Sie sind auf Seite 1von 9

TL112.

Textos em Poesia I
Teoria Literária – Diurno - 1° semestre de 2010

DISCIPLINA: TL112
TÍTULO: POESIA DIGITAL: TEORIA, HISTÓRIA E EXEMPLOS COMENTADOS
PERÍODO LETIVO: PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010
DOCENTE: JORGE LUIZ ANTONIO - jlantonio@uol.com.br

I. Ementa

Os termos “poesia digital”, “poesia eletrônica”, "ciberpoesia", “tecno-arte-poesia”, etc.


designam um tipo de poesia, que é composta por uma linguagem tecno-artístico-poética e
é principalmente sob esse viés que ela pode ser lida e apreciada.

A poesia digital é um tipo de poesia contemporânea, formada de palavras, formas


gráficas, imagens, grafismos, sons, elementos esses animados ou não, na maior parte
das vezes interativos, hipertextuais e/ou hipermidiáticos, e constituem um texto eletrônico,
um hipertexto e/ou uma hipermídia.

Ela existe no espaço simbólico do computador (internet e rede digital), tendo como forma
de comunicação poética os meios eletrônico-digitais que se vinculam a esses
componentes. De um modo geral, ela só existe nesse meio e só se expressa, em sua
plenitude e predominância, por meio dele.

A história da poesia digital tem início em 1959 na Alemanha e, depois, foi surgindo em
outros países, como EUA (1960), Itália (1961), Canadá (1964), Brasil (1966/1968/1972),
Portugal (1975), França (1975), dentre outros. Vários estudiosos consideram que ela
realiza algumas experimentações iniciadas e/ou imaginadas nas vanguardas históricas do
século XX e que é um desdobramento da poesia concreta.

Várias teorias foram apresentadas por criadores e teóricos, desde Theo Lutz (1959), Max
Bense (1962), Abraham Moles (1971/1990), Pedro Barbosa (1977, 1996) até autores
contemporâneos como Chris Funkhouser (2007), dentre outros, ao mesmo tempo em que
várias denominações foram dadas a esse tipo de poesia, de acordo com a tecnologia
computacional existente e/ou empregada no momento da criação poética.

A disciplina apresenta um panorama dos procedimentos mais significativos das atividades


de poetas, de grupos de poetas, de exposições de poesia digital e de comunidades que
agregam os poetas digitais, o que permite afirmar a existência de um movimento
internacional descentralizado, sem manifestos e em desenvolvimento constante.

Esta disciplina deverá ser cursada juntamente com a TL223A - Tópicos em Pesquisa
XVIII: Literatura e Suportes Materiais II.

II. Conteúdo programático

1 - Tecno-arte-poesia: as linguagens artísticas, tecnológicas e poéticas na formação da


poesia digital
2 - Poesia, artes, ciência e tecnologia: panorama histórico exemplificado
3 - Poesia e tecnologia computacional: panorama histórico exemplificado
4 - Apresentação das principais teorias sobre a poesia digital
5 - Exemplos comentados
III. Avaliação

1 - Resenha de um livro ou de um capítulo de uma das obras teóricas sobre poesia


digital, que deverá ser apresentada em forma impressa, papel formato A4, espaço 1,5,
fonte Arial, ou Times New Roman, ou Verdana, tamanho 10 ou 12, com um mínimo de
cinco páginas.
Uma resenha é um texto científico, predominantemente dissertativo, que apresenta
o conteúdo de uma obra (conteúdo de um livro, de um capítulo ou de um artigo), o autor,
o ramo de conhecimento no qual o livro está inserido e qual é o público leitor.
Para esta disciplina, a resenha pode ser composta de duas partes: apresentação
da obra e apreciações críticas.

2 - Apresentação individual da resenha em sala de aula, na última ou nas duas


últimas semanas do curso, dependendo do número de alunos, num tempo não superior a
cinco minutos. Se a apresentação for feita nas duas últimas semanas, só será permitida a
apresentação cinquenta por cento do número total de alunos em cada semana. Mediante
justificativa e comprovação, o aluno poderá apresentar o trabalho antes do período
combinado.

A nota final será a média aritmética das duas avaliações, a oral e a escrita.

