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GOVERNAMENTAL
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Sumário:
1.Introdução à contabilidade Governamental
2.1-Receitas
2.6.2-Créditos Orçamentários
3.1-Subsistema Orçamentário
4. O sistema contábil
4.2-Sistema financeiro
4.3-Sistema Patrimonial
4.4-Sistema de Compensação
4.5-Licitação e concorrência
Nos registros dos atos e dos fatos contábeis será considerado o valor
original dos componentes patrimoniais. Valor original, que ao longo do tempo
não se confunde com o custo histórico, corresponde ao valor resultante de
consensos de mensuração com agentes internos ou externos, com base em
valores de entrada – a exemplo de custo histórico, custo histórico corrigido e
custo corrente; ou valores de saída – a exemplo de valor de liquidação, valor
de realização, valor presente do fluxo de benefício do ativo e valor justo.
a) Autarquias
b) Empresas públicas
d) Fundações públicas
Leituras recomendadas
SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque
na contabilidade municipal, de acordo com a Lei de Responsabilidade
Fiscal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CASTRO, Domingos Poubel. GARCIA, Leice Maria. Contabilidade
Pública no Governo Federal. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2004
Além disso, pode aprofundar-se acessando os links:
Lei nº 4.320/64, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
LEIS/L4320.htm
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, disponível
em: http://www.cfc.org.br/uparq/livreto_NBCASP_site.pdf
Referências bibliográficas
MOTA, Francisco Glauber Lima. Contabilidade aplicada ao setor
público. 1. ed. Brasília, 2009.
ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade pública na gestão municipal:
3. ed. São Paulo, Atlas: 2008.
LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbson Gonçalves de. Contabilidade
pública: integrando União, Estados e Municípios (Siafi e Siafem).
2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
CASTRO, Domingos Poubel de. Auditoria e controle interno na
administração pública: evolução do controle interno no Brasil: do
Código de Contabilidade de 1922 até a criação da CGU em 2003: guia
para atuação das auditorias e organização dos controles internos nos
Estados, municípios e ONGs. 1. ed. São Paulo: Atlas 2008.
2.1-Receitas
2.1.1 Classificação
b) Receitas orçamentárias
São as que foram previstas no orçamento e que efetivamente irão
financiar os gastos públicos. Destaca-se nesse contexto a Receita
Tributária,que se constitui de impostos, taxas e contribuições de
melhorias.Nesta unidade, destacaremos as receitas orçamentárias, pois estas
serão o foco de nosso estudo.O Art. 11 da Lei 4.320/64 classificou a receita
orçamentária em duas categorias econômicas:Receitas Correntes e Receitas
de Capital. A seguir, serão transcritas as classificações das receitas correntes,
de acordo com a STN – Secretaria do Tesouro Nacional. Receitas correntes –
Tributária.
- Impostos
Os impostos, segundo o art. 16 do CTN, são espécies tributárias cuja
obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica relativa ao contribuinte, o qual não recebe
contraprestação direta ou imediata pelo pagamento. São exemplos de impostos
de competência:
––da União: IR (imposto sobre a renda),IPI (imposto sobre o
produto industrializado);
––dos Estados: IPVA (imposto sobre veículos automotores),
ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços);
––dos Municípios: IPTU (imposto sobre a propriedade territorial
e urbana), ISSQN (imposto sobre serviço de qualquer
natureza).
O art. 5º do CTN e os incisos I, II e III do art. 145 da CF/88 tratam
de espécies tributárias, impostos, taxas e contribuições de melhoria.
- Taxas
As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e
pelos Municípios, no âmbito das respectivas atribuições são, também, espécie
de tributo na classificação orçamentária da receita, tendo como fato gerador, o
exercício regular do poder de polícia administrativa ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou
posto a sua disposição – art. 77 do CTN: Art. 77: As taxas cobradas pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de
suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do
poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Nesse contexto, taxas são tributos vinculados, pois o aspecto material
do fato gerador é prestação estatal específica diretamente referida ao
contribuinte, em forma de contraprestação de serviços. Porém, podem ser
tributos de arrecadação não vinculada, pois as receitas auferidas por meio das
taxas não se encontram afetadas à determinada despesa, salvo se a lei que
instituiu o referido tributo assim determinou.
