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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Laboratório de Sistemas Digitais – 2017.2

UNIDADE 1
PRÁTICA 3 – PORTAS LÓGICAS II

Aluno: Daniel Silva Lima


Prof: Msc. Isaac Barros Tavares da Silva

Mossoró – RN
Dezembro de 2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................3

2. OBJETIVOS.................................................................................................4

3. MATERIAIS UTILIZADOS.......................................................................4

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL....................................................4

4.1. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL..........................................4

4.2. PROJETO SONORO DE UM ALARME.............................................6

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................8

5.1. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL I ......................................8

5.2. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL II ......................................9

5.3. PROJETO SONORO DE UM ALARME .............................................11

6. CONCLUSÕES...........................................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................13

QUESTÕES.................................................................................................14
3

1. INTRODUÇÃO

Um circuito lógico é dito combinacional quando a saída depende apenas das


combinações das variáveis de entrada recebidas em um dado momento, ou seja, o circuito
combinacional não é capaz de armazenar valores na memória para ser utilizado
posteriormente, ou seja, um circuito lógico combinacional não possui a característica de
memória, portanto sua saída depende apenas dos valores atuais das entradas. A relação
entre as variáveis de entrada e saída podem ser mostradas a partir de uma tabela conhecida
como tabela verdade, utilizando o mapa de Karnought e utilizando diagramas de
transição.

As funções lógicas podem ser implementadas de maneiras diversas, sendo que no


passado, circuitos com relés e válvulas a vácuo foram utilizados na execução destas
funções. Atualmente, circuitos integrados (CIs) digitais funcionam como portas lógicas.
Esses CIs contêm circuitos formados por resistores, diodos e transitores miniaturizados,
diferenciando-se dos circuitos integrados ditos analógicos pelo fato de que nos digitais os
transistores só possuem dois modos estáveis de operação (corte e saturação), ficando
muito pouco tempo nas regiões de transição. Dizemos, idealmente, que os transistores
operam como chaves.

A série 7400 se originou com os circuitos integrados TTL feitos pela Texas
Instruments. Devido à popularidade destes componentes, eles foram produzidor por
outros fabricantes que mantiveram a sequência da série 7400 para auxiliar na
identificação de partes compatíveis.

Este relatório tem como finalidade apresentar conceitos, materiais, métodos e


resultados proporcionando um maior embasamento prático e teórico referentes aos
circuitos lógicos combinacionais. A prática teve seu início no dia 12 de dezembro de 2017
junto à disciplina de Laboratório de Sistemas Digitais.
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2. OBJETIVOS
A prática possui as seguintes perspectivas:
I. Manipulação das portas lógicas universais;
II. Montagem e posterior simulação de circuitos lógicos combinacionais
utilizando o software Proteus ® ;
III. Avaliar os resultados obtidos na simulação junto aos obtidos
experimentalmente a partir da montagem do circuito combinacional.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

A seguir serão apresentados os materiais utilizados na realização do experimento:

 Software Proteus 8;
 Kit XD101 da Exsto – Banco de ensaios em Eletrônica Digital básica;
 Circuitos Integrados variados (74HC04, 74HC32, 74HC08);
 Protoboard;
 Cabos e fios de conexão;

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Com base nas instruções dadas no laboratório, a seguir será apresentado os circuitos
lógicos combinacionais montados experimentalmente e simulados no software Proteus
®
, os resultados obtidos com o auxílio do software foram comparados com os resultados
obtidos experimentalmente.

4.1. CIRCUITOS LÓGICOS COMBINACIONAIS


Utilizando os devidos circuitos integrados em conjunto com a bancada da Exsto foi
possível verificar o comportamento da saída dos circuitos combinacionais montados. A
saída foi comparada ao resultado obtido a partir da simulação no Proteus. O diodo emissor
de luz foi inserido no final do circuito como uma forma alternativa de visualizar quando
a saída estaria em nível lógico baixo (0) ou nível lógico alto (1) trazendo uma maior
semelhança ao circuito real. As figuras 1 e 2 a seguir mostram os circuitos que deverão
ser montados a partir da utilização das portas lógicas AND, NOT e OR.
5

Figura 1 – Circuito lógico combinacional I

Fonte: Autoria Própria, 2017.


Figura 2 – Circuito lógico combinacional II

Fonte: Autoria Própria, 2017.


