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A TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS DE HILDEGARD PEPLAU PARA A

ENFERMAGEM: A IMPORTÂNCIA DE SUA PRÁTICA

Simone Vasconcelos Galdino1, Célia Souza2, Ellem Sena3, Larissa Borges4, Poliana Rodrigues5, Rayssa
Fernanda6, Rhayna Santos7, Rodrigo Maia8

RESUMO
Este artigo apresenta a Teoria das Relações Interpessoais, cujo papel da enfermagem é,
segundo a teoria, interagir com o paciente, e, por meio dessa relação, fazer do adoecer uma
oportunidade para o crescimento e o amadurecimento pessoal de ambos. Objetivo: Discutir a
importância da Teoria de Relações Interpessoais para a atuação da Enfermagem e verificar as
possibilidades de aplicação prática da mesma. Método: Esta pesquisa de revisão
bibliográfica, em bases indexadas, com textos publicados e selecionados a partir de 1987,
buscou a partir dos descritores: relações interpessoais; teoria de enfermagem e Hildegrad
Peplau compreender os conceitos de pessoa, ambiente, saúde e enfermagem, além da sua
generalização, utilidade, aceitação e significado dentro da enfermagem a partir da
identificação dos estudos relacionados a esta teoria. Resultados: Os dados analisados indicam
que os pressupostos teóricos de Peplau são operacionalizáveis e podem servir de base em
quaisquer situações nas quais os enfermeiros possam comunicar-se e interagir com seus
pacientes, entre eles a psiquiatria, fazendo correlação direta com os processos de enfermagem.
Conclusão: A construção deste estudo proporcionou não apenas conhecer os propósitos desta
teoria, mas principalmente a urgência de sua utilização no âmbito da cotidianidade da prática
de Enfermagem.

Palavras-chave: Teorias de Enfermagem. Relações Interpessoais. Assistência.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo propõem-se a discutir sobre uma das Teorias da Enfermagem, a Teoria das
Relações Interpessoais de Hildegard Peplau, destacando o significado da mesma, suas
características e a importância de sua prática na Assistência à Enfermagem.
As teorias de enfermagem são à base de prática da Enfermagem. Ao longo dos tempos,
os estudos sobre as teorias e suas variações estruturais e funcionais, bem como o estudo do
objeto de trabalho a que elas se dirigem, incluindo as mudanças nos modos de cuidar dos
clientes, demonstram de várias formas as maneiras como os profissionais Enfermeiros
direcionam suas atividades (1).

1
Enfermeira, formada pela UEPA em 2002, Mestre em Gestão e Serviços de Saúde pela Fundação Santa Casa
de Misericórdia do Pará, especialista em Gerenciamentos dos Serviços de Saúde, professora da Faculdade
Cosmopolita, Belém, Pará. E-mail: sdavasconcelos@yahoo.com.br
2
Discente do 2° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Cosmopolita.
3
Discente do 2° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Cosmopolita.
4
Discente do 2° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Cosmopolita. E-mail:
larissapbb@hotmail.com
5
Discente do 2° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Cosmopolita.
6
Discente do 2° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Cosmopolita.
7
Discente do 2° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Cosmopolita.
8
Discente do 2° semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Cosmopolita.
2

