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=f yg te) | foyN RADIO E TV tl rf X , % SUMARIO i ‘ah aa) Ci UNIVERSAL BRASILEIRO Nesta ligéo, analisaremos o sistema de recepcao por batimentos, chamado de __super-heterédino; tem aceitaco universal, mere’ de suas extraordinarias qualidades, ‘como mostraremos em seguida. O sistema é de dominio universal e dificiimente se encontram receptores ‘comerciais cujo funcionamento nao se baseie no sistema super-heterédino. Em razao de sua importancia, dedicamos a ele esta ligao, sendo que voltaremos ao assunto mais tarde. I- Inconvenientes do receptor de RF sintonizado ‘Como indicamos na licdo anterior, ‘8 principais inconvenientes do receptor de radiotreqiiéncia sintonizada sao: + 1°) Instabilidade A instabilidade 6 uma conseqléncia do elevado ganho de que se necessita para ue 0 sinal de RF atinja o valor adequado ao bom funcionamento do detetor. Tal instabilidade se manifesta sob a forma de ‘oscilaodes espurias, que se traduzem no alto-falante como apitos, roncos ou silvos. 22) Dificuldade mecanica Para se conseguir ganho elevado so necessarios varios estagios amplficadores, sintonizados na mesma freqUéncia. Se se tratasse de frequéncia fixa, nao haveria dificuldade; entretanto, 0 aluno sabe que o receptor deve sintonizar uma larga faixa de frequéncia Coniseqiientemente, a sintonizagao deve set efetuada por capacitores ou indutores varidveis. Para que seja correto 0 funcionamento de todos os estagios amplificadores de AF, a variacao da capacitancia ou indutancia deve ser simulténea e igual para todos eles, caso contrério, comete-se o que se chama de erro de rastreio, comprometendo a Sensibiidade ¢ seletividade da recepcao. (ra, comandar, ao mesmo tempo, mais de {rs circuitos sintonizados implica no uso de componentes ou de dispositivos mecnicos especiais. 3*) Resposte ¢ desigual ao lon: Nos receptores de RFS, a resposta aa deo troquensa nao © @ mesma em fai de sonia ole, como o alu Sabo, equéncia € medida que a frequéncia aumenta, dimi- ‘ul a ampiticagao, em consequencia das ‘apacitancias internas dos transistores, Nao 6 cific! de imaginar que todos esses problemas desaparecem, quando se trata de amplificar uma frequéncia Constante @ relativamente baixa. Raciocinando dessa manoira, Armstrong, ‘Nos Estados Unidos da América do Norte, ® Lévy, na Franga, eriaram o sistema de ecepeao por batimentos, denominado de ‘super-heterédino Ml - Sistema super- heterdédino Na ligéo antetior, apresentamos a0 aluno o sistema heterédino, 6 qual, como se recorda, consiste no batimerto da onda de radiofrequencia com uma outra bastante proxima, detetando-se, dessa maneira, as treqdéncias audiveis ‘Qualquer estagio amplificador que se acresca ao detetor helerédino somente influira na audiofrequéncia, isto 6, ndo alterara a seletividade ou sensibilidade do Teceptor. Por outro lado, estagios anteriores ao detetor correspondem a amplificar diretamente a RF com as vantagens e inconvenientes da RFS que- conhecemos. No sistema super-heterédino, ha, duas detegdes: na primeira delas o sinal de entrada, ou seja, aquele da emissora que se sintoniza, é detetado por heterodina- gem, resultando uma frequencia fixa de Valor superior a0 das frequéncias audivels. - donde se originou 0 nome super-heteréai- no, que quer dizer heterédino supersonico, frequencia essa chamada de inter- mediaria © comumente abreviada por Fl Na segunda detecao, do sinal fixo de Fl, séo extraidas as informagBes Utes que, no caso do receptor de réclo, sa0 as de audio. Twisturadon ‘Conversor ‘Amplilicador de RE ba Figura 1 © objetivo principal da recey pelo sistoma superthetarecino, teria ‘chamado de recepedo por conversa ie trequencid 0 de evtar ue se tenia Se ampli sinais de frequénecia muto dese das, como as de ondas curtas, por exer lo, em razéo das diicudades que ja slo <0 conhecimento do aluno, “Ill - Receptor super- heterédino "4 Na figura 1, apresentamos o diagrama de blocos de um receptor super heterédino, desde a antena aié o alto- falante, que passaremos a analisar ‘separadamente, 1- Amplificador de RF No primeiro bloco representamos 0 estagio denominado amplificador de AF. A finalidade desse estagio é elevar o nivel dos sinais recebidos na antena. A amplificagao de RF j8 foi estudada em ligdes anteriores. Devemos apenas acrescentar que ndo sao todos os Diagrama de bloces de um receptor super-heterédino. SEA isieaee een one Proporcionada esta- seemens arenes ‘aria, 0 que dispensa a ampliticagso Prévia, a nao ser Que se pretenda obter ae muito elevada. ‘estagio amplificador de RF, nos Feceptores de radio, quando existe, 6 do tipo convencional, como 0 transistorizado, 28 figura 2. Como se observa nesta figura, 0 sinal recothido na antena & sintonizado pelo circuito ressonante formado pelo indutor Le 0 capacitor Cy + Cr, @ aplicado a base do transistor, sendo, entao, amplificado e recolhido no circuito de saida, ou seja, no coletor do transistor. Em nossa figura, representamos por ej a tensao do sinal de entrada e por eg a tensao do sinal de saida. Esta dltima tensao, como 0 aluno sabe, ¢ aplicada ao estagio misturador, onde convertida no sinal de frequéncia intermediatia, 2 - Oscilador local e misturador Como afirmamos linhas atras, grande parte dos inconvenientes do re- ceptor de radiotrequéncia sintonizada se- ria superada, se se tratasse de amplificar uma s6 frequéncia ou uma estreita faixa de freqdéncia, principalmente no caso de essa faixa ser relativamente baixa. O sistema super-heterédino velo re- solver 0 problema, fazendo com que qual- guer freqiéncia sintonizada pela antena seja transformada em outra mais baixa e, ortanto, facil e comodamente amplificével. ‘A mudanca de frequéncia de uma onda para outro valor 6 efetuada pelo mé- todo dos batimentos, ou seja, da heterodi- nagem. Assim, a onda de frequéncia alta 6 misturada com outra de frequéncia diferen te, dando, como resultado, varias outras, Dessas, as de maior interesse sao as fre~ quéncias soma e diferenga, por serem as uas de maior amplitude, Para a recepgao pelo sistema super-heterédino interessa Particularmente a frequéncia diferenga Como se percebe, ha necessidade de duas freqdéncias. Uma delas é a que se recebe na antena, correspondendo a da emissora recebida. A outra deve ser produzida no receptor, através de um oscilador de RF. Este oscilador 6 chamado de oscilador local, pelo fato de se localizar no proprio receptor. Este oscilador local gera uma onda de RF pura, ou seja, sem modulacdo. Suponhamos, portanto, que na antena se receba uma emissora cuja freqdéncia central seja de 1 000 KHz. Es- ‘sa emissora transporta consigo a modu ago; logo, sua faixa de frequéncias varia desde 1 000 KHz - 5 KHz = 995 KHz, até 4000 KHz +5 KHz = 1 005 KHz. ‘Admitamos, agora, que o oscilador local gere uma onda fixa de 1455 KHz. Misturando as duas ondas, ou seja, a recebida na antena com a gerada no osci- fador local, haverd batimento e teremos: 1455 +1 000 <2 485 Ke amptneo22,88t8M08 intoressados om 8 dare aoe Tos intreasa’o batons ec ea. 08 485 Kz. Esea noaUeneny See zada com 0 nome de: icla interme- diaria e abreviada Por Fl. Logicamente, Bata que essa F'sea wl, eceaeamenes Servar a forma de modulagao do sinal do entrada, pois finials sp oe 8 iustamenta ae ental nae eee fui, u sea, modkiaga ees oo de Fi Toso resimonie asec pear 8stégio ampiioador do Fissure banda passante adecusta| No naseo exempio, o valor de 455 kHz corresponds 2’ reraign ce intermedia contra a quel wussene as eqiénias de moduicean E facil de perceber que, para manter constanieo sinal do Fl ora neneneat Modtear a requéncia do osclnae ian Sempre que so udar a sitona Goer ge entrada. Assim, se desejarmos sintonizar a emissora cuja frequiéncia é de 1 300 KHz, 0 {sclador local devers gorar roqlenci do 1755 KP, para que a dforonoe 1755-1 300 = 455 KHz tenha o valor da Fl adotada. Deste modo, a sintonia do oscilador local deve variar si- multaneamente com a do circuito de en- trada. Para tanto, costuma ser empregado © capacitor variavel de duas ou trés Secgdes em ‘tandem’, estégio que faz 0 batimento dos dois sinais ¢ chamado de misturador ou conversor. Na figura 3, apresentamos 0 diagrama de blocos que ilustra a transtormacao de um sinal modulado de entrada em outro, também modulado, mas de frequéncia mais baixa. Como se pode Notar, 0 estagio misturador ou conversor recebe o sinal de RF da antena ou de um amplificador de RF, @ o sinal de AF néo ‘modulado gerado no oscilador local a) Oscilador local © oscilador local pode ser de qual- © “Método. da vari frequerca pela mocearao davon também 6 Usado, pore em mune oes scala, Seu emprego 6 mals tere os Feeptores para Care aut ean lonizadores. do FM “iiss Modulada), embora ovaiuno gonna Bossa encontarreceptoves do mesa an fmorequem esse proses Na flgyra 4: apresentamos um cirut tipce Bo oscaceruleanae om transistor Figura 4 - Oscilador com um transistor. b) Conversor © dispositive que mistura os dois Misturado! Oscilod ) Local ‘onda em cada estagio. Figura 8- Diagrama de blocos com formas de onda em cad i _Gonversor transistorizado P de frequéncia tran- _sistorizado ha duas possiblidades, ou seja: . um dos transistores atua misturador © © outro como Na 5, mostra-se um circuito -conversor utiizando dois transistores, © ‘misturador. ‘O oscilador funciona na “configuragao de base & massa. Note que o ‘de RF. O misturador atua na configuragao de emissor & massa. O sinal do oscilador misturador. O sinal de entrada e; 6 aplicado @ base. O sinal de saida, e, anteriores, 6 recolhido no coletor co ‘ransistor-misturador € sintonizado, pelo (figura 5), 0 sinal do oscilador local é injetado no emissor do transistor ele seja aplicado a qualquer dos outros terminais do transistor. No circuito da ‘escilador ¢ entre base e coletor, © nao emissor-coletor, como na figura 5, ¢ 0 sinal ‘tansistor-misturador. 2) Empregar um transistor: Nos pilhas, procura-se diminuir o nimero de ‘Componentes, para que o consumo de ener- “1) Empregat dole transisiores: ae -separadar. Mtansistor Tp 6 0 oscilador'e'0 7, © ‘capacitor Cp aterra a base para os sinais local € injetado no emissor do transistor- cortespondente a dilerence entre os dole transistor de Fi. No circuito apresentado misturador: entrotant, nada impede que figura 6, por exemple, @ regeneragae do do oscilador ¢ aplicado & base do reoeplotestranelstorzados almertacos por {9a Seja 0 menor possivo. ¢ tambsm para Misturador ‘minimizar © volume do aparelho que, no caso dos portateis, ¢ uma caracteristica importante. Em sendo assim, desenvolveu- ‘88 0 circulo conversor que emprega apenas um transistor, 0 qual desempenha as fung6es de oscilador local e conversor simultaneamente, Na figura 7, mostramos o circuito tipico de etapa osciladora conversora, utilizando um unico transistor. O funcionamento do circuito pode ser explicado decompondo-o em duas partes: Figura7- Etapa oscladora conversora com um transistor. 