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ABGAIL, MULHER PRUDENTE ? I Samuel 25.

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Abigail, nome hebraico, que significa fonte da alegria. A biografia dessa


extraordinária e notável mulher de Deus é comovente e traz um grande
exemplo para todos nós nos dias atuais. Após o falecimento de Samuel (I
Samuel 25.1), e o rei Saul ter sido rejeitado pelo Senhor Deus (I Samuel
13.14), Davi havia sido escolhido por Deus para substituí-lo (I Samuel
16.1,12,13). Por esse motivo Saul queria o matar (I Samuel 24.20). Daí então
Davi o belemita saiu da cidade e passou a habitar nas cavernas do deserto de
Parã (I Samuel 22.1; 23.14; 25.1), acompanhado por um grupo de homens (I
Samuel 22.1,2; 23.13; 24.3,6). O acampamento onde Davi estava ficava
próximo a fazenda de Nabal um homem bem sucedido financeiramente.
Por se encontrar em um deserto, sem ter com que se alimentar, Davi enviou
dez dos seus moços a Nabal para pedir-lhe alimentos para eles e seus aliados.
Nabal um homem rico, abastado, poderoso, e que possuía fartura de alimentos,
ignorou aqueles moços, o pedido de Davi, e os expulsou dizendo: "Quem é
esse tal de Davi?" Ao receber a negativa noticia Davi não gostou, pois a
presença dele e seus aliados naquela região serviam assim como uma espécie
de guarda (I Samuel 25.15,16), por isso preparou um ataque contra a casa de
Nabal. Chamou quatrocentos dos seus seiscentos homens e partiram em
direção a casa de Nabal para o ataque, e um dos homens de Nabal procurou
Abigail a esposa de Nabal, que era uma mulher sábia e prudente, e contou-lhe
que Davi enviou homens do deserto para pedir alimentos, mas Nabal insultou
os homens e os expulsou. Abigail como uma boa ouvinte, ouviu tudo
atentamente, e em seguida tomou uma sábia e prudente atitude para reparar a
irrefletida ação do seu marido, a fim de evitar a morte de toda sua casa.
Pegaram duzentos pães, duas vasilhas grandes contendo vinho, cinco ovelhas
preparadas, uma boa quantidade de trigo torrado, cem cachos de uvas passas,
duzentos bolos de figo, e colocou tudo isso sobre jumentos, e os levou para
Davi e seus aliados.

Abigail tinha perfil e comportamento completamente diferentes de seu esposo.


Seu nome "Fonte de alegria". Era uma mulher bonita e as suas principais
virtudes eram: Sensatez, prudência, afetuosidade, sabedoria e humildade,
enquanto o seu esposo Nabal significa "Tolo", "Sem juízo". Era um homem
rígido, avarento, duro de coração, e maligno em obras, porem um homem
muito rico e poderoso. Certamente Abigail casara-se com ele, porque seus pais
atentaram as propriedades da família dele e sua riqueza.

A vida desta notável e abnegada serva de Deus é caracterizada inteiramente


pela prudência. Ao receber o aviso de Davi que iria atacar sua casa,
atentamente ouviu o portador da terrível notícia (I Samuel 25.14-17), pois ela
era uma boa ouvinte demonstrando assim sua prudência (Tiago 1.19;
Provérbios 12.15). Sem esquecer-se do que havia ouvido (Tiago 1.22),
urgentemente passou a tomar as providencias necessária, a fim de evitar o
ataque, pois era uma mulher destemida (I Samuel 25.18,23, 42; Eclesiastes
8.5,6). Sua generosidade foi muito grande em contraste com a avareza e
dureza do seu marido. Preparou alimentação adequada e com abundância
para levar a Davi (I Samuel 25.18), a fim de reparar a dureza e a ingratidão do
seu esposo; mesmo sem revelar nada a ele, pois ele não a compreenderia.
Tudo ela fez para salvar a sua casa e seu esposo, mesmo sabendo que ele era
insensato e estúpido (I Samuel 25.25). A bíblia diz que "A mulher sábia edifica
sua casa" (Provérbios 14.1).

Ao se deslocar em direção onde estava Davi, Abigail procurou um caminho


onde ela não pudesse ser vista pelos seus de sua casa, determinando que
seus mancebos fossem na frente (I Samuel 25. 19,20), demonstrando assim
prudência e sabedoria. Ao se encontrar com Davi, prostrou-se diante dele (I
Samuel 25.23,24), humilhou-se se chamando a si mesma de serva por sete
vezes (I Samuel 25.24,25,27,28,31,41). Davi por ser um homem simples (I
Samuel 18.23), vendo aquele ato de Abigail ficou muito comovido e desistiu do
ataque, deixando que Deus fizesse justiça (I Samuel 25.33,34). No seu pedido
a Davi, Abigail foi branda, humilde, respeitosa, perseverante e procurou ajudar
o esposo culpado, sem ocultar a verdade dos fatos (Provérbios 28.13),
lamentou não ter atendido aos emissários de Davi, por não tê-los vistos (I
Samuel 25.25), tomou para si a falha do seu esposo, pedindo lhe perdão (I
Samuel 25.28; Eclesiastes 7.12), apresentou a alimentação que havia levado
para Davi e ficou confiante na justiça de Davi (I Samuel 25.23-31; Colossenses
4.1). Abigail reconheceu que Davi estava na vontade de Deus e seria o futuro
rei (I Samuel 25.26-31). Ela era uma mulher sintonizada com a vontade divina
(I Samuel 25.26,28-31), era também conhecedora das escrituras (I Samuel
18.17; 28.28).

