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A batalha pelo ser humano, nesta era pós cristã, dar-se-á no campo da ética. Não só
porque o que está em pauta é a questão das finalidades, mas, também, porque é
único campo onde as forças pró ser humano podem travá-la. A globalização já
decidiu o rumo da vida humana nos campos econômicos e sociais, a sociedade já
está estruturada de modo irreversível, independente das forças que assumam o
poder nas nações, pois, o que está em curso é supra-nacional. Resta, portanto, o
campo da ética.
Julio Santa Ana, in Tempo e Presença, n# 295 em seu artigo "Ética, cinco anos
depois...",nos dá um quadro sobre a questão ética nos relacionamentos
internacionais: 1- o crescimento da economia mundial e o desenvolvimento
tecnológico já permitiria a diminuição da carga horária para os trabalhadores,
permitindo mehor desfrute do progresso, os empresários, entretanto, optaram pela
despensa de funcionários e, mais que isso, pela exclusão do mercado de toda uma
massa de trabalhadores ; 2- no plano geopolítico, os Estados Unidos da América,
dada sua inquestionável superioridade bélica, tornaram-se o xerife do mundo: estão
em condições de intervir em qualquer conflito mundial, garantindo, assim, um clima
de paz, porém, só o fazem de acordo com os seus interesses particulares; 3- a
cultura que está sendo disseminada é a mass media, a cultura da classe dominante
mundial - sobreviverá o movimento cultural que se adaptar, que se inserir.
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adoção de uma ética que estabelece o sentido do público como a busca do bem de
todos e subordina o direito de alguns aos direitos da maioria. Deixou claro que esse
é um caminho longo, que tem de ser percorrido com liberdade, principalmente, em
relação às amarras que impõe formas restritas de encaminhamento da coisa pública,
como os partidos políticos, numa consciência de que política é um exercício de vida
que se baseia na crença de que a sociedade não está presa às garras de nenhum
tipo de fatalismo, o que torna possível sonhar com transformações sociais profundas.
O pastor precisa aprender que atuação da igreja passa pela proposição de caminho
que oriente o ser humano em seu devir pessoal e social. Que soberania divina,
eleição, predestinação não têm nada a ver com fatalismo ou determinismo. O ser
humano é co-agente da história, por isso será julgado. O homem é responsável. É
preciso compreender o papel da graça comum, que torna a vida e o progresso
possíveis enquanto se desenrola a história da salvação. Ainda que a perfeição não
seja passível de ser alcançada, a melhoria, o aprimoramento social o é. A salvação
tem de ser apreendida em seu papel social, pois salvação é sempre para e não
apenas por.
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finalidades. Por quê e para o que somos. E esta é a matéria prima da teologia, esta
só existe na forma que a conhecemos porque o ser humano perdeu a capacidade de
responder essa questão. É claro, portanto, que o ministério pastoral é pró-ética, uma
vez que não faria sentido falar de conversão se não houvesse para onde ir, ou
melhor para onde voltar. É claro, também, que isso afeta o todo humano: o indivíduo,
a sociedade, a política, a economia, a cidade, o campo - todos os componentes do
ethos, da casa humana.
Um código de ética deve ser posto em relação, por um lado, com a lei e,
por outro, com a moralidade em sentido mais amplo. Um código de ética
não pode, obviamente, pôr-se fora ou além da lei: não pode servir como
desculpa ou meio para legitimar comportamentos que a lei proíbe. Por
outro lado, também não faria sentido ter um código de ética que apenas
repetisse o que já está plenamente determinado e assegurado na lei. Mas
cabe a um código de ética tentar capturar um aspecto que escapa, em
geral, à legislação e ao legislador: pode-se muito bem cumprir
perfeitamente a lei e, ainda assim, por exemplo, prejudicar alguém. No
mundo inteiro exige-se ética na vida pública, porque as pessoas não
apenas desejam o cumprimento da lei, mas sim o seu bom cumprimento.
Capturar essa dimensão do bom cumprimento da lei é uma tarefa difícil,
mas que caberia perfeitamente a um código de ética.
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em que “ética” aparece aqui, não pode, assim, servir para legitimar
exceções à moralidade vigente. É particularmente importante evitar, no
código de ética, uma tendência corporativa, ou seja, a tendência a
estabelecer, por meio do código, excepcionalidades para um determinado
grupo de pessoas.
Visto a partir dessa sua função, um código de ética não deve ser
entendido apenas como sendo primariamente um instrumento disciplinar,
repressivo, de controle. Mesmo um ambiente “eticamente saudável” seria
beneficiado com o esforço de articular e “pôr no papel”,
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moral tem a ver com a sua personalidade, seu respeito e as suas ações
dentro do grupo ao qual pertence.
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nos termos do artigo 46, por meio de discussões com seus filiados ou
propostas destes.
Art. 2º – Os infratores do presente código sujeitar-se-ão às penas
nele previstas.
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possível por escrito, a sua opinião. Se não for ouvido, deverá procurar o
líder principal da instituição para também lhe apresentar a sua opinião e,
em última instância, se não ouvido, procurar o órgão administrativo ou
mantenedor da instituição para apresentar a sua denúncia, munido com as
devidas provas.
Art. 18º – O Pastor, empregado denominacional, deverá se submeter
às penalidades cabíveis imputadas pelos órgãos denominacionais a que ele
estiver sujeito, inclusive reparando possíveis danos por ele praticados
contra a instituição, assumindo as responsabilidades legais cabíveis.
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I – advertência reservada;
II – censura pública;
III – desligamento do rol de filiação da Convenção.
§ 1º - As penas e censura pública e exclusão do rol só poderão ser
aplicadas por decisão da Convenção em Assembléia.
§ 2º - As penas aplicadas deverão ser, obrigatória e oficialmente,
comunicadas à Convenção, que dará ciência a todas as Igrejas filiadas.
§ 3º - A aplicação das penas obedecerá à gradação definida neste
artigo, considerando-se a gravidade da acusação ou denúncia pela
extensão dos danos e suas conseqüências.
Art. 39º – Considera-se manifesta gravidade:
I – imputar a alguém fato antiético de que o saiba inocente, dando
causa à instauração de processo ético;
II – acobertar ou ensejar o exercício ilícito da atividade ministerial ou de
profissões consideradas ilegais;
III – ter sido condenado anteriormente por processo ético na
Convenção, em qualquer região do país ou fora dele;
IV - praticar ou ensejar atividade torpe, assim considerada pelas leis do
país e pelos princípios éticos Bíblicos.
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No final do curso, após o estudo de todas as matérias, você fará uma prova ÚNICA de
Conhecimentos Gerais.
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