1") Sec¢ao osciladora Esta ‘secg40 esta reproduzia; 8. A reagao se dé entre alg? fmissor através do ranstormador Ly Ly ¢ rout de Ly @ sintonizado pelo canary, variavel Cy. A ligac&o do emissor ay Ciruito-tanque Cy Ly 6 feta atraves qs derivagdo na bobina, a fm de perm Correto casamento Ja relativamente alta do circuito Sintonizado. ‘com a impedancia baa do emissey raga polo Gp, Note o aluno que, na igure 7 Cece ‘em série com uma parte da bobina ve Sintonia; entretant, como a névlancs dessa derivagdo ¢ muti pequena. é a. considerar que o capaciier Ge esc Giretamente load & massa. Os reise, Ry, Fa @ Rg S80 responsaves pele cg bilzacdo do ponto de funcionamento. © emissor nao pode ser desacoplado, Porque: isso impediria a oscilagao. O capacitor c acopla'o sinal do circuto ressonants < emissor Figura 8 Seogao osoladora, 28) Seceao misturadora A secgo misturadora consta da bobina de antena, que 6 sintonizada pelo capacitor variével Cy, como mostramos 1a figura 9. Para o sinal de entrada, 0 transistor funciona na configuracao < emissor & massa. Note que, agora capacitor C, que acopla 0 emissor 2 b nna osciladora, age como capacitor de cor torno, desviando para a massa o sinal AF, Como 0 transistor 6 polarizace regio de baixa linearidade, ha batimento do sinal de entrada co ‘oscilador focal, resuitando as fr. soma e diferenga. Esta titima é sion: -O nivel do sinal de Fi, na saida do .é insuficiente para atacar dire- tamente 0 detetor de audio; por isso, recep- cages empicadors do F dnomcos nom seanal de Fi, O canal de Fl é caracteristico seletividade, ‘Nesta ligao, vamos estudar 0 canal de Fi, procurando demonstrar as raz6es da sua importéncia no sistema de recepgao super-heterédino, 1 - Influéncia de Fl na seletividade ‘Temos enfatizado, constantemente, que grande parte da seletividade do recep: tor de radio que emprega o sistema super- heter6dino, se deve ao canal de Fl. O aluno certamente estaré indagando da ra- 280 dessa afirmativa, uma vez que 0 am- pliicador de Fi se situa depois dos circ tos seletores de entrada. Vejamos porque: Admitamos que no circuito de entra- da cheguem duas emissoras de frequén- ias préximas, como 1 000 @ 1 010 KHz, or exemplo. A separacao dessas frequén: Glas requer circuitos sintonizados ultra- seletivos de dificil confecgao, porque a diterenca relativa entre elas é de: 1010-1000 10 =— =0,01, 04 seja, 1% 1000 1000 Suponhamos, agora, que as duas emissoras sejam misturadas com uma frequéncia de 1 200 KHz, gerada no oscilador local Sabemos que, por batimento, a emissora de 1 000 KHz tord sua frequén- cia reduzida para: 1200-1000 = 200 KHz que é, naturalmente, 0 valor da Fi. Por outro lado, a emissora de 4,010 KHz tera sua frequéncia modificada par 1200-1010 = 190 KHz E claro que a diferenca entre as duas freqUéncias de batimento continua sendo a mesma que existe entre as duas ‘emissoras de entrada, porém a diferenga relativa entre elas ¢ de: uo oT iis, 06 ry OU Seja, 5% Po core srt not rea ott reeset nasa 3 facimente que, diminuin- ‘soled aurora. or do Veritica 0 0 valor da Tato, se ome 50 Kitz 0 efor at {ue estamos constierano sere eo" 1OKHe BOKHe 79, 0U s0ja, 20% Bastaria quo © culo sinton do transtormador de Fi tose ee ordem de 10 ou até pouce meres oes Separaras requdnclat Em uma das ligdes especiais do Curso foi mostrado que, quanto maior a ar Telago——, melhor é a seletividade, © lo exemplo que demos linhas atrds contraria tal afirmagao. Por outro lado, ficou certo, Ta ligo sobre amplticadores de RF, que 6 bem mais facil amplificar frequéncias baixas. Entéo, a conclusdo dbvia 6 que se deve escolher frequéncia de Fi baixa Assim fol felto nos primeiros receptores elo sistema super-heterddino, onde se adotava Fi entre 50 a 175 KHz. Todavia, valores tao baixos de Fl ‘acarretam problemas na recepcao, prin: cipalmente devido ao que se chama de frequéncia-imagem, que analisaremos mais adiante. A escolha do valor particular ara a frequéncia intermedidria depende de uma série de fatores cuja andlise conduz a uma solucao de compromisso entre ganho, seletividade, banda passante € rejeicao da freqdéncia-imagem, ll - Raz6es para a selegao do valor da FI Teoricamente se pode admitir qual- ‘quer valor para a frequéncia intermediaria de um receptor super-heterddino; fentretanto, a pratica impde uma série de restrigdes, que passaremos a analisar: a) FreqUéncla-imagem: Vamos admitir que se escolheu Fl de 50 KHz para um receptor super-heterddino. Foi ‘mostrado que a seletividade, nesse caso, 6 muito boa, O oscilador local deve gerar uma onda sempre 50 KHz acima do sinal de entrada. Suponhamos, para facilidade de apresentagao, que desejamos receber a emissora de 1 000 KHz. Entao, 0 ‘oscilador local produz sinal de: 1,000 + 50 = 1.050 KHz Se a emissora de 1 100 KHz pas sar pelo circulto seletivo de entrada, ela dard, por batimento, a mesma Fl, ou sea: 1100 - 1 050 = 50 KHz © a emissora de 1 100 KHz sera também 5 ampiticada pote canal Inarteréncia. Num caso cone eevee oso dos sas oe ee, gato Gi dena? a Smssor inom. Exe tine sat A Steqdéncia-imagem tem seu Valor gual ae de f mals. © dobro do valor da oss ao Fi=Fe+2Fl 0 nosso od exemplo, Fi=1000+2x50 1000 100 Fi=1 100 KHz Se 0 circuito de entrada estive Sintonizado em 600 Kilt a onions imatorene sva de regvorcia Fi =600 +250 700 KH2 nets Roar cet ted cmormetae ‘com facilidade trequéncias interterentes frequéncia-imagem Nestas condoes, frequéncia-imagem deve ser rejeitada auiet Se ohio cat iis oe oa mestance qu par, epte Si cb gure apm ce bua 10 1700 Portanto, seria muito mais dificil separdvlas no canal de FI que no circuito de entrada, O sistema perderia, assim, Sua ilsado - ‘Alem desse inconveniente, que por so jbastara para aastar a ida da Fl 3 ie vada do que a reqdénca superior (0088, ou seja, 0,58% ‘acrescam-s ‘No rastreio e exigéncia ‘estaidade do oscador ea ee oi | Desde que se deva evitar valor “muito sho ov base ec fara a Fl, ‘obviamente se pensa de imediato em ‘valor médio. Dentre 0s possiveis, devem ‘set rejeitados aqueles valores quo caiam dentro da faixa a ser recebida, para evitar provavel oscilagao, quando o sinal Sintonizado na entrada coincidir com 0 valor da Fl. Se possivel, evita-se também ue os harménicos baixes, principalmente 102%, caiam dentro da faixa de recepcao. Ill - Valores padroniz: dos para a FI Plas razbes expostas linhas atras, © como decorréncia de longos anos de ex: ia com 0 sistema super-heterédino, ram propostos valores de FI que sao Fazoavelmente respeitados em toda parte Assim, para recepcao de ondas longas, cujos limites de frequencia sao 150-350 KHz, emprega-se Fi de 110 KHz. Devemos esclarecer que essa faixa de ‘onda nao é usada comercialmente em ‘nosso pais, mas o é na Europa. Para a grande maioria dos recep. ores que operam em ondas médias (535- 1 605 KHz) e curtas (6-18 KHz), adotou- se Fl de 40 KHz, 455 KHz ou 465 KHz. O valor 455 KHz foi recomendado na Conferéncia Internacional de Radio e Telecomunicagses, realizada em Atlantic City, em 1947, e esta sendo aceito em uase todos os paises. No Brasil, 60 Valor adotado pela maioria dos fabricantes de radio, atualmente. Foi muito comum, entre nés, Fi de 465 KHz. # Para a recepcao de ondas curtas, exclusivamente, nos chamados recepio: Fes profissionais, adota-se, tanto na Amé- rica como na Europa, Fl de 1 600 KHz, Para a recepcao de trequéncia mo- dulada, cuja faixa esta entre 40 a 50 MHz (no usada para fins de entretenimento, ‘@m nosso pais), adota-se Fl de 4,3 MHz. Para a faixa de {reqéncia mo. ulada comercial - 88 a 108 MHz - 0 valor de Fl adotado € 10,7 MHz. Finalmente, devemos acrescentar que, para a recepcao de som nos Feceptores de TV, foi adotado o valor de 4,5 MHz para a Fl, por motivos que 0 ‘aluno estudara nas ligdes de TV. IV - O canal de FI ‘fregiéncia intermediaria, ela 6 amplificada No estagio chamado canal de Fl. Diz-se rage cre a faixas laterais. O canal de Fl nada mais 6 es cer mene! ee ee 22 ee De ee cecal lificador de Fl 6 um compromisso: een seh sere Figura 10 - Ampiticador de Fl transistorzado, Nos receptores comerciais portateis de radiorrecepeao é suficiente um, ou as vezes dois estagios amplificadores, Nos demais receptores, é normal o uso de dois estagios. Na figura 10, mos. {ramos 0 circuito classico do amplificador de FI transistorizado, Trata-se de amplificadores sinto- nizados fixamente na frequéncia interme- diaria. © elemento de acoplamento entre 08 estgios € 0 transformador sintonizado, denominado transformador de frequién: cia intermediaria. Tal dispositive 6, na realidade, um filtro de banda, porque sua fungdio 6 dar livre passagem a freqdéncia intermediaria e suas falxas laterais, rejeitar qualquer outra trequéncia. Teoricamente, a resposta de frequéencia do ampiticador de Fl deveria ter © aspecto mostrado na figura 11. Esta seria a curva ideal, mas, na pratica, é impossivel obté-la. Na figura 12, mostramos a curva real de um estagio amplticador de Fl. ‘Amaior ou menor “agudeza" da cur- va, ou seja, a seletividade do amplificador de Fl depende do Q (fator de mérito) do Circuito 'sintonizado e do K (fator de acopla- ‘mento) entre os enrolamentos, e também do niimero de estagios sintonizados, ‘A fidelidade do receptor, ou seja, a capacidade de reproduzir na saida a mes- ma envolvente de modulagao aplicada na entrada, dependera também do estagio fador de FI De fato, se 0 amplificador de Fi for muito seletivo, isto 6, tiver banda Figura 11 - Curva de resposta de um amp or de Fl ideal assante estreita, serdo rejeitadas (conta. a8) as treqUéncias alias das falas Inte fals e, Com isso, 0s sons agudos se per. derao. Por outro lado, banda pascams muito larga permite a interlerencia do temissoras proximas, por isso, tom de ser evitada. Tais so 0s motives por que, na pratica, a largura da banda passainté do amplticador de Fl dos receptores comer. Cals é sensivelmente menor Jo que os 8 KHz (duas faixas de 4,5 KHz) que as emissoras transmitem e, com isso, perde Se bastante da musicalidade dos progra- mas. Porém, 0 saciicio da fideliade 6 ‘compensado pela sensibiidade e seletiv: dade, que 540, no sistema super-heterod No, muito superiores aos outros sistemas. ‘Normaimente, no ampliicadortran- sistorizado, apenas 6 primeio transforma dor de Fi tem primario © secundaro sinto- nizados, sendo que Nos restantes somen- te 0 primario é sintonizado. Mulias vezes, também 0 primeiro transtormador de FI é de sintonia simples (s6 um enrolamento sintonizedo).. © transformador de Fl para o ci cuito transistorizado, na figura 10, apre senta derivagbes, cua fnalidade 6 propor cionar um correto casamento de impecin clas, como jé estudamos em outa icdo. Para a amplificacao de Fl po transistores, foram desenvolvidos trens- tores especials de fator de amplicaca de corrente (B) bastante elevado, baita: capacitancias de entrada e saida, © al resistencia de saida. Devido & realimentacao entre cole- tor e base do transistor, poder aparecer uma oscilagao (regeneragao positiva), se ‘cuidados especials nao forem tomados no amplificador de Fl transistorizado. Esses cuidados, como ja apresentamos em outra ligdo, consistem na neutralizacdo, seja através de reatancia adequada, ou através do descasamento de impedancia proporcionado pelo transformador. Ja