Depois de contornada a situação, Abigail voltou para seu lar encontrado seu
esposo numa festa totalmente embriagado. Ela achou por bem nada lhe revelar
do que havia acontecido, pois ele não estava em condições de entender. Só no
dia seguinte quando ele estava sóbrio, revelou-lhe o acontecido, o que lhe
deixou com o coração amortecido, paralisado como que petrificado (I Samuel
25.36,37). Ela foi prudente e esperou o momento certo e propício para lhe dar a
notícia. Passado uns dez dias, o Senhor feriu Nabal com uma doença e morreu
(I Samuel 25.38). Com a morte de seu esposo, Abigail recebeu a vitória no seu
lar, ficando livre do jugo desigual que a prendia ao marido (Romanos 7.2; I
Coríntios 7.39), recebeu a proposta de casar-se com Davi (I Samuel 25.39-42).
E certamente, ele viu nela não somente a beleza física, mas também a
espiritual (I Pedro 3.3-6), seu dinamismo, submissão, coragem e humildade.
Ela que havia se humilhado, é agora exaltada, recebendo convite do futuro rei
para ser sua esposa (I Samuel 25.42; 27.3), e com esse casamento, ela veio a
ser a rainha, e obteve pelo menos um filho, o que provavelmente não teria
acontecido com Nabal.
NABAL E ABIGAIL - SAUL É POUPADO OUTRA VEZ
I SAMUEL 25:1 a 27:7

Davi e os seus homens desceram para o deserto de Parã. Fica ao nordeste da


península do Sinai, ao sudoeste da terra de Canaã.

Nabal (insensato), fazendeiro abastado, morava em Maom e tinha terras em


Carmelo: esta era uma localidade um quilômetro e meio ao norte de Maom,
não o monte Carmelo que fica bem mais para o norte. Ele era um homem de
mau caráter, duro e maligno em todo o seu trato, alcoólatra.

Sua esposa Abigail, por sua vez, era sensata e formosa, e temente a Deus.

Duas personalidades opostas. Davi e seus homens tinham sido bons para os
pastores de Nabal, quando apascentavam os rebanhos no campo entre eles,
dando-lhes proteção de dia e de noite. Sabendo que Nabal havia vindo até
Carmelo para a tosquia, Davi mandou dez dos seus homens até lá para pedir-
lhe mantimento. Davi e seus homens haviam protegido os rebanhos e a
propriedade de Nabal em troca de provisões, e o dia do pagamento havia
chegado. Mas Nabal insultou Davi e os seus companheiros, fingindo não
conhecê-los, e recusou dar-lhes qualquer coisa.

Quando os mensageiros voltaram e contaram isto a Davi, ele ficou indignado.


Imediatamente tomou consigo quatrocentos homens armados e se dirigiu para
o Carmelo, resolvido a matar Nabal e todos os seus homens.

Um dos moços de Nabal, sabedor do que estava acontecendo, correu para


contar tudo para Abigail, a fim de que ela tomasse as necessárias providências,
uma vez que ninguém podia falar com seu marido.

Abigail imediatamente preparou provisões generosas e foi encontrar Davi e os


seus homens quando passavam perto de onde ela morava, a caminho de
Carmelo. Com muita humildade ela se prostrou com o rosto em terra diante de
Davi, lançou-se aos seus pés e pediu que não se importasse com Nabal, que
era louco, nem se vingasse com as suas próprias mãos pelo insulto que havia
sofrido dele.

Ela assumia toda a responsabilidade, e lhe trouxe o presente para ser


distribuído aos moços de Davi. Pediu perdão pela transgressão dela (tomando
para si a culpa do marido), para que ele não carregasse um peso em sua
consciência quando chegasse ao trono de Israel, por ter se vingado com suas
próprias mãos.
No versículo 29 a figura de linguagem é extraída do costume de se amarrarem
objetos valiosos num feixe para protegê-los de algum dano. Deus cuida dos
Seus como um homem dos seus tesouros. Pois, em um só Espírito, todos nós
fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer
livres. E a todos nos foi dado beber de um só Espírito (1 Coríntios 12:13).
Todos os que cremos fazemos parte de um só corpo - o de Cristo - pela fé.
Estamos em Cristo e não há condenação para os que estão em Cristo.
Fazemos parte deste "feixe" com o Senhor Jesus Cristo.

