar-se adequadamente e que as previsões efectuadas correspondem à
procura real. Além disso, é frequente representar-se graficamente os valores do sinal de
controlo ao longo do tempo e definir um intervalo de tolerância, desta forma consegue-se
observar e controlar das previsões efectuadas.
4.5 Conclusão
45
Métodos de previsão
qualitativa dos dados e utilizar o bom senso e a opinião das pessoas envolvidas, de forma a
eliminar a priori os modelos menos adequados.
A metodologia Box Jenkins é uma ferramenta que visa determinar o melhor modelo
para cada cenário. Esta técnica estabelece relação entre um grupo de modelos estatísticos e
os dados e ajusta o modelo às séries temporais, ou seja, a partir das observações históricas
calculam-se diferentes estatísticas e, com base nelas, efectuam-se diferentes testes que
permitem verificar qual dos modelos é aquele que melhor se adapta aos dados disponíveis.
A técnica Box Jenkins é dividida em três fases: identificação, estimação e
verificação e aplicação, tal como se mostra na figura seguinte.
Identificar o
modelo
Estimar os
parâmetros do
modelo
O modelo é
adequado?
não
sim
Usar o modelo
para previsão
46
Métodos de previsão
dos mínimos quadrados. Além disso, nesta fase após se estimarem os parâmetros do
modelo é necessário verificar se existe um desajuste pronunciado entre aquele modelo e a
série real, para isso são utilizados vários tipos de testes.
Na fase de previsão efectuam-se previsões da procura com modelos Box Jenkins.
Como se admite que os parâmetros dos modelos são estimados com precisão, esta
metodologia fornece previsões com bastante exactidão.
Para além desta metodologia há certos factores que influenciam a escolha do
método de previsão. As características da série de dados são os factores determinantes para
a escolha do método de previsão, assim como o bom senso e a experiência do gestor.
47
Capítulo 5
Caso de estudo: previsão da procura
Caso de estudo: previsão da procura
5 Previsão da procura
Após a visita à Durit foram fornecidos os dados de produção mensais dos últimos
três anos (anexo A), estes dados foram estudados e tratados para serem utilizados,
posteriormente, na previsão da procura.
A Durit produz anualmente cerca de 89 tipos de graus, por isso foram feitos dois
tipos de análise de forma a seleccionar apenas os graus mais importantes para a empresa.
Numa primeira fase fez-se a análise ABC e de seguida foram determinados os graus
produzidos com maior frequência.
• Análise ABC
Na fase inicial efectuou-se a análise ABC, ou seja, foram agrupados os graus que
correspondem a cerca de 80% do volume da produção. Os graus correspondentes à classe
A são os seguintes:
49
Caso de estudo: previsão da procura
GD05-SP 12
GD10-CP 12
GD10NCP 12
GD20-CP 12
GD20-SP 12
GD30-SP 12
GD10-SP 11,67
GD50-SP 11,67
GD60-SP 11,67
BD05-CP 11,33
50
Caso de estudo: previsão da procura
GD05-CP 11,33
GD30-CP 11,33
GD10NSP 10,67
GD40-SP 10,67
GD03-CP 10,33
GD03-SP 10
GD10HSP 10
Grau
BD05-CP
GD03-CP
GD03-SP
GD05-CP
GD05-SP
GD10-CP
GD10HSP
GD10NCP
GD10NSP
GD10-SP
GD20-CP
GD20-SP
51
Caso de estudo: previsão da procura
GD30-CP
GD30-SP
GD40-SP
GD50-SP
GD60-SP
GD25MSP
BD10-CP
52
Caso de estudo: previsão da procura
53
Caso de estudo: previsão da procura
Da análise destas tabelas conclui-se que nos anos 2003 e 2004 a produção manteve-
se mais entre os valores médios que no ano 2002. Pode-se, também afirmar que nos meses
de Agosto e Setembro a produção desce bastante em relação ao seu valor médio.
Neste método, ao longo dos vários meses, o valor de cada produto foi calculado a
partir das produções dos meses anteriores.
A previsão para o ano 2004 com o método da média móvel simples é a seguinte:
54
Caso de estudo: previsão da procura
Grau Erro Médio % do erro médio Desvio Médio Absoluto % do desvio médio absoluto Sinal de Controlo
55
Caso de estudo: previsão da procura
Após a análise destes resultados nota-se que há uma discrepância muito grande
entre os valores calculados. No entanto, estes não têm muito significado uma vez que são
considerados poucos dados para o seu cálculo.
A previsão para o ano 2004 com o método da média móvel ponderada, método
adoptado, resulta da seguinte expressão:
PMês 04 ' = T02 * RMês 02 + T03 * RMês 03 ⇒ PMês 04 ' = 25% * RMês 02 + 75% * RMês 03 (5.3)
56
Caso de estudo: previsão da procura
Grau Erro Médio % do erro médio Desvio Médio Absoluto % do desvio médio absoluto Sinal de Controlo
57
Caso de estudo: previsão da procura
6,00
0,00
GD 1
GD 1 S P
GD 1 C P
GD 2
BD0
GD 0 CP
GD 0
GD 0 P
GD 0
GD 1
GD 1 S P
GD 2 P
GD 2
GD 3
GD 3
GD 4 P
GD 5 P
GD 6 P
BD1
5-
0 -CP
0H
0N
0N
5MS
3-C P
3-S
5-C P
5-S P
0-C P
0-S
0-C P
0-S P
0-C P
0-S
0-S
0-S
0-S P
P
Graus
10,00
8,00
Média Móvel Ponderada
6,00
Média Móvel Simples
4,00
2,00
0,00
GD 1
GD 1
GD 1 C P
GD 2
BD0
GD 0 CP
GD 0
GD 0 P
GD 0
GD 1 P
GD 1 SP
GD 2 P
GD 2
GD 3 SP
GD 3
GD 4 P
GD 5 P
GD 6
BD1
5-
0 -CP
0HS
0N
0N
...
