SAÚDE DO IDOSO:

Políticas Públicas

Profª Dra. Teresa Cristina

Bordallo Farias
 AIS8: Saúde do Idoso

O que é o envelhecimento?
O envelhecimento é um "processo de diminuição orgânica
e funcional, não decorrente de doença, e que acontece
inevitavelmente com o passar do tempo". (ERMINDA, 1999,
p. 43). Considera-se o envelhecimento como um fenômeno
natural, mas que geralmente apresenta um aumento da
fragilidade e vulnerabilidade, devido à influência dos
agravos à saúde e do estilo de vida.

Fonte: Faculdade do Saber.

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O que traz o envelhecimento?

Aspectos negativos:
 A partir de 60 anos de idade:
 Perdas de audição, visão e movimentos relacionados à
idade, bem como doenças não transmissíveis, doenças
cardíacas, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias;
 Doenças crônicas, câncer e demência.
 Na Alemanha, aproximadamente ¼ dos adultos maiores entre
70 e 85 anos de idade apresenta 5 ou mais doenças
concomitantemente.
 Alguns estados de saúde que ocorrem em idade mais
avançada não são captados por classificações de doenças
tradicionais: por exemplo, fragilidade, que pode ter uma
prevalência em torno de 10% em pessoas com idade superior a
65 anos ou delírio, que pode resultar de várias determinantes
tão distintas como uma infecção ou efeitos colaterais de
cirurgia.
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O que traz o envelhecimento?

Aspectos positivos:
 As mudanças incluem mudanças nos papéis e posições sociais,
bem como na necessidade de lidar com perdas de relações
próximas.
 Os adultos mais velhos em geral tendem a selecionar metas e
atividades em menor número, porém mais significativas, otimizar
suas capacidades existentes, por meio de práticas e novas
tecnologias, bem como compensar as perdas de algumas
habilidades encontrando outras maneiras de realizar tarefas.
 Os objetivos, as prioridades motivacionais e as preferências
também parecem mudar. Embora algumas dessas mudanças
possam ser guiadas por uma adaptação à perda, outras
refletem o desenvolvimento psicológico contínuo na idade mais
avançada, que pode ser associado ao “desenvolvimento de
novos papéis, pontos de vista e muitos contextos sociais inter-
relacionados”.
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Envelhecimento saudável
 Entende-se como o processo de desenvolvimento e
manutenção da capacidade funcional que permite o bem-
estar em idade avançada.
 Capacidade intrínseca: é o conjunto das capacidades físicas e
mentais nas quais um indivíduo pode apoiar-se para sua saúde.
 Capacidade funcional: é a combinação dos indivíduos, seus
ambientes e a interação entre eles.
 Nem a capacidade intrínseca, nem a capacidade funcional
permanecem constantes. Embora ambas tendam a diminuir
com o aumento da idade, as escolhas de vida ou as
intervenções em diferentes momentos durante o curso da vida
irão determinar o caminho - ou trajetória - de cada indivíduo.
 A trajetória do Envelhecimento Saudável de pessoas com
demência ou doença cardíaca avançada pode melhorar se
elas tiverem acesso a cuidados de saúde que otimizem a sua
capacidade ,e se essas vivem em um ambiente de apoio.
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Saúde e Envelhecimento
 A complexidade nos estados de saúde apresentada
por adultos maiores levanta questões fundamentais
sobre o que queremos dizer com saúde em idade
mais avançada:
 São necessários novos conceitos definidos não
apenas pela presença ou ausência de doença,
mas em termos do impacto que essas condições
estão tendo sobre o funcionamento e o bem-estar
de uma pessoa maior.
 Avaliações abrangentes desses estados de saúde
são preditores significativamente melhores de
sobrevida e outros resultados além da presença de
doenças individuais ou mesmo o grau de
comorbidades.
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Marcos regulatórios
A partir dos 60 anos Com mais de 65 anos
 A lei considera idosa a pessoa  A pessoa pode usar
maior de 60 anos. gratuitamente o transporte
 Ela tem direito a ser atendida com coletivo urbano.
prioridade em repartições,  O idoso carente tem direito a
empresas e concessionárias de pensão de um salário mínimo.
serviços públicos e em bancos.  O homem pode se aposentar
 Só é possível casar com pelo INSS (desde que tenha
separação de bens. contribuído durante 35 anos).
 A mulher pode se aposentar pelo  É possível viajar nos ônibus
INSS (desde que tenha interestaduais de graça, se
contribuído durante 30 anos). houver vaga (as empresas devem
 A Justiça tem de dar prioridade oferecer duas passagens
ao andamento das ações em gratuitamente para idosos em
que seja parte a pessoa com mais cada viagem), ou com 50% de
de 60 anos. desconto (se as duas vagas
gratuitas já tiverem sido ocupadas
por outros idosos).
 Depois dos 70, o voto não é mais
obrigatório.
Fonte: Senado Federal. Caderno Cidadania de 2008.
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Política Nacional do Idoso (PNI)