As taxas estão sujeitas ao princípio constitucional da reserva legal e, sob
a ótica orçamentária, classificam-se em: Taxas de Fiscalização e Taxas de
Serviço.
c) Contribuição de melhoria
É uma espécie de tributo na classificação da receita orçamentária e tem
como fato gerador valorização imobiliária que decorra de obras públicas,
contanto que haja nexo causal entre a melhoria havida e a realização da obra
pública. De acordo com o art. 81 do CTN:
A contribuição de melhoria cobrada pela União, Estados, pelo
Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas
de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que
da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
- Receitas de contribuições
• É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas,
como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Apesar da
controvérsia doutrinária sobre o tema, suas espécies podem ser definidas da
seguinte forma:
• contribuições sociais – destinadas ao custeio da seguridade social,
que compreende a previdência social, a saúde e a assistência social.
Exemplos: PIS, PASEP, COFINS,
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
• contribuições de intervenção no domínio econômico – derivam da
contraprestação à atuação estatal exercida em favor de determinado grupo ou
coletividade.
• contribuições de interesse das categorias profissionais ou
econômicas – destinadas ao fornecimento de recursos aos órgãos
representativos, de categorias profissionais, legalmente regulamentadas ou a
órgãos de defesa de interesse dos empregadores ou empregados.
- Receitas patrimoniais
• É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo
permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e
outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.• Exemplos: juros
de aplicação financeira, aluguéis de imóveis.
- Receitas agropecuárias
• É o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária
de origem vegetal ou animal.
• Exemplos: receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do
solo), da pecuária (criação de gado) e das atividades de beneficiamento ou
transformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos
próprios estabelecimentos.
- Receitas industriais
• É o ingresso proveniente da atividade industrial de extração mineral, de
transformação, de construção e outras, provenientes das atividades industriais
definidas como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE.
- Receitas de serviços
É o ingresso proveniente da prestação de serviços de transporte, saúde,
comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e fiscalização, judiciário,
processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes à
atividade da entidade e outros serviços.
- Transferências correntes
• É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a
recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade
transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem
qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas
correntes.• Exemplo: nos municípios – ICMS, IPVA, FPM.
-Transferências constitucionais
• A Constituição Federal define modalidades de repasses de recursos da
União para estados e municípios. O art. 159 trata das seguintes repartições
tributárias:
- Fundo de Participação dos Estados (FPE),
- Fundo de Participação dos Municípios (FPM),
- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide combustíveis),
- Imposto sobre Produtos Industrializados proporcional ao valor das
exportações (IPI -exportação).
-Transferências voluntárias
• São os recursos financeiros repassados pela União aos estados e
municípios em decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou
outros instrumentos similares cuja finalidade é a realização de obras e/ou
serviços de interesse comum e coincidente às três esferas do governo.
• Exemplos: Convênio do Fundo da Criança e Adolescência,
• Convênio do Programa Casa Popular,
• Convênio de Atenção ao Idoso,
• Convênio para combate a enchentes etc.
- Operações de crédito
São os ingressos provenientes da colocação de títulos públicos ou da
contratação de empréstimos e financiamentos obtidos com entidades estatais
ou privadas. Exemplos: financiamentos/ empréstimos no BNDES
- Alienação de bens
É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo
permanente. Exemplo: venda de bens inservíveis.