3-C P
3-S
5-C P
5-S
0-C P
0-S
0-C P
0-
0-C P
0-S
0-S
0-SP
0-SP
P
Graus
Gráfico 5.2 – Comparação dos desvios médios absolutos entre os dois métodos
10,00
Média Móvel Ponderada
5,00 Média Móvel Simples
0,00
-5,00
-10,00
GD 1
GD 1 S P
GD 1 C P
GD 2
BD0
GD 0 -CP
GD 0
GD 0 P
GD 0 C P
GD 1 P
GD 1 S P
GD 2 P
GD 2 C P
GD 3 P
GD 3 C P
GD 4 P
GD 5 SP
GD 6
BD1
5
0 -CP
0H
0N
0N
.. .
3-C P
3-S
5-
5-S
0-C P
0-S
0-
0-S
0-
0-S
0-
0-SP
0-SP
Graus
58
Caso de estudo: previsão da procura
• 1º Passo
A primeira fase consiste em aplicar o método da média móvel ponderada aos dados,
para isso usou-se a seguinte expressão:
59
Caso de estudo: previsão da procura
• 2º Passo
PMês ' ' = TAnt * PMêsAnt '+TMês * PMês '+TSeg * PMêsSeg ' (5.2)
Onde os valores de TAnt , TMês e TSeg correspondem às taxas definidas como pesos
para os meses anterior, actual e seguinte, respectivamente. Os valores PMês Ant ' , PMês ' e
PMês Ant ' são os valores previstos no 1º passo do método de previsão para os meses anterior,
actual e seguinte, respectivamente.
Para as taxas de TAnt =T Seg= 25% e TMês = 50% obteve-se o seguinte ano típico:
60
Caso de estudo: previsão da procura
Estes são os valores previstos para a produção num ano típico para os graus
considerados de maior importância para a Durit.
A título de exemplo apresentam-se dois gráficos onde se mostra a produção num
ano típico para dois graus: BD05-CP e GD03-CP. Nestes gráficos é descrita a produção
após cada um dos passos do método de previsão e no ano 2004.
BD05 - CP
1200 1400
1000 1200
1000
800
800 Ano típico após 1º passo
600 Ano típico após 2º passo
600 2004
400
400
200 200
0 0
ar
ai
v
ov
l
o
n
ut
t
ez
Ju
Ab
Se
Fe
Ag
Ja
Ju
M
M
O
N
D
Meses
GD03 - CP
600 700
500 600
500
400
400 Ano típico após 1º passo
300 Ano típico após 2º passo
300
2004
200
200
100 100
0 0
ut
v
v
ar
ai
ez
o
l
t
r
n
n
Ju
Se
Ab
No
Fe
Ag
Ja
Ju
O
M
M
Meses
61
Caso de estudo: previsão da procura
5.5 Conclusão
Para prever a procura com base nos dados fornecidos pela Durit seguiu-se um
procedimento simples apesar da previsão ser um problema complexo. Como a empresa
possui um elevado número de artigos fez-se uma análise aos dados e distinguiram-se os
graus mais relevantes para a empresa.
Após a observação e análise dos resultados obtidos concluiu-se que o melhor
método a aplicar é o da média móvel ponderada. Os resultados obtidos foram bastante
satisfatórios tendo em vista a pouca informação em que estão baseados. No entanto, este
procedimento deve ser efectuado no final de cada ano com base nos dados mais recentes.
Este facto já era de esperar, uma vez que a previsão deve ser sempre actualizada com a
introdução de novos dados.
62
Capítulo 6
Caso de estudo: dimensionamento de lotes
e escalonamento
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
6.1 Introdução
64
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
Nesta técnica de escalonamento considera-se que existe uma única máquina que
processa n artigos diferentes. A taxa de procura para o artigo j é gj e a máquina é capaz de
produzir um artigo j com uma taxa qj. Desta forma, o quociente ρ j = g j q j é definido
como a taxa de utilização da máquina, proporcional ao tempo em que a máquina está
ocupada com o artigo j. Considera-se que a solução desta heurística existe apenas quando
n
ρ = ∑ρ j p 1.
j =1
• Tempo setup - s l ;
• Custo setup - c l ;
• Tempo do ciclo – x;
• Tempo “morto” – u l ;
• Tempo produção – t l .
65
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
1⎛ h 1 l l ⎛ ql ⎞ l 2 h l⎞
min S min x ,t l ,ul ⎜ ∑ h ( q − g l )⎜⎜ l ⎟⎟(t ) + ∑ c ⎟⎟ (6.1)
x ⎜⎝ l =1 2 ⎝g ⎠ l =1 ⎠
sujeito a:
∑q t
j∈I k
k
j
= gk x para k = 1,..., n
⎛ ql ⎞l
∑ ( t j
+ s j
+ u j
) = ⎜⎜ l ⎟⎟t para l = 1,..., h
j∈Ll ⎝g ⎠
h
∑ (t
j =1
j
+s j +u j) = x
6.2.1 Sub-problema
1⎛ h 1 l l ⎛ ql ⎞ l 2 h l⎞
min x ,t l ,ul ⎜ ∑ h ( q − g l )⎜⎜ l ⎟⎟(t ) + ∑ c ⎟⎟ (6.2)
x ⎜⎝ l =1 2 ⎝g ⎠ l =1 ⎠
sujeito a:
⎛ ql ⎞l
∑ ( t j
+ s j
+ u j
) = ⎜⎜ l ⎟⎟t para l = 1,..., h
j∈Ll ⎝g ⎠
66
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
∑ (t
j =1
j
+s j +u j) = x
• Fase 1
Na primeira fase determina-se o número de artigos k produzidos durante um ciclo,
yk , e o correspondente tempo de produção, tk. Se a produção do artigo k for de igual
comprimento e uniformemente espaçada, então a frequência yk e o tempo do ciclo x
determinam tk , uma vez que t k = ρ k x y k . Para se determinarem os valores óptimos de yk
a função objectivo do problema ELSP é manipulada e simplificada tendo em consideração
1
o valor do custo total de stock determinado pela expressão a k = hk ( qk − g k ) ρ k . Assim, o
2
problema ELSP é formulado da seguinte forma:
n
ak x n ck y k
min yk , x ∑ +∑ (6.3)
k =1 y k k =1 x
sujeito a:
n
sk y k
∑
k =1 x
≤ 1− ρ
• Fase 2
Na segunda fase da heurística encontra-se a frequência ajustada do artigo k , isto é,
yk’, um novo conjunto de frequências de valores inteiros e potências de 2 dos valores
encontrados yk. Além disso, esta nova solução possui 6% do custo da solução inicial.