estudamos 0 assunto em outa ligao; nés © estamos relembrando porque, em grande nimero de receptores comerciais, © aluno encontraré a rede de neutraliza- {940 de Fl como indicamos no esquema da figura 13, onde a neutralizagdo é eletuada pelos capacitores CN. Detalhes praticos sobre os transformadores de FI serao mostrados na licao pratica V - Controle automatico de sensibilidade Como 0 aluno aprendeu, os sinais que chegam até a antena receptora nao ‘sao todos de mesma intensidade, pois de- pendem da poténcia do transmissor, da distdncia do transmissor 20 receptor ¢ da diregdo, se a antena do transmissor for dirigida. Por outro lado, o sinal de uma emissora tem sua intensidade variada pelas condigbes de propagacao. Esses fendmenos so incomodos 20 ouvinte, porque o obrigam a modificar © controle de volume (nivel de audio) toda \vez que haja modificagoes no sinal Para remediar essa anomalia, to- ram desenvolvidos circuitos que variam automaticamente a ampliicagao do recep: Figura 13 - Circuito amplificador de Fl com rede de neutraizacdo. tor, sempre que acontece vari ni Vol do shal do entada Tas eres roc beram os nomes de: controle automsti- co de volume, controle automatic de ganho ou controle automatico de sen- sibilidade, abreviados respectivamente por CAV, GAG e CAS. Em recepcao de Tadio, popularizou-se mais a denominacso “controle automatico de volume", CAV, embora seja 0 menos correto. Em recep: tores de TV, é mais popular a denomina- ‘980 “controle automatico de ganho", CAG. Na realidade, a denominagao correta é “controle automatico de sensibilidade’, CAS, ou “ganho", CAG, uma vez que sua fungéo 6 ajustar a sensibilidade (ampitica 40) do receptor ao nivel do sinal de entrada, 0 cirouito de CAG evita que 0 ouvinte tenha de modificar 0 volume do receptor, quando mudar de sintonia, de uma emissora de sinal forte para outra de sinal fraco, ou vice-versa ‘Obviamente, 0 CAG 6 utlizado em todos os receptores do tipo super- heterédinos, como passaremos a analisar Tipos de CAG Existem dois tos basicos: a) CAG direto A expresso CAG direto indica um método onde a tensao entre coletor © base, ou entre coletor e emissor, varia de cord com a corrente do coletor. Para variar essa tensao, aplica-se a tensao de controle na base do transistor. Essa tensdo faz com que a corrente de coletor aumente. Existindo um resistor em série Figura 14 Aplicagio do CAG direto. coma carga de FF (ranstomior haverd aumentorda queen ae ends ces Noa at as sar meee ganho diminui. eae logo, seria necessario inverter o diodo D. b) CAG inverso Feduzido pela diminuigao da corrente de F de audio, culos Getetor eo amplificador de Sstagios foram estudados separadamen fe. uma vez que eles no so caracteris- ticos do sistema, Figura 15 - Circuito com CAG invers. CURSO DE ELETRONICA BASICA RADIO-TV 16" LICAO PRATICA SISTEMAS SUPER-HETERODINO DE RECEPCAO - 0 estagio misturador Na ligdo teérica, mostramos que o ‘sinal de RF da emissora sintonizada pelo ‘ircuito de entrada, que pode ser apenas ‘um circuito RLC ressonante seguido ou go de um estagio amplificador, é misturado com um sinal de RF nao ‘modulado, gerado no préprio receptor ‘Para produzir um terceiro sinal, que 6 0 de freqdéncia intermediaria, sinal esse que guarda consigo as mesmas caracte- fisticas de modulacao da onda original, isto é, da onda da emissora sintonizada. ‘A transformacao da onda recebida ‘em outra de freqaéncia mais baixa ¢ feita No estagio conversor ou misturador. Esse ‘estagio também € chamado de primeiro detetor. Figura 16 - Grcuto de um estagio oscliador- rmisturador Na figura 16, apresentamos o diagrama esquematico de um estagio ‘oscilador-misturador transistorizado. Assim, 0 aluno identilica faciimente 0 transformador ressonante Ly Ly que sintoniza a emissora que se quer receber. Tal transtormador é conhecido na pratica ‘como bobina de antena. O transformador Lg L4 corresponde a bobina osciladora Nota-se, que a base do transistor esta ligada ao circuito de ressonancia através de uma derivacao efetuada no ‘enrolamento de Lg. Isto 6 necessario para prover 0 casamento entre a baixa impedancia do transistor © a resistencia inamica do circuito ressonante. A bobina osciladora Lg também tem a derivagao para casar a baixa impedancia do emissor com a alta resis: ‘téncla dindmica do circuito ressonante. O enrolamento Lq é necessario, para provocar a reagao. Ele esta colocado em Série com o filtro de banda (transformador de F'), porque 0 coletor deve atuar como elemento de salda, tanto para o cireuito ‘scilador como para o de Fl. s dois “trimmers” compensadores Cry © Crp tém as seguintes tuncoes. C4 compensa o variavel para as frequéncias altas do circuito de entrada e Crp para as freqiéncias altas do oscilador local. O capacitor P é o compensador “padder". Nos circuitos transistorizados, invariavelmente se prefere 0 "padder’ fixo, fazendo-se 0 Fastreio através da variacdo da posicao do nucleo de ferrite da bobina osciladora Assim se faz principalmente por questao de espaco, pois nada impede que o “padder” seja ajustdvel e a bobina tenha ndcleo de ar. Os capacitores Ov, © Cvp correspondem as duas secgées do capacitor varlavel, sendo uma para 0 Circuito de entrada (Cv) e outra para o oscilador local (Cv) a) Sintonia no heterédino super- Os dois circultos, ou seja, 0 de entrada e o de oscilador local, devem ser sintonizados simultaneamente. Isto se consegue pelo uso de capacitores variaveis especiais de duas ou mais secg6es, que trabalham em “tandem”, ou seja, em grupo. Neste capacitor, cada seccao é formada por um conjunto de placas correspondentes armadura fixa, ‘cujo nimero e dimensdes dependem da capacitancia desejada. As armaduras méveis de todas as seccdes sao fixadas ‘20 mesmo eixo, de maneira que, atuando sobre ele, variam, simultaneamente, as Capacitancias de todas as secgdes. As armaduras fixas so chamadas de estator do variavel @ as moveis, de rotor. O aluno ja conhece perfeitamente um capacitor variavel; por isso, julgamos nao haver neoessidade de maiores detalhes. Nos esquemas, para indicar o funcionamento ‘em conjunto das secgdes do variavel, usa~ se uma linha tracejada ligando as setas dos simbolos de cada seccdo, Na sintonia dos receptores super- heterddinos, aparecem dificuldades devidas ao {ato de serem diferentes as {requéncias do oscilador local e aquela da ‘emissora a receber. Isto obriga a que se fagam determinados_arranios na eapactancia de sntona, tanto nocrouns do enrada como no do osclador ia," fim de “cobrir" a faixa desejada No Gicuto de enrada, 0 arranjo conse on ‘gar em paralelo com o capactor vara outro alustével, que na pratce & conhecido com o nome de “immer o: compensador.Vejamoso porus ‘Suponha aluno que se prterda sintonizara faixa de ondas médias, gue varia de 595 KHz a 605 KH, ulitearce $e um capaci varavelcja capactarea minima seja de 10 pF ea maxima de 410 pF. Admitamos que a capactiand parasita, ou seja, devida a tiagdo, & bobina, etc., soja de 20 pF. Come essa capacitancia fiea em paralelo com © varivel, sou valor se aera pa: C¥min, = 10 +20 = 30 pF Cmax, = 410 +20 = 430 pF Quando o variavel estiver com 2 ‘maxima capacitancia, isto &, todo fechaco, \deveremes sintorizar a requéncia de 535 KHz Entéo, poderemos determinar a indutancia necessaria usando, para isso, a conhecds fémula de Thompson: 1 6,28 VIC f= Nessa expressao, a induténci deve ser considerada em Henrys capacitancia C em Farads, para que freqdéncia resulte em Hertz. Como & unidades no sao cémodas, ne pratic ‘empregam-se férmulas transfor" como: Incia for calculada para oni ila RMN sccm... lili Reh | capacitancia em picofarads.. Utilizemos a primeira formula para Sinonsagao da roquoncn ge 206 ie Secratee es ‘KHz, transtormados: ‘em megahertz, dao 25.390 25.390 (0.595)2x 490 0,286225 x 490 129,076750 1 = 205,80683 = 206 nH Com esse valor de indutancia, ‘quando o variavel estiver totalmente aberto, ou seja, com capacitancia de +80 pF, a freqdéncia sintonizada, calculada ‘pola 3* formula, sera: \230 _\2 206 x 30 618 f = ¥ 4.09870 = 2,02452, ou 2025 KHz aproximadamente Ora, nossa intengao era a de receber a emissora de 1 605 KHz com o variavel todo aberto, ¢ nao a frequéncia de 2.025 KHz; consequentemente, é necesséria alguma providéncia para ‘abaixar @ sintonia do extremo superior da faixa. O aluno sabe que, para diminuir a frequéncia, se deve aumentar a indutancia ‘ou @ capacitancia, O expediente de que se vale, na pratica, 6 0 Ultimo, ou seja, ‘aumenta-se a capacitancia colocando o Capacitor-compensador ("trimmer") em aralelo com o varidvel. Obviamente, a apacitancia maxima agora sera também maior e, com isso, a frequéncia do ‘extremo inferior da faixa, diminuiré, sendo necessario recaloular a indutdncia. E interessante notar que a atuagao do “trimmer” @ mais acentuada nas frequencias alas, onde uma pequena variagdo de capacitancia produz grande modificagao na frequéncla. Por isso, 0 “rimmer’ 6 usado na callbragdo, ou seja, no ajuste da freqUéncia de recepgao, para compensar as trequéncias do extremo superior da faixa, tendo pouca influéncia, has treqUéncias do extremo inferior. Se 0 problema da recepgao da faixa desejada 6 faciimente resolvido com © acréscimo do capacitor-compensador, 0 mesmo nao acontece com 0 oscilador local, devido ao fato de serem diferentes as frequéncias dos dois citcutos. Como a freqdéncia do oscilador local € superior & da emissora sintonizada, de uma quantidade igual a0 valor da frequéncia intermediéria, resulta que a indutancia da bobina osciladora tem valor mais baixo ue da bobina de sinionia, desde que as ‘capacitancias das duas sécges do ca- ppacitor varidvel sejam idénticas. Ora, se focal, resultara uma freqdéncia do limite ser atte oe Ss eo iia ane iin! neater limite infer, e-a tteuenea 26 continuara incorreta, Rig come © aluno sone melhor 0 pro 8.0 compreendora com mar laciseds, ara sintonizar a faixa de ondas médias, 6 utilizado um capacitor variavel cujos limites de Capacitancia so 20 © 420 pF. Se a freqléncia intermediaria adotada for de 455 KHz, segue-se que os limites de frequéncia do oscilador local sera fin, = 525 + 455 = 980 KHz tindx, = 1 605 + 455 060 KHz Vamos determinar a indutancia que deve ter a bobina osciladora para gerar a ‘onda de 980 KHz (0,98 MHz). Aplicando a formula de Thompson modificada, que indicamos linhas atras, e lembrando que a ccapacitaneia do variavel deve ser a maior, teremos; 25.330 25.330 (0,98)2x 420 0,96040 x 420 25.330 Le = 62,79625 = 62,8 uH 403,368 Calculemos, agora, qual seré a fre~ quéncia de oscilagao com 0 capacitor todo aberto (menor capacitancia). Teremos: 7 eV EBS [5 oo sers0 2 440.re ereraare Com a treqiéncia calculada, resultara Fl de: 4.490 - 1 605 = 2.885 KHz que esta muito longe do valor adotado, 55 KH a Calculemos a indutancia, para que lim da faixa, ou a sintonia soja correta no fi ‘Seja, com 0 variavel todo aberto, Temos: 25.330 (2,06)? x 20 25390 _ _ 25390_ 409 pH 4,246 x20 84,872 oi i tou i i at tc a =Voz 300x420 128 000 $= 0,448 Mz ou seja, 448 KHz Como deveriamos ter 980 Kz quo corresponds requénes ion esa te soma meno eae dab lise que nas requénciae baas’> receptor nao funciona. 