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NORMATÉCNICA
Método de ensaio
(1) Por exemplo: Óleos e graxas. Neste caso, a medida do pH pode ser efetuada por meio de papel indicador com resolução de 0,5 unidade
de pH.
i) termômetro com escala no intervalo de 0°C a 100°C, Os reagentes a serem usados devem ser todos puros para
resolução de 0,5°C. análise (p.a.). As soluções devem ser preparadas com
água destilada ou deionizada(4) e guardadas de preferência
2.2 Teor de sólidos em frasco de polietileno. As soluções devem ser preparadas
conforme indicado em 3.1.1.1 a 3.1.1.4.
Deve ser utilizada a seguinte aparelhagem:
3.1.1.1 Solução-tampão padrão de pH = 4,008 a 25°C:
a) balança analítica com capacidade de 100 g e preparada dissolvendo em água 10,1200 g de biftalato de
resolução de 0,0001 g; potássio, KHC8H4OH, seco a 110°C, por 2 h, e diluído a
1000 mL em balão volumétrico com água.
b) cápsula de platina ou de porcelana com capacida-
de de 100 mL;
3.1.1.2 Solução-tampão padrão de pH = 6,865 a 25°C:
preparada dissolvendo em água 3,880 g de
c) banho-maria;
diidrogenofosfato de potássio, KH2PO4, e 3,5330 g de
hidrogenofosfato de sódio, Na2HPO4, ambos secos a
d) estufa capaz de manter a temperatura no intervalo
110°C, por 2 h, e diluídos a 1000 mL em balão volumétrico
de (105 ± 5)°C;
com água.
e) dessecador.
3.1.1.3 Solução-tampão padrão de pH = 9,180 a 25°C:
2.3 Massa específica preparada dissolvendo 3,8000 g de borato de sódio
decaidratado, Na2B4O7.10H2O em água recém-fervida,
Deve ser utilizada a seguinte aparelhagem: para eliminação do CO2, e esfriada à temperatura ambiente,
e diluído a 1000 mL em balão volumétrico, com água
a) picnômetro do tipo Hubbard (para materiais líqui- recém-fervida.
dos) de 25 mL ou balão volumétrico de 100 mL
(para materiais sólidos); 3.1.1.4 Solução-tampão padrão de pH = 10,013 a 25°C:
preparada dissolvendo 2,0920 g de bicarbonato de sódio,
b) estufa capaz de manter a temperatura no intervalo NaHCO3, e 2,6400 g de carbonato de sódio, Na2CO3, seco
de (105 ± 5)°C; a 270°C, por 1 h, em água recém-fervida, para eliminação
do CO2, esfriada à temperatura ambiente, e diluídos a
c) banho de água capaz de manter a temperatura no 1000 mL em balão volumétrico com água recém-fervida.
intervalo de (25,0 ± 0,5)°C;
3.1.2 Calibração do aparelho(5)
d) termômetro com escala no intervalo de 0°C a
100°C, com resolução de 0,5°C; 3.1.2.1 Quando as determinações de pH forem feitas
ocasionalmente, o aparelho deve ser calibrado, conforme
e) balança analítica, com capacidade de 100 g e 3.1.2.2 e 3.1.2.3, antes de cada medida. Quando as
resolução de 0,0001 g; determinações forem feitas continuamente, calibrar o
aparelho a cada 2 h ou mais freqüentemente se o pH das
f) bomba de vácuo acoplada a um dessecador. amostras for muito variado.
(5)Observar rigorosamente as instruções do fabricante para a instalação e manutenção do peagômetro e dos eletrodos. Deixar os eletrodos
de vidro e de calomelano (ou o eletrodo combinado) imersos em água durante a noite e sempre que não estiverem em uso.
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3.1.2.4 Proceder conforme 3.1.2.3 com outra solução- duas pesagens sucessivas, efetuadas com intervalos de
tampão cujo pH seja próximo ao da solução a ser analisada. 2 h, houver variação entre as leituras menor de 0,1%.
A diferença entre o pH da solução-tampão e o pH que o
aparelho indicar não deve ser superior a 0,1. 3.2.2 Amostra sólida
Quando o pH determinado for superior a 10, corrigir o erro m2 = massa do resíduo seco a 105°C, em g
alcalino consultando curvas ou tabelas correspondentes
ao tipo de eletrodo em uso. 3.2.3.2 O teor de resíduo sólido da amostra é a média
aritmética das três determinações efetuadas quando estas
3.1.6 Resultados não diferirem entre si de mais de 3% em valor absoluto.
Quando as três determinações diferirem entre si em mais
Em cada determinação, o resultado é lido diretamente no de 3% em valor absoluto, o ensaio deve ser repetido
aparelho e expresso com uma casa decimal. A temperatura integralmente.
