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INTRODUÇÃO

ELEMENTOS DE AUTOMAÇÃO

Elementos de Controle
Instrutora: Engª Milene O. de Sousa

Campina Grande, 09 de Fevereiro de 2018


Elementos de Automação

Elementos de Controle

• Um sistema de controle automático tem a missão de manter a variável do processo


sob controle, ou seja, dentro de uma faixa de valores.

• Para tanto, deve ser capaz de produzir um sinal de controle, que anule os eventuais
desvios decorrentes de perturbações verificadas no processo.

• Se esses desvios não puderem ser totalmente eliminados – o que é muito difícil - ,
basta que ele se reduza a um valor muito pequeno, de forma que não comprometa a
estabilidade do sistema.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle

• Diagrama de bloco de um sistema de controle em malha fechada

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Elementos de Automação

Elementos de Controle

• Os sensores enviam para o controlador informações sobre o estado do processo.

• O controlador compara se esse valor corresponde ao desejado (setpoint).

• Caso não corresponda, ele determina o erro ou desvio e envia um sinal de comando
para o atuador fazer uma correção.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controlador

• Os controladores podem ser classificados de acordo com o tipo de energia que


utilizam para funcionar, diante disso, temos:

• Controladores pneumáticos

• Controladores hidráulicos

• Controladores eletrônicos

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controlador

• Os controladores podem ser classificados de acordo com o tipo de energia que


utilizam para funcionar, diante disso, temos:

• Controladores pneumáticos

• Controladores hidráulicos

• Controladores eletrônicos

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de Controlador

• Atualmente, a maioria dos controladores utilizados é eletrônica.

• Mas há casos em que os outros tipos devem ser considerados, principalmente para a
utilização em ambientes com atmosferas explosivas, nos quais a presença de
eletricidade não é desejada.

• Não existe um tipo melhor, existe o mais adequado à determinada situação.

• Em casa caso, devem ser analisadas quais as vantagens e as desvantagens no uso de


um tipo ou de outro.

• Não existe uma regra geral, porque a escolha irá depender da natureza do tipo de
energia disponível, das condições de segurança a ser obedecidas, do custo, da
confiabilidade desejada, entre outros fatores.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Sistema de controle pneumático

• Os componentes de um sistema de controle totalmente pneumático podem ser


agrupados nas mesmas funções de um sistema de controle típico:

• Sensor;

• Controlador;

• Atuador;

• Elemento final de controle.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de Controlador – Componentes de um sistema pneumático

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Sistemas de controle pneumático

• Os sensores são elementos que captam os sinais de entrada e os enviam para o


controlador.

• São normalmente compostos por válvulas de controle direcionais, as quais podem ser
acionadas manual ou mecanicamente.

• O acionamento manual é feito por um ser humano, que pressiona um botão de uma
válvula direcional para iniciar, parar ou modificar o funcionamento do sistema (como
em um botão de emergência).

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Sistemas de Controle Pneumáticos

• Um exemplo de acionamento mecânico pode ser a parte final da haste de um pistão


ao tocar o botão de uma válvula no momento em que atingir determinada posição.

• O controlador é a parte em que está programada a lógica necessária para controlar o


sistema.

• No caso dos sistemas pneumáticos, costuma ser composto em um arranjo de válvulas


de duas pressões (simultaneidade alternadora), que realizam as funções lógicas e
(AND) e ou (OR) respectivamente e de válvula de controle direcional.

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Elementos de Controle
Sistemas de Controle Pneumáticos

• Os atuadores são os elementos que recebem um sinal de comando do controlador


para atuar sobre o processo.

• Normalmente eles são compostos por válvulas direcionais (5/2 vias, por exemplo).

• Os elementos finais de controle são os que efetivamente entregam trabalho mecânico


ao processo, por meio do moimento de cilindros e motores.

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Elementos de Automação
Elementos de Controle
Sistema de controle pneumático – Sistema de controle totalmente
pneumático

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Sistemas eletropneumáticos

• Nos sistemas totalmente pneumáticos, os sinais são mecânicos e pneumáticos.

• Nos sistemas eletropneumáticos, aparecem os sinais elétricos.

• Então um sistema eletropneumático é composto por sinais elétricos, mecânicos e


pneumáticos.

