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VALDIRENE CARDOSO GÓES

A TECNOLOGIA NAS PRÁTICAS PEDAGOGICAS DIRECIONADAS


AOS ALUNOS COM DEFICIENCIA AUDITIVA

Salvaterra-Ilha de Mrajó-PA

2016
VALDIRENE CARDOSO GÓES

A TECNOLOGIA NAS PRÁTICAS PEDAGOGICAS DIRECIONADAS


AOS ALUNOS COM DEFICIENCIA AUDITIVA

Pré-projeto de pesquisa
apresentado ao curso de
especialização em educação
especial inclusiva como requisito
de avaliação da disciplina
metodologia da pesquisa científica,
orientado pelo profº Msc Felipe
Martins.

Salvaterra-Ilha de Marajó-PA

2016
‘’Sábio é o ser humano que tem
coragem de ir diante do espelho da
sua alma para reconhecer seus
erros e fracassos e utilizá-los para
plantar as mais belas sementes no
terreno de sua inteligência’’.
Augusto Cury
VALDIRENE CARDOSO GÓES

A TECNOLOGIA NAS PRÁTICAS PEDAGOGICAS DIRECIONADAS


AOS ALUNOS COM DEFICIENCIA AUDITIVA

Avaliado por:

_____________________________________

Profº Msc Felipe Martins

Data: _____/_____/2016

Salvaterra-Ilha de Marajó-PA

2016
Tema: A utilização de ferramentas tecnológicas educacionais no processo de
ensino aprendizagem de alunos com deficiência auditiva.

Titulo: A tecnologia nas práticas pedagógicas direcionadas aos alunos com


deficiência auditiva: Estudo de caso na Escola de Ensino Fundamental Baha’i’
Olavo Novaes. Commented [FRM1]: QUAL TECNOLOGIA ESPECIFICAMENTE?

JUSTIFICATIVA

Este projeto justifica-se pela necessidade de que se faça uso de


ferramentas tecnológicas voltada a alunos com deficiência auditiva que
freqüentam as aulas em sala ditas “normais”, pois esses alunos não aprendem de
forma adequada, e em muitos casos não aprendem nada, pois os mesmos sentem
necessidade de algo a mais que venha a contemplá-los pedagogicamente no seu
aprendizado.

Observa-se que os alunos com deficiência auditiva ficam apenas no


copiar do quadro aquilo que o professor escreve, mas que não fazem idéia de que
realmente se trata o assunto, em alguns casos esses, bem raros, os alunos com
muitas dificuldades fazem a leitura labial e conseguem absorver alguma coisa da
aula mas na maioria dos casos esses alunos ficam confusos e cheios de perguntas
que não sabem como fazê-las para obterem as respostas.

Sabe-se que para um professor que não foi preparado para estar em sala
de aula com uma diversidade dessa natureza, é bastante complicado, pois, muitas
vezes esses alunos acabam sendo deixados de lado tanto pelo professor quanto
pelos próprios colegas de classe que também não sabem como agir com uma
pessoa surda.

Dessa forma propõe-se neste projeto, o uso de ferramentas tecnológicas


que venha facilitar o aprendizado desses alunos para que estes não se sintam
mais excluídos e possam participar ativamente do processo de ensino
aprendizagem juntamente com os demais alunos de maneira mais justa e que
possa melhorar as metodologias dos professores que até então ficam sem saber o
que fazer com esses alunos durante suas aulas.
Essa ferramenta será imagética (logo) onde possam ser exibido além das
imagens dos objetos será possível também fazer o acompanhamento dessas
imagens através da Língua brasileira de sinais (LIBRAS), que seria
absolutamente necessária nesse processo principalmente com aqueles alunos que
ainda não foram alfabetizados e que entendem apenas a linguagem gestual, que é
o que mais se observa quando se trabalha com pessoas surdas. Este estudo teve
como objetivo, a integração do aluno deficiente auditivo e surdo na concepção
dos professores, da escola ja citada anteriormente e as dificuldades encontradas
pelos educadores quanto ao ensino e aprendizagem do deficiente auditivo e
surdo, no ensino regular.Que se observou que os professore não tem capacitação
suficiente para suprir as necessidades desse alunos.

E quando foram questionados sobre a forma como trabalhavam em sala


de aula com esse alunos, a resposta na maioria dos casos foram as mesmas pois
todos sentem bastante dificuldades na hora de repassar conteúdos e se sentem
frustados até mesmo incapazes, por não dispor de equipamentos nem
treinamentos adequados para trabalhar com esses alunos. Em alguns raros casos
os professores responderam que preparavam o material para o surdo
separadamente dos demais pois não se sentia capaz de fazer isso durante as
aulas. Mas se todos fizerem dessa formanão haverá a inclusão.