Contudo, o tempo de produção do artigo k também muda e o novo tempo de produção tk’
pode ser calculado assumindo que o total dos tempos mortos é o mesmo e que a produção
do artigo k é exactamente igual.
67
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
• Fase 3
Por fim, na terceira fase calcula-se a sequência actual usando a heurística de
escalonamento longest processing time - LPT. Esta heurística classifica e escalona os
artigos com base nas ordens decrescentes dos seus tempos de processamento.
Para se efectuar o escalonamento dos diferentes lotes utilizou-se o algoritmo:
1. Determinar o y ' máx = máx( y1 ' ,..., y n ') , para cada artigo k existem yk’ com o
mesmo tempo de processamento tk’;
2. Supor o problema de escalonamento com y' máx máquinas em paralelo e com yk’
tarefas de comprimento tk’;
3. Considerar a restrição adicional de que o artigo k com frequência yk’ tem yk’
tarefas colocadas em máquinas igualmente espaçadas;
4. Utilizar a heurística LPT.
No último ponto a heurística é utilizada para ordenar de forma decrescente yk’, isto
é, são ordenados os respectivos pares (yk’; tk’). No caso de existirem pares com o mesmo
yk’ são listados por ordem decrescente de tk’. Posteriormente, os pares são colocados no
topo da lista um por um e quando o par (yk’; tk’) for colocado no topo da lista a
correspondente tarefa yk’ também é colocada nas máquinas, satisfazendo a restrição de
espaçamento. Isto acontece até os yk’ estarem devidamente alocados nas máquinas
seleccionadas e, após todos os pares da lista estarem especificadas, as sequências
resultantes nas y' máx máquinas são concatenadas.
68
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
• Taxa de procura para o artigo j – gj: este valor é obtido da previsão da procura
determinada no capítulo anterior.
• Taxa de produção para o artigo j – qj: a solução apresentada pode ser usada para
qualquer máquina, alterando-se apenas este valor pela correspondente taxa de produção.
Neste caso, fez-se o escalonamento para a máquina nova que a Durit pretende
implementar, quando esta trabalha 24 horas por dia, tal como é o objectivo da empresa.
Como esta é capaz de produzir cerca de 100 Kg de grau por hora, multiplica-se este valor
por 24 horas e por 5 dias e obtém-se, assim, a taxa de produção semanal –
12000Kg/semana. Tendo em conta a restrição deste problema de programação não linear, a
taxa de produção tem que ser suficientemente grande de forma a garantir que se consegue
satisfazer a procura prevista e os respectivos tempos de setup.
• Custo de stock para o artigo j por semana – hj: estes custos foram considerados
iguais para todos os artigos e com o valor de €1.
• Custo de setup para o artigo j – cj: estes custos foram considerados iguais para
todos os artigos e com o valor de €500, valor muito superior ao custo de stock tal como foi
justificado.
• Tempo de setup para o artigo j – sj: a máquina precisa de 1h30m para realizar a
sua limpeza e estar pronta para trocar de produto, este valor corresponde a 0,013 semanas
de setup.
• Taxa de utilização da máquina para o artigo j – ρj: este valor é obtido calculando
o quociente entre a taxa de procura pela taxa de produção do correspondente artigo.
• Custo total de stock do artigo j – aj: o custo total de stock para o artigo j é obtido
1
aplicando a expressão descrita anteriormente, a j = h j (q j − g j )ρ j .
2
69
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
Artigo j
gj
Taxa de utilização da máquina – ρj qj
1
Custo total de stock – aj h j (q j − g j )ρ j
2
Os tamanhos dos lotes de produção de cada grau foram determinados com base na
formulação da heurística FFS do problema mestre, em particular na fase 1 deste modelo.
Após a resolução do problema obtêm-se os seguintes resultados:
70
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
x 3
BD05-CP y1 1 L1 471,3
GD03-CP y2 1 L2 325,4
GD03-SP y3 1 L3 444,3
GD05-CP y4 2 L4 422,9
GD05-SP y5 3 L5 679,3
GD10-CP y6 2 L6 695,1
GD10HSP y7 1 L7 478,3
GD10NCP y8 2 L8 411,9
GD10NSP y9 1 L9 365,3
71
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
• EOQ
Onde:
D é a procura;
S é o custo de setup;
H é o custo de stock.
Grau EOQ (Kg) Tempo entre ordens Ordens por semana Custo setup por semana Custo de stock por semana
72
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
Como seria de esperar, com esta técnica encontrou-se uma solução muito parecida
com a obtida com o modelo adoptado. O custo total é inferior no modelo anterior em
apenas alguns cêntimos.