IV. Indicações bibliográficas

A bibliografia compreende obras que permitem a compreensão dos aspectos


interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares do tema: Cibercultura, Arte
Contemporânea, Design, História da Informática, Teoria Literária, Ciberliteratura, Poesia
Digital.
Alguns teóricos foram escolhidos para que o aluno possa ter contato com as
correntes mais conhecidas para o entendimento da Poesia Digital. Foram incluídas
Informações desses autores e alguns parágrafos principais de suas obras.
Ao invés de classificar a bibliografia como básica ou complementar, optou-se por
citar as referencias dentro dos temas necessários para um aprofundamento dos seus
aspectos interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares.

1 - Enquadramento temático:

Arte e Ciência, Arte e Tecnologia, Arte e Computador, Arte Contemporânea e Design,


Cibernética, Cultura Tecnológica, Teoria da Comunicação, Teoria da Informação: Aicher e
Krampen; R. A. Campos; Dondis; Epstein; Kac; Mattelart; Moles; Moles e Rohmer; Munari;
Plaza e Tavares; Popper; Prado; Rush; Wiener; Wilson

Cibercultura ou Cultura Digital, Estética Tecnológica, Estética da Comunicação: Aarseth;


Amaral; Babo; Bense; Bolter; Coletivo NTC; M. Costa; R. Costa; Guimarães; Johnson;
Landow e Delany; Lemos; Lévy; Machado; Martino; Negroponte; Neitzel e Santos;
Nielsen; Packer e Jordan; Wertheim

Ciberliteratura, Literatura Eletrônica ou Literatura Digital: Aarseth; Antunes; Barbosa;


Bellei; Borràs Castanyer; Calvino; Corrêa; C. Costa; Cramer; Jobim; Landow e Delany;
Manovich; Risério; Santos; Süssekind e Dias; Vouillamoz; Vuillemin: Wardrip-Fruin e
Montfort
História da Informática, do Computador e das Tecnologias: Breton, Davis

Teoria Literária, Poesia Concreta, Poesia Experimental, Poesia Visual, Literatura e


Técnica, Literatura e Mídias: Ávila; Barthes; Castro; Franchetti; Lucas; Luna; Risério;
Soares; Süssekind; Vlasselaers

Poesia Eletrônica ou Poesia Digital: Antonio; Bailey; Block, Heibach e Wenz; Cañas e
González Tardón; Capparelli, Gruszynski, Kmohan; Cramer; Davinio; Funkhouser; Glazier;
Guimarães; Hartman; Kac; Risério; Visible Language

2 - Bibliografia:

AARSETH, Espen J. Cybertext: perspectives on ergodic literature. Baltimore, EUA: The


Johns Hopkins University Press, 1997.

AICHER, Otl; KRAMPEN, Martin. Sistemas de signos en la comunicación visual. Versão:


Reinald Bernet. 2.ed. Barcelona, Espanha: Editorial Gustavo Gili, 1981.

AMARAL, Adriana; RECUERO, Raquel; MONTARDO, Sandra (Org.). Blogs.com: estudos


sobre blogs e comunicação. São Paulo: Momento Editorial, 2009. Disponível em:
<www.sobreblogs.com.br>. Acesso em: 30 jul. 2009.

ANTONIO, Jorge Luiz. Poesia eletrônica: negociações com os processos digitais. São
Paulo: FAPESP; Itu, SP: Autor; Belo Horizonte, MG: Veredas & Cenários, 2008.
Acompanha cd-rom.

ANTUNES, Benedito (Org.). Memória, literatura e tecnologia. São Paulo: Cultura


Acadêmica, 2005.

ÁVILA, Carlos de. Poesia pensada. Rio de Janeiro: 7Letras, 2004.

Leituras sugeridas: Poesia e novas formas de veiculação (p. 13-18), Poesia e sociedade de
consumo (p. 19-28), Despoesia (p. 49-55), O engenheiro da poesia (p. 60-74).

BABO, Maria Augusta. O hipertexto como nova forma de escrita. In: SÜSSEKIND, Flora;
DIAS, Tânia (Org.). A historiografia literária e as técnicas da escrita. Tradução: Regina
Lúcia de Faria e Tânia Dias. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa; Vieira e Lent,
2004, p. 104-111.

