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ALISTAMENTO ELEITORAL1
Credencia o indivíduo como cidadão. Porém, apenas o titulo de eleitor, apenas, não
concede o direito a concorrer.
- Absolutas – art. 14, §4º: é um rol taxativo, tamanha a gravidade do impedimento. Inampliáveis
pela lei: logo, são inelegíveis os inalistáveis o e analfabeto 3. ATENÇÃO: os analfabetos são sim
alistáveis (com voto facultativo) mas não são elegíveis.
- Relativas – art. 14, §9º - Lei Complementar de Inelegibilidades nº 64/90. §5º, §6º, §7º
E se tiver sido Vice? Impede-o da mesma forma, pois exerce sim mandato?
ATENÇÃO: se o (Gov) for João, haverá inelegibilidade de sua família, nesses termos, em todo
o Estado, para os cargos do Poder Executivo e Legislativo: logo, não poderão ser nem (Pref),
nem Vereador. Assim, os familiares do (Pres) não podem candidatarem-se a nenhum cargo no
país.
E a família do Vice? Em regra não. Mas, caso o Vice substitua nos últimos 6 meses serão sim
familiarmente inelegíveis.
MAS ATENÇÃO: Garotinho foi eleito Governador em 1998. Em 2002, ele renunciou o cargo de
(Gov) para candidatar-se à renúncia. Com isso a Rosinha Garotinho veio tentar se candidatar
como (Gov) o fazendo, mas caso eleita, não poderia reeleger-se pois NÃO ADMITE-SE
TRÊS MANDATOS CONSECUTIVOS COM A FAMÍLIA NO PODER.
Súmula Vinculante 18
“A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.”
Mas atenção: se a dissolução se der por morte do cônjuge, poderá sim candidatar-se.
Cassação: vedada.
Perda: cancelamento do título de eleitor
Suspensão: perda temporária dos direitos políticos
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado: claro que haverá perda,
pois se o indivíduo perdeu a nacionalidade perderá também os direitos políticos,
consequentemente.
II - incapacidade civil absoluta – hipótese de suspensão.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; hipótese de
suspensão.
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.
5º, VIII; Polêmica! Perda, conforme José Afonso da Silva.
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. Hipótese de suspensão.
Princípio da Anterioridade: não pode ser extinto por emenda constitucional, pois é considerado
60, §4º.
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
- Visão Geral: auxiliam no cumprimento da missão constitucional de fazer valer os direitos para
todos.
São 4 bem específicos e uma “aspirina”: o HC, MI, HD, AP (Ação Popular e o residual) – o MS.
1 - HABEAS DATA
Art. 5º LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes
de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo;
6. Requisito essencial
De acordo com a Súmula nº 2 do STJ: “Não cabe o habeas data se não houve recusa de
informações por parte da autoridade administrativa.”
Assim dispõe a Lei nº 9.507/97 no parágrafo único do art. 8º:
“A petição inicial deverá ser instruída com prova:
I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;
II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou
III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais
de quinze dias sem decisão”.
“(...) O acesso ao habeas data pressupõe, dentre outras condições de admissibilidade, a
existência do interesse de agir. Ausente o interesse legitimador da ação, torna-se inviável o
exercício desse remédio constitucional.
A prova do anterior indeferimento do pedido de informação de dados pessoais, ou da omissão
em atendê-lo, cons-titui requisito indispensável para que se concretize o interesse de agir no
habeas data. (...)
(…) Sem que se configure situação prévia de pretensão resistida, há carência da ação
constitucional do habeas data” (RHD 22, Rel. p/ o ac. Min. Celso de Mello, j. 19.9.91, DJ
1º.9.95).
2 - AÇÃO POPULAR
Art. 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
1. Histórico e conceito
6. Papel do MP: não pode propor, mas será fiscal legal. É executor subsidiário, caso o
movedor originário desista, ou não execute. É uma ação reservada ao cidadão. Ler artigos da
Lei 4717.