As teorias de enfermagem tomam destaque devido a um grande desenvolvimento


técnico-científico pela necessidade e aprimoramento de pensamentos críticos e reflexivos do
Enfermeiro na atuação do cuidado com uma visão holística nesses clientes. São as teorias que
aplicadas à prática do cuidado dão origem ao processo de enfermagem. Logo, para se
construir o processo de enfermagem, inicialmente deverão ser avaliadas quais as
características dos clientes que irão ser prestados a assistência e o cenário em que os mesmos
se encontram (1).
As teorias vieram mostrar que se devem direcionar as ações de enfermagem, a fim de
os profissionais se responsabilizarem pelos cuidados que irão prestar aos clientes, isto para
que os mesmos sejam realizados, não de forma empírica, mais embasados em uma estrutura
teórica e científica. Faz-se necessário o uso da teoria, uma vez que ajuda no processo da
sistematização e organização das observações realizadas na prática e na construção das ações,
visando assim alcançar as metas determinadas na elaboração do cuidado prestado para cada
indivíduo (2).
A Enfermagem dispõe de várias teorias que podem ser aplicadas de acordo com um
cliente específico ou setor com determinadas características, bem como no geral, para
qualquer pessoa. A teoria de enfermagem possui três peças fundamentais: o contexto, que
define o cenário onde é realizada a assistência de enfermagem; o conteúdo, que define sobre o
que fala a teoria, e, por fim, o processo, que caracteriza o método utilizado pela
enfermagem(2).
Grande parte das teóricas é de nacionalidade norte-americana devido a sua formação
acadêmica baseada nos moldes nightingaleanos que prioriza o cuidado com embasamento
científico desde que o curso de Enfermagem foi fundado (1).
O mundo de hoje e, consequentemente o mercado de trabalho, está consciente dos seus
direitos e exige os melhores serviços prestados ao público. Uma Enfermagem excelente só
pode ser oferecida quando todo o seu conhecimento é aplicado, o cuidado realizado a partir de
uma conclusão pautada no conhecimento científico. Este processo inicia-se com a escolha de
uma teoria de Enfermagem.
Neste sentido, a Teoria das Relações Interpessoais de Hildegard Peplau enfoca o
potencial terapêutico do relacionamento de pessoa-para-pessoa e mostra que, embora o
enfermeiro possa administrar medicamentos e auxiliar em outros tratamentos psiquiátricos, o
principal modo como ele influencia diretamente no atendimento ao paciente é através do uso
que faz de si mesmo enquanto lida com um cliente em interações individuais. Para lidar em
interações individuais, a referida autora apresentou as fases da relação interpessoal, os papéis
3

nas situações de enfermagem e os métodos para o estudo da enfermagem como um processo


interpessoal com foco no desenvolvimento das relações entre o paciente e o enfermeiro, os
quais têm como base o interacionismo, a fenomenologia, o existencial ismo filosófico e o
humanismo (3).
Metodologicamente, trata-se de um estudo descritivo analítico, realizado a partir do
levantamento on line de bases indexadas, de livros e periódicos que contemplassem a Teoria
das Relações Interpessoais de Peplau, em obras publicadas a partir de 1987, dado a baixa
produção acadêmica nesta temática específica.
A partir desta tentativa, foi feita uma leitura seletiva do material coletado de acordo
com os objetivos propostos, após isso a construção de fichas de leitura analítica e,
posteriormente, a leitura interpretativa dos conteúdos dos diferentes autores pesquisados e a
culminância destas aplicações de acordo com o processo de enfermagem, conforme as etapas
a seguir (4):
1- Análise dos conceitos: pessoa, ambiente saúde e enfermagem, enfatizando os
objetivos da enfermagem e o processo de enfermagem e a relação entre os quatro conceitos
principais.
2- Compreender o processo de relação interpessoal da enfermagem em quatro fases
sequenciais: Orientação, Identificação, Exploração e Solução
3- Verificar a generalização da teoria.
4- Descrever a utilidade, a aceitação e o significado do modelo teórico para a
enfermagem.

2 OBJETIVOS

Este artigo objetiva discutir a importância da Teoria de Relações Interpessoais para a


atuação da Enfermagem, a partir da construção do processo de enfermagem e sua relação com
a teoria, com base nos ensinamentos de Hildegard Peplau.
De maneira específica, busca-se: compreender para que servem as teorias de
enfermagem; compreender quem foi Hildegard Peplau e qual sua importância; Caracterizar a
teoria das Relações Interpessoais e, por fim, avaliar a importância desta teoria na ação prática
da assistência à enfermagem.
A escolha por este modelo de avaliação se deu em virtude do mesmo permitir a
avaliação e o entendimento da teoria sob a perspectiva do processo de enfermagem, para
atuação em diferentes frentes de trabalho (4).
4

3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa justifica-se pela necessidade em avaliar como as teorias mostram-se


fundamentais para o trabalho dos enfermeiros e suas tomadas de atitude e posturas
profissionais.
Além disso, diante do contexto e extensão da ação da Enfermagem, suas teorias
precisam ser refletidas para que se consiga alcançar o real significado das ideias explicitadas
pelas teorias e, com isto possibilitar que os enfermeiros, as considerem e as incorporem na
prática profissional.
Logo, convêm destacar porque razões muitos enfermeiros utilizam a teoria das
relações interpessoais em sua prática profissional, não a reduzindo apenas às atuações em
psiquiatria.