O seguinte modelo de dimensionamento aplicado foi o lot for lot onde se definiu
que o tamanho do lote corresponde sempre ao valor da procura semanal, ou seja, produz-se
toda a quantidade de uma vez. Para este método obteve-se a seguinte solução:
Grau Quantidade a produzir Ordens por semana Custo Setup por semana Custo de Stock por semana
73
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
Tabela 6.4 – Solução para o dimensionamento de lotes com a técnica lot for lot
6.3.3 Escalonamento
74
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
Grau Artigo k yk tk
GD05-SP 5 4 0,0142
GD10-CP 6 3 0,0129
GD10-SP 10 3 0,0098
GD50-SP 16 2 0,0122
GD05-CP 4 2 0,0117
GD10NCP 8 2 0,0114
GD20-SP 12 2 0,0108
GD30-SP 14 2 0,0083
GD60-SP 17 2 0,0079
GD25MSP 18 2 0,0078
GD10HSP 7 2 0,0066
BD05-CP 1 2 0,0065
GD20-CP 11 2 0,0065
BD10-CP 19 2 0,0063
GD03-SP 3 2 0,0062
GD30-CP 13 2 0,0061
GD10NSP 9 2 0,0051
GD40-SP 15 2 0,0050
GD03-CP 2 1 0,0090
75
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
M1 5 6 16 4 12 17 7 11 3 9 2
M2 5 6 10 8 14 18 1 19 13 15
M3 5 6 10 4 12 17 7 11 3 9
M4 5 10 16 8 14 18 1 19 13 15
5 6 16 4 12 17 7 11 3 9 2 5 6 10 8 14 18 1 19 13 15 5 6 10 4 12 17 7 11 3 9 5 10 16 8 14 18 1 19 13 15
1 BD05-CP
2 GD03-CP
3 GD03-SP
4 GD05-CP
5 GD05-SP
6 GD10-CP
7 GD10HSP
8 GD10NCP
9 GD10NSP
10 GD10-SP
11 GD20-CP
12 GD20-SP
13 GD30-CP
14 GD30-SP
15 GD40-SP
16 GD50-SP
17 GD60-SP
76
Caso de estudo: dimensionamento de lotes e escalonamento
18 GD25MSP
19 BD10-CP
Com este escalonamento garante-se que todos os graus são produzidos no período
determinado, três semanas, ou seja, a soma de todos os tempos de processamento e tempos
de setup é 2,24 semanas. Conclui, assim, que além de se produzirem todos os artigos, estes
estão igualmente espaçados e a sua produção é distribuída.
6.4 Conclusão
Neste capítulo apresentou-se uma solução para o tamanho dos lotes a produzir e o
seu escalonamento. Com este objectivo utilizou-se um procedimento baseado na heurística
ELSP que leva a soluções satisfatórias e implementáveis na prática. No entanto, foi
necessário estimar os valores dos custos para a aplicação desta heurística e esta estimativa
influencia a solução, sendo a base de todo o procedimento. De forma a tornar a solução
mais precisa é necessário estudar mais aprofundadamente esta questão. Porém, a interface
criada para o algoritmo recalcula automaticamente a solução sempre que os valores dos
custos são alterados, facilitando assim a sua utilização.
77
Capítulo 7
Conclusões
7 Conclusões
Assim, através de uma visita pela Durit foi possível conhecer os principais
processos de produção dos graus e todas as vantagens que a nova máquina irá trazer para a
rentabilidade da empresa. O conhecimento desta realidade empresarial foi indispensável
para que pudéssemos perceber como se gerem os seus recursos. Por outro lado,
apercebemo-nos que o planeamento da produção dos graus é feito de uma forma empírica
e, por essa razão, o aspecto fundamental para nós foi a análise dos dados da produção dos
últimos três anos para tentarmos desenvolver uma política de gestão de stocks. Essa análise
permitiu-nos efectuar uma previsão da procura para um ano típico, assim, há possibilidade
de planear e controlar o sistema produtivo de forma mais eficiente. Estamos conscientes de
que esta previsão é baseada em poucos dados e que seria necessário um estudo mais
exaustivo do comportamento da produção nos últimos anos. A recolha dos dados
demonstrou ser um dos maiores obstáculos à realização deste projecto, uma vez que os
dados dos três anos são uma informação escassa e por vezes até inconclusiva porque o
comportamento da produção não segue nenhum tipo de tendência ou sazonalidade.
79
experiência adquirida e o trabalho realizado foram óptimos para o desenvolvimento das
nossas competências pessoais e profissionais. Esperamos não só ter contribuído com
conhecimento útil como também com uma nova forma de abordar o planeamento da
produção.
80
Capítulo 8
Referências
8 Referências
Heizer, Jay e Render, Barry (2000). “Operations Management”, 6ªEd, Prentice Hall.