e a concentração em massa ou volume de aditivo original
na solução em que foi efetuada a medida devem ser 3.3 Massa específica
indicadas. O pH da amostra é a média aritmética das três
determinações efetuadas. 3.3.1 Cuidados a serem observados durante o ensaio
Encher o picnômetro limpo e seco com a amostra, tendo- A massa específica relativa em cada determinação é
se o cuidado de evitar a oclusão de bolhas de ar. Adaptar calculada pela fórmula:
a rolha firmemente, deixando sair todo o ar e o excesso de
material por seu orifício. Imergir em um banho de água
mantido à temperatura de (25,0 ± 0,5)°C durante pelo
menos 30 min. Retirar o picnômetro, enxugar toda a
superfície externa com um pano limpo e seco e pesar Onde:
novamente. Denominar esta massa de “c”.
a = massa do picnômetro ou balão vazio, em g
3.3.2.2 Aditivo pastoso
b = massa do picnômetro ou balão mais água, em g
Encher aproximadamente a metade do volume de
picnômetro limpo e seco com amostra. Tomar precauções c = massa do picnômetro ou balão mais amostra
para que não adira material na parede interna do utilizada, em g
picnômetro. Colocar a rolha e pesar. Denominar esta
massa de “c”. Cuidadosamente, encher o restante do d = massa do picnômetro ou balão mais amostra e
picnômetro com água e adaptar firmemente a rolha. Imergir água, em g
em banho-maria mantido à temperatura de (25,0 ± 0,5)°C
durante pelo menos 30 min. Retirar o picnômetro ou balão Nota: A massa específica relativa da amostra é a média aritméti-
do banho, enxugar toda a superfície externa com um pano ca das duas determinações obtidas, a não ser que o re-
limpo e seco e pesar novamente. Denominar esta massa sultado das duas determinações definidas em 3.3.6.1 e
de “d”. 3.3.6.2 difira em mais de 0,01, caso em que o ensaio deve
ser repetido.
3.3.2.3 Aditivo sólido
3.4 Haletos
Colocar cerca de 25 g de amostra, pesada com
aproximação de 0,0001 g, no balão volumétrico. Denominar 3.4.1 Reagentes
a massa do balão mais a massa da amostra de “c”.
Adicionar água até três quartos do volume do balão. Os reagentes a serem usados são os seguintes:
Colocar o balão no dessecador e remover todo o ar ocluso
por meio de bomba de vácuo acoplada ao dessecador(9).
a) cloreto de sódio (NaCl), grau padrão primário;
Encher o balão volumétrico com água até a marca de
referência e imergir em um banho de água mantido à
temperatura de (25,0 ± 0,5)°C durante pelo menos 30 min. b) nitrato de prata (AgNO3), p.a.;
Retirar o balão do banho, enxugar toda a superfície externa
com um pano limpo e seco e pesar. Denominar esta massa c) cloreto de potássio (KCl), p.a. (necessário apenas
de “d”. para o eletrodo de prata metálica).
3.3.6.1 Aditivo líquido 3.4.2.1 Solução padrão de cloreto de sódio (0,05 N NaCl)
A massa específica relativa referida à massa específica da Secar cloreto de sódio (NaCl) entre 105°C a 110°C até
água em cada determinação é calculada pela fórmula: massa constante. Pesar 2,9222 g do reagente seco, dis-
solver em água e diluir a exatamente 1 L em balão
volumétrico e agitar a solução. Essa solução é padrão, não
necessitando ser padronizada.
(9)
Quando sujeitos à pressão reduzida, alguns sólidos fervem violentamente. Neste caso, reduzir vagarosamente a pressão ou utilizar
recipiente maior.
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metila. A normalidade exata deve ser calculada a partir da tempo suficiente entre cada adição para que os eletrodos
média de três determinações calculadas como segue: entrem em equilíbrio com a solução de amostra.
3.4.3.2 Titular gradualmente, anotando o volume de so- V = mililitros de solução de AgNO3 0,05 N usados na
lução padrão de AgNO3 0,05 N necessário para obter uma titulação da amostra (ponto de equivalência) (isto
leitura no milivoltímetro de -60,0 mV do ponto de equi- é, V gasto na amostra - V gasto no branco)
valência encontrado com água. Continuar a titulação com
incrementos de 0,20 mL. Anotar as leituras na bureta e os N = normalidade exata do AgNO3 0,05 N
valores correspondentes do milivoltímetro nas colunas
1 e 2 de um papel com quatro colunas. Deixar transcorrer W = massa de amostra, em g
/ANEXO
(10) Usar amostras proporcionalmente menores para produtos com maiores concentrações de cloretos.
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1,60 125,3
(A) Diferenças entre leituras sucessivas na coluna 2, quando os incrementos de titulação forem constantes. Para incrementos diferentes,
Nota: O ponto de equivalência está no intervalo de incremento máximo (coluna 3) e, portanto, entre 2,20 mL e 2,40 mL. O valor exato
do ponto de equivalência nesses incrementos de 0,2 mL é calculado a partir dos valores de ÐmV (coluna 4), como segue:
1,3
pto. de equiv. = 2,20 + x 0,20 = 2,337 mL. Arredondar para 2,34 mL.
1,3 + 0,6