4 REFERENCIAL TEORICO

4.1 SOBRE AS TEORIAS DA ENFERMAGEM

O desenvolvimento das ações da equipe de enfermagem, apesar de seguir uma lógica


de cuidados, por muito tempo não seguiu um corpo de teóricos que fundamentassem sua
práxis a partir da visão do enfermeiro. O uso de teorias próprias pode ser considerado um
fator determinante na autonomia da enfermagem enquanto ciência e na fundamentação de
suas ações, diferente de uma tendência, na sua história, de buscar outras ciências para embasar
sua prática, em especial a medicina.
Neste contexto, na década de 60, com a evolução da abordagem científica na
enfermagem, os enfermeiros começaram a questionar os propósitos da profissão e o valor da
prática de enfermagem tradicional e de natureza intuitiva.
Estes questionamentos levaram os enfermeiros a discutirem e a escreverem sobre suas
bases filosóficas para a prática, ou seja, ao desenvolvimento das teorias de enfermagem e
consequentemente a identificação de elementos comuns que inclui a natureza da enfermagem,
o indivíduo como recipiente do cuidado, a sociedade e ambiente e a saúde. Contudo, merece
ser ressaltado que, apesar do consenso entre estes elementos, as teorias de enfermagem
diferem em seus caminhos e especificidade na qual define seus conceitos. Para a utilização
das teorias de enfermagem, como norteadora da prática de enfermagem, é imprescindível que
5

o enfermeiro conheça o seu desenvolvimento e introjete os conceitos de acordo com as


especificidades de cada teoria (5).
Uma teoria propõe um olhar sobre fatos e eventos e, a partir deles, um agir coerente
dentro de seu objetivo.
Mais do que uma sistematização de procedimentos, as teorias de enfermagem são
formas para se pensar a prática da enfermagem a partir de conceitos, modelos e proposições, e
sua utilização, discussão e análise refletem a busca e a consolidação de sua cientificidade.
As teorias na enfermagem, durante a história de suas concepções e idealizações, foram
classificadas a partir de inúmeros métodos. Um deles classifica-as no aspecto de sua
complexidade e de seu nível de abstração, que tem como enfoque a especificidade e o
concretismo dos seus conceitos e proposições.
Desta forma, as teorias podem ser classificadas em metateoria, ou seja, a filosofia
básica da disciplina; grande teoria que se caracteriza por apresentar uma estrutura conceitual
muito ampla; teoria de médio alcance, que tem como característica uma abrangência mais
focalizada do que as grandes teorias; e a teoria prática, de maior restrição com relação à
amplitude. Assim, esta caracterização vai da teoria mais abstrata para a menos abstrata.
Para facilitar esta tarefa, vários enfermeiros têm desenvolvido estudos para análise,
avaliação e crítica das teorias, objetivando a compreensão dos conceitos e ao mesmo tempo
possibilitando a sua utilização na prática, no ensino e na pesquisa. Entre as várias propostas de
modelos de analise das teorias destacam-se os trabalhos de Stevens, Meleis, Chinn,
Thibodeau, e Walker e Avant (6).
A teoria de Hildegard Peplau, a ser discutida neste estudo, insere-se no rol
classificatório das teorias de médio alcance, denominada de Teoria das Relações Interpessoais
na Enfermagem, sendo o relacionamento interpessoal terapêutico a essência de sua
proposição.

4.2 BREVE HISTÓRICO SOBRE HILDEGARD PEPLAU

Hildegard Peplau nasceu era 1909 na cidade de Reading na Pennsylvania. Foi a


segunda de seis irmãos. Diplomou-se no programa de enfermagem em Pottstown, na
Pennsylvania em 1931. Em 1943, cursou a Especialização em Psicologia Interpessoal pela
Bennington College. Oportunidade em que trabalhou diretamente com Eric From, Frida
From-Reichman e Harry Stack Sullivan cujas teorias influenciaram o desenvolvimento de
seus trabalhos na Enfermagem. (3)
6

Entre os anos de 1943 a 1945 realizou um trabalho junto ao grupo de Enfermagem no