O projeto visa principalmente facilitar essa integração entre metodologias


onde se possam incluir as ferramentas tecnológica que venha facilitar o trabalho
do professor em prol da melhora do aprendizado da pessoa com deficiencia
auditiva e assim acabar com essa barreira que se estabele entre o aluno com
deficienciaauditiva e a forma como o conhecimento e repassado para esses
alunos. Com a execução desse projeto não se dará apenas uma nova perspectiva
de aprendizagem a esses alunos, mas também uma nova oportunidade de
socialização, cidadanía e principalmente de dignidade a pessoas que ja nasceram
excluidasde alguma forma.

A UNESCO, com muita propriedade, se manifesta a esse respeito,assegurando


em seus documentos, que a inclusão dos alunos com necessidades educativas
especiais procede de um processo de reforma total do sistema educativo
tradicional, “cuja meta é a criação de uma escola comum que ofereça uma
educação diferenciada a todos, em função de suas necessidades e num marco
único e coerente de planos de estudos” (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA,
1994).

Como resolver as dificuldades na aprendizagem nos alunos com deficiência


auditiva em sala de aula Commented [FRM2]: SE ESSA FOR SUA PROBLEMÁTICA, ELA
DEVE SER APRESENTADA COMO TÓPICO E DEVE SER
CONTEXTUALIZADA, VOCÊ DEVE DESENVOLVER UM TEXTO DE 1
LAUDA EXPLICANDO O QUE LEVOU VOCÊ A IDENDIFICAR E
ESCOLHER ESSE PROBLEMA
Hipótese: A utilização de ferramentas tecnológicas direcionadas aos alunos aos
alunos com deficiência auditiva. Commented [FRM3]: QUAL FERRAMENTA TECNOLÓGICA?

QUESTÕES NORTEADORAS

1- Que tipo de ferramenta utilizar COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA


AUTIDIVA;
2- Como essa ferramenta irá melhorar o processo de ensino aprendizagem
desses alunos
3- De que forma essa ferramenta poderá ser utilizada em sala de aula com
esses alunos

Objetivos

Geral:
Analisar de que forma pode-se ampliar o processo de ensino-
aprendizagem de alunos surdos em sala de aula.

Específicos:
 Identificar qual a melhor ferramenta a ser utilizada em sala de aula
com alunos com deficiência auditiva.
 Definir de que forma as ferramentas tecnológica irá melhorar o
processo de ensino aprendizagem de alunos surdos.
 Listar as possibilidades de melhorias na aprendizagem com a
utilização dessas ferramentas Commented [FRM4]: QUAL FERRAMENTA ESPECIFICAMENTE?
Referencial teórico

1- O processo de ensino aprendizagem de alunos com deficiência


auditiva. Commented [FRM5]: NÃO SE NUMERA OS TÓPICOS!