BARBOSA, Pedro. A literatura cibernética 1: autopoemas gerados por computador. Porto,


Portugal: Edições Árvore, 1977.

______. A Ciberliteratura: criação literária e computador. Lisboa: Cosmos, 1996.

BARTHES, Roland. S/Z. Tradução: Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

BAYLEY, Richard W. Computer Poems. Drummond Island, Michigan, EUA:


Potagannising Press, 1973.

BELLEI, Sérgio Luiz Prado. O livro, a literatura e o computador. São Paulo: Educ;
Florianópolis: Ed. UFSC, 2002.
BENSE, Max. Pequena Estética. Tradução: J. Guinsburg e Ingrid Dormien. Org. Haroldo
de Campos. São Paulo: Perspectiva, 1975.

BLOCK, Friedrich W.; HEIBACH, Christiane; WENZ, Karin (Ed.). p0es1s. Äesthetik
digitaler Poesie / The Aesthetics of Digital Poetry. Tradução: Nina Bishara et al. Ostfildern-
Ruit, Alemanha: Hatjie Cantz Verlag, 2004.

BOLTER, Jay David. Writing Space: The Computer, Hypertext, and the History of Writing.
New Jersey, EUA: Lawrence Erlbaum Associates, Inc. Publishers, 1991.

BORRÀS CASTANYER, Laura. (Ed.). Textualidades electrónicas: nuevos escenarios para


la literatura. Barcelona, Espanha: Editorial UOC, 2005.

BRETON, Philippe. História da Informática. Tradução: Elcio Fernandes. São Paulo: Ed.
Unesp, 1991.

BURGAUD, Patrick-Henri. French e-poetry: a short / long story. Alemanha, 2002.


Disponível em: <www.dichtung-digital.org/2002/05/25-Burgaud/index.htm>. Acesso em: 6
mai. 2004.

CALVINO, Italo. Cibernética e fantasmas (notas sobre a narrativa como processo


combinatório). In: ______. Assunto encerrado: discursos sobre literatura e sociedade.
Tradução: Roberta Barni. São Paulo: Cia. das Letras, 2006, p. 196-241.

CAMPOS, Roland de Azeredo. Arteciência: afluência de signos co-moventes. São Paulo:


Perspectiva, 2003.

CAÑAS, Dionisio; GONZÁLES TARDÓN, Carlos. ¿Puede un ordenador escribir un poema


de amor? Tecnorromanticismo y poesía electrónica. Madrid: Devenir, 2010.

CAPPARELLI, Sérgio; GRUSZYNSKI, Ana Cláudia; KMOHAN, Gilberto. Poesia visual,


hipertexto e ciberpoesia. 9º Encontro Anual da Associação Nacional de Programas de
Pós-Graduação em Comunicação – COMPÓS. Porto Alegre: PUC RS / FAMECOS,
Grupo de Trabalho Comunicação e Sociedade Tecnológica, mai./jun. 2000. CD-Rom.
Também disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3082/235
8>. Acesso em: 11 nov. 2007.

CASTRO, E. M. de Melo e. A proposição 2.0I: Poesia Experimental. Lisboa: Ulisseia,


1965.

______. Literatura portuguesa de invenção. São Paulo: Difel, 1984.

______. Poética dos meios e arte high tech. Lisboa: Vega, 1988.

______. Livro de releituras e poiética contemporânea. Belo Horizonte, MG: Veredas &
Cenários, 2008. Acompanha DVD.

COLETIVO NTC1. Pensar - pulsar: cultura comunicacional, tecnologias, velocidade.


Coordenação geral: Ciro Marcondes Filho2. São Paulo: Edições NTC, 1996.

1
Novas Tecnologias da Comunicação.
CORRÊA, Alamir Aquino (Org.). Ciberespaço: mistificação e paranóia. Londrina, PR:
Universidade Estadual de Londrina, 2008.

COSTA, Cristina. Ficção, comunicação e mídias. São Paulo: Senac, 2002.

COSTA, Mario. O sublime tecnológico. Tradução: Dion Davi Macedo. São Paulo:
Experimento, 1995.