Exército dos EUA. (3)
Em 1947 recebeu os títulos de Mestre (Enfermagem Psiquiátrica) e Doutora
(Desenvolvimento Curricular) em Enfermagem, pela University Colombia (em Nova York),
onde também foi responsável pelo programa avançado de Enfermagem Psiquiátrica (3).
Em 1952, realizou a publicação do livro "Interpersonal Relations in Nursing"
(finalizado em 1948), o qual, revolucionou, de muitas formas, o ensino e a pratica da
enfermagem psiquiátrica nos Estados Unidos (7).
Ainda pela década de 50, atuou como professora de Enfermagem Psiquiátrica no
"Teachers College", onde tornou obrigatório a entrevista de enfermagem, assim como seu
registro, sobre esses dados elaborou constructos importantes para sua teoria (3).
Na década de 1970, criou a Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da Faculdade
de Enfermagem de Rutgers. (7)
Entre 1970 e 1980 também atuou como enfermeira consultora na Organização
Mundial de Saúde, visitando Instituições de Ensino Superior na África, América Latina e
Europa. Exerceu atividades junto a American Nursing Association (ANA) como Diretora
Executiva e Presidente. (7)
Em 17 de março de 1999, aos 89 anos, faleceu em sua casa (Sherman Oaks -
Califórnia). (7)
Sobre sua trajetória, seus feitos e seu legado, a partir de uma leitura preliminar
podemos constatar que nesta teoria Peplau enfoca o potencial terapêutico do relacionamento
de pessoa-para-pessoa e mostra que, embora o enfermeiro possa administrar medicamentos e
auxiliar em outros tratamentos psiquiátricos, o principal modo como ele influencia
diretamente no atendimento ao paciente é através do uso que faz de si mesmo enquanto lida
com um cliente em interações individuais (3).
Para lidar em interações individuais, a referida autora apresentou as fases da relação
interpessoal, os papéis nas situações de enfermagem e os métodos para o estudo da
enfermagem como um processo interpessoal com foco no desenvolvimento das relações entre
o paciente e o enfermeiro, os quais têm como base o interacionismo, a fenomenologia, o
existencial ismo filosófico e o humanismo (3).
Nesta obra a teorista trata das fases do processo interpessoal, dos papéis nas situações
de enfermagem e dos métodos para o estudo da profissão, como um processo interpessoal (3).
As idéias de Peplau têm sido incorporadas em outras práticas profissionais de saúde e
sua teoria foi introduzida há aproximadamente quarenta anos, época em que os clientes não
7

eram participantes ativos do cuidado que lhes era prestado. Essa teórica foi introdutora do
relacionamento terapêutico enfermeiro-cliente na enfermagem, passando grande parte de sua
vida profissional dedicando-se a trabalhos na área da Enfermagem Psiquiátrica. À medida que
o profissional orienta o paciente na direção das soluções, os métodos e os princípios utilizados
na prática profissional tornam-se cada vez mais eficientes. Tanto o paciente como a
enfermeira trabalha em conjunto com o objetivo de promover a saúde (8).

4.3 O ENTENDIMENTO DA TEORIA

A Enfermagem é uma relação humana entre uma pessoa que está doente ou necessita
de cuidados de saúde, e uma enfermeira com uma formação especializada para reconhecer e
responder ao pedido de ajuda (10).
Por meio de sua teoria, Peplau inseriu os conceitos de crescimento e desenvolvimento
pessoal, desenvolvido no processo de cuidado que se dá na relação enfermeiro-paciente. Seu
foco e entendimento, pautava-se na enfermagem enquanto processo terapêutico, interpessoal,
tendo o enfermeiro e o paciente uma meta comum, baseada em respeito mútuo, e com
aprendizagem e crescimento como resultados dessa interação (10).
A partir do entendimento da teoria sobre os quatro conceitos fundamentais de pessoa,
ambiente, saúde e enfermagem constrói-se a estrutura desta teoria.
Peplau define a pessoa em termos de homem e este homem como um organismo que
"luta a seu modo para reduzir a tensão gerada pelas necessidades". A autora utiliza ainda a
definição de paciente como sendo o indivíduo que necessita de cuidados de saúde,
considerando o ser humano um organismo vivo em estado de equilíbrio instável que l uta para
atingir um estado de equilíbrio perfeito, o que só atingirá pela morte (1).
O ambiente está implicitamente definido quando Peplau afirma que "há forças fora do
organismo e no contexto da cultura que influem no paciente", mas a teorista não se refere,
diretamente, a sociedade/ambiente; ela na verdade estimula o profissional de enfermagem a
levar em conta a cultura e os costumes do paciente. Acreditamos que a escassa percepção de
Peplau acerca da sociedade/ambiente constitui uma das principais limitações da sua teoria (9).
A saúde é definida como um símbolo vocabular que implica movimento adiante da
personalidade e outros processos humanos em curso, na direção de uma vida criativa,
construtiva, produtiva, pessoal e comunitária (1).
Peplau considera a enfermagem uma arte terapêutica e um processo interpessoal, onde
cada indivíduo é visto como um ser bio-psicosócio-espiritual, dotado de crenças, costumes,
8

