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3.1.Acolhimento
O Acolhimento é o serviço de porta de entrada para o CACIA, ocorre nas
entrevistas iniciais e tem por objetivo acolher e escutar a demanda dos
pacientespara construir, junto à equipe, um projeto terapêutico inicial(PTI) para
o usuário. Este deve ser elaborado em reunião geral, corroborado com o
paciente e/ou suas famílias após o referenciamento.
Os acolhimentos dos pacientes do HEINSG são feitos na própria
instituição pela psicóloga Eneida vonEckhardt, às 2ª e 4ª feiras. Pode ocorrer
um retorno no hospital, com a finalidade de melhorar a adesão ao tratamento e
acolhimento familiar.Os pacientes geralmente saem com o referenciamento
agendado no CACIA com a equipe da oficina terapêutica para o qual o paciente
foi pré-encaminhado.
Os pacientes das outras parcerias são acolhidos por outros membros da
equipe, designados em reunião geral.
O acolhimento inaugura o percurso do paciente no CACIA/ CDSM
ocorrendo desde o encaminhamento pelo profissional do HEINSG que também
atua no CACIA/CDSM. Quando se trata da comunidade universitária, esta
demanda chega geralmente pela equipe psicossocial do Departamento de
Assistência à Saúde(DAS), registrada pelo e-
mailagendamento.cacia@gmail.comou, ainda, espontaneamente. Segue,
então, sua inserção nos serviços (Acolhimento, Referenciamento, Oficinas
Terapêuticas, Atendimento Familiar e atendimento individual) que são
construídos, caso por caso, nos PTIs, discutidos em equipe interdisciplinar.
Foram realizados até 19 de dezembro de 2016, sessenta e cinco (65)
acolhimentos, fora os vinte e sete (27)agendamentos que não houve
comparecimento no HEINSG.
3.3.1. Objetivos:
a) Oferecer à comunidade um serviço de saúde mental de qualidade, de
difícil acesso na rede pública que, juntamente comas outras atividades do
projeto terapêutico, visaram atender as especificidades de cada caso;
b) Proporcionar ao extensionista que deseja atuar na área de psicologia
clínica, psicanalítica e de saúde mental, uma experiência supervisionada de
experiência psicoterapêutica individual;
c) Oferecer ao extensionista a experiência da articulação da psicoterapia
individual aos outros atendimentos recebidos no CACIA; competência
importante para a construção de projetos terapêuticos e para o trabalho em
equipe no serviço público.
Assim, é um trabalho sob a égide ideológica da extensão universitária
realizando aindissociabilidade da extensão-ensino-pesquisa. Vale lembrar que
àcomunidade presta-se um atendimento de qualidade, principalmente, à
universitária, que tem atendimento dentro de sua própria casa, tanto para
osfuncionários, quanto para alunos e seus dependentes. Colabora-se, dessa
maneira, com o papel que a extensão se propõe em alavancar benefícios à
população.
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3.3.2. Atividades
a) Após o acolhimento dos pacientes ou durante a avaliação do tratamento
(pelo referenciamento de acompanhamento), em reunião clínica, constroem-
seou revisam-se os projetos terapêuticos dos pacientes. Quando é avaliada a
relevância do atendimento psicoterapêutico individual encaminha-se o paciente
ao serviço. O início do atendimento individual depende da disponibilidade de
vaga.
b) Realização dos atendimentoscom supervisão;
c) Discussão dos casos nas reuniões clínicas;
d) Realização de Grupo de estudos sobre os referenciais teóricos que
embasaram os atendimentos;
e) Levantamento mensal dos atendimentos realizados e produção de
relatório anual do projeto.
3.3.3. Resultados
Durante o ano de 2016 manteve-se o investimento na formação dos
extensionistas, visando que eles alcancem os requisitos necessários para
executarem um serviço que exige uma formação mais avançada. Grupos de
estudos, tutoramentos e supervisões foram realizados abarcando essa
proposta. Este serviço deseja ampliar o número de pacientes atendidos e de
extensionistas em formação.
Até hoje, os casos atendidos pelo serviço de atendimento individual do
CACIA/CDSM priorizou atendimento para demandas graves que atingiram
sujeitos em pleno florescer da vida que estavam com seu viço apagado pelos
transtornos mentais e corriam o risco de assim permanecer ou até mesmo,
agravarem-se.
Aos alunos e profissionais extensionistas ofereceu-se uma formação
profissional na área de psicologia clínica, psicanalítica e de saúde
mentalcomposta pela prática, aprendizagem deprojetos terapêuticos
fundamentados em estudose supervisões clínicas, além da experiência em
gestão de serviço público em saúde mental, em equipe interdisciplinar.
Este ano o serviço de atendimento individual se debruçou em apoiar
pacientes de longa data de atendimento em oficinas terapêuticas que
demandavam uma atenção a determinadas gravidades: crianças de tenra idade
que apresentavam grave risco de psicose; adolescentes que enfrentavam uma
repetição crônica de padrões familiares que aprisionavam o livre
desenvolvimento e crescimento salutar para a vida, necessitando de apoio
indispensável para o preparo do vestibular; adultos com restrições em sua
autoestima, muito voltados em si mesmos e com uma inserção social de má
qualidade, outros, vítimas de injúrias familiares com repercussões graves de
longa duração.
