Sie sind auf Seite 1von 11

SEGUNDA AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICO-QUÍMICA I –

IBILCE

Prof. Dr. Marcelo de Freitas Lima

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP


2017
UNESP
QUÍMICA

UNESP - IBILCE
CURSO DE QUÍMICA
VANESSA RIBEIRO GERLAH PAGANATTO

ÁNALISE DA CORROSÃO DO FERRO EM SISTEMAS


DESSEMELHANTES

VANESSA R. GERLAH PAGANATTO;

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP


2017

2017
RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo investigar o efeito da oxirredução em


superfícies metálicas expostas em sistemas dessemelhantes. Técnicas de
identificação para fatores, como, condições ambientais, tipo de material, influência à
oxidação do metal, foram as metodologias adotadas para a determinação desse
fenômeno químico.

Palavras-chave: Corrosão; Oxidação do Ferro; Metais


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 5

2. Materiais e Reagente .............................................................................. 7

3. Metodologia e Procedimento Experimental .............................................. 7


3.1. Discussão dos resultados...................................................................... 9

4. Considerações Finais .............................................................................. 10

REFERÊNCIAS ............................................................................................ 11
1. INTRODUÇÃO

A corrosão pode ser definida como o ataque destrutivo e não intencional


sofrido por um metal, que normalmente começa na superfície do material. O
problema da corrosão metálica apresenta proporções significativas. Em termos
econômicos, foi estimado que aproximadamente 5% da receita de um país
industrializado são gastos na prevenção da corrosão e na manutenção ou na
substituição de produtos perdidos ou contaminados como resultado das reações de
corrosão. Isso sem falar dos acidentes ou perdas de vidas humanas provocadas por
contaminações, poluição e falta de segurança dos equipamentos (Merçon et al.,
2004).
O exemplo de corrosão estudado, da formação de ferrugem sobre o ferro,
sabemos que para que o ferro enferruje é necessário a presença de oxigênio gasoso
e água.
Uma região da superfície do metal funciona como eléctrodo negativo – ânodo – onde
ocorre a oxidação:
Fe(s) → Fe2+(aq) + 2 e-
Equação 1.1.

Os elétrons que se formam fluem através do metal para uma região que
funciona como eletrodo positivo – cátodo – onde dá-se a redução do oxigênio
atmosférico a água:
O2(g) + 4 H+(aq) + 4 e- → 2 H2O(l)
Equação 1.2.

A reação redox global é:


2 Fe(s) + O2(g) + 4 H+(aq) → 2 Fe2+(aq) + 2 H2O(l)
Equação 1.3.

Os íons Fe2+ formados no ânodo são oxidados pelo oxigênio, o hidrato de


óxido de ferro (III) por reação química direta, quando migram para a superfície da
água, onde existe oxigênio disponível. Sendo que Fe2O3 é a fórmula química para a
ferrugem, temos:
4 Fe2+(aq) + O2(g) + (4 +2x) H2O(l) → 2 Fe2O3(l).x H2O(s) + 8 H+(aq)
Equação 1.4.

Uma vez que a corrosão é provocada por uma reação química, a velocidade
com a qual esta se processa dependerá, até certo ponto, da temperatura e da
concentração das espécies envolvidas. Outros fatores, tais como os esforços
mecânicos e a erosão, também podem contribuir para a corrosão (Smith, 1998).
A maioria dos metais é corroída de algum modo por efeito da água e da
atmosfera, portanto, as espécies presentes na água (principalmente espécies
iônicas) acabam tendo uma importância muito grande nos processos de deterioração
dos metais. Por exemplo, a acidez devido à presença de espéciesna água, que pode
ser medida por meio dos valores de pHs, tem um papel fundamental na corrosão dos
metais.
O entendimento das reações químicas que ocorrem na superfície dos metais
sempre possui lacunas, mas usamos dos conhecimentos para sistematizar
resultados e construir métodos de análise que avaliam o comportamento dos
materiais nos meios diversos. Esta é alias uma questão frequente entre os
engenheiros, pois esses profissionais precisam conhecer qual o material mais
adequado para se aplicar em determinada condição. Testes são frequentemente
realizados e existem até instituições especializadas em criar normas para estes
métodos de avaliação, como por exemplo, a ASTM (American Society for Testing
and Materials).
Apresenta-se aqui um experimento de corrosão de materiais metálicos
para o público geral. Nele, diferentes pregos são utilizados como amostras para os
experimentos. Os resultados são apresentados abaixo e mostram mudanças
significativas com o decorrer do tempo.
2. Materiais e Reagentes

Foram utilizados os seguintes itens:


 5 (cinco) pregos de Ferro
 Vinagre
 1 (uma) arruela
 5 recipientes de vidro
 Água da torneira
 Plástico filme

3. Metodologia e Procedimento Experimental

O experimento será realizado em duas análises, com a influência do oxigênio


atmosférico e imune deste – fechando o recipiente com o plástico filme. A tabela a
seguir demostra os ambientes estudados:

Tabela 3.1. – Respectivos sistemas de estudos do experimento de corrosão do ferro


Tubos Solução Sistema
1 Água de torneira Aberto

2 Vinagre Aberto

3 Água de torneira Fechado

4 Vinagre Fechado

5 Arruela e Vinagre Fechado

A massa inicial dos pregos foram realizadas em uma balança digital de


cozinha, que contém apenas uma casa decimal após a vírgula, então consideremos
a massa inicial de todos os pregos como 6 gramas (mi= 6g).
As alterações ocorridas foram anotadas num período de quatro horas e depois de
sete dias. A tabela abaixo descreve o experimento:

Tabela 3.2. - Registo das alterações sofridas pelo prego após quatro horas e
após uma semana de contato com as respectivas soluções.
Tubos Após 4 horas Após 1 semana Massa final (mf)
1 Solução com coloração O prego apresenta Não apresentou
ligeiramente amarelada. ferrugem com alteração na
Pequenas áreas corroídas – com coloração escura. última casa
coloração marrom. Solução com decimal.
partículas de tons
terra no fundo do
recipiente.