8. Competência: não há prerrogativa de foro: logo, é proposta perante o juízo de primeiro grau
(federal ou estadual, conforme o cargo ocupado). Mas há exceções: o julgamento ocorrerá no
STF em dois casos: primeiro, no caso de conflito entre (Est) e (U). Aquelas em que os
magistrados estiverem, todos (p. ex.: o caso envolver o interesse de toda a magistratura), ou
mais da metade dos membros de Tribunal estiverem impedidos ou tiverem interesse direto ou
indireto (102, II, ‘f’, ‘n’).
AULA 4 PARTE 1
3 - Habeas Corpus
Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer vio-lência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder;
2. A doutrina brasileira do habeas corpus: Ruy Barbosa dizia que o HC devia proteger inúmeros
direitos fundamentais, não apenas a liberdade de locomoção.
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Dúvida.
3. Base Legal: art. 5º, CF; Também no art. 647 e ss. (É uma ação de natureza constitucional,
mas disciplinada por lei infraconstitucional).
4. Espécies
– HC preventivo: para evitar a consumação da lesão à liberdade de locomoção, hipótese na
qual é concedido o “salvo-conduto”;
– HC repressivo, suspensivo ou liberatório: é utilizado com o propósito de liberar o paciente
quando já consumada a coação ilegal ou abusiva ou a violência à sua liberdade de
locomoção. O pedido é o alvará de soltura.
5. Legitimidade Ativa
“O Código de Processo Penal, em consonância com o texto constitucional de 1988, prestigia o
caráter popular do habeas corpus ao admitir a impetração por qualquer pessoa, em seu favor
ou de outrem.
ASSIM NÃO É DE SE EXIGIR HABILITAÇÃO LEGAL PARA IMPETRAÇÃO ORIGINÁRIA
DO WRIT OU PARA INTERPOSIÇÃO DO RESPECTIVO RECURSO ORDINÁRIO” (STF, HC
Nº 80.744, REL. MIN. NELSON JOBIM, DJ, 28.06.2002).
Qualquer pessoa pode impetrar o HC: PF, PJ, nacional, estrangeiro, não precisa nem ter a
capacidade civil plena. Única ação de que dispensa advogado.
7. Polo Passivo: pode sim ser impetrado perante particulares também (como no caso do
jogador Oscar, do São Paulo). Outro caso é o da internação, quando o plano de saúde está
atrasado, não cobrindo o procedimento já feito.
AULA 4 PARTE 2
4 - Mandado de Injunção
Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
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O militarismo é orientado pela hierarquia e disciplina. Logo, infrações administrativas podem sim
serem punidas com prisão, a depender da violação.
a) Mandado de injunção individual – poderá ser impetrado por pessoa natural ou jurídica,
nacional ou estrangeira, cujo direito esteja à míngua de uma norma que o regulamente.
b) Mandado de injunção coletivo – Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser
promovido:
I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais
indisponíveis;
II - por partido político com representação no Congresso Nacional; podendo representar em
apenas uma casa legislativa.
III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos 1 (um) ano (exigível apenas para as associações, para os
sindicatos, entidades de classe não precisam comprovar o tempo), para assegurar o
exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus
membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas
finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial;
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos
necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5o da Constituição Federal.
Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de
injunção coletivo são os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de
pessoas ou determinada por grupo, classe ou categoria.
A professora diz que agir como agia o STF, apenas declarando a mora do legislativo, não é
homenagear os direitos fundamentais erigidos na CF.
4. Decisão
Art. 8° Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:
I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma
regulamentadora;
II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas reclama-dos ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado
promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo
determinado. (O STF pode determinar a aplicação analógica de lei, caso a mera declaração de
mora não supra a necessidade).
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando
comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo
estabelecido para a edição da norma.
5 - Mandado de Segurança
Será cabível quando não for o caso de HC, HD ou MI.