• O que isso significa?

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Sistemas eletropneumáticos

• Isso significa que o controlador pode ser eletrônico, como um CLP.

• Também quer dizer que as válvulas podem ser acionadas por eletricidade – as
eletroválvulas, - por meio de solenoide.

• Os sensores podem ser do mesmo tipo que os presentes nos pneumáticos: mecânicos
e manuais.

• Mas também há a probabilidade de serem utilizados elementos que fornecem sinais


elétricos, como interruptores elétricos, sensores de proximidade eletrônicos ou
manuais e sinal vindo de uma rede de comunicação industrial ou de um CLP.

• Os controladores podem ser eletrônicos, baseados em lógica programável, como


microcontroladores e CLPs; ou elétricos, com base na lógica fixa implementada por
meio de relés e os respectivos contatos.

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Elementos de Controle
Sistemas eletropneumáticos

• Os atuadores são válvulas eletropneumáticas, acionadas por eletricidade proveniente


de um sinal das saídas do controlador eletrônico (CLP).

• Os elementos finais de controle são os mesmo dos pneumáticos: cilindros e motores.

• No entanto, eles podem ter embutidos sensores eletrônicos para detecção da posição
do êmbolo (e, por consequência, da haste).

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Elementos de Controle
Sistemas eletropneumáticos

• Na figura, são ilustrados esses elementos dos sistemas eletropneumáticos:

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Sistemas eletropneumáticos

• Enquanto um circuito pneumático pode ser representado em um único diagrama, os


eletropneumáticos são separados em dois:

• Um para a parte elétrica;

• Outro para a pneumática.

• É importante ter isso em mente quando se trabalha com esses dois sistemas.

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Elementos de Controle
Sistemas eletropneumáticos

• Um exemplo de controle eletropneumático:

• Um interruptor elétrico é pressionado e envia um sinal para a entrada do CLP.

• O CLP envia um sinal elétrico para uma eletroválvula, que vai fazer com que a
haste de um cilindro avance.

• No final do curso da haste, há um sensor de proximidade, o qual envia um sinal


para o CLP sinalizando ter detectado o final do curso.

• O CLP, ao receber esse sinal, envia um novo sinal para a eletroválvula, a fim de
fazer com que o cilindro recue a haste e retorne à sua posição de repouso.

• Nesse caso, os sensores e os controladores são elétricos, os atuadores são


eletropneumáticos e os elementos finais de controle são pneumáticos.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Sistemas eletropneumáticos

• Vantagens dos controladores eletropneumáticos

• Como, no controlador, a lógica de funcionamento é programável por software, é


mais fácil modificar o funcionamento do circuito quando necessário.

• A vida útil desse controlador é maior, porque ele apresenta menos partes móveis
sujeitas a desgaste.

• Ele exige menor esforço de instalação e manutenção.

• Então, se a energia utilizada para produzir movimento é a pneumática, o padrão


nas indústrias atuais são os sistemas eletropneumáticos.

• Os sistemas totalmente pneumáticos estão limitados a casos especiais.

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Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Para se implementar sistemas de controle, são utilizados dispositivos como


microcontroladores, CLPs e microprocessadores, entre outros.

• Todos eles possuem em comum a capacidade de se comunicarem com o mundo


externo por meio de portas, as quais podem ser de entrada, de saída ou bidirecionais.

• As portas de entrada costumam ser adotadas para receber sinais dos sensores,
enquanto as de saída, para evitar comandos aos atuadores.

• As portas bidirecionais podem ser destinadas a realizar a comunicação com outros


sistemas, como computadores e redes de comunicação industrial.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Computadores

• Os computadores podem ser utilizados como controladores.

• Graças a seu poder computacional cada vez maior, à confiabilidade e à


flexibilidade que apresentam, eles estão ganhando espaço em aplicações, que
antes só eram possíveis por meio de sistemas dedicados.

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Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Microcontrolador

• Um microcontrolador é um sistema computacional quase completo, encapsulado


em um único componente.

• Normalmente contém uma Unidade Central de Processamento (UCP), memória,


interface de entradas e saídas binárias e/ou analógicas e uma ou mais portas de
comunicação padrão UART, SPI ou I2C.

• É ideal para automação de dispositivos portáteis, porque estes consomem pouca


energia e são compactos.

