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02. Número do ACF / NL xxxxxxx Data de emissão xxxxxxx Valor do crédito tributário R$ xxxxxxx
Obs: o pedido de revisão do lançamento deverá ser de uma só vez, alegando toda matéria que entender necessária, e juntando, desde
logo, a prova pré-constituída. (art. 570-B do RICMS/MT).
NULIDADE E INSUBSISTÊNCIA DA NL
XXXXXXXXXX
Contudo, ilustre Fiscal Julgador, como restará demonstrado adiante, outra sorte
não merece a autuação fiscal em questão senão ser decretada nula ou, não sendo este o
entendimento, ser julgada insubsistente, devendo o crédito tributário dela decorrente, via de
consequência, ser extinto, conforme enunciado prescritivo contido no art. 156, IX, do CTN.
II -
O
DIREITO
Descrição do direito em que se fundamenta, o enquadramento legal os pontos de discordância e as razões e
provas que possuir (anexá-las).
Já no que tange à penalidade, o art. 45, IV, alínea “L” da Lei 7.098/98 estabelece
que:
Já o dispositivo indicado como violado foi o art. 17, XIV, da Lei 7.098/98, que,
como visto precedentemente, cuida da obrigatoriedade de – verbis: “apresentar, em todas as
Unidades Operativas de Fiscalização/Postos Fiscais por onde transitar a mercadoria, a
documentação fiscal respectiva, para aposição do carimbo e visto do servidor competente, ou,
quando for o caso, para retenção de uma de suas vias;”
E a penalidade descrita no art. 45, IV, alínea “L”, da Lei 7.098/98, cuida da multa
por ausência de carimbo ou visto em documento fiscal.
O princípio da tipicidade cerrada, vale a pena pontuar, veda que o aplicador da lei
se valha de interpretação extensiva ou de analogia, que são incompatíveis com a taxatividade
e determinação das hipóteses tributárias.
Isso significa dizer que não poderia o Fiscal Autuante ter estendido o alcance do
art. 17, XIV, da Lei 7.098/98, que, insista-se, cuida da obrigação de apresentar documentação
fiscal para fins de aposição do carimbo e visto do servidor competente, ou, quando for o caso,
para retenção de umas suas vias, para abranger, também, a hipótese de parada em Posto de
Fiscalização de Mato Grosso para fins de registro de passagem.
Como se sabe, a instrumentalização e formalização do crédito tributário constitui
atividade administrativa vinculada, nos termos do art. 142, parágrafo único, do CTN. Vale
dizer: enquanto ao particular é dado fazer tudo o que não está proibido, ao administrador
público somente é permitido fazer o que está previsto na lei.
Com efeito, é nula a autuação fiscal que contém infração não prevista na
legislação.
Nesse sentido, mutatis mutandis (mudando o que tem que ser mudado), confira-
se o seguinte julgado:
II – NO MÉRITO
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) foi instituída por meio do Ajuste SINIEF n. 07/05
para ser utilizada em substituição à Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do IPI ou
do ICMS. Aquele documento fiscal é emitido e armazenado eletronicamente e foi criado com o
objetivo de desburocratizar as relações de compra e venda, simplificar as obrigações
acessórias dos contribuintes e facilitar o controle do Fisco, eliminando o papel, sendo, pois,
representativa de verdadeira vanguarda fiscal.
A NF-e é, averbe-se, um verdadeiro instrumento de fiscalização, pois possibilita
que o Fisco verifique a regularidade das operações mercantis, tudo no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos, conforme inteligência do art. 113, § 2º, CTN.
Nenhum!
Se não houve prejuízo, a NL deve ser julgada insubsistente, pois não é razoável
e proporcional que a impugnante seja penalizada nessa situação.
Não bastasse isso, saliente-se, a impugnante não agiu com manifesta má-fé,
motivo pelo qual não que há se falar em aplicação de multa por descumprimento de obrigação
acessória no caso em julgamento. A propósito:
À vista de todo exposto, espera e requer a impugnante seja acolhida a presente impugnação para o fim de
assim ser decidido, cancelando-se o débito fiscal reclamado.
Declara a requerente ser autêntica e verdadeira a documentação apresentada.
NESTES TERMOS,
PEDE DEFERIMENTO.
IMPORTANTE:
A) TODOS OS CAMPOS ACIMA DEVERÃO SER DEVIDAMENTE PREENCHIDOS, SOB PENA DE RECUSA
DO REQUERIMENTO;
B) O PEDIDO DEVERÁ SER ACOMPANHADO DA REPODUÇÃO DIGITAL DOS DOCUMENTOS DESTE
PEDIDO, SOB PENA DE INDEFERIMENTO;