As políticas educacionais estão cada vez mais preocupadas em promover


a inclusão escolar de alunos com deficiência auditiva (BRASIL, 2005). No
entanto, deve-se observar como está sendo realizado este processo e também se
professores e funcionários das escolas estão preparados para essa nova
realidade. Para Porter (2005), a Educação protagoniza na história da deficiência,
de modo muito especial. A escola, como se sabe, é uma extensão da família e da
sociedade. Na escola o indivíduo passa a fazer parte do mundo do conhecimento
e também passa a ser parte integrante de uma sociedade, onde será preparado
para o futuro, ou seja, explorar talentos, atualizar possibilidades para o trabalho.
O trabalho é fundamental para oportunizar os indivíduos de exercer seu papel de
cidadão na sociedade. Conforme Porter (2005), quando os alunos com
necessidades especiais passam a conviver na escola, os valores e as relações
sociais passam a ter novas perspectivas e os estigmas relacionados à diversidade
se transformam em respeito.
A partir disso, torna-se fundamental observarmos políticas nacionais e
ações práticas interessadas em capacitar profissionais para atender esses
alunos. Pois incluir alunos surdos em sala de aula sem dar suporte adequado
ao professor não vai adiantar nem mudar a situação atual do aluno surdo.
Outro tema que aparece na questão da inserção do deficiente auditivo na
escola é a necessidade que os pais manifestam de se assegurarem de que o filho
não sofrerá agressões. Essa preocupação também foi observada no estudo de
Batista & Silva (1996) e uma explicação possível para ela talvez esteja na
crença de que a própria criança não sabe se defender, tanto em função da
dificuldade de comunicação com os demais, quanto do contato social com o
meio, gerando assim uma conduta superprotetora dos pais. Isso é bastante
compreensivo ja que os proprios pais acham que seus filhos por ter uma
deficiencia este será incapaz de se defender não so das agreções , mas também
de outros fatores sociais.
De acordo com Kirk e Gallagher (1987), embora haja grande diversidade
de estilos e de abordagens entre os educadores especializados em deficiência
auditiva, todos concordam a respeito da importância de se iniciar o processo
educacional cedo, e eles afirmam que qualquer que seja o programa, especial ou
regular, ele é importante para o desenvolvimento das habilidades de
comunicação e das atividades sociais. Dessa forma quanto mais cedo a criança
surda começar seu aprendizado melhor será para este aluno absorver as
informações.
Macedo (2002) comenta esta questão afirmando que a educação inclusiva
veio tomar a tarefa dos professores mais complexa e desafiadora, com
implicações inclusive na direção de serem aprendidas outras técnicas e revistas
às expectativas.
Omote (1999) analisa o problema por outro ângulo e ressalta que não é
qualquer aluno que pode freqüentar a classe de ensino comum, devendo-se ter
critérios para tal. Ele pondera, também, que uma atitude precipitada pode
resultar em maior segregação, já que o aluno deficiente iria competir com seus
pares não deficientes em condições de extrema desigualdade, arriscando-se a
favorecer o desenvolvimento de baixa autoestima. Assim, a inserção em classes
regulares distorceria a sua finalidade e comprometeria sua eficácia. Para evitar
isto, seria necessário que os pais e alunos deficientes estejam preparados para a
situação do ensino inclusivo, pois esta pode parecer-lhes menos acolhedora que
a do ensino especial. Pois o ensino especial não vai tratar a educação desses
alunos de forma igualitaria e acaba segregando esses alunos pelas
especificidades de sua deficiencia.

Porém, se as novas tecnologias revolucionam o mundo das comunicações e


podem fazer com que ele seja mais acolhedor para os surdos, permanecem
grandes dificuldades quanto à incorporação desses avanços a vida da maioria
deles. O acesso aos equipamentos é uma delas. outra barreira importante
dificulta a total acessibilidade por parte dos surdos às novas tecnologias: elas são
visuais, mas em sua grande maioria, demandam sujeitos alfabetizados. A
população surda, em nosso país e na maioria dos paises, é em grande parte,
composta de analfabetos funcionais na escrita da língua oral do próprio país e as
produções em Libras exigem a disponibilidade de vários artefatos de cultura
como câmeras, vídeos, tradutores, intérpretes etc. Porém, anterior a estas
demandas, existe uma que, no caso dos surdos, é crucial para dar início a
qualquer processo de inserção social e cultural, esta é a aquisição de uma
consistente língua de sinais, primeiro passo para a constituição do sujeito como
indivíduo com uma identidade própria e participante de um contexto cultural. De
acordo com Sartoretto (Sartoretto (2011, p. 78). O aluno com necessidades
especiais deve cursar o ensino regular, porque é um cidadão com os mesmos
direitos que os outros, necessitam conhecer o ambiente social dos demais com
quem ele conviverá. “A experiência de conviver com a diversidade, tão
necessária para vida, nunca será exercida num ambiente educacional segregado,
onde a diversidade humana não esteja representada.”

2- Ferramenta tecnológica computacionais na educação especial.


São os componentes lógicos das TICs quando construídos como
Tecnologia Assistiva.

É sabido que as novas Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs vêm


se tornando, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura e,
sua utilização, um meio concreto de inclusão e interação no mundo (LEVY,
1999). Versando sobre este tema Soares de Almeida apresenta o software HagáQuê
como ferramento de apoio ao letramento de alunos surdos. “O software HagáQuê foi
desenvolvido no Instituto de Computação da Unicamp sendo tema da Dissertação de
Mestrado de Eduardo Tanaka sob a orientação da Profa. Dra. Heloísa Vieira Rocha.
Outra ferramenta desenvolvida para este fim é o ambiente de Aprendizagem Logo
Embora a linguagem Logo não tenha sido, originalmente, desenvolvida para ser
utilizada na Educação Especial, sua aplicação nesta área, segundo Goldenberg et
al. (1984), pode ser útil como um language-learning environment. Uma de suas
características importantes é não ter um objetivo delimitado, isto é, poder ser
utilizada em uma ampla gama de atividades (música, artes, matemática,
movimento, gráficos, línguas etc.) e suportar diferentes estilos de utilização
(diferentes modos de resolver uma mesma atividade). De acordo com
Goldenberg, Logo propicia um ambiente de aprendizagem no qual o sujeito pode
propor e resolver problemas e o educador pode observá-lo, atentando para as
técnicas e abordagens empregadas no processo de resolução.
A observação e análise do processo de resolução de problemas via
linguagem Logo têm sido utilizadas por vários autores para a
compreensão de diferentes níveis de dificuldades tais como, funções
executivas em sujeitos com déficit de atenção (Valente, 1998); avaliação
visual em sujeitos com visão subnormal (Carvalho et al., 1994); função
vísuo-espacial em sujeitos com paralisia cerebral (Guerreiro, 1989);
capacidade de seriação em sujeitos com paralisia cerebral (Valente,
1993), manipulações lingüístico-cognitivas feitas por sujeitossurdos e
com afasia semântica (Barrella, 1991; Freire, 1998; Freire e Coudry,
1998) entre outros.

