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Fim da escravatura e maciça entrada de imigrantes ao longo da década de 1890 → Florescimento das relações internacionais do Brasil com o exterior → Reordenamento
Disseminação do trabalho assalariado no campo da inserção do país na economia internacional - Convivência com os mercados
financeiros internacionais → Bases da grande abertura financeira da primeira década
Sistema Bancário – Obstáculos do século XX.
Aumento da importância relativa do setor assalariado → Impacto Monetário = Pagamento de salários → Necessidade de capital de giro na atividade agrícola → ↑ Grau de
monetização e a demanda por moeda na economia
Mão de obra sazonal → ↑ Demanda junto aos bancos por ocasião das safras
Sistema Bancário concentrado na capital (pouco desenvolvido) → Pouca penetração no interior
↓ Propensão do Público para reter moeda sob a forma de depósitos bancários → Limitação estrutural na capacidade em expandir empréstimos em resposta a maior procura
de moeda
Fenômeno Inelasticidade do Meio Circulante – Incapacidade dos bancos em expandir ou contrair o crédito de acordo com as “necessidades dos negócios
Debate: Movimentos de Conta Capital e as Contas Comerciais
Pró Contra
Conta Capital → Mecanismo Articulação Perversa (ou a correlação positiva) → Raízes da instabilidade macroeconômica Brasileira na fase primário exportadora.
através do qual a instabilidade da Esse argumento se baseia em uma tese referente ao funcionamento do padrão ouro nos anos anteriores a 1914, na qual afirma que os
receita comercial poderia ser Mecanismos que asseguram a estabilidade macroeconômica nos Países Centrais – através da articulação entre as contas comerciais e
compensada, e que também os movimentos de capital - implicam Instabilidade nos países da chamada Periferia.
permitia a manutenção de níveis Caso Brasileiro:
de absorção (ou taxas de Furtado (1974): Crise nos Centros Industriais → Economias Dependentes
investimento) maiores do que seria 1º momento - ↓ Volume de Exportações
possível na ausência de capitais 2º momento - ↓ Termos de Intercâmbio
externos. Conta Capital → Comportamento adverso na depressão econômica
↓
Provoca desequilíbrios no BP e Inflação Monetária
Fatos
Países Centrais Países Periféricos
Parece apontar na direção de um comportamento contracíclico em se tratando de Relação negativa entre termos de troca e entradas de capital, o que desautoriza a visão
saídas de capital, e pró-cíclico no que respeita os termos de troca, isto é, uma relação furtadiana ao menos a nível do balanço de pagamentos da Grã-Bretanha
positiva (do ponto de vista do centro) entre termos de troca e exportações de capital
Essa correlação negativa não seria o caso para determinados períodos, ou para determinados países. Para o Brasil, tem períodos que não há nenhum padrão de
correlação, outros que ambos se movem na mesma direção (Para a melhor ou para pior), e outros que se movem em sentido contrário.
Conclusão → A relação entre movimento de capital e a evolução da capacidade para importar melhor informa sobre a influência dos movimentos de capital sobre o estado
das contas externas do país e consequentemente sobre as flutuações da taxa de câmbio.
↓ Entradas de Capital → Dificuldades cambiais
1891 → Depreciação Cambial (Crise) → Desvalorização real da taxa de câmbio → Redução do déficit em conta corrente em 1892-94 → Esta forma de ajustamento fornece
talvez um dos melhores exemplos disponíveis do que se convencionou chamar, seguindo a análise pioneira de Furtado, de “Socialização das Perdas”.
A historiografia tradicional não reserva à conta capital papel importante em nenhuma das duas grandes crises cambiais verificadas na década de 90, havendo ao invés disso
uma forte tendência no sentido de atribuir as crises a choques comerciais (flutuações nos preços do café) ou a excessos monetários e fiscais. No tocante à crise de 1891, a
interpretação tradicional atribiu o colapso cambial à expansão monetária provocada em última instância pelas reformas no sistema monetário introduzidas por Rui Barbosa
em 1890, o que também se aplica à crise que nos levou à moratória de 1898, que seria não mais que a liquidação em última instância dos excessos do encilhamento.
1888
Câmbio Taxa de câmbio havia se apreciado até a tão perseguida paridade de 1846 (3)
(2) Concessão de crédito destinado a servir compensação aos ex-proprietários de escravos → Auxílios distribuídos pela rede bancária á lavouras com condições de vida
(3) Sem qualquer esforço deflacionista
(4) Patrocinaria a incorporação do Banco Nacional do Brasil (BNB) e do Banque de Paris
1889 – Fim da Emissão Conversível
1890 1891 1892 1894 1899 1900
Ministros Rui Barbosa Alencar Araripe/ Barão de Lucena Rodrigues Alves/ Serzedelo Correa Rodrigues Alves Joaquim Murtinho
1891 1892 1893 1894 1895 1896 1897 1898 1899 1900
Câmbio Crise Cambial (Desvalorização real da taxa Colapso dos Preços de café Semiparalisação dos fluxos de
de câmbio) → Induz um grande aumento no (Resultado do aumento das capital para o Brasil →
plantio de Café safras no início da década) Dificuldade com os
Flutuação da taxa de câmbio ↓ Termos de troca Rothschild
↓
Tendência ascendente da capacidade para importar ← Quebra Crise Cambial Moratória*
1890 1891
Influências Exógenas Entradas de capital no Brasil do colapso da casa Baring Londres Moratória Argentina
1899
Exportações ↑ Borracha → Recuperação
Importações