usos e modos de vida voltados para determinada cultura e ambiente diversificado. Para a
autora, a enfermagem é uma relação humana entre um indivíduo que está doente ou
necessitado de serviços de saúde e um enfermeiro preparado para reconhecer e para responder
às necessidades de ajuda do paciente (10).
Peplau considera como elementos básicos ou variáveis, nas situações de enfermagem,
as necessidades humanas básicas, a frustração, o conflito e a ansiedade, que devem ser
tratados, no relacionamento enfermeira-paciente de modo a favorecer o crescimento, ou seja,
o desenvolvimento saudável da personalidade (11).
Peplau encara a Enfermagem como uma "força de amadurecimento e um instrumento
educativo", uma vez que à medida que o enfermeiro assiste o paciente utilizando a relação
interpessoal como principal ferramenta, cresce, conhecendo-se melhor, e ajuda o paciente a
crescer também (1).
Comparando a relação entre os quatro conceitos apresentados, verifica-se que todos se
adequam à visão do final da década de 40 e do início da década de 50, quando o livro de
Peplau foi publicado, ou seja, não havia ainda uma ampla influência ambiental sobre o
indivíduo, pois se focalizava mais as tarefas psicológicas individuais do ser necessitado de
ajuda, cuja ajuda era encontrada num hospital. Observa-se, então, que os quatro conceitos da
Teoria das Relações Interpessoais de Peplau baseiam-se nas teorias desenvolvimentais, dos
conceitos de adaptação à vida e das reações aos conflitos das relações interpessoais.
Os outros conceitos da teoria de Peplau incluem crescimento, desenvolvimento,
comunicação e papel.
A comunicação é um processo de solução de problema usado pelo enfermeiro na
relação com o cliente. Este processo é colaborativo, no qual o enfermeiro pode assumir
muitos papeis para ajudar o cliente no atendimento de suas necessidades e desta forma
colaborando com o seu crescimento e desenvolvimento (12).

4.4 A TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ENFERMAGEM

A autora vislumbrou a enfermagem como um processo interpessoal por meio do qual,


enfermeira e paciente podem obter crescimento e desenvolvimento pessoais. Para ela os
elementos que se fazem fundamentais na pratica da enfermagem são o paciente, a enfermeira
e os acontecimentos que envolve ambos durante uma situação de cuidado, pode-se dizer que
seus fundamentos são de desenvolvimento e de crescimento.
9

Peplau em sua teoria define o homem como um Organismo que “luta à sua própria
maneira para reduzir a tensão gerada pelas necessidades” e ainda defini saúde como “uma
palavra simbólica que implica o movimento adicional da personalidade e de outros processos
humanos em curso na direção de uma vida criativa, construtiva, produtiva, pessoal e
comunitária”. (1).
A enfermagem é definida como sendo um processo significante, terapêutico e
interpessoal pelo fato de envolver interação entre duas ou mais pessoas, com meta comum,
tendo como funções cooperar com outros processos humanos que tornam a saúde possível a
pessoas e comunidades. É uma relação entre um indivíduo que está doente ou necessitado de
serviços de saúde e um enfermeiro preparado para conhecer e responder às necessidades de
assistência ao cliente. Esta meta proporciona o incentivo ao processo terapêutico, onde os
envolvidos nessa relação, enfermeiro e cliente aprendem e crescem como resultado da
interação (13).
Peplau considera que na medida em que cada enfermeira compreenda sua própria
função tanto mais ela compreenderá a situação do paciente e a forma como esse a concebe. O
objetivo da assistência de enfermagem é ajudar os indivíduos e a comunidade a produzir
mudanças que influenciem de forma positiva em suas vidas, ao incluir nos objetivos as
mudanças em âmbito comunitário, Peplau evidencia que reconhece o papel da família, da
sociedade, da cultura e do ambiente nas mudanças, mesmo que seja o ambiente hospitalar o
contexto predominante na teoria (13).
Desta forma, sobre as interações terapêuticas oriundas do processo de relação
interpessoal ou relacionamento enfermeiro-cliente, Peplau conceitua como sendo aquela em
que duas pessoas chegam a se conhecer suficientemente para enfrentar os problemas que
surjam de forma cooperativa. Para que a dinâmica da relação interpessoal possa acontecer é
necessária que as ações do enfermeiro sejam destinadas às pessoas que necessitem de
cuidados, de tal modo, que essas possam refletir na comunidade em que vivem (13).
Em sua teoria, Peplau explica o processo de relação interpessoal da enfermagem em
quatro fases sequenciais: Orientação, Identificação, Exploração e Solução. Essas etapas estão
superpostas e devem ser consideradas de forma relacionada, à medida que o processo evolui
na direção de uma solução e podem ser correlacionadas com as etapas tradicionais do
processo de enfermagem, ou seja, levantamento de dados, diagnósticos de enfermagem,
planejamento e implementação de intervenções e avaliação, respectivamente.
A fase de orientação é o início da relação interpessoal, e ocorre quando o
paciente/família percebe a necessidade de ajuda. Tanto o enfermeiro quanto o paciente trazem
10