(Marianne Rossi Stumpf 2010), Fala que o termo: tecnologia tem sua
origem etimológica na palavra grega "Téchné" que significa "saber
fazer". Para o professor, que vai fazer e ensinar a fazer, a utilização de
um computador deve, antes de mais nada, resultar de uma escolha
baseada no conhecimento das possibilidades oferecidas pela máquina
cuja utilização precisa de um projeto adequado e de um ambiente de
aprendizagem dotado da necessária estrutura. Do ponto de vista dos
surdos o uso do computador e da Internet inaugurou uma nova dimensão
às suas possibilidades de comunicação, pois são tecnologias acessíveis
visualmente. Se, para os ouvintes, elas abriram perspectivas que levaram
a modificações profundas nos usos e costumes de toda a sociedade, para
os surdos, essas mudanças podem ser ainda mais significativas.

“Todos estes recursos tecnológicos


podem servir de facilitadores na inclusão
comunicativa entre ouvintes e surdos. É
no bojo da problematização da inclusão, e
de como fazê-la, que pesquisadores tem
se debruçado teoricamente, com
propostas filosóficas e tecnológicas para
inserção das diferenças em espaços
comuns de ensino, não apenas como
processo de “entrada do aluno” para uma
socialização apenas, mas no oferecimento
de estratégias que facilitem e
oportunizem a construção igual dos
conhecimentos nas suas especificidades”,(
Revista Intellectus Ano IX N° 25 85 ISSN
1679-8902).

3- A prática docente com alunos com deficiência auditiva.


Para o senso comum, educar um aluno com deficiência em um curso
profissional é desafiador, instigador, especialmente pelo fato de que as
sociedades, muitas vezes, já o rotulam como “ineficaz” ou “doente”, e,
assim, considera-os inaptos para o ensino. Vencer essa barreira é algo
que só um docente comprometido com a mudança pode fazer.
Muitas vezes, o docente não cria possibilidades diferenciadas para
ensinar o conteúdo ou para que o aluno com deficiência avance no
conhecimento, pois prefere usar o rótulo da doença. Assim, tanto o
professor como a escola, neste caso, ficam eximidos do fracasso escolar
deste indivíduo, pois se ele não avançar no conhecimento cognitivo, a
culpa poderá ser dele mesmo, da falta de equipe multidisciplinar,
porproblemas de atendimento psicológico escolar, por problemas
médicos ou mesmo a pela desatenção familiar, eximindo o principal
agente responsável pela transformação desse aluno, que é o docente.
Como afirma Neri (2003, p. 111): A educação inclusiva não é apenas a
simples colocação de alunos em sala de aula; significa a criação de uma
escola onde pessoas com e sem deficiência possam conviver e estudar em
ambientes onde os indivíduos aprendam a lidar com a diversidade e com
a diferença.
Será fundamental que o docente que atua na educação profissional
inclusiva possua conhecimentos sobre interação social e saiba lidar com
as diferenças, seja um docente que valorize a diversidade e seja
responsável por dar crédito às potencialidades e não somente às
dificuldades apresentadas pelo aluno. O importante é entender o papel de
cada ator envolvido na comunidade escolar; entender que o aluno é o
aprendiz, indivíduo único, compreendido e valorizado como tal e que
através da mediação com o outro, que poderá ou não ser o professor, com
o meio, e a partir das condições oportunizadas, poderá construir seu
conhecimento, como diz Almeida ([2011]), 2-3:

Klein (2012, p. 85) afirma que “a preocupação do trabalho esteve sempre


associada com a possibilidade de independência, de autonomia das pessoas
surdas”. Pode-se dizer também uma conquista de cidadania.
Assim, para que a inclusão tenha êxito, faz-se necessário que o ensino
oferecido à comunidade em geral, seja realmente especializado para todos,
preparando para a vida e para o mercado de trabalho, inclusive.

