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CENTRAIS HIDROELÉTRICAS E
APROVEITAMENTOS
2017 ‐ 2
1. Classificação
2. Princípio de funcionamento
3. Componentes
4. Tipos e seleção de turbinas hidráulicas
5. Rendimento das turbinas hidráulicas
6. Dimensionamento
7. Referencia bibliográficas
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CLASSIFICAÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de reserva (ou de regularização ou de acumulação)
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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de fio d’água (ou de água corrente ou de captação)
Nas centrais com reservatório de captação, toda água que chega ao
reservatório e não é utilizada, escoa sobre os vertedouros e é perdida.
No exemplo abaixo, vê-se uma PCH a Fio d’Água. Esta central é empregada
quando as vazões de estiagem do rio são iguais ou maiores que a descarga
necessária à potência a ser instalada para atender à demanda prevista. Nesse
caso, despreza-se o volume do reservatório criado pela barragem. O
vertedouro funcionará na quase totalidade do tempo, extravasando o excesso
de água.
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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de acumulação por bombeamento
São centrais de acumulação que tem a função de produzir energia elétrica num
período de tempo; e no período que não é gerada a energia elétrica a água é
bombeada do reservatório inferior para o superior, para armazenamento de
energia.
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CLASSIFICAÇÃO
Centrais de acumulação por bombeamento
São centrais de acumulação que tem a função de produzir energia elétrica num
período de tempo; e no período que não é gerada a energia elétrica a água é
bombeada do reservatório inferior para o superior, para armazenamento de
energia.
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CLASSIFICAÇÃO
QUANTO A QUEDA BRUTA (m)
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CLASSIFICAÇÃO
QUANTO A POTÊNCIA INSTALADA (MW)
Microcentrais: P ≤ 0,1
Minicentrais: 0,1 ≤ P ≤ 1
Pequenas centrais: 1 ≤ P ≤ 10
Médias centrais: 10 ≤ P ≤ 100
Grandes centrais: 100 ≤ P
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CLASSIFICAÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
Centrais isoladas
Centrais interligadas
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CLASSIFICAÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
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COMPONENTES
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COMPONENTES
TOMADAS DE ÁGUA
São pontos onde se inicia a captação
da água levadas a turbina. Tomadas
d’água podem ser incorporadas à
barragem ou independentes. O
conjunto conta ainda com grades de
proteção, comportas, stop-logs, etc.
Grades de proteção – finalidade de
interceptar o material sólido, peixes, etc.
Comporta da tomada d’água –
destina-se a isolar a TH do reservatório
de captação.
“Stop-log” – para realizar serviços de
manutenção na comporta.
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COMPONENTES
CONDUTO DE ADUÇÃO
Destinam-se a conduzir a água da barragem até as turbinas. Podem ser de baixa
ou de alta pressão, os últimos também chamados condutos forçados. Podem
apresentar-se sob forma de canais abertos, tubulações, túneis ou galerias
escavadas na rocha. Os condutos de baixa pressão apresentam declividade e
baixa velocidade de escoamento e são do tipo galeria ou canal aberto.
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COMPONENTES
CASA DE MÁQUINAS
É o prédio que abriga as turbinas, os geradores e o restante dos equipamentos
necessários à operação da central.
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
As TH dos tipos tubular, bulbo, Straflo e Deriáz estão se tornando mais difundidas
e começam a ser bem conhecidas nos meios especializados.
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA PELTON
As turbinas pelton (TP) são máquinas tangenciais, de jato livre e velocidade
específica lenta. São utilizadas normalmente em centrais de alta queda e baixa
vazão, e apresentam um valor não muito alto de rpm. As pás do rotor tem a forma
de conchas com uma espécie de gume no meio. Este gume divide a água
inicialmente para os lados, em partes iguais, eliminando os esforços axiais. A
figura abaixo ilustra o funcionamento das conchas.
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA PELTON
O sistema diretor das TP tem a forma de um bocal e é responsável pela produção
de um jato aproximadamente cilíndrico de água de alta energia cinética, que
incide sobre as pás do rotor sob pressão atmosférica.
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA FRANCIS
As turbinas Francis (TF) são máquinas radiais ou diagonais, de jato forçado e de
velocidade específica variando de lenta a extra-rápida. São utilizadas nas
barragens de média queda, apresentam um rendimento máximo elevado, maiores
velocidades e menores dimensões comparando com as Pelton.
Neste tipo de turbinas a água entra lateralmente e a sua pressão á entrada é
superior comparada com a saída. As TF têm o sistema diretor sempre dotados de
pás orientáveis, para proporcionar a um direcionamento ideal da água à entrada
do rotor em cada regime de operação.
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
Nas TF é usual o emprego de uma caixa em forma de caracol, localizada em torno do
sistema diretor, chamada caixa espiral, responsável por conduzir a água da saída da
tubulação de adução até o sistema diretor.
O formato espiral, com área de secção reta diminui no sentido do escoamento, garante a
mesma vazão em todos os canais formados pelas pás do distribuidor. Isso, por sua vez,
garante equilíbrio de esforços radiais durante o funcionamento da turbina. As TF são,
sempre que possível, dotadas de tubo de sucção.
As TF são as mais flexíveis TH no que diz respeito a queda e potência de operação. Elas
podem ser empregadas em rotações específicas variando entre 55 e 450 rpm e em quedas
de 15 a 700 m. Há registros, contudo, de uma TF instalada numa queda de 10m . As TF
podem ser fabricadas com potência nominal de até 700 MW, que é o recorde atual, detido
por Itaipu. Atualmente as TF cobrem grande parte da área de atuação das TH.
Em instalações de pequeno porte, nem a caixa espiral nem o tubo de sucção costumam
estar presentes
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
TURBINA KAPLAN
As barragens de pequena queda estão equipadas com turbinas do tipo Kaplan.
Estas turbinas são máquinas axiais, de jato forçado e velocidade específica alta,
variando entre rápida e extra-rápida. Nas TK, a medida que aumenta a rotação
específica, diminui o número de pás da hélice. Fabricam-se TK com rotores de 3
a 8 pás e com até 10 m de diâmetro. Também possuem caixa-espiral.
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
ESCOLHA DO TIPO DA TURBINA
A rotação (ou velocidade) específica de uma turbina é dada por:
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
ESCOLHA DO TIPO DA TURBINA
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TIPOS E SELEÇÃO DE TURBINAS
HIDRAULICAS
ESCOLHA DO TIPO DA TURBINA
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RENDIMENTO DAS TURBINAS
HIDRAULICAS
Onde:
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RENDIMENTO DAS TURBINAS
HIDRAULICAS
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DIMENSIONAMENTO
ETAPAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE UMA USINA
HIDROELÉTRICA
Estudos Hidrológicos.
Estudo Fluviométrico
Transposição de vazões
Estudos Hidroenergéticos
Seleção da Turbina Hidráulica
Seleção do Gerador
Projeto da Obras Civis
Análise da viabilidade econômica
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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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SALA MOODLE
LINK: http://200.129.209.222/course/view.php?id=879
CHAVE: centrais2017
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