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Princípios
da Qualidade
SISTEMAS DE GESTÃO
DA QUALIDADE
APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final deste módulo, você será capaz de:
• conhecer mais sobre a qualidade e normativas disponíveis e reconhecidas no mercado para
lidar com a gestão estratégica da qualidade;
• entender a organização por processos e como eles operam orientados para a qualidade e
seus resultados;
• reconhecer o método da gestão para promover a qualidade no que tange aos processos de
negócio, até os resultados organizacionais.
Introdução
A trajetória advinda da seleção, da acumulação de conhecimentos e experiência prática,
que temos hoje sobre abordagens da qualidade nas organizações, leva à compreensão
de que fazer o melhor no mundo organizacional é uma construção coletiva. E também a
busca de muitas soluções ainda por obter, notadamente as de fundo econômico. Fazer a
qualidade acontecer em níveis de atividades internas, das entregas aos clientes e de atua-
ção externa da organização, representa, na prática, uma combinação de abordagens da
estratégia e da qualidade. Essas são articuladas pela sistematização, interação e domínio
de capacidades nos processos. Decorre da prática de que o desempenho é geralmente
anotado pela ótica dos resultados estratégicos diferenciados obtidos nas organizações
pela geração de valor e implicações da sustentabilidade. Vale lembrar aqui o senso do
pensamento estratégico, que diz: “O potencial de desenvolvimento sustentável de qual-
quer empreendimento é determinado em grande parte pela qualidade do seu pensamento
estratégico.”
ATENÇÃO
Isso leva à frase de efeito “qualidade é algo melhor que ontem e pior que amanhã”. Vamos
avançar juntos para entender e praticar essa lição! Conto com o seu interesse e participação!
TROCA
ESTIMA
CUSTO
USO
REFLITA
Uma solução qualquer possui mais qualidade quando é obtida a baixo custo, tem facilidade
na troca (determinada pela organização fornecedora), é potente no uso e estimada pelo bene-
fício que proporciona (determinado pelo cliente usuário).
Vamos detalhar os grupamentos de aspectos que compõem uma oferta da qualidade que
uma organização deve observar. Eles permitem algum tipo de mensuração de sua intensi-
dade e variação no tempo e tornam tangível o valor. Duas abordagens são mais reconhe-
cidas, predominantemente centradas nos produtos:
DESEMPENHO
Refere-se às características funcionais básicas do produto.
Ex: eficiência do carro, funcionamento correto do eletrodoméstico.
CARACTERÍSTICAS
São as funções secundárias do produto que suplementam seu funcionamento básico.
Ex.: os acessórios do carro.
CONFIABILIDADE
É a baixa probabilidade de apresentar defeitos durante o seu ciclo de vida.
Ex.: trinca, empenamento, descolamento, rachadura.
CONFORMIDADE
Refere-se ao grau de acerto em que o produto está de acordo com os padrões especificados.
Ex.: consumo de combustível de um motor, dimensões.
Refere-se à vida útil de um produto, ou seja, o uso proporcionado por um produto até que
ele possa ser substituído por outro, ou seja, reparado.
Ex.: monitor de computador (3 anos garantia).
ATENDIMENTO
Refere-se à rapidez, cortesia, facilidade de reparo, substituição.
Ex.: serviço de atendimento ao consumidor que seja eficiente.
ESTÉTICA
Refere-se a julgamento de formas, reflexo das preferências individuais.
Ex.: aparência, ou seja, atributos que satisfaçam o cliente.
PERCEPÇÃO
Baseada na opinião do cliente, suas referências individuais de qualidade.
Ex.: preferência por uma determinada marca.
CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS
Características incorporadas no produto que constituem a sua natureza.
Ex. Carro automático, Cabo do acelerador com resistência elevada ao rompimento.
CUSTO
Valor empregado na obtenção.
Ex.: Preço relativo aos benefícios.
ATENDIMENTO
Cobertura de condições pactuadas de quantidades, locais e tempo.
MORAL
Clima entre as pessoas e ambientes sadios.