Art. 5º: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por "habeas corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições
do Poder Público;
3. Finalidade: proteger direito líquido e certo (não cabe dilação probatória, precisa de prova
documental, regra geral, para sua impetração – é uma ação de prova pré-constituída).
4. Modalidades:
a) MS individual - O impetrante é o titular do direito líquido e certo, como por exemplo: a
pessoa natural, os órgãos públicos, as universalidades de bens (espólio, massa falida etc.), a
pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, domiciliada no Brasil ou no exterior...
b) MS Coletivo (art. 5º, LXX, CF) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
– partido político com representação no Congresso Nacional, ainda que o partido esteja
representado em apenas uma das Casas Legislativas.
- organização sindical, entidade de classe e associações legalmente constituídas e em
funcionamento há pelo menos um ano (assim como no caso do MI, é exigida apenas no
caso das associações), em defesa dos interesses de seus membros ou associados. (É
dispensada a autorização dos associados, caso o interesse defendido seja defendido por
substituição processual).
O requisito de um ano em funcionamento hoje só é exigido para as associações, com o intuito
de evitar que sejam criadas apenas para a impetração do remédio. Ademais, segundo
jurisprudência consolidada, como se trata de substituição processual, não há necessidade de
autorização expressa de cada um dos associados.
5. Espécies
6. Súmulas do STF
• Súmula nº 266 - Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese. (É cabível contra ato
de autoridade de poder público, seja comissivo ou omissivo.)
• Súmula nº 267 - Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou
correição. (Não é utilizável como recurso.)
• Súmula nº 268 - Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em
julgado.
• Súmula nº 625 - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de
segurança. (O que não pode existir é controvérsia sobre fatos, pois não cabe dilação
probatória)
• Súmula nº 629 - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em
favor dos associados independe da autorização destes.
• Súmula nº 630 - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda
quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.
• Súmula nº 632 - É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de
mandado de segurança. (ATENÇÂO: não confundir com o prazo da Ação Popular).
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva; (Independentemente da religião adotada naquela entidade)
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Confessional é aquele que possui uma religião de Estado. O Brasil seguia a religião Católica Apostólica
Romana, oficialmente, no império, em 1824.
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se
a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; (É a objeção de consciência, a dimensão politica
da liberdade religiosa: mas, como se vê, deve se prestar ao serviço alternativo). Não há direito
fundamental absoluto.
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial; (Casa: quarto do hotel, locais de trabalho particulares 7.
Durante o dia (tradicional: 6h da manhã até 5h 59m da tarde): com ordem judicial; caso de
flagrante; socorro, desastre). Durante a noite (tradicional: 6h da tarde até 5h 59m da manhã):
caso de flagrante; socorro, desastre).
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
(Remediável pelo MS, não pelo HC).
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
Liberdade positiva: associar-se e permanecer associado; Liberdade Negativa: não associar-se
e dissociar-se.
Preceitos:
1 – Caráter Nacional: não pode ser regional.
2 – Proibição de recebimento de fundos estrangeiros: obviamente, pois os partidos são a
ligação ideológica.
3 – Prestação de Contas à JEleit.:
4 – Funcionamento Parlamentar de acordo com a lei (dos partidos políticos); - L 9096.
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E os oficiais, p. ex.: gabinete da DPU(?).
TEORIA DOS PODERES
AULA 4 PARTE 4 15 MINS E 30 SEGS
XXXX
XXXX
1- Base Legal
4- Imunidades Formais:
a) Prisão – art. 53, §2º
b) Processo – art. 53, §3º a §5º
1-Imunidades Formais:
a) Prisão. Art. 86, §3º
b) Processo. Art. 86, caput.
ART. 86, § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o
Presidente da República não estará sujeito a prisão.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos
Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas
infrações penais comuns, ou perante o Se-nado Federal, nos crimes de responsabilidade.