 A Lei nº 8.842, que instituiu a  A PNI institui várias modalidades
Política Nacional do Idoso (PNI), de atendimento ao idoso, entre
foi sancionada em 4 de janeiro elas: Centro de Convivência;
de 1994 e regulamentada pelo Centro de Cuidados Diurno:
Decreto nº 1.948, de 3 de julho Hospital-Dia e Centro-Dia; Casa-
de 1996. Assegura os direitos Lar; Oficina Abrigada de
sociais e amplo amparo legal Trabalho; atendimento
ao idoso e estabelece as domiciliar.
condições para promover sua  Pontua que a atenção ao idoso
integração, autonomia e deve ser feita por intermédio de
participação efetiva na sua família, em detrimento da
sociedade. Objetiva atender às internação em instituições de
necessidades básicas da longa permanência.
população idosa no tocante a
educação, saúde, habitação e
urbanismo, esporte, trabalho,
assistência social e previdência,
justiça.
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O Estatuto do Idoso
 O Estatuto do Idoso (Lei nº  Cabe ao poder público
10.741, de 1º de outubro de fornecer gratuitamente à
2003) regulamenta os direitos pessoa idosa: medicamentos,
assegurados a todos os inclusive aqueles de uso
cidadãos a partir dos 60 anos continuado, próteses, órteses,
de idade, estabelecendo reabilitação ou habilitação.
também deveres e medidas de  O artigo 15, parágrafo 3º,
punição. proíbe qualquer tipo de
 Ampara o direito de atenção discriminação, com cobrança
integral à saúde do idoso, por de valores diferenciados por
intermédio do Sistema Único de idade, nos planos de saúde.
Saúde (SUS). Mesmo aqueles que possuem
 Garante o acesso universal e contratos anteriores ao Estatuto
igualitário para prevenção, do Idoso, nos quais se
promoção e proteção, bem estabelecia contratualmente
como recuperação da saúde, aumento pela faixa etária,
estabelecendo o atendimento estão protegidos.
preferencial à pessoa idosa.
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O Estatuto do Idoso
Art. 9o É obrigação do Art. 10. É obrigação do
Estado, garantir à Estado e da
pessoa idosa a sociedade, assegurar
proteção à vida e à à pessoa idosa a
saúde, mediante liberdade, o respeito e
efetivação de a dignidade, como
políticas sociais pessoa humana e
públicas que sujeito de direitos civis,
permitam um políticos, individuais e
envelhecimento sociais, garantidos na
saudável e em Constituição e nas leis.
condições de
dignidade.
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 Velhice historicamente dizia respeito a esfera privada

da vida e da família;

 A partir dos anos 50 passou a ser questão de saúde

pública;

 Saber específico – Geriatria e Gerontologia;

 O envelhecimento tem de ser entendido de forma

global: biológico, social, psicológico, cultural, etc.;

 Apresenta características semelhantes nos aspectos

biológicos, mas é vivido de forma diferenciada:
depende do país e da classe social em que se esteja
inserido;
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Aumento da população de idosos

 É um fenômeno global; a exceção de alguns países africanos,
todo o mundo encontra-se em processo de envelhecimento.
 Este fenômeno resulta das transformações demográficas
ocorridas nas décadas passadas. Está associado as
modificações do perfil epidemiológico e das características
sociais e econômicas das populações.
 No Brasil, no início do século XX a expectativa de vida ao
nascer não ultrapassava 40 anos e poucos alcançavam os 60
anos. Crianças e jovens com até 15 anos representavam 45%
da população e os idosos somente 3% da população.
 Em 1970 a expectativa de vida ao nascer já se aproximava de
54 anos.
 Em 2010 o Brasil já contava com 14 milhões de idosos com 65
anos ou mais.
 O Brasil passará do estágio jovem (7% de idosos) para o
envelhecido (mais de 14% de idosos) em torno de 2036.
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No Brasil:
 O envelhecimento brasileiro aconteceu de forma rápida,
à partir dos anos 70.