______. The Word of Poetry, Sounds of the Voice and Technology. Visible Language, A
special issue: voicimage. Providence, Rhode Island, EUA, v. 35.1, p. 6-12, jan. 2001.

COSTA, Rogério da. A cultura digital. São Paulo: Publifolha, 2002.

CRAMER, Florian. Words Made Flesh: Code, Culture, Imagination. Alemanha: Piet Zwart
Institute, 2005. Disponível em:
<http://pzwart.wdka.hro.nl/mdr/research/fcramer/wordsmadeflesh/>. Acesso em: 20 fev
2007.

DAVINIO, Caterina. Tecno-poesia e realtà virtuali: storia, teoria, esperienze tra scrittura,
visualitá e nuovi media. Tradução: Caterina Davinio, Jorge Luiz Antonio e Tom Bell.
Mantova, Itália: Sometti, 2002 (Archivio della poesia del '900 13-14). Edição bilíngüe
(italiano-inglês).

DAVIS, Martin. The Universal Computer: The Road from Leibniz to Turing. New York /
London: W. W. Norton, 2000.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São
Paulo: Martins Fontes, 1991.

EPSTEIN, Isaac. Teoria da Informação. 2.ed. São Paulo: Ática, 1988.

FRANCHETTI, Paulo. Alguns aspectos da Teoria da Poesia Concreta. 3.ed. Campinas,


SP: Unicamp, 1993.

______. Pós-tudo: A Poesia Brasileira depois de João Cabral. In: ______. Estudos de
Literatura Brasileira e Portuguesa. Cotia, SP; Ateliê, 2007, p. 253-289.

______. Poetry and Technique: Concrete Poetry in Brazil. Portuguese Studies, Londres, v.
24, n. 1, p. 56-66, 2008.

______; Poesia e técnica: poesia concreta. Sibila, São Paulo, [2009]. Disponível em:
<http://www.sibila.com.br/index.php/critica/765-poesia-e-tecnicapoesia-concreta>. Acesso
em: 23 jan. 2010.

FUNKHOUSER, Chris T. Prehistoric Digital Poetry: An Archaeology of Forms, 1959-1995.


Tuscaloosa, Alabama, EUA: The University of Alabama Press, 2007.

GLAZIER, Loss Pequeño. Digital Poetics: The Making of E-Poetries. Tuscaloosa,


Alabama, USA: The University of Alabama Press, 2002.

2
Organização e redação: Beltrina Corte, Eugenio Trivinho, Mayra Rodrigues Gomes, Rose Rosa, Solange Wajnman, Vani Kenski, Liv
Sovik, Marta Catunda, Rodrigo Ortiz, Eloise de Vylder e Kielcelene Pimenta.
GUIMARÃES, Denise Azevedo Duarte. Comunicação tecnoestética nas mídias
audiovisuais. Porto Alegre, RS: Sulina, 2007.

HARTMAN, Charles O. Virtual Muse: Experiments in Computer Poetry. New England,


Hannover, EUA: Wesleyan University Press, 1996.

JOBIM, José Luís (Org.). Literatura & Informática. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2005.

JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira


de criar e comunicar. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. Revisão técnica: Paulo Vaz.
Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

KAC, Eduardo. Luz e letra: ensaios de arte, literatura e comunicação. Rio de Janeiro:
Contracapa, 2004.

LANDOW, George P. Hypertext 3.0: Critical Theory and New Media in an Era of
Globalization. Baltimore, Maryland, EUA: The Johns Hopkins University Press, 2006.

______; DELANY, Paul (Ed.) Hypermedia and Literary Studies. London, England: The MIT
Press, 1995.

LEMOS, André. Aspectos da cibercultura: vida social nas redes telemáticas. In: PRADO,
José Luiz Aidar (Org.). Crítica das práticas midiáticas: da sociedade de massa às
ciberculturas. São Paulo: Hacker, 2002, p. 111-129.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. 2.ed. São Paulo: Ed. 34,
1999.

______. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática.


Tradução: Carlos Irineu da Costa. 1.ed. 9.reimpr. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2000.

