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A reação foi imediata e o grupo de pesquisadores da Universidade Federal do R.G.S.

- UFRGS -,
pertencentes ao Núcleo da Alimentação Alternativa, empreendeu novas pesquisas, chegando a ótimos
resultados que reforçaram as posições anteriores.
Conheça, a seguir, a posição das duas universidades:

++Base da abordagem

UNICAMP - Informe técnico: Programas Emergenciais de Combate à Fome e o Uso de Sub-produtos de


Alimentos.

UFRGS - Alimentação Alternativa: Mudança de hábitos alimentares dirigida a valorizar plantas nativas e
partes desprezadas de plantas convencionais, como também a recuperação das partes vitais retiradas
dos alimentos pela indústria moderna de alimentos.

++Pesquisas e resultados

Unicamp - Pesquisas durante quatro anos das propriedades nutritivas de farelo de arroz baseadas em
análises químicas e ensaios biológicos, utilizando animais de laboratório e ampla pesquisa bibliográfica.

UFRGS - Fórmula aperfeiçoada ao longo de 15 anos de experiência aplicada junto às crianças


desnutridas expandindo-se à população adulta e a de terceira idade com resultados positivos,
devidamente registrados e conferidos pelas pesquisas de laboratório.

++Resultados teóricos (científicos)

UNICAMP - Teor alto de ácido fítico encontrado no farelo de arroz (5 a 6%). Ácido fítico é substância
natural da planta que tem ação contrária à absorção dos minerais (zinco, cálcio, magnésio e ferro),
ligando-se a esses últimos, formando substâncias insolúveis (não absorvíveis) pelo organismo.

UFRGS - A proporção de farelo de arroz utilizada na pesquisa da UNICAMP foi de 30 a 70%, quando a
proporção de farelo utilizado na Pastoral da Criança é de 5% para crianças e 10% para adultos, não
ultrapassando, portanto, o índice de 0,7%, o que é não prejudicial.

UNICAMP - Quanto à utilização do farelo de arroz na recuperação de carências nutricionais, ensaios


feitos com animais experimentais, simulando as condições de processamento recomendadas pela
Pastoral da Criança quanto à mistura, formulação e torrefação, mostraram que a capacidade
recuperativa é praticamente nula (Torin 1991).

UFRGS - Os resultados registrados após utilização da Multimistura foram as seguintes: diarréia crônica
inespecífica desaparece em 24 a 72 horas de utilização; observa-se a regulação do nível de glicemia
com alguns dias de uso; mesmo nos casos resistentes a laxativos tradicionais (produtos farmacêuticos),
casos de obstipação são resolvidos num prazo de 24 a 48 horas com uso contínuo; tem efeito
terapêutico contra anemia ferropriva.

Além disso, aumenta significativamente a produção do leite em nutrizes; acelera o desenvolvimento


neuropsicomotor do desnutrido; diminui dores articulares, necessidade de ingestão de grandes
quantidades de açúcar e carne e volume de alimentos ingeridos.

UNICAMP - Pesquisa realizada em 35 ratos divididos em 5 grupos, submetidos previamente a dieta


pobre em calorias.
R1 (ração do 1º grupo): Ração basal que é constituída de arroz polido e 8% de óleo;
R2: Ração basal mais farelo de arroz;
R3: Ração basal mais farelo de arroz, sais minerais e vitaminas;
R4: Ração basal mais caseína (proteína);
R5: Ração basal mais sais minerais e vitaminas.

A dieta basal com 33% de farelo aumentou o peso dos filhotes em 96% e a taxa de crescimento em
148%. Ratos que recebem o farelo enriquecido com vitaminas e minerais têm capacidade recuperativa
aumentada em 60%. Aleitamento materno melhora em 165% nas ratas que utilizam dieta enriquecida
com farelo de arroz.

UFRGS - Em face destes resultados, acredita que se incentivará ainda mais a utilização do farelo de
arroz pelas nutrizes humanas.
Apresentamos o confronto utilizando partes do texto original da dissertação e informamos que está
tramitando um projeto para introduzir a multimistura nas merendas escolares e em todas as
instituições que, de algum modo, ministram alimentos às crianças.

Nós - inspirados na frase proferida pelo Weston Price, cientista, biólogo, em 1939, que dizia: “O mais
sério problema a ser enfrentado pelas gerações futuras é a irremediável pobreza qualitativa de
alimentos, causada pela pobreza mineral do solo” - achamos que a multimistura pode e deve ser
ingerida por pessoas de todas as idades, principalmente, porque se trata apenas de partes dos próprios
alimentos que foram retirados e agora fazem falta.

Tendo misturado todos os ingredientes deve-se guardá-los num vidro com tampa em lugar fresco. A
dose diária é de 3 colheres (sopa) para adultos e a metade para as crianças.
O farelo de arroz deve ser peneirado e torrado. As técnicas precisas podem ser encontradas num
livrinho com o título: “Alimentação Alternativa” editado pela Pastoral da Criança que é o principal órgão
divulgador da multimistura e suas inúmeras aplicações que enriquecem os preparos.

Há diversas formulações de multimistura. A mais conhecida é:

•17 colheres de sopa de Farelo de arroz - 102g

•02 colheres de sopa de Pó de casca de ovo (galinha caipira) - 30g

•01 colher de sopa de Folha de mandioca (aipim) – 9g

•02 colheres de sobremesa de Semente de gergelim – 20g

•05 colheres de sopa de Farinha de mandioca torrada – 50g


•05 colheres de sopa de Farinha de milho torrada – 45g

•02 colheres de Germe de trigo – 10g

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