• A maioria dos equipamentos eletrônicos de consumo utilizados atualmente


contém pelo menos um microprocessador em seu interior.

• Exemplos: aparelhos de televisão, celulares, máquinas fotográficas, aparelhos de


som, DVD player, etc.

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Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Microcontrolador

• Quando um equipamento é controlado por um microcontrolador ele é chamado


de sistema embarcado.

• Os microcontroladores diferenciam-se dos microprocessadores também quanto


à capacidade de processamento.

• Enquanto um microprocessador pode trabalhar com frequência de alguns giga-


hertz, os microcontroladores estão limitados a dezenas de mega-hertz.

• Ou seja, trabalham a uma frequência bem mais elevada quando comparados aos
microprocessadores.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Controladores Lógicos Programáveis (CLPs)

• Até o final da década de 1960, a automação das linhas de produção nas


industriais era feita basicamente por meio de lógica fundamentada em relés, ou
seja, com base no sequenciamento e no arranjo de bobinas e relés.

• Isso gerava uma dificuldade: caso a linha de produção mudasse, a nova lógica de
funcionamento deveria ser feita com troca de fiação e mudança de todos os
componentes físicos.

• Além do alto custo desse processo, ele também era demorado, o que
inviabilizava trocas frequentes.

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Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Controladores Lógicos Programáveis (CLPs)

• Com o surgimento dos minicomputadores nessa época, pensou-se em utilizá-los


a fim de tornar as mudanças mais flexíveis. Daí surgiu o CLP ou PLC.

• O termo “controlador lógico programável” deve-se ao fato de ele ter sido


projetado para executar a lógica binária até então implementada por meio de
relés.

• Atualmente o nome mais adequado seria Controlador Programável (CP), já que


ele não está mais limitado a realizar operações lógicas.

• Os CLPs modernos possuem um grande poder de processamento e são capazes


de controlar sistemas analógicos e digitais, bem como outras funções.

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Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Controladores Lógicos Programáveis (CLPs)

• A definição de CLP mudou com o passar do tempo, atualmente a Associação


Brasileira de Normas Técnicas o define como “um equipamento eletrônico digital
com hardware e software compatíveis com aplicações industriais.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• A figura mostra um esquema simplificado de um sistema de controle, em malha


fechada típico.

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Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• O CLP tem o objetivo de fazer com que o processo permaneça funcionando como
desejado.

• Tendo em vista que o objetivo é controlar um processo, as informações sobre este são
enviadas pelos sensores, os quais estão ligados aos módulos de entrada do CLP, o qual
lê os valores dessas entradas periodicamente e os utiliza para tomar as decisões de
ligar ou não as saídas.

• A lógica para decidir é armazenada na memória, sob a forma de um conjunto de


instruções (programa).

• Nos módulos de saída, estão ligados os atuadores, elementos responsáveis por


modificar alguma variável do processo, ou seja, o CLP controla o processo por meio
dos sinais dos sensores e dos atuadores.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Controladores eletrônicos – Arquitetura do CLP

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Na figura são mostrados os principais blocos funcionais de um CLP: entradas, saídas,


CPU e programas.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• CPU (Unidade Central de Processamento): são sistemas micro processados


equivalentes à placa-mãe dos computadores de mesa. São responsáveis por executar
um programa armazenado na memória e tomar as ações necessárias.

• Interfaces de entrada/saída (I/O): a troca de informações entre o equipamento e o


PLC se dá por meio de dispositivos de entrada e saída; os principais dispositivos são:

• Entradas analógicas: interfaces de comunicação que podem receber sinais de


sensores de pressão, temperatura, indicadores de posição, etc. normalmente
utilizam um conversor analógico-digital, a fim de converter o sinal analógico
vindo do sensor em um sinal digital, mais adequado para utilização dos sistemas
computacionais.

• Entradas digitais: interfaces de comunicação que podem receber sinais de


sensores cujos elementos tenham somente dois estados: botões, pressostatos e
termostatos, chaves de nível e de fim de curso, etc.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Controladores eletrônicos

• Saídas analógicas: a CPU processa os sinais no formato digital; para que os


atuadores possam receber o sinal analógico desejado, deve haver uma conversão
digital para analógico. Esses sinais será usados para acionar válvulas finais de
controle, servomotores, posicionamentos, etc.