7 Este exemplo numérico permite ue tromos as soguinesconcucdos (18) Se a indutancia do oscilador local for dimensionada para correta Tecep¢ao no inicio da faixa, isto 6, pata roporcionar 0 valor exato da freaiéncla Intermediaria adotada, & medida que se avangar a rotagao do varidvel, ira ‘aumentando a freqléncia do oscilador local mais rapidamente do que a do Circuito de sintonia e, em conseqoéncia, aumentaré também a frequencia de batimento (FI), 2!) Caso a indutancia do oscllador seja calculada para 0 final da faixa, nas freqdéncias baixas 0 oscilador caira muito além das necessérias para 0 corrsto batimento, b) Rastreio Na price, chama-so rastielo 20 ajustecoreto do ceuto smionzade de Shirase aauele do osciador lor, de mode que o.batimento dos dos sina resulta na treqUencia intermediaria ‘dotada, Os pontos da faa ge reaolncia andes acontece sao chamados de rasteo. Portes ra cos pont de rast, existe uma dferonga ene reqdéncia sintoni tua na entada © aquela que produz © Edtmontsdo FA essa lornga dase 0 Rome ge era de rastle. Por exenp Sponsamor qos eum eeptor, ca sina 0 do a58 Kite para uma daa peste do capacor varie, creo aoe ceintonize ume emissora de = yoo Rue 0.9 osclador local gore uma iroquoncia se 1 858 KHe, Com osla Mensa do oscar, emis tee io ave prosuataaFl de 455 serena aqvel cule Reaienca 6 de 555 - 455 = 1 100 KHz Como 0 circuito de entrada sin- toniza,_” 1 000 Kitz @ 0 oscador local tata sintonizado para receber a de 1 1 na sta, ndo se recebert 1100 KHz nem a de 1 000 como 0 circuito de RF de e ser seletivo, isto 6, tor O mente elevado, a trequéncia de KHz serd bastante atenuada, ou ‘sea, S74 reinjetada pelo circuito resso- ante. Por outro lado, a emissora de 1000 KHz, misturada’ com 0 sinal de 4. §55 KHz do oscilador local, dara fre ‘quéncia intermediaria de: Fl = 1.555 - 1000 = 555 KHz Como o transformador de Fi esta ssintonizado para 455 KHz e também 6 bastante seletivo, o sinal de 555 KHz 6 atenuado. Conclusao: Nao ha recepcao, nessas condicoes. ¢) Sintonia do oscilador Pelo que o aluno péde entender do item b, © uso puro e simples do capacitor variavel conduz o rastreio correto Unicamente em um ponto da faixa, ponto fesse que pode ser 0 extremo inferior ou superior. Evidentemente, isso ‘compromete o funcionamento do receptor. © inconveniente poderé ser minorado, se for colocado um capacitor em paraielo com 0 variavel. Com esse arranjo, 0 Fastreio fica correto no inicio e no fim da faixa, Para outros, haverd erro de rastreio que se avoluma na metade da faixa. Golocando um capacitor em série com 0 arranjo anterior, conseguir-se-4 mais um Ponto de rastreio, e com isso, sera minimizado 0 erro nas trequencias nao coincidentes com os de rasteio. Esse arranijo é classico ¢ empregado em quase todos os receptores super-heterédinos. Esse capacitor em série com 0 arranjo, indicamos com a letra P, na figura 16, € tem o nome de "padder”. Qualitativamente se pode explicar a atuagao do arranjo de capacitores da Seguinte maneira: Para frequéncias elevadas, 0 “padder’, que, normalmente, tem capaciténcia igual ou mais alla que a da associagao do capacitor variavel em Paralelo com o “trimmer”, atua como Gurto-circuito, tendo, portanto, pouca influéncia na determinagao da trequencia Tendo o “trimmer” mesma ordem de Grandeza que o variavel (CVjyim,), sua ‘aluagao nas frequéncias altas ¢ decisiva Para as freqiéncias baixas, ‘acontece 0 contrério, ou seja, 0 “padder" ¢ © vatidvel (CVmnay,) tém capacitancia de mesma ordem de grandeza ¢ a atuagao ‘de ambos ¢ importante. Estando em série, @ capacitancia resultante diminui e produz © eleito que se desejava, que era o de ‘umentar a trequéncia no extremo inferior da faixa. ‘A determinacao quantitativa do valor que devem ter o "padder’ @ 0 “trimmer” da seccao osciladora de um receptor super-heterddino nao 6 muito {acil, porque, como o aluno pode conclu, seria necessario conhecer previamente 0 valor da indutancia da bobina oselladora. Esta indutancia, por sua vez, depende do valor do “padder”, do “trimmer”, do capacitor variavel, etc, criando-se, desse modo, um circule vicioso. Mesmo assim, embora o problema ndo seja facil, 6 soluvel e para isso existem abacos & formulas que foram apresentados ao aluno de forma simplista, em licao especial anterior. 4d) Calibracao ou ajuste A operacao de rastreamento dos Circuitos sintonizados de um receptor dé- se o nome de calibragao ou ajuste. Esta operacdo é de fundamental importancia para o bom funcionamento do receptor super-heterédino @, por isso, ela sera explicada detalhadamente em outras ligdes do curso. No momento, é interessante que 0 aluno guarde as sSeguintes conclusdes: 18) Os capacitores de compensa: (940 "trimmers" atuam no extremo supe- rior da faixa, ajustando, portanto, as frequéncias altas. 2) O capacitor de compensacao “padder” atua no extremo inferior da faixa, isto 6, nas frequéncias baixas Na operacdo de ajuste, a moditicacao do “trimmer”, por exemplo, produzira uma variacao, embora pequena, na capacitancia resultante do conjunto alterara também 0 rastreio nas freqdencias baixas. Entao, retoca-se 0 “padder” até levar a frequéncia para a posicdo certa, Mas esse retoque na Capacitancia do “padder” afetara a capacitancia total e, com isso, a frequencia do extremo superior da faixa, previamente rastreada, sera alterada Portanto, para que se consiga ajuste correto do receptor 6 necessario repelir, diversas vezes os rastreamentos nas frequéncias-chave. A operagao ficara concluida quando nao houver mais variagao de frequéncia, ao se passar a sintonia da baixa para a alta, e vice-versa, Nas etapas conversoras, atual mente, costuma-se utilizar bobinas com cleo de ferrite. Nesta situagao, ¢ co- mum empregar-se “padder” fixo no oscila- dor local e ajustar a indutancia através da modificaco da posigiio do nucleo no interior da bobina. O problema e o proce: 80 de rastreamento ndo se alteram com i880, e a pratica de calibragao continua sendo a que descrevemos, s6 que se ajustando, agora, a posigao do nucleo. 410 e) “Padders" e “trimmers” A tungao dos “padders” « mers” acreditamos que 0 aluno tenis entendido, pelas axplicagbes anteriores No fundo, a funcao 6 uma 86, ou seis ‘Compensar 08 erros de rastreio devido a5 fato de frequéncias diferentes - a de entrada do sinal ¢ a do oscilador local ‘serem sintonizadas com capacitor varive! de seccbes idénticas, E Devido as diferencas de ‘capacitancia, 0 “padder” & mais volumoco. que © “trimmer’. Existem diversos formatos para esses componentes entretanto, os mais comuns s40 aqueles ue ja apresentamos em ligao anterior. Quando se adquire um "padder” ou “trimmer’, devem-se indicar seus limites de capacitancia, Para a recepcao das fa xas normais de radiodifusao, onde € co- ‘mum, 0 emprego do capacitor variével de variago AC = 400 pF (C maximo = 410 PF e@ © minimo = 10 pF), foram Padronizados “trmmer’, cuja capacitancia esta entre 3 pF @ 30 pF, @ “padder’, com capacitancia entre 100 € 600 pF. Muitas vezes 0 “trimmer faz parte do capacitor variavel, isto é, ele vem ligado em paralelo com as seccdes do variavel. Na figura 17, mostramos um variavel normal, de duas secodes, onde os “trimmers” estao suportados pela carcaca do capacitor e ligados em paralelo com o variavel. Este arranjo so ¢ |ustificado em receptores de uma Unica faixa de onda, pois, em receptores com mais de uma faixa, os valores do “trimmer” para cada uma delas podem ‘nao ser 0s mesmos. Figura 17 - Capacitor varivel Na figura 18, apresentamos tipo muito popular de capacitor varias: com dielétrico de plastico, miniat muito usado em receptores transisto" dos de bolso. Aqui tambem, quand receptor é de faixa unica, ¢ comum “trimmers” se apresentarem coniv9: ‘com as secgdes do variavel i (0 “padder” fixo 6 um capac ‘comum, geralmente tubular, de 5 perdas, como 0 capacitor ‘siyroex’ aluno conhece. E importante, no “pac fixo, que sua tolerancia seja b2)s=, Seja, 5% ou menos; por iss0, 0 ano < tomar cuidado com esse detail: eae Figura 18 Capactorvaridve miniatura eee Sor porque tierce clevada tal como 10 ou 20% pode impedir o tastreio correto e comprometer a ‘sensibilidade do aparelho. i - Estagio misturador para mais de uma faixa ‘Nos diagramas que mostramos na ligdo teérica, e também naquele da figura 16 desta licdo, para facilidade di apresentagao e também de compreensao do funcionamento, consideramos o estagio oscilador-misturador de receptores de uma 0 faixa de onda. Quando o receptor tem mais de uma faixa, nada se altera sob 0 ponto de vista de funcionamento do circuito. Ha somente alleragao mecanica, devido @ incluséo de uma chave comutadora, denominada have de onda, que efetuard a troca de ligagbes das bobinas e trimmers de acor- do com a faixa que se pretende receber. ‘Quando 0 receptor é construido para receber duas faixas de onda, sendo uma de ondas médias, cujos limites de frequénola estdo entre 535 € 1 605 KHz, € uta de ondas curtas, com limites em 6 a 18 MHz, diz-se que ele é receptor do tipo universal. Se 0 receptor projetado para teceber mais de duas faixas, diz-se que ele é do tipo mulltifaixa. Numa licdo futura, daremos maiores detalhes sobre 95 tipos de receptores universal e ‘muttifaixa. Por enquanto, é importante que © aluno entenda o funcionamento do ‘estagio oscilador-misturador ou conversor. Para encerrar esta licéo, devemos, alertar 0 aluno para o fato de chamarmos © estgio que transtorma os dois sinais - 0 de entrada © 0 do oscilador local - no sinal de Fi, indiferentemente, de misturador ou ‘conversor. Em alguns meios tecnicos, costuma-se fazer distingao entre estagio misturador estagio conversor; todavia, essa distingao se d4 exclusivamente pelo modo 60m que sto usados os trmina do dispositivo (transistor) e nao pelo processo de funcionamento. Por essa razAo, consideramos misturador 6 conversor como sindnimos, © achamos conveniente que o aluno também siga esta orientaciao. Ml - Canal de FI (0 canal de Fl, como se sabe, 6 um amplificador de frequéncia central constante, formado por um ou mais estagios. Estudemo:lo sob 0 ponto de vista pratico. 