2- Prerrogativa de Foro Funcional
a) Crime Comum – STF
b) Crime de Responsabilidade – SF
3. O “IMPEACHMENT”
4. CLÁUSULA DE IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA. Art. 86, §4º
Art. 86, § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser
responsabilizado por atos es-tranhos ao exercício de suas funções.
5. IMUNIDADES GOVERNADORES E PREFEITOS. Jurisprudência do STF. Súmula 702, STF.
CPI
Art. 58, § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação
próprios das autorida-des judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas
Casas, serão criadas pela Câmara dos De-putados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encami-nhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
CPI
Art. 58, § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação
próprios das autorida-des judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas
Casas, serão criadas pela Câmara dos De-putados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encami-nhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
PROCESSO LEGISLATIVO
LEIS ORDINÁRIAS E LEIS COMPLEMENTARES
HÁ HIERARQUIA ENTRE ELAS?
DIFERENÇAS
MATÉRIA
QUÓRUM
MEDIDAS PROVISÓRIAS
LEIS DELEGADAS
DECRETOS LEGISLATIVOS E RESOLUÇÕES
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
1. CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA
São essas as principais características da nossa Federação:
a) autonomia dos entes federativos, que é identificada pela tríplice capacidade de que os
mesmos possuam Governo próprio, administração própria e organização própria;
b) adoção de um federalismo tricotômico, com três manifestações de poder (local, regional,
nacional), em vez de duas, como no federalismo clássico, dual (nacional e regional) norte-
americano;
c) descentralização política, significando que a divisão do Poder Público no espaço territorial,
será realizada através de repartição constitucional de competências. De acordo com os arts. 21
a 24, 25 e 30, a Constituição delimitou a esfera de poder interno de cada um de seus entes.
d) inexistência do direito de secessão (de retirada), pois de acordo com o art. 1º da CF/1988, o
vínculo que une os entes da federação é indissolúvel. Ressalte-se que o direito de secessão é
permitido nos Estados Confederados;
e) existência do bicameralismo no Poder Legislativo central, com um dos órgãos representando
a vontade dos entes federativos na formação das leis centrais. No Brasil, esse papel foi
destinado ao Senado Federal na forma do art. 46;
f) existência de órgão judicial para resolver eventuais litígios entre os entes da federação,
sendo do STF essa função, na forma do art. 102, I, “f”;
g) existência de um mecanismo de defesa para a proteção do Estado, consistindo na
intervenção federal, na forma dos arts. 34 a 36;
h) por fim, deve-se recordar que a forma federativa do Estado brasileiro é “cláusula pétrea”,
limite material à reforma constitucional (art. 60, § 4º, I).
2. OS ENTES FEDERATIVOS. A SITUAÇÃO PECULIAR DO DISTRITO FEDERAL E DOS
MUNICÍPIOS.
3. OS TERRITÓRIOS.
4. VEDAÇÕES QUE VISAM O EQUILIBRIO DO ESTADO BRASILEIRO
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
5. A DIVISÃO GEOGRÁFICA DO ESTADO BRASILEIRO
Art. 18, § 3o Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação
da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar.
a) A incorporação representa a união geográfica e populacional de dois ou mais Estados já
existentes. Nesse pro-cedimento, os Estados envolvidos perdem a sua capacidade jurídica,
ganhando uma nova com a formação do novo Estado-membro. Neste caso há aumento
populacional e geográfico. Ex: Estado A + Estado B = Estado C.
b) Na subdivisão haverá a criação de dois ou mais Estados-membros através de um Estado já
existente. O Estado de origem perderá sua autonomia e capacidade jurídica pois deixará de
existir em razão da criação de dois ou mais novos. Nesse caso, como acontecerá uma divisão,
haverá uma diminuição geográfica e populacional. Ex: Estado A = Estado B + Estado C.
c) No desmembramento, um Estado já existente cede parte de seu território para formação de
um novo Estado ou para acrescer um outro Estado, também já existente. São duas, então, as
hipóteses cabíveis para esse processo. O Estado de origem não perde sua capacidade jurídica
em nenhum dos casos, perde apenas em termos de popu-lação e espaço geográfico.
