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EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

THAILANA SANTOS DE SOUZA

O objetivo do Novo Código Processual Civil consiste em estabelecer um processo mais


célere e mais justo, ainda que no âmbito do processo a execução as mudanças tenham
sido delicadas, percebe-se uma tentativa de tornar o o processo mais efetivo, dando
amplitude da justiça.

Segundo Odete Meduar trás a sua linha de raciocionio que “na qualidade de autora ou
ré nas ações em que é parte, a Administração recebe o nome de Fazenda Pública, sob o
enfoque dos ônus patrimoniais da ação.” (MEDAUAR, 2012, p.435). Percebe-se que o
legislador optou por manter a titulação de Fazenda Pública quando se refere à
Administração em juízo. Com inspiração no princípio da supremacia do interesse
público, a Fazenda goza de prerrogativas quando parte na relação processual. “Sua
feição é única: não é a projeção de uma pessoa formal, mas de todas as pessoas naturais
amalgamadas.” (PEREIRA, 2003. p. 25) O interesse é público, e não simplesmente
interesse do Estado. Contudo, esse status não pode significar a imposição desarrazoada
de dificuldades para a outra parte litigante, residindo na própria lei os limites da atuação
em juízo da Fazenda Pública.

Para tutelar execução contra à Fazenda Pública o credor requererá a execução instruindo
a petição inicial com os documentos e requisitos elencados no art. 798 do CPC.
Diferentemente das outras modalidades de execução que é citado para saldar a dívida
em três dias, a Fazenda Pública ser intimada para opor embargos em 30 dias com fulcro
no artifo 910, caput. Por se tratar de pessoa jurídica de direito público a citação não
poderá ser realizada por correiro. A contagem do prazo tem início a partri da citação (
art. 230), e não da juntada aos aiyos do mandado citatório.

Os embargos opostos serão processadas na forma do artigo 920. Caso não seja
embargada ou sendo os embargos rejeitados, não há de se proceder a penhora, sendo
assim, deverá expedir precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exeqüente
com fundamento no artigo 100 da Constituição Federal:

“Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e


Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos,
proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos
créditos adicionais abertos para este fim.”
A Fazenda Pública ao ser citada poderá opor ebargos no prazo de 30 dias ( artigo 910,
caput); ou poderá optar pela opção de não embargar, devendo entçai ser expedido
precatório ou RPV para que seja realizado o pagamento da dívida. Os embargos opostos
pelo partivular não são dotados de efeito suspensivo imediato. Poderá o requerente
requisitar ao Juiz que este atribua efeito suspensivo aos embargos quando aferido os
requisitos para a concessão de tutela de urgência, desde que a execução já esteja
garantida por penhora, caução ou deposito. A contrario sensu, os embargos opostos pela
Fazenda Pública são dotados de efeito suspensivo ope legis

Os pagamentos efetuados pela Fazenda Pública, somente poderão ser realizados após o
transito em julgado ( artigo 100, parágrafo 1º e 3º). Destarte, se os embargos forem
julgados improcedentes, não será necessário aguardar o transito em julgado da decição
para que seja expedida a ordem para pagamento. Se os embargos forem improcedentes a
parte execedente poderá ser cobrada pelo exeqüente, por meui de outro precatório o
RPV

REFERÊNCIAS

DONIZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil - 19ª Ed. São Paulo:

Atlas, 2016.

MEDINA, José Miguel Garcia. Novo Código de Processo Civil comentado. 4º Ed. São

Paulo: Ed. RT, 2015.

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