suas bagagens anteriores (cultura, valores, ideias pré-concebidas, etc.), que devem ser levadas
em consideração; ambos têm papel igualmente importante na interação interpessoal. Existe
nesta fase todo o aspecto educativo da relação.
Na fase de identificação o paciente reage seletivamente no enfermeiro; ambos
precisam esclarecer as percepções e expectativas mútuas. No final desta fase o paciente
começa a lidar com o problema, o que diminui a sensação de impotência e desesperança do
enfermeiro, criando uma atitude de otimismo.
Na fase de exploração o paciente começa a sentir-se parte integrante do ambiente
provedor de cuidados e pode necessitar "demais" do enfermeiro como uma forma de
"conseguir atenção". É importante para o enfermeiro saber usar os princípios para técnicas de
entrevista. O paciente poderá apresentar um conflito entre dependência-independência. O
enfermeiro precisa oferecer uma atmosfera sem ameaças e utilizar adequadamente a
comunicação: esclarecendo, escutando, aceitando e interpretando corretamente; assim o
enfermeiro ajuda o paciente na exploração de todos os caminhos da saúde.
A fase de solução é a última do processo interpessoal. Presume-se que as necessidades
do paciente já foram satisfeitas através dos esforços cooperativos do enfermeiro e do paciente.
Ocorre a dissolução do elo da relação terapêutica.
Na execução destas fases são assumidos diferentes papéis profissionais, os quais
podem ser descritos da seguinte maneira:
 Professor - aquele que partilha conhecimentos a respeito de uma necessidade ou
interesse;
 Recurso - aquele que oferece informações específicas, necessárias, que auxiliam na
compreensão de um problema ou situação, de determinadas habilidades e atitudes, auxilia
outra pessoa no reconhecimento, enfrentamento, aceitação e solução de problemas que
interferem em sua capacidade de viver feliz e eficientemente;
 Líder - aquele que executa o processo de início e manutenção das metas do grupo,
através da interação; Especialista Técnico - aquele que providencia cuidados físicos , exibindo
habilidades clínicas e que apresenta a capacidade de uti lizar equipamentos nessa tarefa; e
 Substituto - aquele que assume o lugar do outro (1).
Peplau descreve ainda quatro experiências psicobiológicas: necessidades, frustração,
conflito e ansiedade. Estas experiências proporcionam energia que é transformada em alguma
forma de ação. Peplau não utiliza conceitos teóricos de enfermagem para identificar e explicar
estas experiências que compelem respostas destrutivas ou construtivas provenientes do
11

enfermeiro e do paciente. Este entendimento providencia uma base para formação de objetivo
e intervenções de enfermagem (9).