Assim, como não há perda da capacidade jurídica para a hipótese de anexação, somente há
um acréscimo popu-lacional e de espaço geográfico. Exemplo de desmembramento para
formação de um novo Estado: Estado A = Estado A + Estado B (novo Estado); exemplo de
desmembramento para acrescer um outro Estado:
Estado A = Estado A (com diminuição geográfica) + Estado B (Estado já existente, com
território acrescido).
§ 4o A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei
estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de
consulta prévia, mediante plebiscito, às po-pulações dos Municípios envolvidos, após
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publi-cados na forma da lei.
Para Hely Lopes Meirelles, desmembramento é a separação de parte de um Município para se
integrar noutro ou constituir um novo Município; incorporação é a reunião de um Município a
outro, perdendo um deles a personalidade, que se integra na do incorporador e Fusão é a
união de dois ou mais Municípios, que perdem, todos eles, sua primitiva personalidade,
surgindo um novo Município.
Em qualquer uma das hipóteses acima, alguns requisitos devem ser observados:
a) necessidade de lei complementar federal determinando o período para a criação, até o
momento, inexistente;
b) divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da
lei;
c) realização de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos;
d) propositura de lei estadual para a criação do município, que não precisará ser,
necessariamente, aprovada.
ADI 3682, STF
A Emenda no 57/2008 supriu a necessidade de lei complementar para a criação de certos
municípios brasileiros, ao acrescentar o seguinte art. ao ADCT: “Art. 96. Ficam convalidados os
atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido
publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do
respectivo
Estado à época de sua criação”. Em conclusão, todos os municípios brasileiros criados a partir
de 1.1.2007 estão em situação irregular.
6. INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL
a) CONCEITO
b) PRINCÍPIOS NORTEADORES
c) MODALIDADES DE INTERVENÇÃO
d) CONTROLE POLÍTICO E JUDICIAL
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
1. PRINCÍPIOS NORTEADORES
SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
UNIDADE DO ORDENAMENTO JURÍDICO
PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS. ADI 815
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
2. PARÂMETRO DO CONTROLE
PREÂMBULO – ADI 2076
PARTE DOGMÁTICA
ADCT
3. HISTÓRICO
5. MODALIDADES DE CONTROLE
5.1. QTO AO MOMENTO
PREVENTIVO
REPRESSIVO
5.2. QTO AO ÓRGÃO
JUDICIAL
POLÍTICO
6. QUADRO COMPARATIVO SISTEMA DIFUSO E CONCENTRADO
7. PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO
ART. 97, CRFB/88
ARTS. 948 a 950, do CPC
SV 10
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.
Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do
poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à
turma ou à câmara à qual competir o conheci-mento do processo.
Art. 949. Se a arguição for:
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde
houver.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão
especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do
plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
Súmula Vinculante 10
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de
tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
8. AÇÕES DO CONTROLE CONCENTRADO FEDERAL
VISÃO GERAL
ASPECTOS COMUNS
ADI, ADC, ADO, ADPF
PONTOS ESPECÍFICOS
ADI
ADC
ADO
ADPF
SÚMULAS VINCULANTES
1- BASE LEGAL
2- EXTENSÃO DOS EFEITOS VINCULANTES
3- REQUISITOS
4- PROVOCAÇÃO PARA EDIÇÃO, REVISÃO OU CANCELAMENTO
5- PGR
6- AMICUS CURIAE
7- MODULAÇÃO TEMPORAL
8- RECLAMAÇÃO
9- CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE E SV
10- PRINCIPAIS SÚMULAS VINCULANTES PARA A PROVA
2, 5, 10 a 14, 18, 25, 33, 38, 39, 44 a 46, 49, 54