SEGURANÇA
Ambiente seguro e baixa exposição ao risco de produção e uso
Estas dimensões, quando relacionadas entre si, nos permitem estabelecer critérios gene-
ralistas de avaliação da qualidade. Vê-se que cada abordagem pode sofrer alterações de
acordo com o ponto de vista pessoal de avaliação.
É a partir da combinação destas dimensões que, por exemplo, duas empresas do mesmo
ramo podem atuar em nichos diferentes, uma frisando a qualidade percebida (Canetas
Mont Blanc) e a outra, o desempenho (Canetas Bic). Essa é a principal base da estratégia
do Oceano Azul, identificada por Kim e Mauborgne, exemplificada pela opção do “Cirque
du Soleil”. Atuar em nichos inexplorados pelas empresas existentes é uma boa estratégia
para lançar um produto no mercado.
EXERCITE-SE
Você consegue listar alguns desses elementos?
Se você relacionou:
• políticas e objetivos,
• responsabilidades e requisitos,
• processos e métodos, e
• procedimentos e técnicas,
Mas como podemos saber que esse sistema de fato funciona em uma organização,
incluindo a comunicação com o mercado? Além das avaliações internas, a resposta inclui
a atuação de organismos de acreditação para conduzir processos de certificação em
diversas temáticas. Tem destaque a norma pioneira de 1974, referente a requisitos de
operações e produtos, que é a ISO 9001 e que já está na versão 2008. A ela se seguiram,
nos mesmos moldes, normativas para a temática ambiental, de saúde e segurança, de
responsabilidade social, de risco e outras. Esse movimento contribui adicionalmente para
a modicidade econômica de reconhecimento no âmbito do mercado e da formação da
imagem confiável das organizações.
REFLITA
Pense bem, seja crítico e busque uma resposta: A maneira como transcorre a gestão realmen-
te como praticada pelos gestores e aquela deliberada por uma organização são aderentes?
Elas se espelham regularmente em recomendações da literatura, normas de associações
coletivas com requisitos a cumprir para obtenção de selos e certificações acreditadas e
reconhecidas?
Os princípios são entendidos em uma organização e utilizados para animar políticas espe-
cíficas como a Política da Qualidade. O que é Política da Qualidade? A política é um dos
elementos de orientação estratégica, formalmente expressa pela Direção. Entendemos que
essa política, particular para uma organização, é formada por “Intenções e diretrizes globais
de uma organização, relativas à sua orientação para executar atividades e entregar produ-
tos sempre melhorados em aplicações ainda melhores”. Aqui tentamos observar mais uma
condição de promover a integração do conceito da estratégia associado ao da qualidade.
ATENÇÃO
A dinâmica dos processos e dos produtos em interação sustenta a organização e permite a
ela um posicionamento singular dentre outras organizações em seu setor de atuação.
Estratégia Organizacional
Marketing
Planejamento e Controle - Diligenciamento
Suprimentos
Informações e Sistemas
Nível 1
Macroprocesso
Nível 2
Subprocesso
Nível 3
Fluxo de Atividades/
Tarefas
To ACT To PLAN
Agir Planejar
Definir
objetivos
Atuar e metas
Corretivamente Definir
métodos
Educar
Verificar e e Treinar
Controlar
Executar
Tarefas
To CHECK To Do
Verificar Executar
O método então fica articulado pela lógica do PDCA em etapas, tratando com corretas
técnicas e ferramentas as informações de cada etapa do ciclo. Isso em qualquer dos
níveis ou escalas em que o gerenciamento da qualidade é requerido, por exemplo na esca-
la da interação dos processos, para as situações levantadas nos processos do negócio ou
ainda aquela priorizada estrategicamente, a cada período, em todas as áreas da organiza-
ção e seus processos essenciais.
TOME NOTA
Veja se você consegue associar as seguintes 7 subetapas às 4 principais do PDCA: identifi-
cação, observação, análise, ação, verificação, padronização e conclusão.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 9001: sistema de
gestão da qualidade – requisitos. Rio de Janeiro, 2008.
ROBERSON, B.; NOHRIA, N.; JOYCE, W. O que Realmente Funciona. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
TICHY, N. M.; CARDWELL, N. Feitas para o Sucesso: como grandes líderes ensinam
empresas a vencer. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
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