-Transferências de Capital
É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a
recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade
transferidora, efetivado mediante condições
preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja
a aplicação em despesas de capital. Exemplos: repasses ao estado/município
de verbas para despesas com capital;
1.1.1.2.02.01
1 – Receita Corrente (Categoria)
1 – Receita Tributária (Origem)
1 – Impostos (Espécie)
2 – Imposto sobre o Patrimônio e a Renda (Rubrica)
02 – Imposto sem Propriedade Predial e Territorial (Alínea)
01 – Predial (Desmembramento)
1.1.1.2.02.01
1 – Receita Corrente (Categoria)
1 – Receita Tributária (Origem)
1 – Impostos (Espécie)
2 – Imposto sobre o Patrimônio e a Renda (Rubrica)
02 – Imposto sem Propriedade Predial e Territorial (Alínea)
01 – Predial (Desmembramento)
21,50% FPE
3% Fundo de
Desenvolvimento
Leituras recomendadas
SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque
na contabilidade municipal, de acordo com a Lei de
Responsabilidade
Fiscal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Manual da Receita Nacional, disponível em: www.tesouro.fazenda.
gov.br/legislacao/download/contabilidade/ManualReceitaNacional.p
df
Referências bibliográficas
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um
enfoque
administrativo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade pública na gestão
municipal.
3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbson Gonçalves de.
Contabilidade
pública: integrando União, Estados e Municípios (Siafi e Siafem).
2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de contabilidade
aplicada ao setor público: aplicado à União, aos Estados, ao
Distrito
Federal e aos municípios: procedimentos contábeis orçamentários /
Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério
do
Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Orçamento
Federal.
– 2 ed., 1. Reimpr. – Brasília : Secretaria do Tesouro Nacional,
Coordenação-
Geral de Contabilidade, 2009.
- Classificações da despesa
-Classificação funcional
- Estágios da despesa
Os estágios da despesa orçamentária compreendem uma
sequência de atividades desenvolvidas pelos órgãos públicos que
se inicia com a fixação da despesa, indo até o seu pagamento,
extinguindo, assim, a obrigação.
Se você consultar a Lei nº 4.320/64, perceberá que são
apontados apenas três estágios referentes às despesas
orçamentárias, que são: o empenho, a liquidação e o pagamento.
- Estágio do empenho
O empenho é o primeiro estágio da despesa e pode ser
conceituado conforme prescreve o Art. 58 da Lei nº 4.320/64: “o
empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente
que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não
de implemento de condição”. Art. 60 da Lei 4.320/64 dispõe que: “É
vedada a realização de despesa sem prévio empenho
.Empenho de despesa é o ato emanado de autoridade
competente que vincula dotação de créditos orçamentários para
pagamento de obrigação decorrente de lei, contrato, acordo e/ou
ajuste, obedecidos às condições estabelecidas. É uma reserva que
se faz, ou garantia que se dá ao fornecedor ou prestador de
serviços, com base em autorização e dedução da dotação
respectiva, de que o fornecimento ou o serviço contratado será
pago,desde que observadas as cláusulas contratuais. O Art. 42 da
Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe que: “É vedado
ao titular de Poder ou Órgão referido no Art. 20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que
não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este feito”.
Parágrafo único. “Na determinação da disponibilidade de
caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas
a pagar até o final do exercício” .É bom que você saiba que, neste
momento, é obrigatória a emissão do documento denominado “
Nota de Empenho ”, que indicará o nome do credor, a
classificação da despesa, a especificação e sua importância.
Os empenhos ainda são classificados em:
• Estimativo, destinado a atender despesa de valor não
quantificável durante o exercício.
• Global, destinado a atender a despesa quantificada e de
base liquidável, geralmente em cada mês, durante a fluência do
exercício.
• Ordinário, destinado a atender a despesa quantificada e
liquidável de uma só vez
- Estágio da liquidação
Esse é o segundo estágio da despesa e consiste na
verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos
e os documentos comprobatórios do respectivo crédito (Art. 63 da
Lei n° 4.320/64). Vale dizer que é a comprovação de que o credor
cumpriu todas as obrigações constantes do contrato e/ou Nota de
Empenho.
A liquidação tem por finalidade reconhecer ou apurar:
a) a origem e o objeto do que se deve pagar;
b) a importância exata a pagar; e
c) a quem se deve pagar a importância, para extinguir a
obrigação.
O estágio da liquidação da despesa envolve, portanto, todos
os atos de verificação e conferência, desde a entrada do material ou
a prestação do serviço até o reconhecimento da despesa.