LUCAS, Fábio. Literatura e comunicação na Era da Eletrônica. São Paulo: Cortez, 2001.

LUNA, Jayro Nogueira. Combinações estocásticas na poesia moderna e de vanguarda na


literatura portuguesa e brasileira. Verbo, Guarulhos, SP, 25 jun. 1998. Transcrito em:
Orfeu Spam Jornal Eletrônico de Poesias e Artes, São Paulo, v. 15/16, n. 1, 2007.
Disponível em:
<http://www.jayrus.art.br/Apostilas/Academica/COMBINA_ESTOCASTICAS.pdf>. Acesso
em: 18 jun. 2009.

MACHADO, Irene de Araújo. Gêneros no contexto digital. In: LEÃO, Lucia (Org.). Interlab:
labirintos do pensamento contemporâneo. São Paulo: Iluminuras / FAPESP, 2002, p.71-
81.

MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge, Massachussets, EUA: The
MIT Press, 2001.

MARTINO, Luís Mauro Sá. Estética da comunicação: da consciência comunicativa ao "eu"


digital. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

MATTELART, Armand. Historia da sociedade de informação. Tradução: Maria Carvalho.


Lisboa: Editorial Bizancio, 2002.
MOLES, Abraham A. Teoria da informação e percepção estética. Tradução: Helena
Parente Cunha. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969.

______. Rumos de uma cultura tecnológica. Tradução: Pérola de Carvalho. São Paulo:
Perspectiva, 1973.

______. O cartaz. Tradução: Miriam Garcia Mendes. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

______; ROHMER, Elisabeth (Col.). Arte e computador. Tradução: Pedro Barbosa. Porto:
Afrontamento, 1990.

MUNARI, Bruno. Artista e designer. Tradução: Gisela Monis. Lisboa: Editorial Presença;
São Paulo: Martins Fontes, 1979.

______. Design e Comunicação Visual. Tradução: Daniel Santana. São Paulo: Martins
Fontes, 1982.

NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. Tradução: Sérgio Tellaroli. 2.ed. São Paulo: Cia.
das Letras, 1995.

NEITZEL, Adair de Aguiar; SANTOS, Alckmar Luiz dos (Org.). Caminhos cruzados:
literatura e informática. Florianópolis, SC: Ed. UFSC, 2005.

NIELSEN, Jakob. Hypertext and Hypermedia. Boston, EUA: Academic Press, 1990.

PACKER, Randall; JORDAN, Ken. Multimedia: from Wagner to Virtual Reality.


ArMuseum.net, EUA, 2000. Disponível em: <www.artmuseum.net/w2vr/contents.html>.
Acesso em: 2 jun. 2003.

PLAZA, Julio; TAVARES, Monica. Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas
digitais. São Paulo: Hucitec / Fapesp, 1998.

POPPER, Frank. Art of Electronic Age. Tradução: Bernard Hemingway. Singapura:


Thames & Hudson, 1993.

______. As imagens artísticas e a tecnociência (1967-1987). In: PARENTE, André (Org.).


Imagem-Máquina: a Era das Tecnologias do Virtual. Tradução: Ivana Bentes. Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1993, p. 201-213.

PRADO, Gilbertto. Arte telemática: dos intercâmbios pontuais aos ambientes virtuais
multiusuário. São Paulo: Itaú Cultural, 2003. Acompanha 1 cd-rom.

RISÉRIO, Antonio. Ensaio sobre o texto poético em contexto digital. Salvador: Fundação
Casa de Jorge Amado / Copene, 1998.

RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. Tradução: Cássia Maria Nasser.
Revisão da tradução: Marylene Pinto Michael. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São


Paulo, Paulus, 2004.
______. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus,
2005.

______. Linguagens líqüidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.

SANTOS, Alckmar Luiz dos. Leituras de nós: ciberespaço e literatura. São Paulo: Itaú
Cultural, 2003. Acompanha cd-rom.

SOARES, Francisco. Teoria da Literatura: criatividade e estrutura. 1.ed. Luanda, Angola:


Kilombelombe, 2007.

SÜSSEKIND, Flora. Cinematógrafo de letras: literatura, técnica e modernização no Brasil.