1-Transtormador de Fi © transtormador de FI 6 0 ‘componente de importancia primordial do ‘amplificador. Como foi explicado na lige teérica, trata-se de um filtro de banda e dele dependerao, em grande parte, as caracteristicas do receptor, que sao: ‘ensibilidade, seletividade @ fidelidade. Construtivamente, o transformador de FI normal 6 formado por dois enrolamentos, podendo ser ambos ou apenas um deles sintonizado, Quanto 20 modo de se conseguir a sintonia, 0 transformador de Fl pode ser a) Sintonia capacitiva Consiste em se colocar, em parale Jo com 0 enrolamento a ser sintonizado, lum capacitor ajustavel do tipo “trimmer de valor adequado. O ajuste da frequéncia se da por variacao de capacitancia, atvando no parafuso do capacitor (Os capacitores de sintonia. devem ser de boa qualidade, isto é, de perdas re- duzidas e boa estabilidade de capacitan cla quanto @ temperatura, umidade, po, etc. Por esses motivos, 0 tipo preferido para capacitor de sintonia foi o “trimmer” de mica. Na figura 19, mostramos um transformador de Fl que se utiliza dos capacitores citados, para a ressondncia b) Sintonia por permeabili- dade Os transformadores de. Fl de sintonia por permeabilidade sao aqueles Figura 19 - Transformador de Fl com sintonia, ceapacitva, {2m que 0 capacitor de ressondncia & fxo © 2 induténcia 6 ajustada a0 valor correto, modificando-se a posigao de um nucleo de ferro (lerrite) no interior da forma ‘Aluaimente, 6 0 tipo de transtormador de Fl de maior emprago, “mart? 8: Usando nicleo de terte, 0 ‘namero de espiras do enrolamento para uma determinada indutancia ¢ menor. Disto resulta economia de custo © de espago. Por outro lado, menor numero de espiras corresponde a menor resistencia hmica @, conseqientemente, maior fator 0 qualidade 0, do circu, ‘Gragas a0 emprego do nacieo de ferrite foi possivel miniaturizar os trans. formadores de FI, toriando-os adequiados 08 receptores portates, “de bolso" interessante observar que nao se emprega nucleo de permeabilidade muito elevada nos transtormadores de Fl, para evitar que o ajuste fique muito erica, Em outras palavras, se 0 nucleo tiver Permeabilidade muito alta, uma ligeira adiicagao de sua posigao no interior do enrolamento produzira variagao grande no valor da indutancia, dessintonizando © Circuito. Via de regra, 0 valor de 1 esta entre 15.43, Esta observacao ¢ suficiente para © aluno entender que nao se deve substituir indiscriminadamente 0 ndcleo de um transformador de Fl, ainda que 0 substtuto seja de mesmas dimensdes. Para llustrar 0s tipos preferenciais de transformadores de Fi com nucleo ajustavel de ferrite, vamos apresentar, a seguir, alguns deles. Na figura 20 mostramos um tipo de transformador de Fl onde a f6rma é moldada em material ‘adequado, goralmente baquelita, ou plastico, e o nicieo de ferrite, em forma de paratuso, é resqueado no interior do tubo. Na figura 21, temos um tipo de transtormador bastante popular, onde © enrolamento é feito sobre uma f6rma, a Figura 20 - Transformador de Fl com sinionia, indutva Figura 22 - Transtormador de Fl com envole mentos horizontas. qual pode ser de fenolite, papelio espe- cial ou plastico. O nucleo de ferrite é reso 2 um parafuso que, por sua vez, pode ser fixado as extremidades da forma, atraves de presilhas especiais ou entao, rosqueado diretamente em seu in- terior . Na figura 22, mostramos outro tipo de transformador de Fl em que os en- rolamentos estao dispostos horizontal- mente @ presos a uma chapa de fenolite, O nicleo de ferrite € enroscado na forma, Na figura 23, mostramos um transfor mador bastante empregado em recepto- res transistorizados. Como o acoplamento ‘entre 0 primario © o secundario ¢ cerrado, um enrolamento ¢ feito sobre o outro, dando a impresséo de se ter um so bobinado. Envolvendo 0 enrolamento ha um nGcleo fixo do tipo ‘pot-core’. O nUcleo mével que permite o ajuste da ressonancia € parafusado no interior da forma. Nas formas de papelao, sao feitos guias para a rosca do nicleo, para evitar ‘que este sala da posicao correta. Devido as vibragoes mecanicas, ¢ costume interpor, entre a forma © o nucleo mével, um fio de borracha. Figura 23 - Transformador de Fl com “pot-core” Os transformadores de Fi sao alojados em blindagens de material nao ‘magnético, denominados, na pratica, de canecas. As blindagens sto, Normalmente, quadradas ou redondas, ¢ apresentam elemeftos de fixaco ao chassi, que variam de acordo com a finalidade. Assim, as canecas para fixagao no chassi, normalmente, apresentam arafusos com porcas. Para fixagao em Circuito impresso apresentam travas em forma de linguetas, que serdo dobradas & soldadas. ___Além dos tipos apresentados, existem transformadores especiais de uso ‘muito restrito, com os quais dificimente o técnico comum se depara em sua vida profissional 2 - Amplificador de FI transistorizado Na figura 24, mostramos um amplificador de FI transistorizado com ‘seus valores tipicos. E comum 0 émprego de duas etapas amplificadoras de {reqdéncia intermediarla, isto porque uma ‘80 6 insuficiente para proporcionar 0 ga- nho requerido. Atualmente, gracas a0 desenvolvimento de transisiores espe- ciais, que apresentam elevado ganho de tens&o em frequéncias altas (quando a requéncia em questao é a de FI, este ga- nnho 6 chamado de ganho de converséo) @ ala resistencia de sa(da, ja 6 vidvel 0 ‘emprego de apenas um estagio amplifica- dor de Fl, principalmente nos pequenos. 6 doetr cua carga sao 08 restores 4K @5 K em série, sondo que este is, &vandvel ealva como contain volur Da uniao dos resistores citados, fetirarse a tensdo. para 6 connne automatico de ganho. Essa tensae injetada exclusivamente na bases, pmo wansitor amplteadoe 8 2.°5, Sistoma de CAG do Gra que seen Tos para iustar oampliteadst oe Fl on Sisterizado 6 mistor O diode Dy ive também como controle automata de ganho. Seu funcionamento é o seguinte: «Na auséncia Ge sina ra ora devido 8 eda oe tonsdo no rosie ds Coletor dot vaneistorampicacar dof a tensao no ponto B 6 mais slovaca {menos negativa) do que’ tonsto ae onto A, eno passa corene ple ads ‘Dy, uma vez que ele esta polarizado no Sontid invreo. Quando um sinal fre 6 apicado a enttada, aumenta a coente pelo coltor do tarslsor arphicador Se Fre, consequentemerte, aumenta' aoe da de tensdo no restore coltr (1 fom série com o prmatio do 2° TF, Pars tim certo nivel de sinal0 porte B fea mais negativo que o porto A eo diodo D> conduz, amortecendo bastante o primario do. 1" TF! e, com isso, diminuinco 9 ga. Esse tpo de CAG aula costums ser chamado de CAG, CAS ou CAV por dlodo de amortecimento. Orestante do cicuito ¢ interamente convencional e acredtano no Raver necessidade de repel rev modo de funcionamento. ‘Apenas devemos esclarecer como conseqoancia da orande aes entre a resistencia de entrada co transistor e a de saida do antercr 2 relagdo de transformacao entre prim Secundaro 6 relaivamente aac Signion que o transtrmado: de F°° mente abaixador de tensao. Tal (3: Iistlea a necessidade de o's es0° Figura 24~ Ampiiicador de Fl com GAG sere 12 \ de saida, da ordem de "relacdo de transformagao 5:1 npregarmos um transistor c ticas de entrada e saida como ampliieador jo um transformador cujo Q- es, ae. por um 4 700 pF, poderemos con- a pe rae 7 ° jo igual a 100 & ace _ Entretanto, devido ao carater a »rebaixador do transformador de = = 196,963 = 196 55 Teer oytansitor oe entrada ape. " sentando ganho de conversdo de 100 e - utilizando transformador de Fi igual ao 2° " proporcionara ganho, desde a base do ‘istiadoralé & base do 2 ampliicador de Fi, de: OSCILADOR - MISTURADOR 1 750 Gy = 100x—— x — = 2479.33 =2 490 os 85 Para finalizar, resta acrescentar ue no amplificador de Fl transistorizado 6 Formal a utlizagao de transformador de FI de sintonia simples, ou seja, onde apenas um dos enrolamentos 6 sintonizado. sco ‘he-se’o primario como enrolamento sinto- nizado, porque ele vai ligado ao coletor do transistor = na montagem em emissor ‘comum, que é a de maior aplicacao -, terminal este que possui maior impedancia e, por isso, impde menor ‘amortecimento ao circuito sintonizado. O acoplamento entre os enrola- mentos 6 forte, ou seja, 0 primario ¢ enrolado sobre 0 secundario. Mostramos, em uma ligto especial, que © acoplamento forte produz uma curva de ressonancia de dois picos ¢ alarga a banda passante; entretanto, isso No acontece no caso que estamos considerando, porque apenas um dos enrolamentos é sintonizado, IV - Controle automatico de ganho Na ligéo tedrica, expusemos, de AMPLIFICADOR DE F1 DETETOR E CAG ‘maneira sucinta, © modo de 0, Controle automatica de ganho, CAG, ou volume, CAV: nesta vamos apresentar 20 aluno 98 circuitos praticos mais usados ‘nos receptores comercials. CAG transistorizado simples © controle automético de volume (ou ganho) do tipo simples esta indicado, tanto na figura 24 como na figura 25, havendo a acrescentar, a nao ser sobre 6 ‘modo de alimentar as bases pela tens’o de CAG, que pode ser AMPLIFICADOR DE POTENCIA DE AUDIO jal a tensao 6 paralelo com 0 r. Na figura dese tipo de aplicar a alimentagao usar capacitores que deverao proporcionar 4 freqdéncia de Fi e, a0 ‘atuar como capacitores de Quanto a rede RC de filtro de CAG, em circuito transistorizado, esta de- ‘ve ser escolhida em concordancia com a ia de audio que se deve filtrar e “com a "velocidade” de atuacao do CAG. O ‘valor da constante de tempo (produto Rx ©) representa um compromisso entre os fatores citados. De fato, se a constante de tempo for muito grande, a rede RC filtrara eficientemente as frequéncias de audio, evitando que sejam realimentadas. Por ‘outro lado, isso retarda a agéo do CAG, 27 - Esquema de um radio. A experiéncia comprova que, para atuagao satistatéria do CAG, a constante de tempo do filtro RC deve estar entre 0,08 a 0,1 segundo. Devido a baixa resistencia que deve ser empr de capacitancia. No circuito da figura 24, Por exemplo, 0 filtro de CAG 6 formado pelo resistor de 6K2 e capacitor de 10 \iF. ‘Acconstante de tempo do conjunto é: 10 T= RC = x 6200 1000 000 62.000 1000 000 valor esse que esté dentro dos limites exigidos. Com esta li¢do, finalizamos o estudo teérico @ pratico do sistema dg Fecepeao super-heterédino, bem coms das vari artes que compoem um resentagao foi felta por etapas, isto ¢ tudando separadamente estagio por estigio, podera parecer ao aluno menos atento que 0 assunto esta incomplete, Nao é verdade, pois basta juntar as varias artes @ se tera 0 receptor em seu todo, Para comprovar isso, apresentamos, nas figuras 26 @ 27 dois circuitos completos de receptores comerciais transistorizados, também chamados de receptores domésticos, nos quais 0 aluno nao tera dificuldades em localizar as varias etapas. Entretanto, para melhor facilidade, ‘Separamo-las por linhas tracejada. : 12 MULTIPROVADOR Introdugao ‘Nesta série de ligdes especiais que ora iniciamos, procuraremos mostrar a0 aluno 0 funcionamento dos principais instrumentos de laboratorio. Desde j, 0 aluno deve compene- trar-se de que 0s instrumentos sao indis- ppensavels endo se admite mais 0 uso de have de fenda, para verificacdo de ten 880, oa calibracéo “de ouvido" A técnica evoluiu, e com ela os materials e circuits; por isso, 6 necessario ue evolua, também, a mentalidade do tecnico e que ele passe a usar métodos © instrumentos adequados. Mas, nao basta simplesmente adquirir ou montar um instrumento; 6 necessario conhecer seu principio de funcionamento basico, para ae se posa rar dele 0 mater prove, ‘com esta intencao que apresen- tamos esta série de ligdes especiais. 