Ressalta-se que, na liquidação de despesa, por ocasião do
recebimento do material, da execução da obra ou da prestação do
serviço, certos cuidados especiais deverão ser observados, tais
como:e anual.
a) verificação do cumprimento das normas sobre licitação ou
documento formalizando a sua dispensa ou comprovando a sua
inexigibilidade;
b) verificação da conformidade com o contrato, convênio,
acordo
ou ajuste, se houver;
c) exame da nota de empenho; e
d) comprovantes da entrega do material ou da prestação
efetiva dos serviços, isto é, conferência da nota fiscal ou documento
equivalente.
- Estágio do pagamento
O Art. 62 da Lei 4.320/64 estabelece que: “o pagamento da
despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular
liquidação e; o Art. 64 da citada lei define que: “a ordem de
pagamento é o despacho exarado por autoridade competente,
determinando que a despesa seja paga”.
O pagamento é a última fase da despesa. Este estágio
consiste na entrega de recursos equivalentes à dívida líquida, ao
credor, mediante emissão de ordem bancária assinada pelo
ordenador de despesas e pelo responsável pelo setor financeiro.
DISTRIBUIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Exercício
Suponha que um órgão público, tenha apurado as seguintes
informações da
despesa em 31/12/XX:
• despesas empenhadas - R$ 180.000
• despesas liquidadas - R$ 170.000
• despesas pagas - R$ 150.000
Qual o valor de restos a pagar?
Atividades
Assim como foi proposto para você examinar a receita do município,
e agora você já conhece os estágios da despesa orçamentária,
exercite o seu direito de cidadão: descubra também em seu
município, por meio de acesso a links governamentais e/ou ao
Diário Oficial, se todo o valor da despesa orçamentária que foi
empenhado também foi pago. Qual o nome dado ao valor que não é
pago dentro do exercício financeiro?
Leituras recomendadas
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um
enfoque
administrativo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque
na contabilidade municipal, de acordo com a Lei de
Responsabilidade
Fiscal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Manual da Despesa Nacional, disponível em: http://www.tesouro.
fazenda.gov.br/contabilidade_governamental/download/Manual_De
spesa_
Nacional_30102008_MTCASP_.pdf
Lei nº 4.320 de 1964, disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Leis/L4320.htm
Referências bibliográficas
ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade pública na gestão
municipal:
3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de contabilidade
aplicada ao setor público: aplicado à União, aos Estados, ao
Distrito
Federal e aos municípios: procedimentos contábeis orçamentários /
Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério
do
Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Orçamento
Federal.
– 2 ed., 1. Reimpr. – Brasília : Secretaria do Tesouro Nacional,
Coordenação-
Geral de Contabilidade, 2009.
PPA
LDO
LOA
2.6.2-Créditos Orçamentários
•São autorizações constantes na Lei Orçamentária (L.O.A.) para a
realização de despesas.
•Art. 40 da Lei nº 4.320/64: “ Serão créditos adicionais as
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei do Orçamento.”
Tipos de crédito adicional
1.Suplementares – destinados a reforços de dotação.
Crédito adicional
•Os créditos suplementares e especiais dependem da existência de
recursos disponíveis para ocorrer a despesa.
•Será precedida de exposição justificativa.
•Serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
•Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder
Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder
Legislativo.
Leituras recomendadas
Para aprofundar-se mais sobre o assunto estudado nesta unidade,
recomendo as seguintes leituras:
KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos: teoria e prática. 2. ed. – 6ª
reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.
SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque
na contabilidade municipal, de acordo com a Lei de
Responsabilidade
Fiscal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GIACOMONI, James. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 2000
ARAUJO, Inaldo da Paixão Santos. Contabilidade pública: da
teoria
à prática. São Paulo: Saraiva, 2004.
Lei nº 4.320 de 1964, disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_
03/Leis/L4320.htm
Referências bibliográficas
SÁ, Carlos Alexandre; MORAES, José Rabello. O orçamento
estratégico:
uma visão empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um
enfoque
administrativo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio; TIMBÓ Maria Zulene Farias.
