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ESCOLAS CERVEJEIRAS
Afinal, o que são Escolas Cervejeiras? As escolas cervejeiras são regiões que produzem cervejas
há muitos anos, seguindo alguns critérios e parâmetros. São grandes nações que influenciaram a
cerveja produzida no mundo todo. As grandes Escolas Cervejeiras são: Alemã, Belga, Britânica e
Americana, que é a mais recente.

ESCOLA ALEMA
Quando se fala em cultura cervejeira facilmente pensamos nas famosas e tradicionais cervejas
Alemãs. A Escola Alemã é possivelmente a mais tradicional de todas. Foi por lá que surgiu a
Reinheitsgebot, Lei da Pureza, que em 1516, determinou que cerveja fosse feita somente com
água, malte e lúpulo, na época a levedura ainda não era conhecida, sendo incorporada tempos
depois. Foi na Alemanha também que surgiu a Lager, família de cerveja mais consumida no
mundo.
A escola cervejeira alemã traz como características a
eficiência, qualidade técnica e com a maioria dos
estilos das suas cervejas pertencendo à
família das Lagers, como a Pilsen, Bock,
Dunkel, Helles, Rauchbier e
Schwarzbier. Porém sua receita mais
famosa é uma Ale, a Weissbier.
Também apresenta outras boas Ales
como Altbier e Kölsch.
Vale lembrar que a Áustria e
Republica Tcheca fazem parte da
escola alemã. Foi na República
Tcheca, inclusive, que surgiu a
cerveja Pilsner Urquell, dando
origem ao estilo Pilsen, a
receita de cerveja Lager mais
copiada do mundo.
ESCOLA BELGA
Ao contrário da escola alemã, a escola belga traz criações cervejeiras mais ousadas e se destaca
pela criatividade e sabores complexos. Mesmo em um território tão pequeno a Bélgica possui
mais de 200 cervejarias, quase 1000 marcas e dezenas de estilos próprios.
Com suas Ales bastante complexas, a Bélgica produz suas cervejas com uso de vários tipos de
ingredientes, sejam eles outros cereais ou até mesmo frutas, condimentos e especiarias.
Também se destacam por produzirem, de maneira geral, cervejas mais alcoólicas, com teor
passando de 10% de álcool. Outra característica são seus aromas e sabores que vão do ácido,
condimentado e frutado, ao adocicado e alcoólico, isso graças ao uso da levedura belga.
Os estilos belgas mais clássicos são as Dubbel, Tripel, Quadruppel, Blonde Ale, Witbier, Fruit
Beer, Lambic, Strong Golden Ale, e Gueuze. Entre outras, suas principais marcas são: Delirium,
Leffe, Hoegaarden, Chimay e Duvel. E é na Bélgica também que estão seis dos 11 mosteiros
trapistas, os quais produzem as famosas e mais cultuadas cervejas do mundo, são eles: Achel,
Chimay, Orval, Rochefort, Westmalle e Westvleteren.

ESCOLA BRITANICA
Uma das grandes escolas cervejeiras do mundo, a escola britânica, ou
inglesa, é marcada também por suas cervejas Ales mais maltadas. As
inglesas são cervejas que apresentam amargor pronunciado,
características maltadas, mais amargas e mais secas. A Escola
Inglesa também apresenta cervejas que tendem a ser menos
carbonatadas.
Uma curiosidade sobre a escola britânica é a criação da CAMRA -
Campaign for Real Ale. Trata-se de uma organização
voluntária independente, que visa o apoio às pequenas
cervejarias por meio de diminuição de impostos e
licenças diferenciadas. Apoia também a preservação
dos estilos de cervejas inglesas tradicionais, bem
como dos legítimos pubs, que são verdadeiras
instituições culturais para os britânicos, hoje há
aproximadamente 50 mil pubs no Reino Unido.
Os mais conhecidos estilos da escola britânica são:
English Pale Ale, India Pale Ale Porter, Stout,
Scotch Ales, Barleywine, Bitter e Brown Ale.
ESCOLA AMERICANA
Inicialmente nos Estados Unidos as cervejas eram produzidas pelos imigrantes europeus e até
1840 eram fortemente influenciadas pela cultura inglesa. Em 1920 foi implantado no país a Lei
Seca, através da qual o governo dizimou inúmeras cervejarias. Considerada como o maior
fracasso legislativo americano a lei foi revogada após 12 anos de vigor. Com isso as cervejarias
começaram a reaparecer e, a partir dos anos 80, mudar totalmente sua trajetória cervejeira.
Considerada recentemente como uma nova escola cervejeira, basicamente a escola americana
reúne as três escolas em uma completamente nova, com o toque americano. São mais amargas,
mais encorpadas e mais alcoólicas, resultando em cervejas complexas e extremas, além de ser
uma escola bastante criativa e inovadora.
Por lá, hoje, estão concentradas
mais de 4200
cervejarias, sendo que
mais de 4000 dessas
são craft. O país conta
ainda com o cultivo de
lúpulo, os chamados
lúpulos americanos,
que trazem para a
cerveja aromas
característicos, como
notas mais cítricas,
frutadas e resinosas.