• Saídas digitas: similares às entradas digitais, acionam elementos que funcionam


a dois estados, como contatores, válvulas solenoide, lâmpadas, etc.

• Software: local em que ficam armazenadas as instruções de funcionamento do


controlador. Ele deve agir de acordo com as diversas situações.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Os controladores podem ser classificados de acordo com o tipo de sinal que


manipulam, ou seja, podem ser analógico, digital ou binário.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Embora didaticamente tenhamos separado os controladores e três tipos distintos, a


maioria dos equipamentos controladores atuais, como o controlador lógico
programável (CLP), possui recursos para processar os três tipos de sinais.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Tipos de controle binário

• Em relação ao controle binário, podemos classifica-lo em lógico e sequencial.

• Controle lógico

• Utiliza a lógica binária para operar. É também chamado de controle


combinacional ou discreto, o que significa individual ou distinto.

• Em engenharia, uma variável discreta é aquela que só pode receber


determinados valores.

• Uma variável binária é um caso particular de variável discreta, pois


apenas são possíveis dois valores. Assim, qualquer um dos elementos
de um sistema de controle binário só vai ser encontrado em um de dois
estados complementares. Pode ser ligado/desligado, aberto/fechado,
aceso/apagado, ativo/inativo, etc.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Controle lógico (continuação)

• Se, por exemplo, uma válvula de fluxo tem sua abertura controlada por um
sistema discreto binário, ela só pode ser encontrada totalmente aberta ou
totalmente fechada, sem nenhum estado intermediário.

• Das mesma forma, se um motor é controlado por um sistema de controle binário


discreto, ele só pode estar desligado (parado) ou ligado (girando na velocidade
nominal), sem outra possibilidade de controle de velocidade.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Controle lógico (continuação)

• Outro exemplo é um sistema de controle de iluminação pública.

• Ao final da tarde, à medida quem o sol se põe e começa a ficar escuro, o sistema
possui um sensor de luz, que envia um sinal para o controlador, indicando que o
nível de luz caiu abaixo de um valor limite.

• O controlador recebe o sinal e envia um comando ao atuador para ligar a


iluminação elétrica pública.

• Pela manhã, quando o sol nasce, o sensor começa a receber luz; quando a luz é
superior a determinado valor, o sensor envia um sinal ao controlador,
informando tal condição.

• O controlador, por sua vez, envia um comando para o atuador desligar a


iluminação.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Controle sequencial

• As operações ocorrem em ordem sequencial, uma após a outra.

• Uma das características desse tipo de controle é que a saída é uma função dos
sinais presentes nas entradas e do estado atual.

• A próxima etapa só ocorre se certas condições forem obedecidas.

• Uma furadeira automática é controlada por um controlador sequencial. O


primeiro passo é detectar se uma peça está na posição correta. Caso esteja e
receba um comando do operador, deverá ligar o motor da broca e descer até
determinada posição, o conjunto da broca é elevado até assumir a posição de
repouso, quando então o motor da broca é desligado.

• As operações ocorrem em uma sequencia predeterminada e que certas


condições devem existir previamente para que a próxima etapa ocorra.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Controle digital

• Esse tipo de controla é predominante nos modernos sistemas de controle


baseados em processamento distribuído.

• Basicamente são utilizadas as redes de comunicação industrial, que permitem


que sensores, controladores e atuadores se comuniquem digitalmente.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Tipos de controladores e sinais

• Controle analógico

• É o utilizado para controle de processos contínuos, especialmente aqueles que


visam manter determinada variável do sistema dentro de uma faixa de valores.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Vamos recapitular

• Vimos que os controladores são os elementos responsáveis por decidir se


determinada ação deve ou não ser realizada.

• Aprendemos que os controladores podem ser classificados, de acordo com a energia


que utilizam para funcionar, em eletrônicos, pneumáticos e elétricos.

• Vimos que os CLPs são os controladores mais utilizados atualmente e que os


controladores podem ser binários, digitais e analógicos.

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Elementos de Automação

Elementos de Controle
Agora é com você!

• 1) Qual a diferença entre um sistema pneumático e um eletropneumático?


