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A grande Guerra pode ser dividida em três fases:

Primeira Fase (1914-1915)

Marcada pela intensa movimentação das forças beligerantes. Depois de uma rápida ofensiva das tropas
alemãs em território francês, em setembro de 1914, os exércitos franceses organizaram uma contraofensiva,
detendo o avanço germânico sobre Paris (Batalha do Marne). A partir desse momento, nenhum dos lados
conseguiu vitórias significativas sobre o outro, manteve-se um equilíbrio de forças nas frentes de combate.

Segunda Fase (1915-1917)

A intensa movimentação de tropas da fase anterior foi substituída por uma guerra de trincheiras, cada lado
procurava garantir suas posições, evitando a aproximação do inimigo.
Foi um período extremamente duro e desgastante para as tropas em conflitos. Sob ataque intermitente do
inimigo, os soldados guarneciam suas posições nas trincheiras, enfrentando o frio, a chuva e o barro.

Terceira Fase (1917-1918)

Ocorreu a entrada de outros países na guerra. A marinha alemã, utilizando seus submarinos, afundou navios
de países tidos como neutros, alegando que transportavam alimentos para inimigos. Foi o caso dos navios
Lusitânia e Arábia, dos Estados Unidos, e do navio Paraná, do Brasil. Nessa fase da guerra, dois
acontecimentos se destacaram: a entrada das forças dos Estados Unidos no conflito (em 6 de abril de 1917) e
a saída dos exércitos da Rússia (em 3 de março de 1918) devido à revolução socialista.

O fim do Conflito

O apoio financeiro e material dado pelos Estados Unidos ao entrarem na guerra foi decisivo para a
vitória da Entente e de seus aliados.
A partir de 1918, a Alemanha foi perdendo fôlego, ficando isolada e sem condições de sustentar a
guerra. Em 11 de novembro de 1918, acabou assinando um armistício (acordo de paz) em situação bastante
desvantajosa. Terminava a Primeira Guerra Mundial, um conflito sangrento que deixou um saldo de mais de
dez milhões de mortos de trinta milhões de feridos.

O Tratado de Versalhes

O fim dos conflitos e a vitória da Tríplice Entente na Primeira Guerra Mundial foram seguidos pela discussão
sobre as punições e regras impostas aos países derrotados, principalmente contra a Alemanha. Inicialmente, o
presidente norte-americano Woodrow Wilson propôs o estabelecimento dos “Catorze pontos para a paz”
onde defendia uma “paz sem vencedores”. No entanto, em janeiro de 1919, as potências vencedoras tinham
outros planos para os derrotados.

Reunidos na cidade de Paris, os vencedores exigiam que fossem impostas indenizações contra as nações da
Tríplice Aliança. De acordo com o Tratado de Versalhes, o Estado alemão foi obrigado a ser desmilitarizado,
obrigado a pagar pesadas indenizações e perder parte de seus territórios. Ignorando qualquer possibilidade de
revanche ou ressentimento, o acordo foi ratificado em junho daquele mesmo ano.
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Com relação aos territórios, a Alemanha foi obrigada a devolver a Alsácia-Lorena para os franceses. Além
disso, o recém-criado Estado polonês obteve o direito de livre passagem por uma faixa territorial que dividia
a região norte da Alemanha. No plano territorial externo, os alemães cederam todas as suas possessões para
Inglaterra, França, Bélgica e Japão.
Precavendo a formação de uma nova empreitada militar dos alemães, o Tratado estabeleceu severas
restrições ao poder bélico dos germânicos. As forças do Exército não poderiam ultrapassar o contingente
máximo de 100 mil homens e o alistamento obrigatório seria extinto. Nenhum tipo de indústria bélica
poderia ser criada e as forças da Marinha e da Aeronáutica seriam praticamente extinguidas.

