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NBR 11889:1992 - Bobinas grossas e chapas gros- 4.4.3 Nos casos em que se efetuar análise química con-
sas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta re- firmatória, as variações permissíveis em relação à análise
sistência - Requisitos gerais - Especificação de panela devem estar de acordo com o estabelecido na
NBR 11889.
3 Definições
4.5 Requisitos de propriedades mecânicas
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
das NBR 5903, NBR 6215 e NBR 6364. 4.5.1 Os requisitos de propriedades mecânicas são dados
na tabela 2.
4 Requisitos
4.6 Resistência à corrosão atmosférica
4.1 Requisitos gerais A resistência à corrosão atmosférica dos aços de que
trata esta Norma depende da atmosfera a que estão
Os requisitos gerais para encomenda, fabricação, aca- expostos. Entretanto, ensaios já realizados, conforme o
bamento, superfície, inspeção, amostragem, ensaios, em- estabelecido nas NBR 6209 e NBR 6210, demonstram
balagem, marcação, certificado, aceitação e rejeição e que, quando comparados com os aços-carbonos, sem a
tolerâncias dimensionais e de forma a que devem obe- adição dos elementos mencionados em 4.4.2,
decer as chapas grossas a quente e as bobinas grossas apresentam resistência à corrosão atmosférica no mínimo
a quente, produzidas segundo esta Norma, estão estabe- quatro vezes superior à destes aços-carbonos.
lecidos na NBR 11889. Os requisitos mencionados com-
plementam esta Norma; entretanto, se houver diver- 4.7 Soldabilidade
gência, prevalecem os especificados na presente Norma.
As chapas grossas e as bobinas grossas produzidas
4.2 Classificação segundo esta Norma prestam-se para soldagem, desde
que sejam utilizados métodos adequados e compatíveis
As chapas grossas e as bobinas grossas produzidas com os elementos de liga empregados no aço-base.
segundo esta Norma devem ser fornecidas segundo os
graus CGR 400, CGR 500 e CGR 500A. 4.8 Revestimento
5 Amostragem
a) a área trabalhada não pode ser superior a 2% da
área da superfície da chapa grossa que estiver sendo 5.1 Devem ser retiradas duas amostras para ensaio de
recondicionada, e a profundidade não deve ser su- tração e de impacto (no caso do tipo “A”) de cada corrida.
perior a 30% da espessura nominal; Caso o material acabado pertença a uma corrida de
menos de 50 t, é suficiente uma amostra. A amostra deve
b) os eletrodos utilizados devem ser de baixo hi- ser retirada a 1/4 da largura, conforme a NBR 11889.
drogênio e de tipo adequado ao aço-base, devendo
a soldagem ser conduzida de maneira que não im- 5.2 No caso de chapas grossas com espessura igual ou
peça a aplicação da chapa grossa no uso previsto. inferior a 50 mm, quando houver diferença de mais de
10 mm na espessura nominal das chapas grossas de
4.3.2 As chapas grossas produzidas em laminador re- uma mesma corrida, deve ser feito no mínimo um ensaio
versível, segundo esta Norma, podem ter suas bordas de tração e um de impacto (no caso do tipo”A”), tanto da
recondicionadas, para eliminação de defeitos, por talha- chapa grossa com espessura maior como da chapa
deira, esmeril ou eletrodo de grafite, com posterior pre- grossa com espessura menor, independente da massa
enchimento a solda. Após a eliminação do defeito, a ca- representada. No caso de chapas grossas com espessura
vidade resultante não deve ter profundidade maior que a maior do que 50 mm, a diferença a ser considerada passa
espessura da chapa grossa, não devendo ser superior a a ser de 25 mm.
25 mm.
5.3 O eixo longitudinal do corpo-de-prova para o ensaio
4.4 Requisitos de composição química de tração deve ser perpendicular à direção final de lami-
nação da chapa grossa, conforme a NBR 11889.
4.4.1 Os requisitos de composição química para análise
de panela são dados na tabela 1. 5.4 O eixo longitudinal do corpo-de- prova para o ensaio
de impacto deve ser paralelo à direção final de laminação
4.4.2 Além de cobre e cromo, podem ser adicionados ao da chapa grossa, conforme a NBR 11889. O entalhe deve
aço, a critério do produtor, outros elementos, tais como ser perpendicular à superfície da chapa grossa e o eixo
níquel, fósforo, silício, vanádio e nióbio, visando atingir do corpo-de-prova deve estar localizado o mais próximo
as propriedades mecânicas e a resistência à corrosão possível do meio da distância entre o centro da espessura
atmosférica estabelecidas adiante. e a superfície da chapa grossa.
Cópia não autorizada
NBR 5008:1997 3
Composição química
Elemento %
1)
No caso de o fósforo ser utilizado como elemento de liga, não se aplica o limite estabelecido. Neste caso, o teor mínimo
normalmente utilizado se situa em 0,06%.
1)
Para espessura e > 40,00 mm, normalmente se utiliza corpo-de-prova cilíndrico com base de medida = 50 mm
(L0 = 50 mm).
2)
E = espessura do corpo-de-prova.
3)
e = espessura nominal (mm).
4)
Para determinação da resistência ao impacto devem ser utilizados corpos-de-prova com entalhe em “ V ”, com eixo do entalhe
perpendicular à superfície da chapa ou bobina.
Cada valor de resistência ao impacto da tabela, refere-se ao valor médio obtido em três corpos-de-prova, sendo que apenas um
corpo-de-prova pode apresentar valor inferior ao da tabela, não podendo, no entanto, apresentar valor inferior a 2/3 do valor da
tabela.
No caso de chapas e bobinas grossas com espessura menor do que 12,00 mm, o ensaio de impacto deve ser realizado em corpo-
de-prova reduzido.
Para corpo-de-prova reduzido, com largura intermediária à da tabela, os valores de resistência ao impacto especificados devem
ser calculados por interpolação.
Cópia não autorizada
4 NBR 5008:1997
Os requisitos gerais para inspeção, amostragem e en- Os requisitos gerais para aceitação e rejeição das chapas
saios das chapas grossas a quente e bobinas grossas a grossas e bobinas grossas estão estabelecidos na
quente estão estabelecidos na NBR 11889. NBR 11889.