82
Anexos
Anexo A
Dados da produção de graus em 2002,
2003 e 2004
Anexos
Grau Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
B50-SP 0
BD05-CP 848,7 845,3 280 274,5 834,9 284 860,3 565,7 280 543,9 5617,3
BD05-SP 0
BD10-CP 540 1078 1331 1081 270 885,4 538,2 803,3 458,8 6985,2
BD10ECP 0
BD10-SP 0
BD20PCP 0
BD50-CP 0
BD60-CP 0
BH03-SP 0
GD03-CP 402 708 198 1165 755,2 229,1 499,1 230,4 971,9 496,1 5654,8
GD03-SP 251,8 248,5 226,5 475 961,4 265,6 1668,4 1450,3 5547,5
GD04-CP 270 249,5 264 248,6 234,3 248,8 250 270,3 152,4 2187,9
GD05-CP 1248,1 1520,1 1472,1 2497,8 754,5 2862,6 3724 1092,2 509,3 807 16487,9
GD05HSP 0
GD05NCCP 0
II
Anexos
GD05NCSP 0
GD05-SP 1014,8 994,4 1696,1 2337,7 2025 5621,2 7466 4986,3 1143,3 1900,7 1593,5 2009,6 32788,5
GD08NCSP 0
GD10-CP 2392,6 2106 2130,4 2130,8 1882 1902,4 2159 1888 2201,8 2696,2 1624,6 1290,8 24405,1
GD10HSP 395,8 745,1 439,1 250,4 593,7 1143,5 510,4 256,6 520,1 810,4 530,5 278,3 6473,9
GD10NCCP 0
GD10NCP 1646,7 1392,4 696,5 1400,1 1141 981,1 950,3 465,7 940,3 1469,7 1410,4 447,7 12942,3
GD10NSP 997,8 258,2 230 356,5 250,6 245 230 458,8 240,4 709,8 3977,1
GD10-SP 1253,7 1007,1 1000,8 1480,8 1253 1000,4 1011 1033,3 1901,1 1468,9 1645,9 271,7 14327,9
GD13-CP 232,1 230 233,4 237,8 241,8 501,6 265,8 249,7 2192,2
GD13-SP 638,4 230 479,5 227,9 226,9 230,8 229,3 475,9 2738,7
GD15FCP 0
GD15NC-CP 0
GD15RCP 0
GD15RSP 0
GD15-SP 521,6 822,1 584,9 1037 259 517,4 271,2 528,1 4541,5
GD18-CP 0
GD18-SP 0
GD20-CP 252,4 745,5 750,6 510,9 1007 541,9 1045 495,8 781,8 1058,6 258,5 805,3 8252,4
GD20-SP 1028,9 797,5 659 492,6 1606 506,8 1039 1500,6 1921,6 640,5 806,7 314,9 11314,4
GD20WSP 0
III
Anexos
GD25MSP 247,3 328,9 1034,7 1258 194,5 519,1 516,9 925,8 330,3 5355,9
GD30-CP 250 514,2 254,9 754,6 777,7 266,2 516 266,3 792,4 796,3 258 255,7 5702,3
GD30-SP 510,4 268,8 503,5 756,6 1259 522,8 786,5 775,3 766,2 532,1 264,6 528,8 7475
GD40NCSP 0
GD40-SP 252,3 500,3 250,8 255,7 250 500,6 740,7 483,5 253,5 497,6 3985
GD50-SP 1000 1238,2 1003 996,1 1243 995,7 1245 1239,3 1001,9 990,1 753,9 11706,4
GD60-CP 0
GD60-SP 256,5 254,2 766,8 1014,4 758,5 506,4 767,3 511,5 510,3 1019,4 762,4 7127,7
KFD01CP 0
MD30-CP 0
P20S-CP 0
P35-CP 0
PD10-CP 0
PD20-SP 0
PD45-CP 85 85
RF09-CP 0
RF09-SP 0
TIC25CRCP 0
TIC25-SP 0
IV
Anexos
Total CP 8047,9 11011,1 9419,4 10597,9 9688 9758,5 10619 4184,8 9639,5 10054 6883 6332 106235
Total SP 8244,6 7553 10480 9753 12010 12179 15785 10205 13526 10438 10151 8997,3 129321
Total 16292,5 18564,1 19899 20350,9 21697 21937 26404 14390 23165 20492 17034 15329,3 235556
V
Anexos
Grau Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
B50-SP 0
B60-SP 0
BD05-CP 150 269,8 553,4 840,7 557,9 277,4 815,5 546,8 280,4 813,6 1111,5 558,9 6775,9
BD05-SP 0
BD10-CP 145 268,7 406,1 757,9 160 625,8 495,7 367,7 272,15 3499,05
BD10-SP 0
BD20-CP 278,2 261,7 268,7 274,9 570 279 268,7 263,4 279,9 273,9 268,6 3287
BD20PCP 0
BD40-SP 273,5 248,6 272 248,4 246,4 274,3 293,6 279,5 2136,3
BD50-CP 0
BD60-CP 0
BD60-SP 0
BH03-SP 0
GD03-CP 242,1 477,3 521,1 710,5 476,9 263,8 247,7 248,5 231,7 3419,6
GD03-SP 949 1270,7 968 255,7 682,2 713,7 247,2 247,4 248,1 734 6316
GD04-CP 151,1 154 263,5 183,8 178,3 201,8 180,2 180,2 179,4 147,9 1820,2
GD05-CP 1358,3 808,5 834,9 1427,9 1374 558,9 1083,1 794,5 813,5 1028,8 1086,8 809,9 11979,1
GD05HSP 0
GD05NCCP 0
VI
Anexos
GD05-SP 2291,5 2716,3 3563,1 2376,9 1778,3 3761,3 5022 3094,1 4000,6 3819,1 2938 2587,4 37948,6
GD10-CP 2423 1600,2 1342,1 1896,4 1917,2 1618,2 2429 814,6 1606,5 2691 1885,5 2689,9 22913,6
GD10HSP 2045,7 592,1 924,4 585,4 607,2 525 600,2 267,2 1146,7 525,4 7819,3
GD10NCP 934 917,8 690,9 917,5 1170 1152,3 460,5 489 692,8 1387,3 694,9 1434 10941
GD10NSP 248,6 442,9 248,8 719,6 252,5 242,1 457,4 249,6 1252 758,9 226,6 5099