As pesadas indenizações financeiras colocadas aos alemães foram justificadas com a necessidade de sanar os
prejuízos materiais e amparar as famílias afetadas com a guerra. O valor estipulado foi de aproximadamente
30 bilhões de dólares, sendo que a grande maioria foi concedida à França. Durante a década de 1920 esses
valores foram renegociados até que, em 1932, a dívida foi extinta na Conferência Internacional de Lausanne.

Outro ponto estabelecido pelo Tratado de Versalhes foi a criação da Liga das Nações, um órgão de caráter
internacional responsável pela manutenção da paz e do equilíbrio entre as nações. As funções determinadas à
liga acabaram não tendo o efeito necessário, já que importantes países como Rússia e Estados Unidos não
integraram à recém-criada instituição. Nas primeiras tensões políticas que anteviram o início da Segunda
Guerra Mundial ficou claro o fracasso político da Liga das Nações.

Nesse mesmo período, tratados de menor importância foram assinados com os demais países envolvidos na
Primeira Guerra. O Tratado de Saint-German promoveu o fim dos impérios Austro-Húngaro e Turco
Otomano com o reconhecimento da independência de diversas nações do Leste Europeu, que se
subordinaram aos interesses econômicos dos vencedores.

Dessa forma, fica claro que os acordos selados no pós-Guerra reafirmaram um desequilibro político e
econômico entre os povos europeus. Enquanto Inglaterra e França ampliavam seu poderio econômico, a
arrasada Alemanha suportou restrições que colocaram sua população em um irreversível ciclo de problemas
sócio-econômicos, que levariam o mundo novamente a uma guerra, a 2ª Guerra Mundial.

Principais Consequências

A Primeira Guerra Mundial deixou milhares de mortos, modificou o mapa europeu e modo de fazer a
diplomacia.
Perdas Humanas e Materiais
A guerra provocou a morte de quase 13 milhões de mortos e deixou vinte milhões de feridos e mutilados.
Nesse conflito foram empregadas armas poderosas: gases asfixiantes, canhões de longo alcance,
metralhadoras, lança chamas, tanques, aviões e submarinos. Muitos foram usados pela primeira vez numa
guerra.
Mesmo os países vitoriosos haviam perdido grande parte de sua população masculina jovem e quem voltou
da guerra estava mutilado ou com sérios problemas mentais. As perdas materiais também eram enormes e
havia que reconstruir estradas, pontes, cidades inteiras.
Começou um período de declínio da Europa, com os problemas sociais de desemprego, fome e miséria. A
instabilidade política e social favoreceu o surgimento de regimes totalitários.
Diante deste quadro, as sociedades viviam apreensivas com a possibilidade de um novo conflito mundial de
maiores proporções e consequências do que o primeiro, o que de fato aconteceu com a Segunda Guerra

Mundial.

Novos Países
Quatro impérios que eram considerados sólidos antes de 1914 simplesmente desmoronaram: Alemão,
Austro-Húngaro, Russo e Otomano.
Com o Tratado de Versalhes, dos escombros desses impérios surgiram novos países como Polônia,

Checoslováquia, Iugoslávia, Áustria, Hungria, Estônia, Lituânia e Letônia.


Já o Império Otomano viu suas fronteiras diminuírem. Surgiu o moderno estado da Turquia, que teve que
reconhecer a independência da Armênia. Coube à França e à Inglaterra administrarem sob mandato os
territórios da Síria, Líbano e Iraque.

Liga das Nações


A criação da Liga das Nações, em janeiro de 1919, com sede em Genebra, Suíça, foi inspirada nas propostas

de paz do presidente americano Woodrow Wilsoon.


O objetivo era fazer com que as nações discutissem diplomaticamente seus problemas antes de entrar em
guerra.
Estados Unidos
Os Estados Unidos foram os grandes vencedores do conflito.
Comercializaram por mais de três anos com os Aliados, não viram seu território ser invadido pelos inimigos
e ainda se tornavam credores das nações europeias.
Suas indústrias não sofreriam a concorrência da Europa e suas perdas foram poucas se comparadas às dos
sócios europeus.
Por isso tudo, o país seguiria sua ascensão como potência mundial.

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