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UFGD – UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FAEN – FACULDADE DE ENGENHARIA

CENTRAIS HIDROELÉTRICAS E
APROVEITAMENTOS
2017 ‐ 2

Prof. Fernando Augusto Alves Mendes


e-mail: fernandomendes@ufgd.edu.br
ORGANIZAÇÃO

1. Classificação
2. Princípio de funcionamento
3. Componentes
4. Tipos e seleção de turbinas hidráulicas
5. Rendimento das turbinas hidráulicas
6. Dimensionamento
7. Referencia bibliográficas

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CLASSIFICAÇÃO

As centrais instaladas nos rios representam a grande maioria das


centrais em funcionamento no Brasil, e podem ser classificadas
por diversos critérios, dentre eles:

 Quanto ao tipo de reservatório;


 Quanto à queda;
 Quanto à potência;
 Quanto ao sistema de fornecimento de energia;
 Quanto à sua função na rede nacional de distribuição de
energia

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CLASSIFICAÇÃO

QUANTO AO TIPO DE RESERVATÓRIO

Centrais de reserva (ou de regularização ou de acumulação)


Centrais de fio d’água (ou de água corrente ou de captação)
Centrais de acumulação por bombeamento

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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de reserva (ou de regularização ou de acumulação)

Todas as centrais possuem algum tipo de reservatório, criado por uma


barragem artificial. As centrais que possuem grandes reservatórios, com
capacidade de regularização anual da vazão do rio, são chamadas de centrais
com reservatório de regularização. É o caso da maioria das centrais brasileiras.

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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de fio d’água (ou de água corrente ou de captação)
Nas centrais com reservatório de captação, toda água que chega ao
reservatório e não é utilizada, escoa sobre os vertedouros e é perdida.
No exemplo abaixo, vê-se uma PCH a Fio d’Água. Esta central é empregada
quando as vazões de estiagem do rio são iguais ou maiores que a descarga
necessária à potência a ser instalada para atender à demanda prevista. Nesse
caso, despreza-se o volume do reservatório criado pela barragem. O
vertedouro funcionará na quase totalidade do tempo, extravasando o excesso
de água.

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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de acumulação por bombeamento
São centrais de acumulação que tem a função de produzir energia elétrica num
período de tempo; e no período que não é gerada a energia elétrica a água é
bombeada do reservatório inferior para o superior, para armazenamento de
energia.

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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de acumulação por bombeamento
São centrais de acumulação que tem a função de produzir energia elétrica num
período de tempo; e no período que não é gerada a energia elétrica a água é
bombeada do reservatório inferior para o superior, para armazenamento de
energia.

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CLASSIFICAÇÃO
QUANTO A QUEDA BRUTA (m)

 Centrais de baixíssima queda: Hb ≤ 10


 Centrais de baixa queda: 10 ≤ Hb ≤ 50
 Centrais de média queda: 50 ≤ Hb ≤ 250
 Centrais de alta queda: 250 ≤ Hb

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CLASSIFICAÇÃO
QUANTO A POTÊNCIA INSTALADA (MW)

 Microcentrais: P ≤ 0,1
 Minicentrais: 0,1 ≤ P ≤ 1
 Pequenas centrais: 1 ≤ P ≤ 10
 Médias centrais: 10 ≤ P ≤ 100
 Grandes centrais: 100 ≤ P

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CLASSIFICAÇÃO

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CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA

 Centrais isoladas
 Centrais interligadas

As centrais isoladas alimentam uma rede de consumo particular


(uma indústria, por exemplo), isolada da rede geral do país.

As centrais interligadas alimentam a rede nacional e operam junto


com as outras centrais hidrelétricas, termelétricas, nucleares,
eólicas, etc. do país.

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CLASSIFICAÇÃO

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CLASSIFICAÇÃO

QUANTO A SUA FUNÇÃO NO SISTEMA NACIONAL DE


ENERGIA ELÉTRICA

 Centrais de base – são utilizadas para cobrir a base do


diagrama de cargas (diagrama da demanda de energia). Elas
operam 24h/dia.

 Centrais de pico ou de ponta – são utilizadas principalmente


para cobrir os picos de demanda (no diagrama de cargas) e
trabalham geralmente em tempo parcial.

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

As usinas hidrelétricas utilizam a


energia da água, convertendo-a
em eletricidade através de uma
mecânica elementar.
As usinas hidrelétricas são
baseadas em um conceito
simples: a água através de um
duto gira as pás da turbinas, que
por sua vez giram o rotor do
gerador para a geração da
energia elétrica.

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COMPONENTES

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COMPONENTES
TOMADAS DE ÁGUA
São pontos onde se inicia a captação
da água levadas a turbina. Tomadas
d’água podem ser incorporadas à
barragem ou independentes. O
conjunto conta ainda com grades de
proteção, comportas, stop-logs, etc.
Grades de proteção – finalidade de
interceptar o material sólido, peixes, etc.
Comporta da tomada d’água –
destina-se a isolar a TH do reservatório
de captação.
“Stop-log” – para realizar serviços de
manutenção na comporta.

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COMPONENTES
CONDUTO DE ADUÇÃO
Destinam-se a conduzir a água da barragem até as turbinas. Podem ser de baixa
ou de alta pressão, os últimos também chamados condutos forçados. Podem
apresentar-se sob forma de canais abertos, tubulações, túneis ou galerias
escavadas na rocha. Os condutos de baixa pressão apresentam declividade e
baixa velocidade de escoamento e são do tipo galeria ou canal aberto.

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COMPONENTES
CASA DE MÁQUINAS
É o prédio que abriga as turbinas, os geradores e o restante dos equipamentos
necessários à operação da central.

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS

Dentre todas as TH atualmente disponíveis no mercado, os tipos mais comuns


são as Francis, Kaplan e Pelton.