1- Mul © multiprovador 6, talvez, o mais divulgado de todos os instrumentos de ‘medida, pois, como seu nome sugere, ‘com um s6 instrumento é possivel efetuar medidas de varias grandezas elétricas. O ‘multiprovador também 6 conhecido pelos nomes de multimetro, ‘meter’, etc. Ele Possibilita medidas rdpidas de tensao, Corrente, resisténcia e, eventualmente, de Outras grandezas como indutancia, capa- citancia, temperatura, etc. Antes de expormos o modo de usar © multimetro, detenhamo-nos alguns momentos na analise individual das medidas de tensao, corrente ¢ resistencia. Comecemos por analisar o instrumento indicador de corrente, rovador a) Instrumento de bobina mével A.quase totalidade dos multimetros tutiiza como instrumento indicador de corrente, um galvan6metro (nome que se da aos medidores de pequena corrente) de bobina mével, conhecido como ‘galvanometro do tipo de D’Arsonval. Essencialmente, o galvandmetro consta de um ima permanente, uma bobina mével ¢ duas molas de restituicao: ‘como indicamos na figura 1, em corte: Entre os polos do ima permanente Figura 1 -Corte de um galvanémeto, ha um campo magnético, que se procura fazer 0 mais intenso possivel. A bobina mével tem a forma de um quadro e pade gitar livremente em volta de um nécleo de material terromagnético, cuja fungao & completar o circuito magnético e aumenta-lo no entreferro. A bobina 6 su Portada por dois pivés apoiados sobre su Perficies de pouco desgaste, sendo Usadas, para isso, pedras preciosas como rubi, safira, diamante, etc. Presas aos pivés esto duas molas espiraladas e 0 ponteiro como mostramos no detalhe da figura 2. ‘As molas tém fungdes importantes Ponteire ela bering Figura 2 - Disposigao das molas e ponteio provoca rotagae na bobina mével oa Essa rotagao é indicada rae 15 “Molo Espira! SO DE ELETRONICA B RADIO-TVy ASICA 16" LICAO ESPECIAL = INSTRUMENTOS DE LABORATORIO ima catia dist, ou sla, cada gra de rts correspordera Oot mA (16 uA) Ne igo 8, apresentamos 0 conju compet sum instumente de tebna vel (Como atrmamos airs, uma das fungoes da mola @ para @ porto, eo acontece quando’ a ‘torgao" que os campos. magntcosproduzem na baba fe iuala 8 ogo” de opsiao da moa Quando se design a corrente, essa 0 blelto de toreao do campo e.a mola Teal o pono a posto de epouso Para eviat que'o pontero uta: passe a posigdo 8 equiva em uma medida, 2 bobina movel costume ser Figura 3- Galvandmetro completo onrolada sobre um quadro (também Shamado do bastdor) de alumina. se ode ser coneiderado como UM ual Pm curto-itculo 8, pO 130, 20 espa ers campo magnetic, ser sede vert corrente de auto-ndugao, que de uma eerigamonte ©. sistema a0 levalirios ovitando a oscilagao 40 er ro em tomo do valor da medida. er arumenios do po descr, cu soja, do ong move, prestams8 si mada de corrente continu apenas for apleaca correte alemad ho mover, porque, devo {massa}, nao posera ‘quadro ponteir gua Inorela 9 regi ontinua proporcional & alternada oi aplicada. Conhecendo-se 0 vescala. ___ Os instrumentos de quadro ou bo- ‘bina mével sao construidos para medidas "vo desde alguns microampéres, al ‘Gazonas de Ampares ‘Para um dado instrumento, costu- ‘ma-se evidenciar suas qualidades através: da indicagao de sua sensibilidade, classe, Precisao, etc. Para nosso curso interessa princi- ‘palmente a sensibilidade o 6 dola que fos cuparemos om soqua b) Sensibilidade Intuitivamente, dizemos que um ‘instrumento de medida 6 sensivel, quan- {do ele € capaz de inicar corrente de pe- ‘quena intensidade. Por exemplo, se um instrumento é capaz de medir 1 mA, a plo- ‘no desvio do ponteiro, e outro mede 2 mA, a pleno desvio, diremos que o primeiro tem maior sensibiidade que o segundo, A fim de dar uma indicagéo Quantitativa da sensibilidade, costuma-se defini-la como sendo “o inverso da corrente do fim da escala”. Indicando a sensibilidade por $ a corrente de fim de scala por Irs, resulta da definigéo que: 1 c hes © aluno sabe que a corrente me- ida em Amperes, ou seja, Volts + Ohm; ‘conseqientemente, 0 inverso da corrente € medido pelo inverso dessa relacéo, isto 6, em Ohm + Volt. Dai resulta que a sensibllidade 6 medida em QNV, ou seja: ‘Ohms por Volt. Il - Emprego do instru- mento de bobina mével a) Na medida de corrente Da descricdo feta resula que o ins trumento de quacro mavel¢ essenciakmento um medidor de corrente. Em sondo assim, ara uilzélo basia conectar seus terminals eM série com a fone, ou soja, com 0 crouto Cuja conrente so pretende medin. 0 que ‘ostramos na figura 4. Como se trata de eottente continua, deve ser respeltada a Polaridade ligando-se 0 positive do Insrumerio ao posto do cru Se a corrente a ser medida for maior do que a maxima corrente que 0 ‘instrumento pode suportar (corrente do {im de escaia), nao poderemos ligar Aietamente 0 instrumento, porque ele se Figura 4 - Circuito para medigao de corrente, daniticara, mas & possivel preparé:lo para medir correntes maiores, colocando, em aralelo com a bobina mével, resisténcias ‘que derivam o excesso de corrente. Em assim fazendo, estamios mudan- do o aleance de medida do instrumento. Esse ¢ 0 expediente utiizado nos multimetros, para que se possam medir varias correntes com um s6 instrumento, Figura 5 - Maneira de amplar a letura maxima do instrument, Na figura 5, mostramos o esquema basico de variagao do alcance através de ‘chaveamento. Através da chave Ch, escolhe-se 0 resistor a ser ligado em Paralelo (shunt) com 0 medidor M. O ealculo do valor que deve ter cada resistor shunt" 6 bastante simples. Pode-se faz0- lo por meio de expressao: Po Ry= not ‘onde Rg 6 0 valor procurado, Rg 6 a resisténcia interna do instrumento (galv nometro) @ n é a relacao entre a corrente {que se deseja medir no fim da escala e a Corrente de fim de escala do instrumento, ‘An da-se 0 nome de fator de mul- tiplicagéo (ou ampliagao) do instrumento, A titulo de exemplificagao da 16 formula anterior, vamos calcular os valores de Ry, Ro © Rg da figura 5, ue, com o instrumento M de resisténcia interna de 100 9 e corrente de fim de escala ( corrente que proporciona s maxima deflexao do ponteiro), a quai ‘chamaremos de ig, de 1 mA, se posta ‘medir correntes de 10 mA,100 mA e 1 14) Calculo de Ry Admitindo que R; seja o resistor “shunt” para 0 alcance de i =10 mA, o {ator de multiplicago sera: i toma feel ig mA =10 ‘Como Rg = 100 2, resulta: Rg 100 100 A= tee n-1 10-1 9 2) Caleulo de Rp Sendo Ro 0 resistor “shunt” que ‘aumenta 0 alcance para 100 mA, teremos 100A n= = 100 1mA e Rg —-100—100 Ry= —— = — » — e010 n-1 1004. 99 39) Calculo de Ry Como Rg deve aumentar 0 alcarc para 1 A, ou seja, 1 000 mA, resuita 1.000 mA n= = 1000 ima 100 100 — =0,102 1000-1 999 ‘Como o valor de corrente ¢ rea vamente alto, resuta que a pote dlissipagio do resistor sera ata. Pode-se construir esses tes para Isto, devo-se escolner o Ho acea.? do, podendo ser de niquel-crom © fantana, etc, ou, mesmo, fio de cob © fio'devera suportar 2 0202", {que passa por ele, sem fundir-se. NO fem que se utilize fio de cobre, ele & que cicula no reuio, ‘tal que nao se aqueca, nem ‘com a corrente que circula ‘pore, para evilar a mudanca do valor da fesisténcia, pois, como 0 aluno sabe, esta Gaerne ‘A-corrente que passa pelo “shunt” ¢, evidentemente, a diferenca entre a sorrento total e aquela derivada pelo imento, como se pode notar na figura 6. Como a corrente do galvanémetro {instrumento) € pequena, considerada em ‘telacdo a corrente a ser medida, pode-se, a favor de seguranca, tomar esta ultima como sendo a corrente do “shunt”. ‘Assim, em nosso exempio, a cor- ‘tente em Fy sera de 10 - 1 = 9 mA, em _ Ro ser de 100 - 1 = 99 mA e em Rg de 1,000 1 = 999 mA, mas, para eleito de alculo, podemos admitir que sejam 10, ~ 100 e 1 000 mA, respectivamente. ‘Consultando-se uma tabela de fio ‘que indique a resisténcia do condutor e a ‘Corrente que ele pode suportar, torna-se facil a construgao do “shunt”. b) Na medida de tensao Certamente, quando se mede ‘corrente com um instrumento de quadro ‘Mével, essa corrente produz queda de tensAo nos terminais do galvanémetro ‘conseqdentemente, o instrumento pode ‘er usado, também, para medir tensa. A tensdo maxima que se pode medir € aquela que provoca o maximo Sesvio do ponteiro. Sendo Ag a fesisténcia do instrumento e ig @ maxima Corrente que ele pode medir diretamente, fesulla que a maior tensao que se pode ‘plicar ao instrumento 6: Vg=Fg-lg No instrumento que tomamos para ‘exemplo, como Rg = 100 2 ¢ ig = 1 mA, fesulta que a maior tensdo que se pode aplicar em seus terminais ¢ de: 1 ig= 10021 mA=100X —— =0,1V 4.000 Figur vottimet V7 Uigasto do 91 Figura 8 - Ampliagao do fundo de escala na aplicagao de voltimetro, Isto quer dizer que esse galvand- metro s6 pode ser ligado a uma fonte cuja tensdo nao ultrapasse 0,1 V. A ligago do instrumento, para que funcione como voltimetro, deve ser felta ‘em paralelo com a fonte ou circuito cuja tensao se quer medir, como mostramos na figura 7. Também aqui é possivel aumentar © alcance das medidas de tensAo, isto 6, medir tens6es superiores a0 campo de medida do instrumento, colocando-se resistores adicionados em série com galvanémetro. E 0 que mostramos no esquema da figura 8 (Os valores dos resistores-série Fy Ro, Rg, ete., sao faciimente calculéveis pola férmula: R= Rg (0-1) sendo Ra 0 resistor adicional que deve- mos ligar em série com o instrumento, Rg a resisténcia interna do instrumento @ a relagdo entre a tensao que se quer medir no fim da escala o a tenséo que 0 galvanémetro necesita para dar o maximo desvio, se ligado diretamente a fonte. {A titulo de exemplo, vamos deter minar o valor dos resistores-série Ry, Ro €@ Rg da figura 8, para que o instrument de 100 2 de resisténcia interna e 1 mA de Corrente de fim de escala mega tensoes de 10'V, 100 Ve 1 000 V. 19) Caleulo de Ry ‘Admitindo que Ry, seja o resistor adicional para medir 10 V, 0 fator de amplificagao sera: 7 ‘Conseqientemente, R, sera: Fy = Rg (n- 1) = 100 (100-4) Ry = 10099-99900 29) Célculo de Ry Supondo que Fg sea o resistor ne- ‘cessario para ampliar a medida some Vq'=0.1Vtromons no 8 190¥, 100 tee on e Fra =Fg(n- 1) = 100(1 000-1) Fg = 100x999 = 99 900 0 3%) Céleulo de Rg Para Rg, teremos: 1.000 n= ——=10000 ot ig = Rg (n- 1) = 100 (10 000- 1) FS = 100 x 9 999 = 999 900 @ ‘Como 0 aluno pode observar pelos cAleulos que efetuamos, tanto os resistores “shunt” como os resistores-série equerem valores dificeis de encontrar-se no mercado, porque fogem aos padronizados. Alem disso, os resistores devem ser de grande precisao, geralmente 1%, para que as medidas resultem confidvets. Aqui reside a maior dificuldade na construgao caseira de um multimetro, c) Medida de tensao alternada Todos 0s muttimetros permitem a medida da tonedo alterada. ara que iEso soja possivel, a tonsao allerada 6 fetiicada, ou seja, transformada em Continua ou pulsant, através de diodos rateadores, Na igura 9 mostamos un cello Upico, Oresstor 6 usado para minut Aenafo e, assim, conseguro aleanee Susoade..O8 dodos Dy @ Dp auam da sequinte manera ? Suponhamos que a tensao no ponto A soa postva (semis postive Be"Sorente treads): eno, o dodo Dy condu, a corrente passa peo galvand- co Dea oqueado, No semicilo nonavo pono A €negalvo; portant, o poattNe ea bloqueado © Dp cond Nesta sluapto nao passa corrente pelo Neslgndmetro, congequentemente, a aaivane que 0 galvanometre registra 19 Aplicaglo do rtiicador no mulimetro, ‘ a0 valor médio da retificagao | Semen onde ‘A.escala do multimetro é graduada ‘em fungao do valor eficaz. A sensiblidade do multimetro para a5 medidas de tensto altermada menor {40 