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IBILCE
UNESP - IBILCE
CURSO DE QUÍMICA
VANESSA RIBEIRO GERLAH PAGANATTO
2017
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 5
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 11
1. INTRODUÇÃO
Os elétrons que se formam fluem através do metal para uma região que
funciona como eletrodo positivo – cátodo – onde dá-se a redução do oxigênio
atmosférico a água:
O2(g) + 4 H+(aq) + 4 e- → 2 H2O(l)
Equação 1.2.
Uma vez que a corrosão é provocada por uma reação química, a velocidade
com a qual esta se processa dependerá, até certo ponto, da temperatura e da
concentração das espécies envolvidas. Outros fatores, tais como os esforços
mecânicos e a erosão, também podem contribuir para a corrosão (Smith, 1998).
A maioria dos metais é corroída de algum modo por efeito da água e da
atmosfera, portanto, as espécies presentes na água (principalmente espécies
iônicas) acabam tendo uma importância muito grande nos processos de deterioração
dos metais. Por exemplo, a acidez devido à presença de espéciesna água, que pode
ser medida por meio dos valores de pHs, tem um papel fundamental na corrosão dos
metais.
O entendimento das reações químicas que ocorrem na superfície dos metais
sempre possui lacunas, mas usamos dos conhecimentos para sistematizar
resultados e construir métodos de análise que avaliam o comportamento dos
materiais nos meios diversos. Esta é alias uma questão frequente entre os
engenheiros, pois esses profissionais precisam conhecer qual o material mais
adequado para se aplicar em determinada condição. Testes são frequentemente
realizados e existem até instituições especializadas em criar normas para estes
métodos de avaliação, como por exemplo, a ASTM (American Society for Testing
and Materials).
Apresenta-se aqui um experimento de corrosão de materiais metálicos
para o público geral. Nele, diferentes pregos são utilizados como amostras para os
experimentos. Os resultados são apresentados abaixo e mostram mudanças
significativas com o decorrer do tempo.
2. Materiais e Reagentes
2 Vinagre Aberto
4 Vinagre Fechado
Tabela 3.2. - Registo das alterações sofridas pelo prego após quatro horas e
após uma semana de contato com as respectivas soluções.
Tubos Após 4 horas Após 1 semana Massa final (mf)
1 Solução com coloração O prego apresenta Não apresentou
ligeiramente amarelada. ferrugem com alteração na
Pequenas áreas corroídas – com coloração escura. última casa
coloração marrom. Solução com decimal.
partículas de tons
terra no fundo do
recipiente.
pH
Para os reagentes utilizados temos o vinagre, cujo pH está em torno de 3,5 e
a água de torneira, cujo pH é aproximadamente 7,5.
Verifica-se uma interferência cada vez mais positiva (aumento da corrosão)
quando temos valores de pHs abaixo de 4. Para valores de pHs entre 4 e 10, a
taxa de corrosão independe do pH e depende somente da rapidez com que o
oxigênio difunde para a superfície metálica. Quando os valores de pHs são
maiores que 10, esse aumento mais pronunciado da alcalinidade do meio faz
com que a taxa de corrosão diminua, pois o ferro se torna passivo em presença
de álcalis e oxigênio dissolvido.
Tubos 1 e 3
As áreas corroídas no prego com tons escuros, e até a formação ligeira de um
corpo de fundo, são consequência da corrosão lenta do prego quando está com
contato com a água e o oxigênio. Atentando-se a maior lentidão para aquele que
está no sistema fechado. Representando quimicamente, temos:
2 Fe(s) + 3/2 O2(g) + xH2O(l) → Fe2O3.xH2O(s)
Equação 3.1.1.
Assim, verificou-se que o depósito acastanhado que é um óxido de ferro
hidratado.
Tubos 2 e 4
Por estar em contato com o ácido acético a ocorrência da corrosão foi mais
intensa, e podemos descrever pelas seguintes reações:
4. Considerações Finais