As TH dos tipos tubular, bulbo, Straflo e Deriáz estão se tornando mais difundidas
e começam a ser bem conhecidas nos meios especializados.

As TH Kaplan, tubular, bulbo e Straflo são usualmente denominadas turbinas


hélice.

A seguir serão brevemente descritas as turbinas Pelton, Francis e Kaplan. Suas


principais vantagens e desvantagens serão indicadas e seu campo de aplicação
será estabelecido.

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA PELTON
As turbinas pelton (TP) são máquinas tangenciais, de jato livre e velocidade
específica lenta. São utilizadas normalmente em centrais de alta queda e baixa
vazão, e apresentam um valor não muito alto de rpm. As pás do rotor tem a forma
de conchas com uma espécie de gume no meio. Este gume divide a água
inicialmente para os lados, em partes iguais, eliminando os esforços axiais. A
figura abaixo ilustra o funcionamento das conchas.

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA PELTON
O sistema diretor das TP tem a forma de um bocal e é responsável pela produção
de um jato aproximadamente cilíndrico de água de alta energia cinética, que
incide sobre as pás do rotor sob pressão atmosférica.

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA FRANCIS
As turbinas Francis (TF) são máquinas radiais ou diagonais, de jato forçado e de
velocidade específica variando de lenta a extra-rápida. São utilizadas nas
barragens de média queda, apresentam um rendimento máximo elevado, maiores
velocidades e menores dimensões comparando com as Pelton.
Neste tipo de turbinas a água entra lateralmente e a sua pressão á entrada é
superior comparada com a saída. As TF têm o sistema diretor sempre dotados de
pás orientáveis, para proporcionar a um direcionamento ideal da água à entrada
do rotor em cada regime de operação.

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
Nas TF é usual o emprego de uma caixa em forma de caracol, localizada em torno do
sistema diretor, chamada caixa espiral, responsável por conduzir a água da saída da
tubulação de adução até o sistema diretor.

O formato espiral, com área de secção reta diminui no sentido do escoamento, garante a
mesma vazão em todos os canais formados pelas pás do distribuidor. Isso, por sua vez,
garante equilíbrio de esforços radiais durante o funcionamento da turbina. As TF são,
sempre que possível, dotadas de tubo de sucção.

As TF são as mais flexíveis TH no que diz respeito a queda e potência de operação. Elas
podem ser empregadas em rotações específicas variando entre 55 e 450 rpm e em quedas
de 15 a 700 m. Há registros, contudo, de uma TF instalada numa queda de 10m . As TF
podem ser fabricadas com potência nominal de até 700 MW, que é o recorde atual, detido
por Itaipu. Atualmente as TF cobrem grande parte da área de atuação das TH.

Em instalações de pequeno porte, nem a caixa espiral nem o tubo de sucção costumam
estar presentes
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA KAPLAN
As barragens de pequena queda estão equipadas com turbinas do tipo Kaplan.
Estas turbinas são máquinas axiais, de jato forçado e velocidade específica alta,
variando entre rápida e extra-rápida. Nas TK, a medida que aumenta a rotação
específica, diminui o número de pás da hélice. Fabricam-se TK com rotores de 3
a 8 pás e com até 10 m de diâmetro. Também possuem caixa-espiral.

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
ESCOLHA DO TIPO DA TURBINA
A rotação (ou velocidade) específica de uma turbina é dada por:

Esta quantidade é uma variável característica do funcionamento das máquinas de fluxo,


sendo ns sua rotação em rpm, Hn a queda nominal em metros e Nn a potência nominal em
kW.
Uma primeira aproximação é obtida considerando que o tipo de TH depende apenas de ns.
Adotando esta aproximação recomenda-se:

Uma segunda aproximação é obtida considerando que o tipo de TH depende de ns e


de Hn ou de Qn e de Hn. As figuras seguintes representam estas relações.

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
ESCOLHA DO TIPO DA TURBINA

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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
ESCOLHA DO TIPO DA TURBINA

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RENDIMENTO DAS TURBINAS
HIDRAULICAS

As Turbinas Hidráulicas são projetadas para terem um rendimento máximo em


determinadas Vazão(Q) , Queda(H) e velocidade de rotação(N) nominais.

Onde:

•Pm é a potência mecânica no eixo da turbina[kW];


•ηt é o rendimento mecânico da turbina;
•Qt é a vazão na entrada da turbina[m3/s];
•Ht é a queda na entrada da turbina[m];

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RENDIMENTO DAS TURBINAS
HIDRAULICAS

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DIMENSIONAMENTO
ETAPAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE UMA USINA
HIDROELÉTRICA

 Estudos Hidrológicos.
Estudo Fluviométrico
Transposição de vazões
Estudos Hidroenergéticos
 Seleção da Turbina Hidráulica
 Seleção do Gerador
 Projeto da Obras Civis
 Análise da viabilidade econômica
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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS

SOUZA, Zulcy de; SANTOS, Afonso Henriques


Moreira; BORTONI, Edson da Costa. Centrais
hidrelétricas: implantação e comissionamento.
2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2009. 483p.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS

SIMONE, Gilio Aluisio. Centrais e


aproveitamentos hidrelétricos: uma introdução
ao estudo. 1. ed. São Paulo, SP: Érica, 2010.
246p.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS

Ortiz Flórez, Ramiro. Pequenas centrais


hidrelétricas. São Paulo, SP: Oficina de Textos,
2014. 398p.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS

PEREIRA, Geraldo Magela. Projeto de usinas


hidrelétricas: passo a passo. São Paulo, SP:
Oficina de Textos, 2015. 520p.

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SALA MOODLE

LINK: http://200.129.209.222/course/view.php?id=879

CHAVE: centrais2017

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