que na medida da tenséo continua e, Praticamente, a metade, nos instrumentos de maior categoria. Isto 6 f4cil de entender considerando-se que a tensao média da CA corresponde, aproxi- madamente, a 0.45 do valor da tensto eficaz. Isto significa que se aplicarmos 300 V de CC, 0 ponteiro ira até o fim da escala. Aplicando os. mesmos 100 V eficazes de CA, 0 ponieiro estacionara na marca de 45 V. Ora, para que 0 ponteiro tenha deflexao total, devemos aumentar a Corrente, ou seja, diminuir a sensibildade. ‘A medida de CA é feita da mesma maneira que indicamos para CC, mas com a chave de funcdes na posigo de CA. o alcance no valor conveniente, Devemos ressaltar que, quando a ordem de grandeza da tensao 6 desconhecida, é necessario iniciar a medida sempre pelo maior alcance diminui-io, progressivamente, até que 0 Ponteiro pare mais ou menos na metade da escala, ‘Na medida de CA nao ha necess' dade de observar a polaridade das pon- tas. Este fato serve para distinguir se uma tenséo desconhecida 6 alteriada ou con- tinua, Para isso, basta colocar o multime- tro na fungao de voltimetro de CC @ inver- ter as pontas. Se a rotacao do ponteiro ‘a0 se inverter, a tensdo sora allemada Isto parece sem importancia, mas néo & Porque, se for medida tensao continua ‘om 0 aparelno na fungao de voltimetro 6@ CA, 0 valor acusado pelo galvanémetro serd bem maior do que o rea. Finalmente, devemos acrescentar que a medida de tensao allernada sé sera Valida quando esta for senoidal. Assim, se for medida tensdo de onda quadrada, ou dente-de-serra, no voltimetro para CA, 0 valor indicado na escala nao tera significado a menos que se conheca 0 {ator de conversa. d) Na medida de resistencias © galvanémetro de bobina mével Pode, também, ser empregado para medir fesisténcias. O esquema de principio de funcionamento 6 aquele que mostramos Figura 10 - Principio de funcionamento do cohmimetro, ra figura 10, Como se observa, trata-se de um circuito-série, formado pelo instrumento de resistencia interna Rg a bateria de tensio E, um resistor de protecao Ry @ 0 resistor desconhecido Ry. E claro que pelo instrumento assaré corrente, cujo valor depende da resisténcia Ry. Em particular, se curto- circuitarmos os pontos a @ b do esquema da figura 10, ou seja, se ligarmos a esses Pontos uma resisténcia nula, 0 ponteiro devera indicar a maxima defiexao, Para evitar que a corrente soja superior Aquela que o instrumento suporta, € usado 0 resistor Rp, que 6 um limitador de corrente, Para maior comodidade, Ry & variavel, 0 que permite ajustar a corrente maxima, @ medida que a bateria so descarrega, ajuste do ponteiro no fim da escala é chamado de ajuste de zero, sendo necessario sempre que se efetua uma medida de resisténcia e, também, ‘quando se muda o alcance das medidas. © resistor limitador de corrente Fp pode ser substituido por um divisor de ‘ensdo, como indicamos na figura 11, que @ a disposigdo preferida pelos fabricantes de instruments, Para ampliar 0 alcance do medidor de resisténcias @ muito comum 0 uso de atenuadores resistivos. Por outro lado, quando a resisténcia a ser medida 6 de valor elevado, 6 necessério aumentar 0 valor da tensio aplicada para que a cor- Fente no instrumento, tenha a intensidade 18 Figura 11 - Variante do creuto da figura to. Figura 12 Circuto de um ohmimetro Suticiente para deslocar completamente o onteiro. Por esse motivo, os multimetros ‘mais bem elaborados costumam empre gar duas fontes de CC, uma constituida Por uma ou duas pilhas de 1.5 V, que for ecem a corrente para 2 medida de ress téncias baixas e médias, e outra com Portando uma batetia de, normalmente, ° V, para medida de resistencias elevadss. Na figura 12, mostramos um circuito oe medidor de resisténcia utilizando o instrumento de quadro mével, que in: ora os refinamentos citados, ou sej2. atenuador e bateria de tensao alta. No que, para aumentar ainda mais 0 2 de medida de resisténcias elevadas, 0 posico de resisténcias altas, as bateriag sao ligadas em série. E de se observar que, qu:' ‘maior a resisténcia a ser medida, meno” a corrente que passard pelo insirum e que variagoes grandes de resist provocam pequenas variacdes 1 rente; consequentemente, a es: medidor de resisténcia nao ¢ linea" © eja, nao ha proporcionalidade cor entre © niimero de divisdo e 0 va resisténcia, © aluno observars. qualquer multimetro, que a escal ‘Ohms 6 expandida no inicio e come" no fim. Em conseqdéncia desse ‘2 ‘sempre que se medir resistencias. 0°" se escolher o alcance onde o ponte pare mais ou menos no meio da es¢*! porque ai a leitura 6 mais acurada. €) © multimetro Hapa resistores com 0 valor e tolerancia - aparelho que tenha eBediaAmpla © faci ai xa, i, chaves de resistencia, ete... que ssencorajam 0 construtor. Por isso, a solugao ¢ adquirir um multimetro,de conceituada. Para a aquisicao de um mutimetro € necessario conhecer suas carac- teristicas, principalmente as que indi- ‘camos em seguida. Ill- Caracteristicas princi- pais de um multiprovador a) Mecénicas ‘As caracteristicas mecanicas reterem-se, obviamente, aquelas de Cardter construtivo, tais como: tamanho, peso, robustez, faclidade de interpretacao Ga escala, etc. Essas caracteristicas sdevem ser encaradas pelo comprador em fung#o do destino que sera dado ao instrumento. Assim, 0 técnico reparador domiciliar deve dar preferéncia a um rmultimetro portal, isto é, leve, mas que seja também robusto, ou seja, de construcao sdlida, para evitar que ele se danifique com os constantes choques mecanicos, E claro que, se o multimetro se destinar 4 bancada de oficina ou laboratério, a portabilidade deixar de ser iportante devendo a escolha recair no do ser lida, desde que, evidentemente, possua’ requeridas, b) Elétricas iS caracleristicas elétricas Entre as caracteristicas elétricas importantes de um muttiprovador, as que Norteiam sua aquisigao, de um modo Geral, s8o: sensibilidade, preci: alcance. Sensibilidade Definimos, anteriormente, a sen- sibilidade de um'instrumento de quadro mével. A sensibilidade do multimetro depende, ¢ claro, daquela do galvanéme- tro; entretanto, pode ser diferente dela, Para que nao pairem dividas, definiremos a sensibilidade do aparelho ‘como sendo 0 inverso da corrente que ele retira da fonte (circuito) para deflexao maxima do ponteiro. E medida em Ohms Por Volts. (QV), E muito comum, nos multimetros comerciais, que a sensibilidade do aparelho seja um pouco menor do que a do galvandmetro. Isto se deve ao fato da existéncia de resisténcia em paralelo com © instrumento, a qual deriva uma parte da ccorrente retirada da fonte. a £1000) § 4 Figura 19 - Esquema de principio da medigao de Le C 19 a ie Re nt Precisao- Como preciso de um aparelho de ‘medida devemos entender a exatidao com que ele efetua a medida, ou seja, 0 Quanto mais préxima a indicagao esta do Valor real. Em suma, a preciso indica 0 erro relativo da medida. E indicada em Porcentagem. Evidentemente, quanto Menor € a porcentagem, maior 6 a recisao, Em todos os aparelhos a preciso 6 indicada para lelturas no meio da scala, posigao em que ela é maior. Alcance Por alcance deve-se entender a maior medida que se pode efetuar com 0 aparelho. Como ficou mostrado linhas atrés, 0 alcance ou campo de medida do instrumento @ pequeno; por isso, utlizam- ‘se resistores em série, ou paralelo, para ‘aumentar seu campo de medida. Nos multimetros 0 alcance @ escolhido de acordo com a medida que se quer efetuar. Para isso, os aparelhos possuem chave ‘comutadora de alcance, c) Manutencao Embora nao se trate de caracte- ristica do multimetro, a0 adquit-o, deve- se levar em consideracao a possiblidade de se encontrarem componentes para reposicao em caso de acidente com 0 aparelho. E desejavel, portanto, que 0 multimetro seja de fabricagao nacional ou, se estrangeiro, que existam postos de assisténcia técnica no pais, IV - Como adquirir um iprovador mul Dado o grande niimero de tipos de ‘multiprovadores existentes no mercado, 0 principiante, geralmente, fica indeciso sobre a escolha. No item anterior, a0 tratarmos das caracteristicas do multiprovador, ja delineamos uma orientagao para a escolha do aparelho. Entretanto, além das caracteristicas técnicas, deve ser levada em conta a necessidade do aparelho, ou seja, onde 2 para que ele vai ser usado. De fato, se 0 aparelho de medida se destinar, por exemplo, a medida de tensdes em aparelhos transistorizados, nao havera ecessidade de que ele tenha alcance de varias centenas de Volts ‘Quanto maior a sensibilidade de um multimetro e quanto mais sofisticado ele for, maior sera, evidentemente, seu ae Para os trabalhos normais de reparagao em race tlevisto ransisto- rizados, um mulimet de sensiblidade do 20 000 cx, que possibile medidas de fensao Cae CC de até 1-000 Volts, de torrente de até 10.A e resisténcia desde ‘geral para a aquisicko ultiprovador, 0 alune deve Pos seguintes ites: onde ser usado 0 aparetio. ippeefatbencads ou doniciarrerm : 2!) Espécie de grandezas se cua “deve medir com mais trequéncia © cue alcance deve ter 0 medidor. '8t) Sensibilidade minima admis sivel 4°) Faciidade ‘de manutengao V- Outras medidas Um multiprovador que usa Jnstrumento de quadro mével, como o que apresentamos até aqui, 6 um aparelho bastante versatil Permitindo outras medidas, além das que apresentamos, no 9° e 4° passo a passo, tais como a de indutancia, capacitancia, decibéis, etc. Em principio, 0 que se faz 6 propor arranjos, de maneira que as grandezas a serem medidas provoquem corrente ‘continua para defletir 0 galvanémetro, a) Medida de indutancia e capacitancia Alguns multimetros costumam apresentar escalas para leitura de determinados valores de indutancia e ccapacitancia, dentro de certa faixa. O principio da medida consiste em aplicar uma tensao alternada senoidal, de ‘uma fonte externa, ao indutor ou capacitor ‘em série com 0 multimetro na funcao de voltimetro de CA. A reatancia do indutor Figura 14 - Exemplo do mulimatro comercial ‘0u capacitor provoca uma queda de ten- ‘so proporcional ao valor da capacitancia ‘ou indutancia. Como o circuito 6 em séria, © aparelho acusa diferenca entre a ten: ‘880 aplicada (conhecida) ¢ a queda no in- dutor ou capacitor. Portanto, a cada valor de indutancia ov capacitancia. Basta gra- ‘duar a escala em funcao desses valores, ‘esquema de principio 6 aquele ‘que mostramos na figura 13. E claro que a reaténcia depende da freqdéncia e, como a que se tem mais 8 disposigao 6 a da rede, os multimetros que tém escala para indicacao de capacitancia ou indutancia indicam a frequéncia em que & valida a medida. No ‘caso do multimetto da figura 14, 0 aluno pode observar que a 4" escala 6 para indicacéo de capacitancia. A esquerda da escala esta indicado que 0 resultado deve ser lido.em uF (microfarads) e que a frequéncia deve estar compreendida entra 50 a 60 Hz. A direita, 0 aluno encontra as indicagées “ON AC 250 V" © "ON AC 10 V". Isto significa que para a medida de Ccapacitores de alé 0,006 uF, deve-se usar uma fonte de 250 V CA, colocar a chave de alcance na posigao de 250 V CA e ler © valor da capacitancia na parte