As figuras a seguir mostram a montagem dos dois circuitos lógicos combinacionais
acima a partir da bancada da Exsto em conjunto com os circuitos integrados e protoboard.
Figura 3 – Circuito lógico combinacional I montado na bancada em nível alto

Fonte: Autoria Própria, 2017.


6

Figura 4 – Circuito lógico combinacional II montado na bancada em nível baixo

Fonte: Autoria Própria, 2017.


Após a montagem dos dois circuitos lógicos combinacionais iniciais acima foi
realizado a montagem de um sistema sonoro de alarme implementado em um automóvel.

4.2. PROJETO DE UM SISTEMA SONORO DE ALARME


Para a montagem do circuito lógico combinacional que represente um sistema sonoro
de alarme há a necessidade de satisfazer algumas condições pré-estabelecidas. O sistema
de alarme sonoro automotivo foi projetado para alertar o usuário quando acontecer uma
das condições a seguir:
 Motor ligado com uma das portas destravada ou ;
 Motor ligado e o cinto de segurança do motorista recolhido ou;
 Motor desligado com faróis acesos;
 Utilizar como sinal sonoro um Buzzer.
Foram adotadas as seguintes representações:
M = Motor Ligado M̅ = Motor Desligado
C = Cinto de segurança acionado C̅ = Cinto de segurança recolhido
P = Porta travada P̅ = Porta Destravada
F = Faróis Acesos F̅ = Faróis Apagados

Foi considerado que a representação P representa as quatro portas para o caso de


um carro 4 portas e duas portas para um carro 2 portas. Optou-se por esta escolha pois
no projeto não há a necessidade de verificar qual porta está aberta e nem quantas portas
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estão abertas. A seguir são mostrados o circuito lógico combinacional que representa o
sistema de alarme simulado no Proteus e o circuito montado junto à bancada. A saída Z
pode ser trocada por um buzzer que emite um sinal sonoro quando a saída está em nível
lógico alto.
Figura 5 – Sistema de alarme projetado e simulado no Proteus

Fonte: Autoria Própria, 2017.


Figura 6 – Sistema de alarme montado na bancada

Fonte: Autoria Própria, 2017.


8

Observe que para todo os casos as luzes acesas na lateral direita da protoboard
indicam a alimentação do circuito lógico combinacional e a luz acesa acima na bancada
da Exsto indicam o nível lógico da saída do circuito lógico combinacional. A luz vermelha
do LED indica nível lógico baixo na saída e a luz verde indica o nível lógico alto na saída.
No caso do projeto do sistema de alarme a saída foi conectada ao buzzer que atua como
um sinal sonoro.
A partir das montagens dos circuitos lógicos foram realizadas as devidas comparações
e análises para que posteriormente seja possível realizar afirmações sobre a prática como
um todo.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a montagem dos circuitos lógicos foram realizadas as análises teóricas
utilizando teoremas booleanos junto a análise junto ao software Proteus para avaliar a
veracidade dos resultados obtidos. A seguir serão mostrados os resultados individuais
para cada circuito lógico combinacional assim como para o projeto realizado.

5.1. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL I


A partir da comparação da simulação no software Proteus e do circuito lógico
combinacional montado experimentalmente mostrado nas figuras 1 e 3 foram obtidos os
resultados ilustrados a seguir a partir de um diagrama de transição, observe.

Figura 7 – Diagrama de transição do circuito lógico combinacional I

E
N 0 1 0 1
A
T
R
A
D
A 0 0 1 1
B

1 1 1 0
SAÍDA X

Fonte: Autoria Própria, 2017.

Logo, o resultado da simulação mostra que a saída terá nível lógico 1 quando A=0,
B=0 ou A=B=0. Qualquer outra combinação resulta em uma saída com nível lógico igual
a 0. Foi possível ainda observar o resultado a partir do LED (amarelo), onde o mesmo
9

ligado informa que a saída do circuito lógico combinacional está em nível alto 1. É
possível afirmar que tal circuito lógico atua como complemento da porta AND.

Figura 8 – Visualização da saída do circuito combinacional I a partir do LED

Fonte: Autoria Própria, 2017.


A partir dos resultados obtidos foi montada a tabela verdade relacionando as
entradas e a saída.
Tabela 1 – Tabela Verdade do circuito lógico combinacional I
Entradas Saída
B A X
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Fonte: Autoria Própria, 2017.

