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CAMPUS: SALAVTERRA – PA
Salvaterra/Pa
2016
Marlucia da Cruz Bandeira
Salvaterra/Pa
2016
TEMA
TÍTULO
JUSTIFICATIVA
Como a escola tem indícios de que as principais causas dos entraves nas
atividades escolares se deve ao fato da indisciplina e que esta por sua vez tem
causas comumente na falta de limites e na convivência que o aluno tem na família e
na comunidade, então, faz-se necessário buscar subsídios que mostre qual aspecto
está mais fortemente ligado ao comportamento verificado na escola, pois só a partir
daí é que será possível buscar soluções. Assim, entra em foco a relação entre
escola e família; as causas possíveis do comportamento inadequado do educando e
a formação familiar, como base para um efetivo trabalho, haja visto que quando se
fala dessa temática o primeiro passo é procurar os culpados, que podem ser os pais
que não dão limites ou seja não sabem educar, os alunos que não tem regras ou o
professor que não tem domínio de sala de aula. Tiba (2006, p. 145) diz o seguinte:
“Se os professores e pais tivessem conhecimento do que se passa com seus alunos
e filhos, provavelmente muitos conflitos deixariam de existir”.
O que pode ser entendido é que a escola precisa fazer a sua parte,
mostrando que o trabalho educacional, é um caminho para promover mudanças na
comunidade, mas para isso precisa primeiro conhecer profundamente o problema,
para que possa buscar alternativas, que lhe permitam realizar seu trabalho com
maior eficácia, dando conta inclusive, de sua proposta de promover o ensino
aprendizagem.
PROBLEMA
QUESTÕES NORTEADORAS
CATEGORIAS
OBJETIVOS:
Geral
Específicos
Família e escola estão cada vez mais perdendo espaço, para a indisciplina e
a agressividade, pois, as novas posturas, não estão sendo bem assimiladas por
estes, uma vez que muitos pais por terem seu tempo muito ocupado pelas
atividades profissionais, não acompanham os filhos como deveriam nem na escola e
nem na família, e a escola por sua vez também busca justificativas para se eximir da
culpa de não conseguirem dar conta desse aspecto que é primordial para a melhoria
da qualidade do ensino.
Por outro lado não pode ser esquecido o papel da escola que precisa
reforçar, aperfeiçoar e muitas vezes desconstruir e construir valores necessário para
dar conta do processo educacional, os profissionais da educação precisam dar
conta de mediar a convivência dos alunos entre si e a relação entre eles e a família,
pois precisam que eles desenvolvam comportamentos sociais aceitáveis para poder
dar conta do ensino aprendizagem. Assim o comportamento desrespeitoso de sala
de aula, traz consigo uma série de fatores que vem desde maus tratos, problemas
financeiros da família, falta de atenção e orientação familiar, dentre tantos outros
que afetam direta ou indiretamente a postura em sociedade. Postura esta que tem
como normas morais, o que define Piaget (1977, p. 435) “como regras racionais de
acordo mútuo”. Assim, a escola precisa encontrar meios para vencer essas
barreiras que interferem diretamente no processo de ensino. Quando esta não dá
conta de superar estes problemas o resultado pode ser desastroso, pois é capaz de
por abaixo toda e qualquer boa intenção de promover uma educação de qualidade,
porque quando o comportamento inadequado se dá na família, em primeira
instância, apenas os que convivem diretamente são afetados, porém quando se dá
na escola ou em sociedade, um grupo muito maior é afetado, carecendo, portanto
medidas urgentes e imediatas. É o que diz Içami Tiba (1996, p. 179) “Um
desrespeito aos pais pode ser relevado, aos professores já implica em advertência,
e às autoridades sociais, há punição”.
CRONOGRAMA
Elaboração do material x x x x
Visita as famílias x
x
Aplicação de questionários
PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. São Paulo, Editora Mestre Jou,
1977.
TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo, Editora Gente, 1996.
TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. 85ª ed. São Paulo: Integrare, 2006.
PREZADA MARLUCIA,