superior da escala de capacitancia. Analogamente, na medida de capacitores de até 2 uF deve-se usar uma fonte de 10 V CA, colocar a chave nesse alcance e ler 0 resultado na parte inferior da escala. Deve-se observar que os capa- citores de menor capacitancia sao medidos com fonte externa de maior tensao. Isto era de se esperar, uma vez Que, quanto menor a capacitancia, maior sera a reatancia e, portanto, a queda de tensao no capacitor. Para a reatancia indutiva o fendmeno 6 inverso, isto ¢, quanto maior a indutancia, menor sera a queda de tenséo; consequentemente, o sentido da leitura, na escala da indutancia, é ccontrério ao da capacitancia, Embora nem todos os multimetros tenham a escala de capacitancia e/ou indutancia, é bastante simples construi-la. Basta escolher um alcance, impor valores para as capacitancias e calcular a Indicagao de tensao do instrumento. Esse calculo se faz expressao’ pela Va yg oe ce Fa, onde Va é a tensao no alcance escolhido, ou seja, a tenstio de fim de escala que, naturalmente, sera a mesma da fonte de CA externa, Xq 6 a reatancia determinada pola expressao: 6.28 xF xC. 20 onde F 6 a treqdeéncia da reve apactanciaeseahida em uF porn $2 4 Tesisténcia oferecida pelo inst 4 Nao se deve esquscer que cr, fesisténcia 6 igual a0. produss’s ‘sensibilidade pelo alcance. . Por exemplo, vamos supor que ‘uiséssemos marcar 0 ponto coress dente a 0,08 pF na eseala do inten, mmostaso na tgura 4. Pata isso deveros calclor tensdo que o instrument registra ° Vamos escaher 0 lcarce do 10 Jd que 0104 uF-6 um valor relatvarants ato de capactancia Areatancia, na frequéncia oe 50 Hz, 6: lam 1 1 X= pase 0.04 628xFxC 628x50x 1000 000 1.000 000 Xe= ——— = 800000 12,56 Ri=SXVq Como o instrumento mencionade tem sensibilidade de 8 000 Q/V na medida de CAe Va = 10 V, porque o alcance ‘escolhido foi esse, resulta: Rj = 8 000 x 10 = 80. 000.0 Substituindo esses valores nz formula: Ve teremos: 10 10 Ve (60 0007" (80 000)? to 10 Ve 14 a 10 Se 0 aluno ligar, por um pponto correspondente a 7,09 V CA {Ge rotagao do ponieiro, veriicara que ta corta a escala das capacitancias "| Cacao de 0,04 jiF, comprovando 6 Cala esta correla. E claro que, $° C* Semos graduando a escala, marca Sobre o panto de encontro dae © valor 0,04 yF. Farlamos 08 ta cor 0 final, devemos © fato de que os nao podem Pois, como o aluno polarizados e se 0s 0s multimetros de -em eletronica apresen- faduada em decibéis Bites graduacto cores, Telacao logaritmica de } aluno sabe da definicao _ Em outtas palavras, podemos afir- mar que a medida de decibel ¢ etetuada por da poténcia desconheci- da com uma outra tomada como ‘Como poténcia de referéncia é to- ‘mado 0 valot 0,001 W (1 mW). A este va- lor corresponde 0 0 (zero) da escala de decibel, _Observando essa escala no instru- ‘mento mostrado na figura 14, por exem- plo, oaluno nota que a esquerda do zero (08 valores de db sao negativos e a direita ‘$40 positivos. Quando em uma medida o ‘ponteiro estaciona nos nimeros negati- ‘Wos, isto significa que 0 ampliicador esta -alenuando 0 sinal, ou seja, est4 reduzindo @ poténcia, e nao aumentado ~_ Se parar no 0, nao havera atenu: ee ‘hem amplificacao e, se parar nos nU- NOS positivos, havera, de fato, _amplificacao de poténcia “ors, 22m 0 Instrumento apenas acusa | tensto de CA, é dbvio que uma gradua- "$0 de poténcia s6 ¢ possivel se compa- ‘ ‘Com a tensdo que produz essa po- 4 Por outro lado, uma dada tensao Pioduz poténcias diferentes em cargas : or isso 6, antes de mais nada, Recessario fixar o valor da carga. Esse Valor ¢ fixado pelos fabricantes de fem 600 ©. Daqui resulta uma jo importante: Js umeros de dB indicados na '86 tém significado quando a carga ‘Se faz a medida é de 600 Q”. Com uma carga de 600 2 ¢ neces: © aplicar 0,775 V. aproximadamento, Se ter 0,001 W. Devido a isto, 0 aluno observar que a marcagao de 0 dB ‘sobre 0,775 V no alcance em ‘A escala de dB 6 graduada para Gerto alcance, geralmente 10 VCA. No Particular do instrumento da figura © aluno pode observar que foi gradua~ ‘a para os alcances de 2.5 ¢ 10 VCA. Quando 0 alcance, para o qual foi medida de deci uk lbéis 6 foita de prova na 1d0-Se 0 valor correspondents, A escal Praca # avon 'g2-80 um gerador a0 ampltica or, cuja entrada soja 800 @, 9 ata nes transterem-se as pontas de saida do amplitioador “tanbernnaa carga de 600 © - © 16-se 0 valor indicado na escala de dB. Esse valor corresponde a0 ganho ou atenuacao em dB. Se se desea 0 ganho om valor numérico, basta {ransformar o logaritmo em numero ou Consuitar uma tabela onde esse calcul ja essteja pronto. Na medida de dB, uma vez ajus: tado 0 zero para a escala indicada pelo fabricante, deve-se passar a chave de fungdes para a posicao de maior alcance € diminui-la, gradativamente, durante & medida, para que o ponteiro estacione em uma regiao de facil eitura, Na medida de poténcia na escala de dB 6 necessario observar 0 seguinte: 1") Quando 0 ponto de onde se extrai tem também corrente continua, como 0 coletor (ou emissor) dos transistores de saida, é necessario intercalar um capacitor para bloqued-la Quase sempre,"o multiprovador tem uma entrada especial para dB (borne de nominado out-put), onde esi ligado 0 capacitor de bloqusio; caso contrario, © operador deve liga. 2) Quando a impedincia do amplt ficador sob prova 6 diferente de 600 2, pe- de-se efetuar medida comparativa na scala de dB, Para isso, toma-se uma posi- 80 arbiravia do ponteiro para inicio de le {ura, € as subsequentes se referirdo a el. Com esta ligdo especial espera- ‘mos ter dado ao aluno o restante dos ele- mentos necessarios e suficientes para a peragao de qualquer tipo de multimetro,, independentemente de sua procedéncia, VOLTIMETRO ELETRONICO © insumento de bobina,méve tipo mutttester ou multiprovador tem 0 tmconwentente de “earegar” 0 ereuito sob prova, ou soja, de retar uma parte da emer do erculto sob teste ©, com falsear a8 conclusées. Gom ist 6 fda n q a tanto mais onclur que a medida se " comet quanto maior for a sensibiidade tmutimetro. a Os multiprovadores comerciais cevoluram muto nestes ulimes tempos, Pois, de gisianeSbay 00 a do apareiho. A melhora da sensi metro lila instumente do Soa rat '- Voltimetro eletrénico A idéia de se utilizar um em um instrument de moda de tne, Se fundamenta no fato de que o transistor 6 um dispositive capaz de ampliicar, sem fetirar corrente da fonte de tensao soaia crane foie tape coletor softe variagées sensivels com ranean cana Figura 15 - Circuito Basico de multimetro ele wenicn. Figura 16 - Ponte de Wheatstone. do transistor, ele saira do corte e circulara ‘corrente pelo miliamperimetro. Sendo a ‘corrente proporcional a tensao aplicada, pode-se graduar a escala do instrumento ‘em funcao dessa tensao. ‘O circuito da figura 15 tem apenas interesse te6rico. Na pratica, o mais Utilizado 6 0 circuito denominado em ‘O aluno se recorda, de outra licao ‘de nosso curso, onde vimos que a ponte ‘de Wheatstone ¢ formada por quatro tesistores ligados, como reproduzimos na figura 16. Como Ry e Fig e Roe Rg formam divisores de tensao para a ‘mesma tensAo E, é possivel combinar os valores deles, de modo que a tenséo em ‘Aseja igual & tenséo em B, e nao cicule orrente por M. Quando isso acontece, dizemos que a ponte esta em equilbrio. Fazendo-se variar um dos resistores, R2, ppor exemplo, a ponte se desequilibra e 0 instrumento acusa corrente, que pode ser ‘graduada em fungSo da tensao como se sabe. Q voltimetro eletronico utiliza esse principio para a medida de tensao, sendo ‘que dois dos resistores so substituidos [por dois transistores. O circuito basico € ‘aquele que mostramos na figura 17. funcionamento do circuito € 0 ‘seguinte: Vamos admitir que os dois tran- sistores sejam idénticos, bem como os ‘dois resistores de emissor. Nestas condi- ‘G6es, nao se aplicando tensao a base de 7}, as correntes de repouso sera as mesmas @ a diferenca de tensao entre Ae B sera nula, ou seja, 0 voltimetro ligado entre A © B nao acusard tensao. Suponhamos, agora, que seja aplicada tensao positiva a base de Ty Imediatamente aumentara a corrente de oletor de Ty © 0 potencial do ponto A ficaré diferente daquele do ponto 8. Figua 17 "Ponte de Weststone raneistorzads. provocando a deflexdo 0 ponteiro do voltimetro, ou seja, 0 desequilibrio da © circuito basico da figura 17 ¢ 0 mais adotado pelos fabricantes de voltimetro eletronicos e servira de base para nosso estudo. Fungoes do voltime- tro eletronice ‘Sua principal funcao 6, evidente- mente, medir tensbes, tanto continua co- mo alternada. Eniretanto, seu circuito pode ser adaptado para medidas d resistencia, medida relativa de poténcia (Gecibeis), etc. Em sendo assim, 0 votti- metro eletrénico pode ser considerado, também como um muitimetro, e costuma ser mais propriamente denominado de multimetro eletrénico. Passemos a analisar, separada- mente, as funcoes principais desempentia- das pelo multimetro eletrénico comum, que S40: volimetro de GC, voltimetro de ‘CA, ohmimetro e medidor de db (decibels). a) Voltimetro de CC © esquema pratico do voltimetro eletronico para a medida de tensao continua é aquele que mostramos na figura 18. Fundamentalmente, esse Circuito 6 andlogo ao da figura 17. Como 0 aluno nota, s80 usados dois transistores iguais, Ty @ T2, em dois bragos da ponte, e dois resistores também iguais, R7 @ Fyj4, nos outros dois bragos. Entre os emissores esté ligado o miliamperimetro M. O resistor Rg, em série com o miliamperimetro, permite ajustar sua sensibilidade ou, melhor dizendo, evitar ‘que passe por ele corrente superior 20 alcance maximo. Esse ajuste ¢ feito uma tinica vez , por isso, Ag colocado no interior do aparelho. Os resistores de emissor, R7 @ 41, que formiam os dois bracos da ponte, estao em série com o resistor variavel Fa, © qual compensa o desequilibrio de corrente (sem tenso aplicada & base de 3) que possa haver em consequéncia de pequenas diferencas entre as Caracteristicas dos transistores e também entre os valores reais de R7 © R14 ‘Atuando sobre Ro, ajusta-se 0 ponteiro nna posigao zero Volt: por esse motivo, 6 chamado de potenciémetro de ajuste de zero. Trata-se de um controle que deve ser ajustado sempre que se efetua uma ‘medida; portanto, ele deve ser faciimente acessivel ao operador, sendo, por isso, situado no painel do instrumento, © resistor Ryo serve para intro~ dduzir realimentagao negativa, que estabi- liza o ampificador e torna a escala linear. Fitz 6 0 resistor de base de Ta e Cp é um capacitor terra a base para as tensdes de 4 formam um fitro que elimina qualquer CA presente na base Ts, resistores Aig © Ry4 atuam co- mo “bleeder", ou seja, carregam, 0 +B ‘com a finalidade de estabilza-o, Finalmente chegamos ao divisor 4e tonso composto, pelos resistores desde Ry até Rs, em série. Neste ponto, 0 aluno deve obser- var que a resisténcia de entrada do vot ‘metro @ igual a resisténcia total do divisor de tensao, Em vista disso, 6 habito especificar a sensibilidade do voltimetro eletrénico pelo valor de sua impedancia ou resister

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