É possível, a partir da tabela verdade e junto aos teoremas booleanos, montar um


circuito lógico combinacional equivalente ao que seria desenvolvido a partir do circuito
lógico combinacional, no entanto, muitas vezes simplificado. A expressão booleana que
descreve o circuito lógico a partir da tabela verdade é:
𝑋 = 𝐴̅ + 𝐵̅ = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 (1)
Onde, a partir do teorema e De Morgan é possível permutar a expressão entre as
duas igualdades acima.

5.2. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL II


O diagrama de transição a seguir ilustra a relação das entradas com a saída, que foi
obtido a partir da simulação no software Proteus do circuito lógico combinacional da
figura 2 e também foi obtido experimentalmente a partir da utilização dos CI’s junto a
bancada da Exsto, observe.
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Figura 9 – Diagrama de transição do circuito lógico combinacional II

E
N 0 1 0 1
A
T
R
A
D
A 0 0 1 1
B

1 0 0 0
SAÍDA Y

Fonte: Autoria Própria, 2017.


É verificado que a saída sempre estará em nível lógico alto, ou seja, Y=1, sempre que
as entradas A=B=0. É possível afirmar que tal circuito combinacional atua como
complemento da porta OR.
Foi possível visualizar tais resultados a partir de um LED colocado na saída do
circuito. A figura 10 a seguir ilustra uma das escolhas para que a saída seja 1.
Figura 10 - Visualização da saída do circuito combinacional II a partir do LED

Fonte: Autoria Própria, 2017.

A partir dos resultados obtidos foi montada a tabela verdade do circuito lógico
combinacional II.
Tabela 2 – Tabela Verdade do circuito lógico combinacional II

Entradas Saída
B A X
0 0 1
0 1 0
1 1 0
1 0 0
Fonte: Autoria Própria, 2017.
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A expressão obtida a partir da análise da tabela verdade é:


𝑌 = 𝐴̅𝐵̅ (2)

5.3. PROJETO DE UM SISTEMA SONORO DE ALARME


A partir da simulação no Proteus do circuito lógico combinacional apresentado
pela expressão 1 em conjunto com o circuito combinacional montado utilizando os
devidos CI’s em conjunto com a bancada de testes da Exsto foi obtido o diagrama de
transição a seguir.
Figura 14 – Diagrama de transição do circuito lógico combinacional III
0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
M

E
N 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1
T P
R
A
D
A 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1
S C

F 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1

0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1
SAÍDA Z 1 0

Fonte: Autoria Própria, 2017.

É verificado que a saída obtém nível lógico alto sempre que o motor (M) está ligado
e a porta do carro (P) está aberta ou o motor (M) está ligado e o cinto de segurança (C)
está recolhido ou ainda quando o motor está desligado (M̅) e o fárol aceso (F), a figura a
seguir ilustra os resultados para um dos casos.
Figura 11 - Visualização da saída do projeto de alarme sonoro a partir do LED

Fonte: Autoria Própria, 2017.


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A partir dos resultados obtidos é possível ainda obter a tabela verdade, observe:
Tabela 3 – Tabela Verdade do circuito lógico de um projeto de alarme
Entradas Saída
F C P M Z
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 0 1 1
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 1
1 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 0
Fonte: Autoria Própria, 2017.
A expressão obtida a partir da tabela verdade é:
𝑋 = 𝑀𝑃̅ + 𝑀𝐶̅ + 𝑀
̅𝐹 (3)
Utilizando os teoremas booleanos para simplificar a equação acima obtém-se:
̅̅̅̅ ) + 𝑀
𝑍 = 𝑀(𝑃𝐶 ̅𝐹 (4)

6. CONCLUSÕES

A partir dos conhecimentos aplicados na execução deste relatório, foi possível


entender o funcionamento básico do sistema booleano para a aplicação em sistemas
digitais, e sua importância na simplificação deste, junto a montagem de sua tabela
verdade.
As portas lógicas são os componentes básicos da eletrônica digital. Elas são usadas
para criar circuitos digitais e até mesmo circuitos integrados, dispositivos que contém as
portas lógicas, complexos. Ao se trabalhar com esses dispositivos físicos notamos que a
obtenção de resultados requer um trabalho maior do que a simulação em software, apesar
de que esse tipo de estudo nos possibilite a familiarização com os circuitos integrados,
além de permitir uma análise real de todos os parâmetros dos circuitos em questão.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] TOCCI; WIDMER; MOSS. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 11. ed.
Columbus: Pearson, 2011.
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QUESTÕES

TODAS AS RESPOSTAS ESTÃO NOS RESULTADOS E DISCUSSÕES

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