Por isso, é importante que o docente, que atua com o aluno com
deficiência, esteja bem definido sobre o querer da sua prática
pedagógica, ou seja, deve gostar do que faz e reconhecer que sempre
precisa estar aberto a mudanças e, como afirma Mosquera (2004, p.207),
tem a “necessidade de conhecer os sentimentos das outras pessoas, suas
representações e ritmos individuais”.
METODOLOGIA Commented [FRM6]: SUA METODOLOGIA JÁ ESTÁ MUITO
BOA, NO ENTANTO É PRECISO QUE VC EXPLIQUE MELHOR CADA
UM DOS PASSOS!
Segundo Triviños (1987, p. 133, grifo do autor), o Estudo de Caso "é
uma categoria de pesquisa cujo objeto é uma unidade que se analisa
aprofundadamente". Esta unidade deve ser parte de um todo e ter realce, isto é,
ser significativa e por isso permitir fundamentar um julgamento ou propor uma
intervenção.

O autor considera ainda que o Estudo de Caso orienta a reflexão sobre


uma cena, evento ou situação, produzindo uma análise crítica que leva o
pesquisador à tomada de decisões e/ou à proposição de ações transformadoras.
Conforme o autor, o Estudo de Caso caracteriza-se por sua natureza, uma vez
que pode ter por objeto determinada comunidade, ou a história de vida de uma
pessoa ou um processo terapêutico. Caracteriza-se também por sua abrangência,
dado que a complexidade do estudo está determinada pelo referencial teórico
que orienta o pesquisador.

Ressalta, ainda, que a situação a ser estudada não pode ser isolada do seu
contexto, pois o Estudo de Caso deve ser realizado com vistas a promover uma
análise do contexto e dos processos envolvidos no fenômeno em estudo,
considerando-se que o interesse do pesquisador deve ser com respeito à relação
fenômeno-contexto.

Dessa forma a pesquisa reflete sobre questões metodológicas relativas à


utilização das ferramentas tecnologicas em sala de aula com alunos sudos. Sera
apresentada uma modalidade de estudo na área da surdez, focalizando a pratica
dos docentes da Escola de Ensino Fundamental Baha’i’ Olavo Novaes, essa
pesquisa sera feita a partir de relatos de professores que trabalham diretamente
com esses alunos a través de entrevistas e observações, que dará suporte na
construção da teoria da pesquisa.

Nas entrevistas serão analizados as vantagens, possibilidades,


dificuldades e cuidados necessários à utilização das ferramentas tecnológicas
com surdos em sala de aula, bem como as dificuldades, angústias e anseios de
cada professor entrevistado. Nas observações será feito um acompanhamento
das aulas sobre o desempenho da aprendizagem desses alunos sem o auxilio de
uma ferramenta adequada a sua necessidade.

O resultado obitido através das estrategias descritas anteriormente dará


suporte as possíveis intervenções que possam contribuir no aprendizado de
alunos com sudez e que possa não só facilitar o ensino aprendizagem desses
alunos, mas que possam também auxiliar o professor em sala de aula bem como
a comunidade escolar como um todo. Pois através desses resultados será
possivel identificar situações relevantes para a qual se possa fazer uma
intervenção pedagogicamente eficaz para que haja realmente uma inclusão
desses alunos não só na escola, mas também na sociedade e ser preparado para o
mundo do trabalho.

CRONOGRAMA

ETAPAS Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro


Elaboração
do Pré-
projeto
Entrevista
na escola
Observação
em sala
Elaboração
textual
Conclusão
da pesquisa
Entrega do
artigo
REFERENCIAL TEORICO

ALMEIDA. Marina da Silva Rodriguez. Conceito de Mediação: Piaget e


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(org.) A integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon Edições
Científicas. (p. 51 - 56).

PREZADA VALDIRENE,

TIRANDO ALGUNS DETALHES E SEREM DESENVOLVIDOS, COMO MELHORAR A


PROBLEMÁTICA E FORMATAR O TRABALHO DA FORMA CORRETA.
CORRIGIDOS ESSES ÍTEN NO SEU PROJETO, NO GERAL ESTÁ MUITO BOM.
OBSERVA OS COMENTÁRIOS QUE FIZ E FAÇA AS CORREÇÕES. UTILIZE O
LIVRE DE METODOLOGIA QUE ENVIE PARA VOCÊS, LEIA DA PÁGINA 117 A 124
E EXPLIQUE MELHOR O PASSO A PASSO DA SUA METODOLOGIA.

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