• 2) Cite uma vantagem do sistema de controle pneumático.
• 3) O controlador de um sistema eletropneumático só pode ser o CLP. Isso é verdadeiro
ou falso? Por quê?
• 4) Quais são os elementos básicos de um sistema de controle genérico?
• 5) Os computadores podem ser utilizados para controlar um sistema? Em caso
afirmativo, dê um exemplo.

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INTRODUÇÃO
ELEMENTOS DE AUTOMAÇÃO

Elementos Comuns aos Sensores


Instrutora: Engª Milene O. de Sousa

Campina Grande, 09 de Fevereiro de 2018


Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Objetivo

• Apresentar os elementos comuns à maioria dos sensores de proximidade.

• Os termos utilizados são aceitos pelo mercado e padronizados por organismos


normativos internacionais.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


O que é um sensor?

• Os cinco sentidos humanos: paladar, tato, audição, olfato e visão, talvez sejam os
melhores exemplos para se entender os sensores e duas funções.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


O que é um sensor?

• Só podemos interagir com o mundo ao nosso redor se formos capazes de percebê-lo,


de senti-lo.

• Os nossos sentidos transmitem continuamente ao cérebro informações sobre o quê


está acontecendo a nossa volta.

• Dependendo do que é percebido, o cérebro comanda as ações a serem tomadas.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


O que é um sensor?

• O nosso corpo é um controlador completo.

• Possuímos sensores (visão, tato, etc.), controlador (cérebro) e atuadores (músculos,


mãos, braços, pernas e pés).

• Podemos fazer uma primeira definição dizendo que os sensores são os responsáveis
por traduzir sinais, vindos dos fenômenos físicos em informações compreensíveis para
o controlador do processo.

• Nesse sentido, os sensores industriais têm a mesma função: enviar dados ao processo
para o controlador, ou seja, sempre que se deseje detectar a presença ou a posição de
objetos, temperatura, vazão e pressão de um líquido, bem como qualquer outra
grandeza física que seja importante, os sensores são utilizados.

• Podemos fazer uma analogia, dizendo que os sensores são essenciais para o bom
funcionamento de qualquer sistema de controle, na mesma proporção que os nossos
cinco sentidos são importante para nós.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Simbologia

• O símbolo internacional para os sensores de proximidade é mostrado na figura.

• Normalmente, esses símbolo vem junto a outro, que indica o tipo do sensor (indutivo,
capacitivo, etc).

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Sensores discretos

• Os sensores discretos possuem uma saída binária, ou seja, cuja saída estará em um de
dois estados distintos, como ligado (on) ou desligado (off), ou na presença ou não de
determinada grandeza elétrica.

• Basicamente, são utilizados para monitorar se determinado evento ocorreu ou não.

• Os sensores de proximidade são uma categoria importante de sensores discretos.

• Eles respondem à seguinte pergunta: o objeto está lá?

• As duas respostas possíveis são: sim ou não.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Sensores analógicos

• Quando se utiliza um sensor de proximidade, há casos em que não é suficiente saber


se o objeto está lá, mas a que distância se encontra.

• Nesses casos, a saída é um sinal proporcional à sua posição na faixa de detecção.

• Os sensores analógicos são o tipo de sensor mais comum em processos contínuos,


porque normalmente queremos saber qual é o valor da pressão de um fluido na
tubulação, a que temperatura está, qual é o nível de um tanque de matéria-prima e
assim por diante.

• Mas isso não significa que também não possam ser usados sensores binários para
monitorar essas variáveis.

• Um termostato é um sensor binário discreto, que sinaliza se a temperatura está acima


ou abaixo de determinado valor. Assim também é o pressostato, que informa se a
pressão está acima ou abaixo de certo valor.

• Em geral, os “statos” (Termostato, pressostato, etc.) são sensores binários.


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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Tecnologias com e sem contato

• Outra forma de classificar os sensores é os dividir em duas categorias: com e sem


contato.

• Sensores com contato

• São dispositivos eletromecânicos que detectam mudanças, por meio de


contato físico direto com o objeto alvo; geralmente não requerem
alimentação própria, são simples de instalar e manter.

