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PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO FISCAL
Questões
1. Recurso administrativo protocolado intempestivamente temo condão de suspender a exigibilidade do
crédito tributário? Fundamentar sua decisão baseada no que dispõe o art. 35 do Decreto Federal n.
70.235/72: “Art. 35. O recurso, mesmo perempto, será encaminhado ao órgão de segunda instância,
que julgará a perempção.”(Vide anexos I, II e III).
Note-se, por fim, que tal procedimento é uma precaução que visa o
atendimento
execução seminexorável daeventuais
a mácula de legalidade, para que
nulidades ocorra
apesar o pleno
da ânsia prosseguimento
do Estado em impedirda
a
evasão fiscal, logo, a apresentação de recurso intempestivo não tem o condão, por si só,
de suspender o Processo Administrativo Tributário
2. Considerando a presunção de legitimidade dos atos administrativos, o ônus da prova compete sempre
aos contribuintes? Até que momento o contribuinte (recorrente) pode juntar aos autos provas
documentais? (Vide anexo IV, V e VI).
Apesar dos atos administrativos serem presumidamente legítimos, sendo
hábeis a promover a cobrança tributária, há a possibilidade de real impugnação relevante por
parte do sujeito passivo, consubstanciada em provas que sejam hábeis a impedir a cobrança do
crédito tributário com base na Carta Magna, no tocante aos princípios da ampla defesa,
contraditório, isonomia, devido processo legal e segurança jurídica.
A dialeticidade proposta é requisito de validade para a constituição do crédito
tributário, pois a atuação da administração como parte e julgadora gera a possibilidade de
realização de iniquidades.
Tal capacidade probatória não se limita ao contribuinte, através do principio da
oficialidade previsto no art. 2º, parágrafo único, XII da Lei de nº 9.784/99, o que destoa do
procedimento judicial em que impera a inércia da jurisdição, pois a Administração é plenamente
apta a apresentar as provas que legitimam a tributação, ainda que seja parte e julgadora, com
atuação pautada na busca de subsunção da constituição do crédito tributário à legalidade para
que se chegue à verdade material.
Como todo procedimento legal, o momento oportuno para a demonstração e
ilustração do direito possui lapsos temporais pré-estabelecidos em lei, tomando-se como
premissa a legalidade, logo, a apresentação de provas, em regra geral, deve respeitar a
prescrição legal.
efeito
execuçãoda suspensão da exigibilidade?
fiscal; (iv) todos Impede-se
estes atos? (Vide anexo I (i) o lançamento, (ii) a inscrição na dívida ativa, (iii) a
a IV).
2. Em que sentido a expressão “crédito tributário” foi utilizada no art. 151 do CTN? Essa expressão
congrega também liames decorrentes da prática de atos ilícitos e.g. ( multa por desrespeito aos deveres
instrumentais)?
3. As hipóteses de “suspensão da exigibilidade do crédito tributário” previstas no art. 151 do CTN são
taxativas? (Vide anexos V, VI, VII e VIII). Considerando que não houve alteração nos art. 151 do CTN,
pergunta-se:
a) A equiparação, prescrita pelo §2º do art. 835 do CPC/15, de dinheiro à fiança bancária e ao seguro
garantia, tem o condão de flexibilizar a hipótese de suspensão do crédito tributário, prevista no art. 151, II,
do CTN?
b) As tutelas provisórias previstas no CPC/15 se aplicam ao Processo Tributário? Tais medidas têm o
condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário?
4. Sobre o depósito judicial efetuado nos autos de uma ação declaratória proposta antes da constituição do
crédito tributário, pergunta-se: Trata-se de faculdade do contribuinte? Há distinção entre depósito judicial
para fins do art. 151, II do CTN e a prestação de caução? O levantamento do depósito judicial pelo
contribuinte vincula-se ao êxito (com trânsito em julgado) da ação ou o juiz pode a qualquer tempo
autorizar o levantamento do depósito? (Vide anexos IX e X).
5. A partir da vigência do CPC/15 foi instituído um novo fundamento para a concessão de tutela provisória, a
evidência do direito, tal como prevêm os arts. 294 e 311. Pergunta-se:
a) É possível a concessão de tutela provisória antecipada em mandado de segurança? Ou em mandado de
segurança tão somente é admissível medidas provisórias de natureza cautelar? Responda sua pergunta
identificando a diferença entre essas duas medidas provisórias e justifique-a.
b) É cabível o requerimento de liminar em mandado de segurança fundada na evidência a partir da
vigência do CPC/15? Ou diante das disposições da Lei Federal n. 12.016/09, apenas é cabível o
requerimento de liminares fundadas em urgência, a outra espécie de tutela provisória prevista no
CPC/15? Justifique a sua resposta.
7. Dado o seguinte caso concreto: Gênesis Waves Ltda. obteve liminar em Mandado de Segurança para
suspender a exigibilidade do crédito tributário que posteriormente foi “cassada” pela sentença de
denegação da segurança. Pergunta-se:
a) na hipótese de a empresa apelar da sentença que “cassou” a liminar, o recebimento de sua apelação ,