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Câmara de Neubauer

Fundamentação: A Câmara de Neubauer é usada para determinar a quantidade de células e outras estruturas em
amostras, como sangue e urina. Ela é uma lâmina grossa de vidro. Dimensões: 30 x 70 mm e 4 mm de espessura. É
composta por duas câmaras (independentes), uma superior e uma inferior. Cada uma possui uma grade no centro,
onde a contagem celular é realizada.

Imagens

Procedimento - CONTAGEM GLOBAL DOS LEUCÓCITOS

Materiais: câmara de Neubauer, microlanceta descartável, lamínula, microscópio, pipeta diluidora para leucócitos,
algodão. Soluções: álcool 70% e líquido de Turck.

Composição do líquido de Turck

Substância Quantidade: Ácido acético glacial 1 ml; Violeta de genciana a 1% 1 ml; Água destilada 100 ml

Técnica:

1- Após a limpeza e realizada a assepsia da polpa digital com álcool, deixe o álcool secar e puncione-a com a
microlanceta.

2- Colete 0,5 mm3 de sangue na micropipeta para leucócitos, limpe imediamente a sua extremidade com algodão e
aspire o líquido de Turck até a marca 11 da pipeta.

3- Fechando a extremidade livre da pipeta com o dedo indicador, homogeneize a mistura mediante sucessivas
inversões da pipeta.

4- A técnica para a preparação da câmara é idêntica àquela usada para a contagem de hemácias.

5- Como o número de leucócitos é muito reduzido, recomenda-se contar os leucócitos contidos nos 4 quadrados
grandes, dos nove que formam o retículo, tendo cada 1 mm2. Os escolhidos são um de cada canto do retículo, tendo
16 quadrados médios por mm2.

Cálculo do número de leucócitos por mm3 de sangue

1- Você contou os leucócitos contidos em 4 mm2, como lhe interessa apenas o valor médio por mm2, deverá dividir
o número total de leucócitos por 4.
2- A altura da câmara é de 0,1 de mm, portanto para a obtenção da altura de 1 mm deverá multiplicar por 10.

3- A diluição processada foi de 20 vezes, portanto o número de leucócitos no sangue é 20 vezes maior.

Disto tudo você conclui que deverá multiplicar o número de leucócitos contados nos 4 quadrados grandes por 50,
isto é, nº x 10 x 20 = nº x 50

Contar os leucócitos nos quadrantes número 1

Nome da Disciplina Análises Clínicas I

Série do Curso Quarto semestre

Total de horas / aula 80 h/a

EMENTA

A unidade de ensino dedica-se ao estudo e compreensão das análises clínicas envolvendo processos e rotinas
profissionais relacionadas aos exames laboratoriais com ênfase no conteúdo de Hematologia e Banco de sangue
(Imunohematologia).

OBJETIVOS GERAIS

Promover conhecimento para que o estudante possa construir um perfil profissional dentro de uma abordagem
contemporânea, alinhada com uma formação generalista, ética, humanista e reflexiva em todas as ações e serviços
de saúde pública e privada. Promover o entendimento dos pontos fundamentais sobre as princípias técnicas e
aparelhagem de análise utilizadas em Laboratório Clínico sendo a introdução a uma apreciação dos procedimentos
analíticos envolvendo métodos imuno-hematológicos, hematológicos e diagnóstico.

Objetivos específicos

Ao final do curso o estudante deverá ser capaz de:


- Inferir sobre critérios de seleção de receptores e doadores de sangue;

-Realizar, avaliar e interpretar testes imuno-hematológicos : tipagem sanguinea, coombs direto, coombs indireto;

- Identificar, analisar e interpretar os principais exames utilizados para avaliar o comprometimento da função
fisiologica nas áreas de hematologia e hemostasia;

- Promover e orientar as suas decisões sobre a investigação e diagnóstico laboratorial baseada em evidências
científicas

- Desenvolver uma cultura de atuação multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar.

Tema da aula: Hemograma

Laboratório Multidisciplinar 1º andar

Número de horas/aula por prática 04 h/a

Fundamentação: O hemograma, mais conhecido como hemograma completo, é o exame mais solicitado ao
laboratório de análises clínicas, pois ele fará uma avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos sólidos do
sangue - hemácias, leucócitos e plaquetas. Podemos dividir o hemograma em três partes: ERITROGRAMA;
LEUCOGRAMA; PLAQUETOGRAMA.