Diante daquelas amplas provisões, e da humildade e sábias ponderações de


Abigail, Davi caiu em si e reconheceu que o SENHOR é que a havia enviado
ao seu encontro, impedindo que ele derramasse sangue. Ele recebeu o que ela
havia trazido e atendeu à sua petição, mandando-a de volta para casa em paz.
Como Davi, devemos estar sempre prontos a ouvir conselhos sábios e ter o
controle próprio para corrigir ainda em tempo os impulsos que nos levam a
praticar o mal.

Enquanto isso, Nabal havia voltado para casa onde ele fez um banquete, como
banquete de rei: o que contrasta fortemente com sua recusa de víveres para
Davi e seus homens, que haviam contribuído para a preservação dos seus
bens. E embriagou-se.

Quando na manhã seguinte Nabal soube o que Abigail havia feito, ele
aparentemente ficou paralisado por causa de um ataque cardíaco ou um
derrame, morrendo dez dias depois, ferido pelo SENHOR.

Davi louvou ao SENHOR por ter impedido que ele tomasse a vingança em
suas próprias mãos e por ter executado Nabal pela ofensa que lhe fora feita.
Recebeu ainda um grande presente: informou Abigail que desejava tomá-la
como mulher e ela consentiu. Sem dúvida ele não só apreciou a sua formosura,
mas também o seu caráter e fé no SENHOR.

Infelizmente, Davi foi além e tomou outra mulher para si, chamada Ainoã. A
poligamia é oposta ao ideal divino para o casamento (Gênesis 2:24), mas não
era proibida na lei de Moisés, sendo a bigamia até admitida (Deut. 21:15-17).
Freqüentemente resultava em muita dor e sofrimento, tendo Davi experiência
disso mais tarde. 0 seu primeiro casamento, com Mical, a filha de Saul, havia
sido desfeito pois o rei a deu como esposa para outro homem.

Novamente os zifeus foram até Saul para informá-lo onde Davi se encontrava.
Esquecendo seu juramento anterior, Saul reuniu três mil homens escolhidos de
Israel e foi buscá-lo.

Davi ficou no deserto. Ele era um bom guerreiro, conhecia bem o território, e
contava com soldados leais dispostos a morrer com ele ou por ele. Saul não
conhecia o território, e não tinha motivos para confiar na lealdade dos seus
soldados. Davi mandou espias para verificar se de fato Saul tinha vindo atrás
dele - parecia incrível! Davi era tão senhor da situação que pôde ir
pessoalmente ao lugar onde Saul havia se acampado e ver onde Saul e o
comandante do seu exército estavam deitados.

Davi voltou outra vez, de noite, com seu sobrinho Abisai, e foi até onde eles
estavam dormindo. Abisai disse que Deus havia entregue Saul nas mãos de
Davi, e que ele, Abisai, poderia matá-lo ali mesmo em um instante com um só
golpe de lança.

Era outra prova para Davi: podia agora eliminar aquele que desejava a sua
morte. Mas Davi decidiu deixá-lo vivo para que ele morresse, ou por ação
direta do SENHOR, ou por morte natural, ou em batalha. Ele conhecia Aquele
que disse: "A mim pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo…"
(Deuteronômio 32:35).

Antes ele estava disposto a matar Nabal e todos os seus homens. Agora
recusava eliminar seu inimigo mais ferrenho. A diferença era que este havia
sido colocado em sua posição de autoridade por Deus, e Davi se submetia a
ele mesmo com risco da própria vida.

Abisai acatou a decisão de Davi e voltou com ele para o seu esconderijo,
levando apenas a lança e a bilha d'água da cabeceira de Saul. Ninguém
percebeu que tinham estado ali porque um profundo sono veio sobre todos eles
da parte do SENHOR.

Desta vez Davi se pôs no cume do monte com uma boa distância entre ele e o
exército de Saul, e de lá bradou de forma que todos ouvissem, chamando
Abner, o comandante do exército de Saul Despertando do sono, Abner não
entendeu a princípio o que estava acontecendo. Davi, sem se identificar,
repreendeu-o por não ter mantido vigilância, permitindo que alguém chegasse
até Saul: era uma falta grave, digna da pena de morte. E lhe mostrou a lança e
a bilha d'água que havia levado. Abner ficou desmoralizado.

Saul percebeu que a voz era de Davi e falou com ele. Davi indagou por que
Saul o estava perseguindo: se fosse a vontade de Deus, Davi ofereceria um
sacrifício expiatório a Ele; se fossem outros homens, eles seriam malditos
porque o estavam afastando da sua terra como que obrigando-o a servir a
outros deuses.

Saul reconheceu o seu pecado e loucura e pediu que Davi voltasse. Mas Davi
apenas disse que queria que a sua vida fosse tão preciosa diante do SENHOR
quanto a vida de Saul tinha sido para ele.

Saul o abençoou e cada um seguiu o seu caminho. Não se encontraram mais.

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