Contabilidade
Pública – Uma Abordagem da Administração Financeira
Pública. 10. ed. Ver., ampliada e atualizada até outubro de 2008.
São
Paulo: Atlas, 2009.
Estudo de Caso
•Após o encerramento do 2º quadrimestre de 2006, apurou-se na
Prefeitura Modelópolis uma Receita Corrente Líquida de R$
18.560.000,00, tendo em vista os limites da LRF.
1.Qual o limite de despesas com pessoal que esta Prefeitura( Poder
Executivo ) deve obedecer?
•Resposta: R$______________________ ___________%
Vamos exercitar ?!
Bibliografia sugerida
•CRUZ, Flávio da; VICCARI JUNIOR, Adauto; GLOCK, José
Osvaldo; HERZMANN, Nélio; TREMEL, Rosângela. Lei de
Responsabilidade Fiscal Comentada: Lei Complementar nº 101, de
4 de maio de 2000. 5 ed. São Paulo:Atlas, 2006.
Objetivo Geral
Estabelecer normas de procedimentos para o registro das
operações do setor público e permitir a consolidação das contas
públicas nacionais.
Objetivos Específicos
Observar formato compatível com as legislações vigentes (Lei nº
4.320/1964, Lei 6.404/76, Lei Complementar nº 101/2000, etc.), os
Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP;
Adaptar-se, tanto quanto possível, às exigências dos agentes
externos, principalmente às Normas Internacionais de Contabilidade
do Setor Público (NICSP).
Objetivo Geral e Objetivos Específicos do PCASP
Atender às necessidades de informação das organizações do
setor público; escalonada sendo obrigatório a partir de 2012 para
União, Estados e Distrito Federal e 2013 para Municípios;
Flexibilidade para que os entes detalhem em níveis inferiores;
Contemple os aspectos inerentes às empresas estatais
dependentes; Permitir a visão: patrimonial, orçamentária e de
controle; Adoção de estrutura padronizada nas três esferas de
governo (União, Estados e Municípios);
A estrutura de classificação da informação patrimonial não
necessariamente deve ser igual à classificação orçamentária;
Flexibilidade para que os entes detalhem em níveis inferiores;
Implantação escalonada sendo obrigatório a partir de 2012 para
União, Estados e Distrito Federal e 2013 para Municípios;
Geração de informações capazes de contemplar as
necessidades dos usuários da informação contábil.
RELAÇÃO DE CONTAS
1 – ATIVO
1.1 Ativo Circulante 2 – PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.1.1 Caixa e Equivalente de Caixa 2.1 Passivo Circulante
1.1.2 Créditos de Curto Prazo
Decorrentes do 2.1.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e
Objeto Principal Assistenciais a Pagar de CP
1.1.3 Créditos e Valores a Curto Prazo 2.1.2 Empréstimos e Financiamentos a Curto
não Prazo
2.1.3 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto
Decorrentes do Objeto Principal Prazo
1.1.4 Investimentos Temporários 2.1.4 Obrigações Fiscais a Curto Prazo
1.1.5 Estoques 2.1.5 Demais Obrigações a Curto Prazo
1.1.9 Variações Patrimoniais Diminutivas 2.1.8 Provisões a Curto Prazo
Pagas Antecipadamente 2.2 Passivo Não-Circulante
1.2 – Ativo Não Circulante 2.2.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e
1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo Assistenciais a Pagar de LP
2.2.2 Empréstimos e Financiamentos a Longo
1.2.2 Investimentos Prazo
1.2.3 Imobilizado 2.2.3 Fornecedores a Longo Prazo
1.2.4 Intangível 2.2.4 Obrigações Fiscais a Longo Prazo
2.2.5 Demais Obrigações a Longo Prazo
2.2.8 Provisões a Longo Prazo
2.2.9 Resultado diferido
2.3 Patrimônio Líquido / Saldo Patrimonial
2.3.1 Patrimônio Social e Capital Social
2.3.2 Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital
2.3.3 Reservas de Capital
2.3.4 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.3.5 Reservas de Lucros
2.3.6 Demais Reservas
2.3.7 Resultados Acumulados
2.3.9 Ações / Cotas em tesouraria
6.1 Execução do
5.1 Planejamento Aprovado Planejamento
5.1.1 PPA Aprovado 6.1.1 Execução do PPA