1. Contagem de eritrócitos
Materiais: câmara de Neubauer, microlanceta descartável, lamínula, microscópio, pipeta diluidora de Thoma para
hemácia (pode ser substituído por diluição em tubo), algodão. Soluções: álcool 70% e líquido de Hayem

COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO DE HAYEM: Biocloreto de mercúrio 0,25 g; Cloreto de sódio 0,50 g; Sulfato de sódio 2,5
g; Água destilada 100 ml

Procedimento

1. Coloque a lamínula sobre a câmara de Neubauer, apoiando-se sobre as 2 plataformas laterais.

2. Faça a assepsia da polpa digital com álcool e deixe secar. Puncione-a com a microlanceta descartável.

3. Aspire, imediatamente com a pipeta do Thoma, parte da gota de sangue formada na extremidade do dedo até a
marca de 0,5 mm3. A seguir, limpe a extremidade da pipeta com algodão e aspire o líquido de Hayem até a marca
101, evitando a perda, por menor que seja, do sangue colhido (procedimento alternativo diluir a amostra 1/200 em
tubo de ensaio)
4. Feche a extremidade livre da pipeta com o dedo indicador e agite a pipeta com movimentos delicados durante 1 a
2 minutos para homogeneizar a mistura.

5. Sopre a pipeta, desprezando as duas primeiras gotas. Deixe então formar na extremidade da pipeta
aproximadamente meia gota e coloque-a no segmento da plataforma central, entre este e a lamínula.

Proceda da mesma forma para o segmento oposto da plataforma central.

6. Leve a lâmina ao microscópio, mantendo a platina do mesmo na horizontal. Focalize o retículo, inicialmente com a
objetiva de menor aumento e verifique se ocorre distribuição homogênea das hemácias. Caso positivo passe para o
aumento médio. No caso de não ter distribuição homogênea, focalize o retículo do outro lado. Também não
ocorrendo distribuição homogênea lave a câmara com água corrente. Passe álcool e deixe secar, repetindo a seguir o
procedimento para encher a câmara (item 5).

7. Conte as hemácias existentes em 5 dos 25 quadrados médios,ou seja, as hemácias existentes em 80 quadrinhos,
lembrando que cada quadrado médio é separado do vizinho por dupla linha que contém 16 quadrinhos. É normal
contar um de cada canto e o mais central de todos. Nesta contagem de hemácias, para cada um dos quadrados
médios, sendo que as hemácias situadas sobre as linhas duplas esquerda e superior são contadas, enquanto que as
situadas sobre as linhas duplas direita e inferior são excluídas.

Cálculo do número de hemácias por mm3 de sangue

1- Você contou as hemácias contidas em 5 quadrados médios, e como existem 25, portanto contou apenas 1/5 do
mm2. Para o valor total deverá multiplicar por 5.

2- A altura da câmara na qual se encontram as hemácias é de 0,1 de mm, portanto para 1 mm de altura devemos
multiplicar por 10.

3- A diluição feita foi de 200 vezes, portanto no sangue a concentração de hemácias é 200 vezes maior.

Conclui-se que o número de hemácias, por mm3 de sangue, é obtido, multiplicando a soma das hemácias dos 5
quadrados médios por 10.000 (5 x 10 x 200 = 10.000), ou seja, simplesmente acrescentando 4 zeros à soma de
hemácias contadas por 5 quadrados médios.

2 – Dosagem de Hemoglobina
1. Tomar um tubo de ensaio e proceder como a seguir:

Teste

Reagente de Cor de Uso 5,0 mL

Sangue total 0,02 mL

2. Homogeneizar e esperar 5 minutos.


3. Determinar a absorbância do teste em 540 nm ou filtro verde (520 a 550 nm), acertando o zero com água
destilada. A cor é estável por várias horas.

*Determinar a absorbância do Padrão


Para calcular o valor em g/dL utilizar o Fator de Calibração = Concentração do Padrão Absorbância do Padrão
Hemoglobina = Absorbância da Amostra x Fator de Calibração (g/dL).

3-Determinação do Hematócrito
Materiais: Seringa com tubo fino de polietileno ou pipeta de Pasteur, tubo de hematócrito de Wintrobe (ou tubo
capilar) e algodão.

Técnica macro:

1. Use o mesmo sangue colhido no experimento anterior. O frasco que contém o sangue, deve ser invertido, várias
vezes, a fim de que as hemácias fiquem uniformemente distribuídas no plasma.