GD10-SP 1323,7 1455,8 1146,2 1770,2 1448,7 858,5 2311,3 593,4 988,3 1723,1 1093,3 1641,1 16353,6
GD15-CP 272,6 263,4 266,2 269 266,6 266,2 267,9 247,6 2119,5
GD15FCP 0
GD15NC-CP 0
GD15-SP 254,1 267,3 266,6 522,9 266,8 267,3 271,5 533,6 535,6 538,8 3724,5
GD20-CP 798,8 539,4 528,6 1037,8 808,3 542,4 794,8 512,1 532,7 554,3 269,5 538,1 7456,8
GD20-SP 534 881,8 1186,5 870,2 597,6 2655,7 250,5 538,1 1653,7 1326,13 1139,7 1064,3 12698,2
GD20WCP 0
GD20WSP 0
GD25MCP 0
VII
Anexos
GD25MSP 267,4 1243,53 1186,2 277,9 269,9 809,75 595,6 575,7 5225,98
GD30-CP 523,3 265,8 529,8 1057,8 1079,8 269,2 787,5 533,9 272,4 543,3 551,5 801,1 7215,4
GD30-SP 526,8 536,4 1124,7 600,1 1116,3 547,8 789,3 1061,9 1075,8 543,8 780,9 804,2 9508
GD40NCSP 0
GD40-SP 244,3 497,6 498,8 736,1 497,4 250,7 249,3 998,5 248,6 761,7 499,5 5482,5
GD50-SP 1488,9 1502,8 1241,7 1232,4 1481,8 1496,8 1498,7 749,8 763,5 1494,7 1003,6 1231,3 15186
GD60-CP 0
GD60-SP 509,2 771,8 761,6 1265,5 1013,3 772,9 763,4 1022,7 1013,3 753,8 999,6 267,3 9914,4
P20S-CP 0
P35-CP 0
PD20-SP 0
PD35-CP 0
PD45-CP 0
RF09-CP 0
RF09-SP 0
TIC25CRCP 0
TIC25CRSP 0
TIC25-SP 0
VIII
Anexos
Total CP 8082,9 6866,8 7411,1 9553,1 10270,7 7556,7 8785,7 7082,6 6934,9 9532,3 8152,35 8962,2 99191,3
Total SP 13187,5 13160,6 13861,2 12730 13187,1 12988,4 14919,1 9246,6 15047 13720,3 12966,6 10223 155237
Total 21270,4 20027,4 21272,3 22283 23457,8 20545,1 23704,8 16329,2 21981 23252,6 21119 19185 254428
IX
Anexos
Grau Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
B50-SP 0
B60-SP 0
BD05-CP 563,7 826,55 517,45 1187,8 1089 795 496,1 270,1 811,4 1150,4 747,2 518,34 8972,99
BD05ECP 0
BD05-SP 0
BD10-CP 815,75 548,1 812,5 1097,3 271,8 791 804,8 538,3 505,7 268,75 6454
BD10ECP 0
BD10-SP 0
BD20PCP 0
BD20-SP 266,3 239,5 178,3 239,8 268 248,5 247,3 227,2 240,5 2155,4
BD30-SP 276,7 279,5 251,5 247,4 259,6 246,5 243,2 249,5 2053,9
BD40-CP 270,3 277,3 245,8 207,1 248,9 249,3 78,1 350,5 1927,3
GD03-CP 574,5 246,5 501,8 248,5 234,5 503,8 253,3 277,2 268,3 252,2 498,5 516,55 4375,65
GD03-SP 513,3 495 503,15 989,3 568 720,75 249,1 606,7 248 262 510,5 242,5 5908,3
GD05-CP 774,7 793,5 812 271,8 1344,5 770,4 268,5 271,7 592,4 814,2 1071 2091,55 9875,95
GD05HSP 0
X
Anexos
GD05NCSP 8 8
GD05-SP 2966 1721,45 2383,85 1450,5 2267,4 2060,3 2349,7 599,5 1787,7 4391,6 3461 1648,3 27087,6
GD10-CP 1349,35 1593,55 2149,42 1604,4 2147,2 1330,5 1613,2 1071,95 2147,2 1302,2 1303 1798,03 19410,3
GD10HSP 856,6 855,25 266,8 266 595 504 990,3 506,5 4840,45
GD10NCP 1196,3 1200,05 1748,7 1552,7 999,5 760,6 1524 745,1 1056,6 2377,1 1003 1499,87 15663,2
GD10NSP 721,3 491,2 1002,8 504,6 525,6 219,8 514,1 502,5 504,4 1019 505,3 6511
GD10-SP 1900,9 1144 2063,8 2925 1133 1199,9 2005 2377,5 1194 1135 1673 18751,1
GD13-CP 252,65 499,65 249,4 520,3 563,3 254,1 506,6 245,6 3091,6
GD13-SP 248,3 238,9 493,1 254 492 495,4 100 959,5 3281,2
GD15-CP 269,6 537,7 271,8 542,8 521,8 298,4 269,2 269,05 2980,35
GD15FCP 0
GD15NC-CP 0
GD15RCP 811,1 531,6 558 242 1059,1 265,55 803,47 544,7 487 272 813,8 6388,32
GD15RSP 0
GD20-CP 546,6 537,2 547,9 535,34 530,2 546 543,1 537,9 813 266,8 803,5 532,91 6740,42
GD20NCP 232 230,9 252 250,5 253,1 249,7 250,4 527,1 252,8 253,3 2751,8
GD20-SP 1107,9 796,55 1176,8 1736,5 873,8 860,9 590,5 1207,5 1187,1 1193,5 1193 1327,3 13251,1
GD20WSP 0
GD25MCP 0
XI
Anexos
GD30-CP 1063,2 287,7 548,4 545,6 265,3 518,8 776,4 750,3 1867 254 6876,95
GD30NCSP 0
GD30-SP 1129,4 1719,45 846,5 596,5 535,2 1094,5 788,8 855,7 602,4 1146,3 1193 1124,9 11632,7
GD40NCSP 0
GD40-SP 275,5 253,5 1016,65 459,85 760,8 488,3 515,5 499,6 494,9 738,9 248 5751,5
GD50-SP 1191,9 1672,95 976,25 1511,3 1241,7 1016,2 1226,3 754,3 1733,9 1239,7 966,3 676,8 14207,5
GD60-CP 0
GD60-SP 508,2 1007,5 999,75 978,6 975,8 1006,9 499,3 501,6 766,3 748,9 741,1 741,5 9475,45