Foram realizados 19 (dezenove)atendimentos da parceria com o
HEINSG/SESA, da faixa de 4 a 5 (quatro a cinco) anos e 16 a 20 (dezesseis
a vinte)anos; 15 (quinze) atendimentos de alunos da UFES da faixa etária
entre 31 a 35(trinta e um a trinta e cinco) anos e 15 (quinze) atendimentos
para a comunidade em geral, na faixa etária de 51 a 55(cinquenta e um e
cinquenta e cinco) anos.
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4.1 Objetivos
a) Proporcionar ao extensionista que deseja atuar na área de Psicologia
clínica, psicanalítica e familiar sistêmica uma experiência supervisionada e com
a possibilidade de entender a dinâmica de um serviço de saúde mental que
necessita deste tipo de atendimento;
b) Oferecer à comunidade um serviço de qualidade, de difícil acesso na
rede pública, compondo junto ao projeto terapêutico, outros atendimentos que
atenderam as especificidades que os casos em saúde mental geralmente
requisitaram.
4.2 Atividades
A história dos pacientes acolhidos foi apresentada durante a reunião
clínica, onde foi construído o seu primeiro projeto terapêutico.
Os atendimentos foram realizados por um profissional e um
extensionista que frequentou o Grupo de Estudos de Família.
Os casos atendidos foram discutidos e reavaliados nas revisões de
projetos terapêuticos realizadas nas reuniões clínicas do CDSM/CACIA.
4.3 Resultados
Este serviço, junto às oficinas terapêuticas, proporcionou uma dinâmica
importante no percurso dos pacientes.
Os extensionistas tiveram a oportunidade de participar de um atendimento
que compõe, junto às oficinas e atendimento individual, os pilares do projeto
terapêutico do paciente. Foi notável, como este olhar ampliado da clínica,
tornou-se uma experiência importante no entendimento da disfunção familiar.
Neste ano não houve disponibilidade de profissionais e extensionistas
necessários para o funcionamento do grupo de pais.
Este ano, em um total de 17 (dezessete) atendimentos, 4
(quatro)atendimentos para pacientes masculinos,13 (treze) para pacientes
femininos. Destes atendimentos, 12 (doze)foram da parceria da SESA, 5
(cinco)da comunidade em geral, na faixa etária entre 5 a 60 (cinco a
sessenta)anos.
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5. ATENDIMENTO PSICOFARMACOLÓGICO
6. OFICINAS TERAPÊUTICAS
Objetivo Geral
Objetivos específicos
Pelo fato da oficina ter sido reaberta no segundo período deste ano, não
podemos ditar avanços significativos, pois estamos acompanhando os
pacientes háum tempo consideravelmente curto. No entanto, algumas questões
relevantes foram percebidas, possibilitando o inicio do projeto terapêutico.
Principais objetivos
Os processos terapêuticos grupais permitem reconhecer e partilhar
asquestões desses adolescentes, que geralmente estão passando porvivências
semelhantes. As oficinas que os atendem podem acompanhá-
losterapeuticamente para que essas ações, quase sempre conflitivas
edestruidoras, transformem-se em criações e soluções melhores para
estasquestões.
Os atendimentos mais individualizados como o atendimento
individual,familiar oupsicofarmacológico são utilizados também, quando
necessário.
Objetivo Geral
a) Acolher adolescentes, na faixa etária entre 13 e 19 anos, com
demanda deatendimento na área de saúde mental;
b) Capacitar alunos e profissionais para realizar essas tarefas
(acolhimento etratamento de adolescentes).
Objetivos específicos
a) Desenvolver oficinas terapêuticas com recursos para tratamento
deadolescentes;
b) Promover programas que visem à prática em saúde mental, de
acordo coma demanda da população;
c) Promover a formação adequada de alunos e novos profissionais
de saúdemental;
d) Compor a Rede de Atenção à Saúde Mental a Adultos,
Adolescentes e Crianças do Espírito Santo;
e) Prestar atendimento à comunidade universitária, a
pacientesencaminhados pelo HEINSG e pacientes oriundos de
parcerias a serem estabelecidas;
f) Desenvolver pesquisas relativas à área de Saúde Mental;
g) Proporcionar a participação da UFES em parcerias visando
contribuir com a saúde mental dos cidadãos da Grande Vitória.
Objetivo Geral
Possibilitar tratamento interdisciplinar humanizado, eficiente e transformado
pelas novas práticas, em instituições abertas ligadas à rede pública de saúde,
de acordo com a demanda das parcerias firmadas e a política nacional de
saúde mental.
Objetivos específicos
Diagnosticar situações que venham a interferir no bem-estar tanto nos
planos individual, familiar e institucional, com a finalidade de tratamento.
Negativos:
Dado que as Oficinas são realizadas à noite, no NPA, no campus de
Goiabeiras, em algumas ocasiões não foi possível realizá-las, devido a
indisponibilidade do espaço. Foram situações especiais relacionadas a:
interdição do campus por problemas ligados à CESAN, ocupação do NPA por
alunos em protesto e greve de servidores.
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