• Os sensores mas comuns desses tipos são as chaves de fim de curso, usadas
quando o objeto alvo pode ter contato físico, e as chaves de segurança,
utilizadas para proteções de máquinas, pessoas e paradas de emergência.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Tecnologias com e sem contato

• Outra forma de classificar os sensores é os dividir em duas categorias: com e sem


contato.

• Sensores sem contato

• São dispositivos eletrônicos, que criam um campo ou feixe de energia ao


seu redor e reagem a distúrbios nesse campo. Portanto, para funcionar, não
precisam de contato físico, somente a aproximação é suficiente.

• Sensores fotoelétricos, indutivos, capacitivos e ultrassônicos são as


tecnologias sem contato.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Tecnologias com e sem contato

• No dia a dia de uma indústria, é comum a existência de diversos tipos de sensores.


Por exemplo, uma máquina para estampar peças precisa saber se uma peça está na
posição correta para, só depois, baixas a prensa.

• Pode ser usado um sensor de contato para indicar se a peça está na posição correta e
um sem contato para indicar que a prensa chegou à sua posição final.

• Outro sensor pode ser utilizado para contagem das peças que foram produzidas e
assim por diante.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• É importante entender os termos técnicos comumente associados à tecnologia, para


que seja possível especificar sensores.

• Ainda que os termos variem, dependendo do fabricante, alguns conceitos são


globalmente compreendidos e aceitos por todos.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Distância sensora

• Ao colocar um sensor em uma aplicação, a distância sensora nominal e a


distância sensora efetiva devem ser avaliadas.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Distância sensora

• Distância sensora nominal

• É a distância de operação nominal para a qual um sensor é projetado.

• Essa especificação é feita, usando-se um critério padronizado, que considera


as médias estáticas das medidas.

• A figura mostra a distância sensora nominal de determinado sensor


capacitivo.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Distância sensora

• Distância sensora efetiva

• A distância sensora efetiva é a distância sensora real obtida em uma


aplicação instalada.

• Ela é qualquer ponto entra a distância sensora nominal ideal e o pior caso
de distância sensora.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Histerese

• É um curso diferencial, é a diferença entre dois pontos de operação (ligado) e


liberação (desligado), considerando a direção do alvo, conforme a figura.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Histerese

• Esses valores são diferentes se o alvo se distancia ou se aproxima da face


sensora.

• Isso é expresso como uma porcentagem da distância sensora.

• A histerese é um efeito desejado, porque, sem ela, a saída de um sensor de


proximidade ligaria e desligaria continuamente, gerando uma oscilação
indesejada.

• Essa distância normalmente pode ser ajustada por meio de um circuito adicional.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Repetibilidade

• É a capacidade de o sensor detectar o mesmo objeto sempre à mesma distância.

• Expresso como um percentual da distância sensora nominal, esse valor depende


da temperatura ambiente e da tensão da fonte.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Frequência de comutação

• Frequência de comutação é o número de operações de comutação por segundo,


alcançável sob condições padronizadas.

• Em termos gerais, é a velocidade relativa do sensor, conforme a figura:

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Características/especificações do sensor

• Tempo de resposta

• É o tempo decorrido entre a detecção de um alvo e a mudança do estado do


dispositivo de saída (ligado para desligado ou desligado para ligado).

• É também o tempo que o dispositivo de saída leva para mudar de estado, uma
vez que o alvo não é mais detectado pelo sensor.

• O tempo de resposta requerido para uma aplicação em particular é uma função


do tamanho do alvo e a velocidade pela qual ele passa pelo sensor.

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Padrões

• Vários órgãos normativos emitiram padrões para os sensores de presença, entre eles:

• CENELEC - Comitê Europeu para Padronização Eletrotécnica

• NEMA – Associação Nacional dos Fabricantes de Materiais Elétricos

• IEC – Comissão Eletrotécnica Internacional

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Elementos de Automação

Elementos Comuns aos Sensores


Padrões

• Vários órgãos normativos emitiram padrões para os sensores de presença, entre eles:

• CENELEC - Comitê Europeu para Padronização Eletrotécnica

• NEMA – Associação Nacional dos Fabricantes de Materiais Elétricos

• IEC – Comissão Eletrotécnica Internacional

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Obrigado pela atenção!
Contato: mileneosousa@gmail.com

ELEMENTOS DE AUTOMAÇÃO

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