Diminuição Redução da
da taxa de Melhoria das
fecundidade mortalidade de condições de
a partir da forma intensa a saneamento e
década de partir de 1960, infraestrutura
1960 pelo técnicas básica
controle da médicas e
natalidade sanitárias
controle das
doenças
infecciosas
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Feminização do envelhecimento
 É a preponderância progressiva de mulheres entre as
populações de idosos.
 Na França e no Japão as mulheres vivem em média 8 anos
mais que os homens.
 O mesmo fato é observado nos países menos desenvolvidos,
embora as diferenças sejam menores.
 Esta tendência é consequência da sobremortalidade
masculina, possivelmente devido a maior exposição dos
homens a fatores de risco para neoplasias, doenças
cardiovasculares. Assim como à acidentes de trabalho e
homicídios.
 O século XX assistiu a um importante declínio na mortalidade
materna, perinatal e por câncer de útero. É importante
destacar a proteção hormonal cardiovascular feminina.
 Maior prevalência de demências, depressão e dependência
funcional entre as idosas reduzindo sua expectativa de vida
livre de incapacidades.
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1970 2000
Masculino
Feminino

2025 2050
Fonte: United Nations World Population Prospects, 2000 Rev.
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Os idosos muito idosos

 São os idosos com mais de 80 anos.
 Na Europa Ocidental em média 3 de cada 100
habitantes tem 80 anos ou mais.
 Esse é o grupo etário que mais vem crescendo
no Brasil.
 Em 1975 representavam 12% de todos os idosos.
 Em 2030 representarão 21% dos idosos ou 2,7%
dos brasileiros.
 Tal fato é explicado pela progressiva queda da
mortalidade de idosos jovens no Brasil.
AIS8: Saúde do Idoso
 AIS8: Saúde do Idoso

Transição epidemiológica
 Aos poucos a estrutura da mortalidade no Brasil vai se
tornando semelhante à observada em populações
envelhecidas da Europa, com predominância de mortes
por doenças do aparelho circulatório e neoplasias.
 Em 2010 estes grupos de patologias causaram cerca de
metade de todos os óbitos.
 Em consequência existiu elevação dos gastos com
internações, tratamento e reabilitação de doenças
cardiovasculares, cerebrovasculares e neoplasias.
 Contrastes regionais: em 2010 a proporção de óbitos por
doença cerebrovascular era de 17% em Macapá e 71%
em Londrina porém os óbitos por afecções neonatais
representavam 15% do total em Macapá e somente 2%
em Londrina.
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Marcos Regulatórios: Saúde do Idoso

 1982 - I Assembleia Mundial do Envelhecimento –
envelhecimento saudável
 1988 –Constituição Federal art 203
 1993 – Loas ( 8742/93) art. 2, inciso I e inciso V – BPC
 1994 –Criação da Política Nacional do Idoso - PNI (lei 8842/94)
 2002 – II Assembleia Mundial do Envelhecimento –
envelhecimento ativo
 2003 – Estatuto do Idoso (lei 10741/03) - 8 anos de luta para a
aprovação (Código de direitos que regulamenta proposta da
PNI)
 2004 – Reorganização do Conselho Nacional de Defesa da
Pessoa Idosa - CNDI (decreto 5109/04)
 2005 – Seminário Internacional sobre Direitos Humanos e
Envelhecimento – Plano Nacional de Enfrentamento á Violência
 2006 – I Conferencia Nacional da Pessoa Idosa – Construindo a
Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa - Renadi
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Marcos Regulatórios: Saúde do Idoso

 2006 – Política Nacional de Saúde do Idoso
 2007 – Conferência Madrid + 5 – II Conferência
Intergovernamental Sobre Envelhecimento na América Latina e
Caribe
 Fórum das Ongs da América Latina e Caribe (Carta de Brasília)
 2009 - II Conferência da Pessoa Idosa – Avaliação da Renadi.
 Aprovação de pacto intergovernamental para a pessoa idosa.
 2010 criado o Fundo Nacional do Idoso, com implementação
prevista para janeiro de 2011 (lei 12.213), respondendo as
demandas dos movimentos e organizações dos idosos e as
deliberações das duas Conferencias Nacionais da Pessoa
Idosa.
 2011 – III Conferencia Nacional da Pessoa Idosa – Compromisso
de Todos Com Envelhecimento Digno.
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Saúde do Idoso: Intersetorial

Saúde física Saúde mental

 
Integração
Suporte
familiar
 Saúde em idosos  social

 
Independência Independência
econômica na vida diária

Fonte: Ramos, 2002

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Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE
OUTUBRO DE 2006.
A finalidade primordial da Política Nacional
de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar,
manter e promover a autonomia e a
independência dos indivíduos idosos,
direcionando medidas coletivas e
individuais de saúde para esse fim, em
consonância com os princípios e diretrizes
do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa
política todo cidadão e cidadã brasileiros
com 60 anos ou mais de idade.
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Política Nacional de Saúde da Pessoa

da Pessoa Idosa

OBJETIVO
Trabalhar em dois grandes eixos, tendo como paradigma a
capacidade funcional da pessoa idosa.