5.1.2 Projeto da Lei 6.1.2 Execução do PLOA
Orçamentária Anual 6.2 Execução do Orçamento
5.2 Orçamento Aprovado 6.2.1 Execução da Receita
5.2.1 Previsão da Receita 6.2.2 Execução da Despesa
5.2.2 Fixação da Despesa 6.3 Execução de Restos a
5.3 Inscrição de Restos a Pagar
Pagar 6.3.1 Execução de RP não
5.3.1 Inscrição RP Não processados
Processados 6.3.2 Execução de RP
5.3.2 Inscrição de RP processados
Processados
3.1-Subsistema Orçamentário
Exercício
• Considerando que um ente público apontou os seguintes
valores orçamentários em 31/12/X1:
- Previsão das Receitas, de acordo com a LOA:
Receitas Correntes – R$ 1.400.000
Receitas de Capital – R$ 400.000
- Arrecadação:
Receitas Correntes – R$ 1.365.490
Receitas de Capital – R$ 396.412
- Fixação das Despesas, de acordo com a LOA:
Despesas Correntes – R$ 1.400.000
Despesas de Capital – R$ 400.000
- Empenho da Despesa:
Despesas Correntes – R$ 1.333.090
Despesas de Capital – R$ 382.122
Exercício
- Compare as receitas e as despesas previstas com a sua
execução, e
identifique se houve um(a):
a) déficit ou excesso de arrecadação, apontando o valor;
b) economia de dotação orçamentária ou se houve realização
de despesa ilegal, apontando o respectivo valor.
Referências Bibliográficas
• KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos: teoria e prática. 2. ed. – 6
reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.
• SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque
na contabilidade municipal, de acordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
• GIACOMONI, James. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 2000.
• ARAUJO, Inaldo da Paixão Santos. Contabilidade Pública: da
teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2004.
4. O sistema contábil
Previsão de Receita;
Fixação de despesa;
Créditos adicionais abertos;
Descentralização de créditos; e
Empenho de despesa.
4.2-SISTEMA FINANCEIRO
4.3-SISTEMA PATRIMONIAL
4.5-LICITAÇÃO E CONCORRÊNCIA
Segundo Medauar,
“Administração Pública pelo critério funcional” é o conjunto de
atividades do Estado que auxiliam as instituições políticas de cúpula
do exercício de funções de governo, que organizam a realização
das finalidades públicas postas por tais instituições e que produzem
serviços, bens e utilidades para a população, como por exemplo:
ensino público, calçamento de ruas, coleta de lixo”.
LICITAÇÕES - Conceito
É o conjunto de procedimentos administrativos,legalmente
estabelecidos, por meio do qual a Administração Pública cria meios
de verificar, entre interessados habilitados, quem oferece melhores
condições para aquisição e alienação de bens e serviços e
realização de obras.
As Modalidades de Licitação são:
- concorrência
- tomada de preços
- convite
- concurso
- leilão
- pregão
4.3-Regime de Adiantamento
• Art. 68 da Lei 4.2320/64:
“ O regime de adiantamento é aplicável aos
casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor,
sempre precedida de empenho na dotação
própria para o fim de realizar despesas, que não
possam subordinar-se ao processo normal de
aplicação.”,
egui
r e us
Leituras recomendadas
MOTA, Francisco Glauber Lima. Contabilidade Aplicada ao Setor
Público. 1ª ed. Brasília, 2009.
KOHAMA, Heilio. Balanços públicos: teoria e prática. 2ª ed. 6ª reimpr.
São Paulo: Atlas, 2009.
SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: um enfoque
na contabilidade municipal, de acordo com a Lei de Responsabilidade
Fiscal. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Lei nº 4.320 de 1964, disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Leis/L4320.htm
Referências
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Disponível
em: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/contabilidade-publica/
principais-publicacoes/mcasp. Acesso em 22 nov. 2012.
MOTA, Francisco