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A título de resultados, com base nas etapas traçadas para compreensão e análise da
teoria, os mesmos foram categorizados em fases de entendimento, conforme descrição a
seguir.
Quanto à análise dos conceitos, constatou-se que a Teoria das Relações Interpessoais
possui quatro termos principais e a partir destes explica sua ação: pessoa, ambiente, saúde e
enfermagem, estabelecem-se como quatro pilares fundamentais inter-relacionados, que
alcançam os objetivos da enfermagem e o processo de enfermagem (14).
Sobre a importância em considerar as necessidades básicas do ser humano, viu-se que
a Teoria baseia-se em três ações: “frustração, o conflito e a ansiedade, que devem ser tratados,
no relacionamento enfermeira-paciente de modo a favorecer o crescimento, ou seja, o
desenvolvimento saudável da personalidade” e que estabelecem premissas para atuação
profissional no desenvolvimento do plano de assistência (14).
Na relação do enfermeiro com o cliente, Peplau descreve quanto as quatro fases de
atuação no processo de enfermagem que deverá ser educativo e terapêutico: orientação,
identificação, exploração e resolução, cada fase se caracterizando por papéis ou funções
desempenhadas pelo enfermeiro ou cliente à medida que os mesmos aprendem a trabalhar
conjuntamente para resolver suas dificuldades, conforme já apresentados no referencial
teórico.
Mas, o fundamental, é perceber que essas fases inter-relacionam-se e variam quanto à
duração temporal à medida que o processo evolui para o encontro de uma solução, bem como
também se comparam ao processo de enfermagem, de forma geral, conforme o entendimento
apresentado no quadro a seguir:

Quadro 1: Comparação entre o Processo de Enfermagem e as Fases da Teoria de Peplau (1)


PROCESSO DE ENFERMAGEM FASES DE AÇÃO PELA TEORIA DAS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Verificação Orientação
-Coleta e análise de dados - Enfermeira e paciente ainda são estranhos, mas
- Necessidade (não necessariamente uma necessidade buscam descobrir a necessidade
percebida)
Diagnóstico de Enfermagem Identificação
- Metas mutuamente fixadas - Fixação interdependente de metas.
- Paciente tem a sensação de pertencer e reage,
seletivamente àqueles que podem satisfazer às
12

necessidades.
- Iniciada pelo paciente.
Implementação Exploração
-Planos traçados com base nas metas - Paciente buscando, ativamente, e confiando no
-Posto em prática pelo paciente ou por sua família preparo, nas habilidades e competências de quem lhe
cuida.
_Iniciada pelo paciente.
Evolução Resolução
- Baseado nos comportamentos finais esperados e -Ocorre após outras fases completadas com sucesso
estabelecidos e alcançadas.
- Finalização ou Novos planos - Conduz à finalização

Observamos que há uma significativa relação entre as fases do trabalho teórico de


Peplau e o que preconiza o processo de enfermagem, pois há um continuum em ambos que
enfatizam as sequências lógicas da interação terapêutica, onde são incluídas como ferramentas
básicas à observação, comunicação e registros utilizados pelo enfermeiro no desenvolver de
suas ações (1).
Peplau estava comprometida em incorporar conhecimentos já estabelecidos dentro da
composição conceitual dela, para assim desenvolver uma teoria baseada no modelo de
enfermagem, o que conseguiu com sua Teoria das Relações Interpessoais.
Cumpre destacar a importância do referencial das teorias interpessoais para a
enfermagem ao se colocar como uma tentativa de mudança de um olhar clínico, meramente,
para um olhar compreensivo, da enfermeira dirigido ao paciente (15).
Ainda sobre a atuação em estágios, Peplau também indica que neste processo o
enfermeiro pode atuar como diferentes sujeitos, destacando as figuras do professor, líder e
técnico-especialista, que foi outro resultado indicado nas pesquisas feitas.
Sobre a generalização da teoria, esbarram-se em ações que estejam garantidas as
relações de contato e interação entre enfermeiro e paciente. E, como a maioria dos estudos
foca-se na área psiquiátrica, entre outros pelo próprio trabalho desenvolvido por Hildegard
Peplau, sugere-se que estudos também possam ser conduzidos na área da Imunologia, pela
estreita relação já associado entre bem estar psíquico e sistema imunológico.
Quanto à utilidade, Peplau trouxe uma nova perspectiva, um novo método, uma
fundamentação teoricamente baseada para a prática de enfermagem no trabalho terapêutico
com pacientes (9).
O trabalho de Peplau é responsável por uma segunda mudança de ordem na cultura da
enfermagem, pois "possibilitou a compreensão de que o cuidado envolve contato, relação e
interação" (15).
A teoria de Peplau é adaptável apenas na enfermagem em locais onde possa haver a
comunicação entre o paciente e o enfermeiro. O seu uso é limitado no trabalho com pacientes
13

inconscientes, recém-nascidos e alguns pacientes idosos. Portanto, nesta teoria a qualidade da