São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

______. Papéis colados. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002.

VISIBLE LANGUAGE. New Media Poetry: Poetic Innovation and New Technologies.
Editor convidado: Eduardo Kac. Rhode Island, EUA: Rhode Island School of Design, vol.
30.2, 1996.

Coletânea de textos de Eduardo Kac (Brasil/EUA), Jim Rosemberg (EUA), Phillippe Bootz (França),
E. M. de Melo e Castro (Portugal), André Vallias (Brasil), Ladislao Pablo Györi (Argentina), John Cayley
(Reino Unido / EUA), Eric Vos (Neerlândia).

VLASSELAERS, Joris. Tecnologia mediática e inovação literária. Tradução: Renata Telles


e Antonio Carlos Santos. In: ANTELO, Raul; CAMARGO, Maria Lúcia de Barros;
ANDRADE, Ana Luiz; ALMEIDA, Tereza Virgínia de (Org.). Declínio da arte ascensão da
cultura. Rio de Janeiro: Abralic; Florianópolis, RJ: Letras Contemporâneas / Obra Jurídica,
1998, p. 177-187.

VOUILLAMOZ, Núria. Literatura e hipermedia: la irrupción de la literatura interactiva:


precedentes y crítica. Barcelona, Espanha; Buenos Aires, Argentina; México, DF: Paidós,
2000.

VUILLEMIN, Alain. Informatique et littérature: 1950-1990. Paris: Champion-Slatkine, 1990.

WARDRIP-FRUIN; MONFORT, Nick (Ed.). The New Media Reader. Massachussets, EUA:
The MIT Press, 2003. Acompanha CD.

WERTHEIM, Margaret. Uma história do espaço de Dante à Internet. Tradução: Maria


Luiza X. de A. Borges. Revisão técnica: Paulo Vaz. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.

WIENER, Norbert. Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos. Tradução:


José Paulo Paes. 9.ed. São Paulo: Cultrix, 1993.
O livro Cibernética foi publicado em 1948, que é o resultado dos estudos de Norbert Wiener (1894-
1964) sobre o desenvolvimento dos sistemas de direção de uma mira automática, seus estudos de física
probabilística e seu grande interesse por assuntos que iam desde a filosofia à neurologia.
Numa linguagem mais acessível ao público leigo, a pedido, Wiener publicou Cibernética e
sociedade o uso humano em seres humanos em 1950 (EUA) e o revisou em 1954.
Ele cunha o termo cibernética, derivado da palavra grega kubernetes, "piloto", a mesma palavra
grega que foi derivada para "governador".
Dois parágrafos do livro são importantes para a compreensão do seu conteúdo:
Ao dar a definição de Cibernética no livro original, coloquei na mesma
classe comunicação e controle. Por que fiz isso? Quando me comunico com outra
pessoa, transmito-lhe uma mensagem, e quando ela, por sua vez, se comunica
comigo, replica com uma mensagem conexa, que contém informação que lhe é
originariamente acessível, e não a mim. Quando comando as ações de outra
pessoa, comunico-lhe uma mensagem, e embora tal mensagem esteja no modo
imperativo, a técnica de comunicação não difere da de uma mensagem de fato.
Ademais, para o meu comando ser eficaz, tenho de tomar conhecimento de
quaisquer mensagens vindas de tal pessoa, que me possam indicar ter sido a
ordem entendida e obedecida.
A tese deste livro é a de que a sociedade só pode ser compreendida através
de um estudo das mensagens e das facilidades de comunicação de que disponha;
e de que, no futuro desenvolvimento dessas mensagens e facilidades de
comunicação, as mensagens entre o homem e as máquinas, entre as máquinas e
o homem, e entre a máquina e a máquina, estão destinadas a desempenhar papel
cada vez mais importante (WIENER, 1993, p. 16).

WILSON, Stephen. Intersections of Art, Technology, Science & Culture – Links. EUA,
1999-2004. Disponível em: <http://userwww.sfsu.edu/~infoarts/links/wilson.artlinks2.html>.
Acesso em: 10 jul. 2004.

______. Information Arts: Intersections of Art, Science, and Technology. Cambridge,


Massachusetts; London, England: The MIT Press, 2002.

Das könnte Ihnen auch gefallen