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SERÁ QUE A MÚSICA CONSEGUE TRATAR DOENÇAS?

Claro. A Musicoterapia, aliás, é uma graduação que exige formação específica. Ela se tornou uma
profissão clínica após a Guerra do Vietnã, em que médicos observavam que a visita de músicos
aos hospitais causava efeitos positivos nos soldados feridos. Na década de 1990, a ciência
comprovou a relação entre a saúde e a música. Caio César Cesario, 30 anos, viu isso na prática
em seu avô, que sofre do mal de Alzheimer. Já nos dois primeiros meses de tratamento, deu para
ver uma melhora nele. Ele ficou mais animado, conversava mais, interagia melhor com as
pessoas. Além do Alzheimer, a musicoterapia ajuda no tratamento de outras doenças e
condições.

AVC
A maioria das pessoas que sofrem de um acidente vascular cerebral entram em estado de afasia,
ou seja, perde a capacidade de fala. Ao se lembrar de uma canção, o paciente treina substituir a
letra da música pelo que realmente quer dizer. Por exemplo, se está com sede precisa cantar “Eu
quero água” no ritmo de uma música que já conhece. Aos poucos a capacidade de fala volta,
devido a plasticidade do cérebro.

DOENÇAS CARDÍACAS
É comprovado cientificamente que ouvir musica diminuiu a pressão sangüínea, a freqüência
cardíaca e os níveis de ansiedade. Então se você tem algum problema no coração e sabe que
precisa manter a calma, é bom ter à mão suas músicas preferidas.

MAL DE ALZHEIMER
A música marca momentos da nossa vida. Quando ouvimos as canções que nos lembram de uma
época específica, também recordamos de quem costumávamos ser. Quando uma pessoa com
Alzheimer canta ou se lembra de uma música, ela volta a ser quem era. Por isso, os exercícios
específicos ajudam o paciente a interagir melhor com as pessoas, suavizando os efeitos da
doença.

AUTISMO
Pessoas com autismo respondem bem à música, especialmente quando pouco que está
acontecendo ao redor prende sua atenção. Está comprovado que, quando realizada com crianças
e adolescentes autistas, a musicoterapia traz melhoras no comportamento social, no foco e
atenção, na comunicação verbal e gestual, na consciência corporal e na redução da ansiedade.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Quando uma pessoa que está em reabilitação aprende a tocar um instrumento, a atenção
necessária para a atividade faz com que sua habilidade de tomar decisões melhore e ajuda na
prevenção de recaída, pois reduz impulsividade. Além disso a musicoterapia faz com que o
paciente se sinta mais motivado com o tratamento.

MAL DE PARKINSON
O mal de Parkinson causa tremores e rigidez no corpo. Nos dois casos a música tem poder de
ação. Tanto ouvir música, quanto tocar um instrumento faz com que a pessoa tenha maior
facilidade em controlar os movimentos do corpo, se orientando pelo ritmo. Pesquisas comprovam
que o resultado dessa técnica se mostram mais eficientes de realizados continuadamente.

DEPRESSÃO E ANSIEDADE
Ouvir música pode ser uma experiência que traz a sensação de liberdade emocional, o que é bom
para quem sofre de depressão ou transtorno de ansiedade. Não é mera distração. Pacientes com
depressão declaram que ouvir música é como estar com alguém que os ajudou a lidar com a
doença. Já pessoas com ansiedade relatam que a proximidade de um aparelho de som já basta
para tranquiliza-las.

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