Idosos Idosos em situação

Independentes de Vulnerabilidade
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PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006.

Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa.
DIRETRIZES:
 Promoção do envelhecimento ativo e saudável;

 Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;

 Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da

atenção;

 Assegurar recursos para garantir a qualidade da atenção à

saúde da pessoa idosa;

 Estímulo à participação e fortalecimento do controle social;

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PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006.

Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa.
DIRETRIZES:

 Formação e educação permanente dos profissionais de saúde

do SUS na área de saúde da pessoa idosa;

 Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde

da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores, usuários do
SUS e familiares;

 Promoção de cooperação nacional e internacional das

experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e

 Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

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Qualificação e Capacitação de
Profissionais – Modalidade EAD

Curso de Aperfeiçoamento em
Envelhecimento e Saúde da Pessoa
Idosa: Convênio MS / Escola Nacional de
Saúde Pública ENSP/FIOCRUZ;

Curso de Especialização - Gestão em

Envelhecimento e Saúde da Pessoa
Idosa: Convênio MS / Escola Nacional de
Saúde Pública ENSP/FIOCRUZ;
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Oficinas de Prevenção de Quedas e Oficinas de Prevenção

Violência Contra Pessoa Idosa

Parceria com os estados e municípios

Objetivo – sensibilizar e capacitar profissionais da saúde e
outros setores
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SISAP: www.saudeidoso.icict.fiocruz.br
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Publicações
FOLDERS:

 Política Nacional da Pessoa Idosa;

 Osteoporose;
 Disfagia;
 Saúde Auditiva da Pessoa Idosa;
 Prevenção da Violência Contra a
Pessoa Idosa;
 Prevenção de Quedas.
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Caderneta de Saúde Guia Prático do Caderno de Atenção

da Pessoa Idosa Básica – Nº 19
Cuidador
Envelhecimento e
(2007 a 2012): Distribuídas Utilizado em Saúde da Pessoa Idosa
16 milhões Capacitações Foco na Atenção
de Cuidadores de Primária - diagnósticos
 Qualificar a Atenção Pessoas Idosas
Primária para Identificar e cuidados orientados
o idoso frágil ou em por protocolos
risco de fragilização clínico-funcionais – Em

Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
1. Incluir e/ou ampliar a Saúde 4.
da Pessoa Idosa na agenda
das políticas públicas:
Saúde, Assistência Social ,
Diretos Humanos, Educação,
Previdência, Trabalho,
Cultura, Esporte;
2. Estar integrado nas agendas 5.
das redes prioritárias e
programas estratégicos do
Ministério da Saúde,
trabalhando na 6.
reformulação e construção
de um modelo de atenção
a saúde da pessoa idosa
considerando os avanços 7.
alcançados até hoje.
AIS8: Saúde do Idoso
Incluir no modelo de Atenção à
Saúde da Pessoa Idosa os
cuidados de longa duração
contemplando as interfaces
com as políticas do SUS
(atenção domiciliar, cuidados
continuados) e do SUAS
(formação e apoio aos
cuidadores, Centro Dia, ILPI).
Mudar paradigma e rever o
conceito de envelhecimento
adotado pela Sociedade (
mudança de cultura).
Adotar estratégias para
reforçar o papel social do idoso
na sociedade e garantir seus
direito.
Capacitar profissionais do SUS
para compreender as
peculiaridades e necessidades
da população idosa.
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Modelo de Atenção Integral à

Saúde da Pessoa Idosa
Organização do cuidado:
-Integrado às Redes de Atenção à Saúde
-Ordenado pela Atenção Básica
-Articulado com áreas e programas estratégicos do SUS

Potencializar e Articular ações já desenvolvidas

Desenho de Linhas de cuidado foco idoso frágil (síndromes
geriátricas: Incapacidade cognitiva, instabilidade postural,
imobilidade( quedas), incontinência esfincteriana,
iatrogenia )
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Desafios do Envelhecimento
Conseguir uma maior expectativa de vida, com
qualidade.