2 Solução com coloração Prego apresentando Apresentou


amarelada. Formação de manchas pretas. alteração de 0,1
camada de óxido. Área corroída com grama a menos.
superfície castanha.
Coloração da
solução mais
intensa.

3 Pequenas áreas com início de Na cabeça do prego Não apresentou


formação de ferrugem. observa-se uma fina alteração na
superfície de última casa
coloração castanha. decimal.

4 Poucas mudanças observadas. Cabeça do prego Sem alterações


Apenas uma pequena área corroída e com
enferrujada. libertação de
bolhas. Pequeno
depósito vermelho.
Solução amarelada.

5 Sem alterações Uma pequena parte Não apresentou


do prego, a mais alteração na
afastada da arruela, última casa
apresentou decimal.
ferrugem de
coloração de tons
avermelhados.
3.1. Discussão dos Resultados

 pH
Para os reagentes utilizados temos o vinagre, cujo pH está em torno de 3,5 e
a água de torneira, cujo pH é aproximadamente 7,5.
Verifica-se uma interferência cada vez mais positiva (aumento da corrosão)
quando temos valores de pHs abaixo de 4. Para valores de pHs entre 4 e 10, a
taxa de corrosão independe do pH e depende somente da rapidez com que o
oxigênio difunde para a superfície metálica. Quando os valores de pHs são
maiores que 10, esse aumento mais pronunciado da alcalinidade do meio faz
com que a taxa de corrosão diminua, pois o ferro se torna passivo em presença
de álcalis e oxigênio dissolvido.

Grafico 3.1.1. - Correlação entre o pH e a corrosão (porcentagem no aumento


de massa) do ferro em soluções aquosas

 Tubos 1 e 3
As áreas corroídas no prego com tons escuros, e até a formação ligeira de um
corpo de fundo, são consequência da corrosão lenta do prego quando está com
contato com a água e o oxigênio. Atentando-se a maior lentidão para aquele que
está no sistema fechado. Representando quimicamente, temos:
2 Fe(s) + 3/2 O2(g) + xH2O(l) → Fe2O3.xH2O(s)
Equação 3.1.1.
Assim, verificou-se que o depósito acastanhado que é um óxido de ferro
hidratado.
 Tubos 2 e 4
Por estar em contato com o ácido acético a ocorrência da corrosão foi mais
intensa, e podemos descrever pelas seguintes reações:

Oxid Fe(s) → Fe2+(aq) + 2 e-


Red CH3COOH(aq) + H2(aq) + 2 e- → H2O(l) + etanal
Global Fe(s) + CH3COOH(aq) + H2(aq) → Fe2+(aq) + H2O(l) + etanal

4. Considerações Finais

Os principais agentes responsáveis pela formação de ferrugem são a água e


o oxigênio. No entanto existem vários métodos de proteger os metais contra a
corrosão, e de entre os quais se destacam: camada protetora, como a pintura ou
plastificação; proteção anódica; galvanização; proteção catódica.
O ferro na presença da arruela sofre baixa oxidação, uma vez que em sua
composição tem zinco e o ferro possui um potencial normal de redução maior do que
o zinco. O ferro é mais sujeito à corrosão do que o aço, uma vez que o aço é
constituído por ferro e carbono. Assim as ligações do ferro que se podiam oxidar
estão ocupadas pelo carbono.
Conclui-se então que os factores que afetam a corrosão são os materiais em
contato com o ferro, condições ambientais; tais como a temperatura, o pH, o nível de
oxigênio, o ar; e o tipo de material de que é feito a liga metálica.
REFERÊNCIAS

MERCON, F.; GUIMARÃES, P.I.C.; MAINER, F.B. Corrosão:um exemplo usual de


fenômeno químico. Química Nova na Escola, n. 19, p. 11-14, 2004.

CHANG. Raymond, “Química”, 5ª Edição, McGraw Hill, 1994.

GLINKA. N, “Química Geral”, Volume 2, editora MIR, Moscovo, 1984.[3] – GENTIL,


Vicente, “Corrosão”, Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1987.

DANTAS, M. , RAMALHO, M.,Caderno de Actividades Laboratoriais - Jogo de


Partículas, Texto Editores, 2005

ALVES,M. A. ; VICHIETI, M. F. ; MENDES, A. B. ; NUNES, M. L. Determinação de


Fenômenos Físicos e Químicos. 20 de abr. de 2009. Disponível em: <
http://pt.scribd.com/doc/29059355/3-Relatorio-de-Quimica-Fundamental>. Acesso
em 09 de fev. 2017

Das könnte Ihnen auch gefallen