ESCOLAS EMERGENTES
As chamadas escolas emergentes reúne alguns países que vem se destacando na produção e
cultura cervejeira. Os países que fazem parte dessa escola são: Canadá, com mais de 500
cervejarias é o 12º produtor mundial de cerveja; México, com aproximadamente 500 cervejarias
e o 6º maior produtor; Brasil, que possui mais de 400 cervejarias do conceito artesanal/especial e
vem conquistando cada vez mais apreciadores de cerveja especial; Itália, com um crescimento
absurdo nos últimos 20 anos, chegando a ter mais de 800 cervejarias. As cervejas italianas
possuem como principais características, o uso de ingredientes locais, como especiarias e a
prática da não pasteurização; Austrália, em 10º lugar em consumo per capita, com estilo próprio,
o Sparking Ale e a maior plantação de lúpulo; Japão, com tradição em estudo como forma de
chegar à qualidade, possui mais de 200 cervejarias e um tipo de lúpulo, o Sorachi Ace; e a China,
que lidera o ranking de maiores produtores mundiais de cerveja, com 150 cervejarias.
BEERPEDIA
Aprenda o significado das principais palavras cervejeiras.

ABV: a sigla que significa álcool por volume é uma medida padrão de quantidade de álcool
contida em uma bebida alcoólica.

Carbonatação: Característica natural da cerveja que lhe confere a efervescência, provocando a


sensação de textura e aparência espumante.

Corpo: Sensação tátil da bebida em contato com as células sensitivas da boca e que nos dá a
percepção de viscosidade e fluidez.

Drinkability: Um dos critérios de avaliação de uma bebida, que considera quão agradável é a
sensação final do produto a ponto de levar o degustador a repetir a dose. Quanto maior é a
vontade de beber outra dose, maior é drinkability da cerveja.

IBU: INTERNATIONAL BITTERNESS UNITS SCALE (IBU) é a Escala Internacional de Unidade


de Amargor, que é calculado pelo lúpulo utilizado durante a infusão.

Retrogosto: Sensação que permanece após a degustação e a ingestão da cerveja.

Lager: Cerveja fermentada com um tipo de levedura que trabalha melhor em temperaturas mais
baixas - levedura de baixa fermentação. Também conhecidas pelo processo pelo qual a cerveja é
maturada em temperaturas baixas por longos períodos de tempo - “lagering”.

Ales: Tipo de fermentação, no qual as cervejas são fermentadas em temperaturas mais elevadas,
entre 15 e 24 graus, processo que faz a levedura subir à superfície.

Seca: o termo “cerveja seca” é utilizado em cervejas que não deixam dulçor residual no palato ao
final de cada gole. Quanto mais seca a cerveja, maior a drinkability.

Dry-Hopping: Adição de lúpulo durante a maturação da cerveja (na fase fria do processo) para
adicionar aroma ao produto final.

Levedura – Grupos de micro-organismos usados para realizar a fermentação a partir do açúcar


e, como é o caso da cerveja, produzir álcool e CO2 (dióxido de carbono).
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