2. Colha e encha o tubo de hematócrito até à marca zero como foi feito na técnica de eritrossedimentação (ítens 1 e
2).

3. Centrifugue a 3000 rotações por minuto durante 30 minutos.

4. Transcorrido este tempo, leia na escala ascendente, expressa no tubo, o volume ocupado pelas hemácias.

Técnica micro:

1. Use o mesmo sangue colhido no experimento anterior. Preencha o tubo capilar com sangue aproximadamente ¾
de seu volume.

2. vede uma das extremidades do tubo utilizando a chama do bico de bunsen.

3. Centrifugue o tubo capilar por 11.000 rpm por 5 minutos

4. Utilize a régua apropriada para a leitura em %


Procedimentos - Extensão sanguínea
Fundamentação: O exame microscópio das células sanguíneas através do esfregaço pode contribuir muito para o
diagnostico de afecções sanguíneas. O método mais utilizado é o de duas lâminas onde devemos conseguir
esfregaços delgados e uniformes e que não cubram a lâmina toda.

Procedimento

1. Utilizar lâminas limpas e de preferência novas. A lâmina extensora pode ser preparada cortando levemente os
cantos laterais.

Nota: Quando as amostras apresentarem hematócrito muito alto, uma gota de solução salina pode ser utilizada. No
caso de esfregaços feitos a partir do creme leucocitário, utilizar uma gota do plasma autólogo do paciente.

2. Colocar uma pequena gota de sangue aproximadamente a 1 ou 2 cm da extremidade da lâmina.

3. Colocar o lado da lâmina com o qual se fará o esfregaço num ângulo de 45º com a face superior da lâmina (A).

4. Fazer com a lâmina um ligeiro movimento para trás até encostar-se à gota de sangue, deixando então, que a
gota se difunda uniformemente, ao longo de toda borda por capilaridade (B).

5. Levar a lâmina para frente de modo que ela carregue a gota de sangue, que se estenderá numa camada delgada
e uniforme. É essencial escorregar a lâmina de uma vez, sem detê-la. O movimento de extensão deve ser uniforme.
O sangue deverá ser puxado pela lâmina e não empurrado pela mesma. O esfregaço ideal deve ter bordas laterais
livres e um fim em forma de semicírculo (C, D).

6. Secar ao ar livre. Não se deve aquecer o esfregaço para secá-lo.

Coloração de Panótico

a. Preparar as extensões sanguíneas e deixar secar em temperatura ambiente;

b. Preencher 3 recipientes com as soluções nº 1, 2 e 3 respectivamente;

c. Submergir as lâminas na solução nº 1 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os
lados durante 10 segundos minuto e deixar escorrer bem (5 segundos);
d. Submergir as lâminas na solução nº 2 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os
lados durante 10 segundos e deixar escorrer bem ( 5 segundos);

e. Submergir as lâminas na solução nº 3 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou para os
lados durante 20 segundos e deixar escorrer bem;

f. Lavar com água deionizada recente (de preferência tamponada a pH 7,0) e secar ao ar na posição vertical e com
o final da extensão voltado para cima.

Análise Microscópica

1. Realizar a leitura da lâmina em microscópio em objetiva de imersão (100x) .

2. Iniciar a contagem de 100 leucócitos (liberação de resultado em % / bastonetes, neutrófilos, linfócitos,


eosinófilos, basófilos e monócitos) da região média do esfregaço (corpo) para cauda. Percorrer a lâmina toda
descrevendo um zigue-zague.

3. Verificar na lâmina modificações degenerativas ou granulações tóxicas e observar atentamente a série vermelha

eritrócito
plaqueta

Neutrófilo bastonete Eosinófilo

Neutrófilo segmentado

Linfócito

Basófilo

Monócito

Sangue Periférico

Princípio da coloração: Os corantes para esfregaços sanguíneos também denominados de pancrômicos, são uma
mistura de corantes de características neutras, dependendo do pH da solução corante, que em condições
apropriadas coram os componentes nucleares e citoplasmáticos dos leucócitos com predominância de tons
vermelhos (quando ácidos) e azulados diversos (quando básicos).
Características de algumas células
Hemácias: róseo
Plaquetas: azul
Leucócitos:
Linfócitos núcleo: azul-violeta - citoplasma: azul
Monócitos núcleo (lobulado): azul-violeta citoplasma: azul claro
Granulócitos: Neutrófilos núcleo: azul escuro - citoplasma: rosa pálido granulações: de tons róseos a azul claro;
Basófilos núcleo: púrpura a azul escuro granulações volumosas, cobrindo todo o citoplasma: azul escuro; Eosinófilos
núcleo: azul - citoplasma: rosa pálido grânulos volumosos: vermelho a vermelho laranja

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