KFD01CP 0
MD30-CP 0
P20S-CP 0
P35-CP 0
PD10-CP 0
PD20-SP 0
PD35-CP 0
PD45-CP 0
TIC25CRCP 0
TIC25CRSP 0
TIC25-SP 0
XII
Anexos
Total CP 7807,9 8961,4 9476,42 8701,6 10778,2 7575,2 9592,6 4464,75 9022,95 9070,1 10474 10551,2 106476
Total SP 12814 12333,3 13328,7 13567 11234,5 11032 12107 8818,9 15166,3 14307 15330 11762,1 151801
Total 20621,9 21294,7 22805,1 22268 22012,7 18607 21700 13283,7 24189,3 23378 25804 22313,3 258277
XIII
Anexos
Anexo B
Gráficos evolutivos da produção dos graus
XIV
Kg Kg
Kg
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Jan-02 Jan-02 Jan-02
Mar-02 Mar-02 Mar-02
Mai-02 Mai-02 Mai-02
Jul-02 Jul-02 Jul-02
Set-02 Set-02 Set-02
Nov-02 Nov-02 Nov-02
Jan-03 Jan-03 Jan-03
Mar-03 Mar-03 Mar-03
Mai-03 Mai-03 Mai-03
BD05-CP
GD05-SP
GD03-SP
Jul-03 Jul-03
Anos
Anos
Anos
Jul-03
Set-03 Set-03 Set-03
Nov-03 Nov-03 Nov-03
Jan-04 Jan-04 Jan-04
Mar-04 Mar-04 Mar-04
Mai-04 Mai-04 Mai-04
Jul-04 Jul-04 Jul-04
Set-04 Set-04 Set-04
Nov-04 Nov-04 Nov-04
Kg Kg Kg
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
GD10-CP
GD05-CP
GD03-CP
Anos
Anos
Anos
XV
Set-04 Set-04 Set-04
Nov-04 Nov-04 Nov-04
Kg Kg
Kg
0
200
400
600
800
1000
1200
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0
500
1000
1500
2000
2500
Jan-02 Jan-02 Jan-02
Mar-02 Mar-02 Mar-02
Mai-02 Mai-02 Mai-02
Jul-02 Jul-02 Jul-02
GD20-CP
GD10NSP
GD10HCP
Anos
Jul-03 Jul-03
Anos
Anos
Set-03
Set-03 Set-03
Nov-03
Nov-03 Nov-03
Jan-04
Jan-04 Jan-04
Mar-04
Mar-04 Mar-04
Mai-04
Mai-04 Mai-04
Jul-04
Jul-04 Jul-04
Set-04
Set-04 Set-04
Nov-04
Nov-04 Nov-04
Kg Kg
Kg
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0
500
1000
1500
2000
2500
Jan-02 Jan-02
Jan-02
Mar-02 Mar-02 Mar-02
Mai-02 Mai-02 Mai-02
Jul-02 Jul-02 Jul-02
Set-02 Set-02 Set-02
Nov-02 Nov-02 Nov-02
Jan-03 Jan-03 Jan-03
Mar-03 Mar-03 Mar-03
Mai-03 Mai-03 Mai-03
GD10-SP
GD20-SP
GD10NCP
Anos
Set-03 Set-03 Set-03
Jul-04 Jul-04
XVI
Anexos
Jul-04
Set-04 Set-04
Set-04
Nov-04
Nov-04 Nov-04
Kg Kg Kg
Kg
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
Ja
0
200
400
600
800
1000
1200
0
1200
1600
2000
400
800
n-
0 Jan-02 Jan-02
Ab 2 Jan-02
r- 0 Mar-02 Mar-02 Mar-02
2
Ju Mai-02 Mai-02 Mai-02
l-0
O 2 Jul-02 Jul-02 Jul-02
ut
-0 Set-02 Set-02 Set-02
Ja 2 Nov-02
n- Nov-02 Nov-02
0
Ab 3 Jan-03 Jan-03 Jan-03
BD10-CP
l-0
GD50-SP
GD40-SP
GD30-CP
Anos
Anos
Anos
ut
Anos
-0 Set-03 Set-03
Set-03
Ja 3
n- Nov-03 Nov-03 Nov-03
0
Ab 4 Jan-04 Jan-04 Jan-04
Mar-04
r- 0
4 Mar-04 Mar-04
Mai-04
Ju
l-0 Mai-04 Mai-04
O 4 Jul-04
ut Jul-04 Jul-04
-0 Set-04
4 Set-04 Set-04
Nov-04
Nov-04 Nov-04
Kg Kg Kg
Ja
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
0
400
800
1200
1600
2000
n-
02
Ab Jan-02 Jan-02
r- 0
2 Mar-02 Mar-02
Ju
l-0 Mai-02 Mai-02
2
O Jul-02 Jul-02
ut
-0
2 Set-02 Set-02
Ja
n- Nov-02
03 Nov-02
Jan-03
Ab
r- 0 Jan-03
3 Mar-03 Mar-03
Ju
l-0
3 Mai-03 Mai-03
O
GD50-SP
GD25MSP
GD30-SP
Jul-03 Jul-03
Anos
ut
Anos
Anos
-0
3
Ja Set-03 Set-03
n-
04 Nov-03 Nov-03
Ab
r- 0 Jan-04 Jan-04
4
Ju Mar-04 Mar-04
l-0
4 Mai-04 Mai-04
O
ut
Jul-04 Jul-04
XVII
Anexos
-0
4
Set-04 Set-04
Nov-04 Nov-04
Anexo C
Folha de Excel para o dimensionamento de
lotes
Anexos
Dimensionamento de lotes
Nº de
Grau BD05-CP GD03-CP GD03-SP GD05-CP GD05-SP GD10-CP GD10HSP GD10NCP GD10NSP GD10-SP GD20-CP GD20-SP GD30-CP GD30-SP GD40-SP GD50-SP GD60-SP GD25MSP BD10-CP 19
artigos
Artigos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Taxa procura/mês
628,42 433,87 592,39 1127,73 2717,35 1853,58 637,79 1098,51 487,10 1412,36 623,60 1035,10 582,20 794,88 475,59 1174,28 757,64 750,38 604,94
Taxa procura
semanal – gj 157,10 108,47 148,10 281,93 679,34 463,40 159,45 274,63 121,77 353,09 155,90 258,78 145,55 198,72 118,90 293,57 189,41 187,60 151,23
Taxa produção
semanal – qj 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000 12000