Sendo assim, todos os esforços devem ser

empreendidos para garantir o envelhecimento
ativo e saudável e manutenção da capacidade
funcional.
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Responsabilidades

SOCIEDADE

PESSOA
IDOSA

PODER FAMÍLIA
PÚBLICO
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Velhice
INTEGRALIDADE

Vida
CONTINUIDADE

adulta
Juventude

Infância

Pré-
Natal

INTERSETORIALIDADE
INTERGERACIONALIDADE
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E RENDA
MAIS...

MORADIA SAÚDE

ENVELHECI- PREVI-
POLÍTICAS TRABALHO MENTO COM
DÊNCIA
DIGNIDADE

PAZ ASSISTÊNCIA
SOCIAL
JUSTI- TRANS-
ÇA PORTE

Pré-
natal Infância Adolescência Juventude Vida Adulta Meia-Idade Velhice
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Intervenções

Foco da Pessoa Foco na Comunidade

Ações Ambiente de
Procura Educação Marketing
apoio
Social Comunitárias:
Avaliação Desenvolvi- mudança Legislação
de risco mento de Informa- social e Organizações
Individual habilidades ção ambiental Economia
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Envelhecimento

Envelhecimento é um processo individual, heterogêneo,

mas condicionado a fatores sociais, culturais e históricos,
que vão rebater na sociedade como um todo.
Fonte: Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde, OMS 2015
 AIS8: Saúde do Idoso

Combatendo a discriminação etária

 Os estereótipos baseados em idade influenciam
comportamentos, o desenvolvimento da política e até
mesmo a pesquisa.
 Combater a discriminação etária exigirá a criação, e a
incorporação no pensamento de todas as gerações, de
uma nova compreensão de envelhecimento.
 As principais ações a serem tomadas incluem:
 Realizar campanhas de comunicação para aumentar o
conhecimento e a compreensão de envelhecimento entre
os meios de comunicação, o público em geral, os
tomadores de decisões políticas, os funcionários e os
prestadores de serviços;
 Promulgar legislações contra discriminação baseada na
idade;
 Garantir que uma visão equilibrada do envelhecimento seja
apresentada nos meios de comunicação,
 AIS8: Saúde do Idoso

Envelhecimento Saudável em todas as

políticas e em todos os níveis de governo
 Estabelecer políticas e programas que ampliem as
opções de habitação para adultos maiores e auxiliem
com modificações no lar que permitam aos adultos
maiores envelhecerem em um local adequado;
 Introduzir medidas para garantir que os adultos
maiores sejam protegidos contra a pobreza, por
exemplo, por meio de esquemas de proteção social;
 Fornecer oportunidades de participação social e de
desempenhar papéis sociais significativos, visando
especificamente os processos que marginalizam e
isolam os adultos maiores;
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Envelhecimento Saudável em todas as

políticas e em todos os níveis de governo
 Remover barreiras, estabelecer normas de acessibilidade
e garantir a conformidade em edifícios, transporte e
tecnologias de informação e comunicação para a
população idosa;
 Considerar o planejamento urbano e as decisões de
utilização da terra e seu impacto sobre a segurança e a
mobilidade das pessoas maiores;
 Promover a diversidade da população idosa
considerando a inclusão dessa faixa etária nos ambientes
de trabalho.
 AIS8: Saúde do Idoso

“Não existe um idoso típico. A

diversidade das capacidades e
necessidades dos idosos não é
aleatória e sim advinda de eventos
que ocorrem ao longo de todo curso
da vida”
Dra. Margaret Chan
Diretora-geral
Organização Mundial de Saúde
 AIS8: Saúde do Idoso

Referências
 Relatório Mundial de envelhecimento e saúde. OMS 2015.
Disponível em http://www.portaldoenvelhecimento.com.
Acesso em 27 nov 2016.
 GOMES, Sandra. Políticas públicas para a pessoa idosa :
marcos legais e regulatórios / Sandra Gomes, Maria Elisa
Munhol, Eduardo Dias ; [coordenação geral Áurea
Eleotério Soares Barroso]. -- São Paulo: Secretaria Estadual
de Assistência e Desenvolvimento Social: Fundação
Padre Anchieta, 2009.
 CHAIMOWICZ, Flávio. Saúde do Idoso. NESCON/UFMG -
Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde
da Família . 2.ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2013.
179p.