generalidade não é encontrada.
No quesito aceitação, as críticas ao modelo indicam a falta de desenvolvimento dos
sistemas sociais que poderiam ampliar o conhecimento base para se entender o problema do
paciente.
Apesar de Peplau ter usado as teorias interpessoal e intrapessoal de Sullivan e Freud
como base teórica para o seu modelo, não levou em consideração os interrelacionamentos
entre homem e sociedade (9).
A teoria de Peplau é muito aceita em enfermagem psiquiátrica, saúde mental e
enfermagem clínica, tanto ao nível de ensino, da pesquisa e com menor intensidade na prática.
A teoria de Peplau pode ser considerada precisa, porém há necessidade de ser mais utilizada a
fim de que este grau de precisão aumente.
Por fim, quanto ao significado, Peplau é uma das primeiras teoristas desde
Nightingale a apresentar uma teoria para enfermagem. Por isso o trabalho dela pode ser
considerado como pioneiro dando á enfermagem um método significativo da prática do
autodirecionamento numa época em que a medicina domina o campo do cuidado á saúde.
A Teoria de Peplau lida com relacionamentos do processo interpessoal enfermeiro -
paciente e experiências psicobiológicas, cada um desses relacionamentos é então
desenvolvido dentro da teoria, de uma forma compreensível. Daí a teoria ser descrita como
uma junção de alto grau de simplicidade.
A teoria de Peplau é adaptável apenas na enfermagem em locais onde possa haver a
comunicação entre o paciente e o enfermeiro. O seu uso é limitado no trabalho com pacientes
inconscientes, recém-nascidos e alguns pacientes idosos. Portanto, nesta teoria a qualidade da
generalidade não é encontrada.

6 CONCLUSÃO

As teorias, constituem uma forma sistemática de olhar para o mundo para descrê-lo,
explicá-lo, prevê-lo ou controlá-lo. Elas se compõem de conceitos, definições, modelos e
proposições e são baseadas em suposições racionais e intelectuais, que conduzem a
descobertas reais (1).
O uso de teorias próprias tem-se revelado um fator determinante na autonomia da
enfermagem enquanto ciência e na fundamentação de suas ações. Sua aplicabilidade na
14

prática pode ser revelada a partir da análise dessas teorias, como apresentado neste estudo de
enfoque na assistência de enfermagem.
Embora o livro de Peplau tenha sido publicado na década de 50, quatro décadas atrás,
constatamos que os conceitos da teoria continuam dando direção para a prática da
enfermagem, para a educação e a pesquisa. Este fato se explica por ter sido esta teoria
desenvolvida com base na realidade, o que tem favorecido a relação existente entre a teoria e
os dados empíricos, os quais permitem a validação e verificação da teoria por outros
cientistas.
Com a teoria da interrelação pessoal, é possível direcionar a assistência de
enfermagem, pois a partir da mesma é possível a inserção do enfermeiro no problema de
saúde do individuo, facilitando a implementação do plano de assistência, bem como sua
aceitação junto ao paciente. Na sua teoria Peplau identifica quatro conceitos principais: o
homem, a sociedade, a saúde e os cuidados de enfermagem. Porém o homem representa o
centro de todos os conceitos, pois é a partir dele que se desenvolvem os outros.
No entanto é importante destacar que a sociedade representa uma forte influência no
modo de pensar e agir do indivíduo, sendo a cultura a força maior que os move. Assim,
cultura pode influenciar o paciente durante sua recuperação a até mesmo adesão ao
tratamento.
Desta forma, devemos atentar para conhecer sua cultura, para que possamos entender
o comportamento e a maneira como essa clientela percebe a situação de saúde ou de doença,
pois muitas vezes elas impedem mudança de comportamento.
Conhecendo a cultura, bem como as crenças, os valores e os costumes compartilhados
pelos indivíduos que cuidamos, podemos junto a ele direcionar seu comportamento de
maneira positiva em relação à promoção á saúde.
Desta forma, observamos a importância da aplicação das teorias de Enfermagem
concomitante com a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no
desenvolvimento do cuidado e assistência, tomando como referencial os profissionais de
enfermagem, já que estes estão mais diretamente ligados ao cuidado, conscientizando-os da
relevância da inserção desta temática no cotidiano do trabalho estendendo o cuidado para
além do ambiente hospitalar.

REFERÊNCIAS

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