Custo stock - hj 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 € 1,00 €
Custo setup - cj 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 € 500,00 €
Tempo setup - sj 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013 0,013
ρj 0,013 0,009 0,012 0,023 0,057 0,039 0,013 0,023 0,010 0,029 0,013 0,022 0,012 0,017 0,010 0,024 0,016 0,016 0,013
aj 77,52 € 53,74 € 73,14 € 137,65 € 320,44 € 222,75 € 78,66 € 134,17 € 60,27 € 171,35 € 76,94 € 126,60 € 71,89 € 97,71 € 58,86 € 143,19 € 93,21 € 92,33 € 74,66 €
ρ 0,37
Variáveis de decisão:
y1 y2 y3 y4 y5 y6 y7 y8 y9 y10 y11 y12 y13 y14 y15 y16 y17 y18 y19 x
1,23007792 1,024189 1,194756339 1,639116 2,5008429 2,08509195 1,2390918 1,6182495 1,08457598 1,8287716 1,2254163 1,5718948 1,1845532 1,3809997 1,0718271 1,6717794 1,348799 1,342419 1,2071713 3,1239
Transforma em inteiro 1 1 1 2 3 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 1 3
XIX
Anexos
Função Objectivo:
Restrições:
y1 y2 y3 y4 y5 y6 y7 y8 y9 y10 y11 y12 y13 y14 y15 y16 y17 y18 y19 x Lado Esq Lado Dir
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,10983664 0,629422
Tempo de
Processamento:
(tk=ρk*x/yk)
t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 t11 t12 t13 t14 t15 t16 t17 t18 t19
0,0392761 0,0271170 0,0370246 0,0352417 0,0566115 0,0579244 0,0398618 0,0343286 0,0304436 0,0441363 0,0389750 0,0323470 0,0363872 0,0496799 0,0297246 0,0366964 0,0473528 0,0468990 0,0378086
Tamanho do lote:
(Lk=tk*qk)
L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 L8 L9 L10 L11 L12 L13 L14 L15 L16 L17 L18 L19
471,31 325,40 444,30 422,90 679,34 695,09 478,34 411,94 365,32 529,64 467,70 388,16 436,65 596,16 356,70 440,36 568,23 562,79 453,70
XX
Anexo D
Folha de Excel para escalonamento
Anexos
Heurística de
escalonamento
1º Passo:
Ordena Pares (yk;tk)
1 2
Artigo k yk tk Artigo k yk tk Procedimento:
1 2 0,0065 5 4 0,0142 Copiar a tabela 1 para a tabela 2;
Ordenar a tabela 2 por ordem decrescente de yk
2 1 0,0090 6 3 0,0129 depois por tk;,
3 2 0,0062 10 3 0,0098
4 2 0,0117 16 2 0,0122
5 4 0,0142 4 2 0,0117
6 3 0,0129 8 2 0,0114
7 2 0,0066 12 2 0,0108
8 2 0,0114 14 2 0,0083
9 2 0,0051 17 2 0,0079
10 3 0,0098 18 2 0,0078
11 2 0,0065 7 2 0,0066
12 2 0,0108 1 2 0,0065
13 2 0,0061 11 2 0,0065
14 2 0,0083 19 2 0,0063
15 2 0,0050 3 2 0,0062
16 2 0,0122 13 2 0,0061
17 2 0,0079 9 2 0,0051
18 2 0,0078 15 2 0,0050
19 2 0,0063 2 1 0,0090
2º Passo:
Escalona por n máquinas paralelas Nº máximo de máquinas: 4 Procedimento:
Escolhe o maior yk;
Correr Macro - divide artigos pelas n máquinas;
M1 5 6 16 4 12 17 7 11 3 9 2
M2 5 6 10 8 14 18 1 19 13 15
M3 5 6 10 4 12 17 7 11 3 9
M4 5 10 16 8 14 18 1 19 13 15
3º Passo:
Concatena máquinas Fornece Sequência.
5 6 16 4 12 17 7 11 3 9 2 5 6 10 8 14 18 1 19 13 15 5 6 10 4 12 17 7 11 3 9 5 10 16 8 14 18 1 19 13 15
XXII
Anexo E
Heurística para escalonamento
Anexos
Sub schedule()
c = 0
j = 0
j = 0
s = 0
x = 0
Worksheets("Escalonador").Cells(34 + j, 6 + c) = Worksheets("Escalonador").Cells(8 +
i, 7)
Next j
Else
Do While s = 0
‘Confirma se máquina é livre
If Worksheets("Escalonador").Cells(34 + j, 6 + c) = 0 Then
Worksheets("Escalonador").Cells(34 + j, 6 + c) = Worksheets("Escalonador").Cells(8
+ i, 7)
s = 1
Else
j = j + 1
End If
Loop
Else
Do While s = 0
‘Confirma se máquina é livre
If Worksheets("Escalonador").Cells(34 + j, 6 + c) = 0 Then
Worksheets("Escalonador").Cells(34 + j, 6 + c) =
Worksheets("Escalonador").Cells(8 + i, 7)
XXIV
Anexos
s = 1
a = (ymax / y)
If Worksheets("Escalonador").Cells(35 + j + a, 5 + c) = 0 Then
Worksheets("Escalonador").Cells(35 + j + a, 5 + c) =
Worksheets("Escalonador").Cells(8 + i, 7)
j = j + a
x = x + 1
Else
j = j + 1
End If
Loop
Else
j = j + 1
End If
Loop
End If
End If
Next i
End Sub
XXV