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ITI Congress Brazil 2018

CIRURGIA GUIADA
GUIA PLANEJADA E IMPRESSA EM CONSULTÓRIO
Rafael Maluza Florez
Rafael Maluza Florez, Mauricio Oliveira, Renato Zanini, Maria Ap. S. Ortega, Renata Aló M. Zanini, Sergio Allegrini Juinor Especialista em Implantodontia
QRcode Equipe da Especialização em Implantodontia. Faculdade de Odontologia, Universidade Santa Cecília. Santos/SP
Especialista em Prótese Dentária
Mestre em Bioodontologia
ITI member – since 2013
rafaelmaluza@unisanta.br

INTRODUÇÃO
Procedimentos cirúrgicos utilizando sistema guiado estão sendo
utilizados com maior frequência nas clínicas odontológicas com intuito
de reduzir o desconforto pós-operatório, o tempo cirúrgico e favorecer
a precisão no posicionamento final dos implantes.
OBJETIVO Fig. 3: Maxila 3D
Evidenciar técnica simplificada para confecção de guia cirúrgico em
consultório.
RELATO DE CASO
Fig. 1: Tomografia inicial
Paciente com ausência de 5 elementos em maxila (14, 15, 16, 24 e 26),
procurou por substituição e reabilitação com implantes.
Após avaliação clínica e tomográfica (fig. 1), foi proposto procedimento
utilizando sistema guiado devido ao menor desconforto pós-operatório.
Inicialmente um modelo de estudo em gesso (fig. 2.1 e 2.2) foi
encaminhado à clínica radiológica, para digitalização, por intermédio de Fig. 2.1: Modelo de estudo Fig. 2.2: Modelo digitalizado Fig. 4: União de modelo e maxila
uma tomografia computadorizada tipo Cone Bean. O mesmo foi
realizado com a região óssea do paciente (fig. 3). O modelo de gesso
virtual foi sobreposto à tomografia da maxila (fig. 4), sendo então
realizado o planejamento de 5 implantes Straumann BLT utilizando
software Implant Viewer (fig. 5). Foi levado em consideração o
planejamento protético e as condições ósseas para um melhor
posicionamento protético funcional (fig. 6.1, 6.2 e 6.3). Fig. 6.1 Fig. 6.2
Com os posicionamentos dos implantes já definidos por sobre o
modelo virtual, foi desenhada uma guia cirúrgica dento-suportada (fig.
7.1, 7.2 e 7.3), no mesmo software, sem a necessidade de pinos de
estabilização. Essa guia foi encaminhada para o software UP Studio que
envia as informações para a impressora 3D UP Mini. Dessa forma, foi
obtida a guia impressa em plástico ABS (fig. 8.1 e 8.2). A guia foi
provada no modelo onde provou-se ser estável e precisa (fig. 9).
As anilhas metálicas, fornecidas pela empresa Straumann, foram
inseridas no guia, possibilitando o perfeito encaixe dos redutores de
diâmetro e das fresas específicas do kit de cirurgia guiada Straumann. Fig. 5: Planejamento dos implantes
Após a confecção e instalação das anilhas, o guia foi esterilizado em Fig. 6.3: Posição dos implantes no modelo
autoclave até sua utilização.
O Software disponibilizou as medidas de distância de cada implante ao
topo das anilhas, de acordo com o planejamento virtual. Com isso, foi
possível calcular as profundidades de fresagem para cada implante.
No procedimento cirúrgico, após anestesia, o guia foi instalado e o
protocolo de fresagem preconizado pela Straumann foi devidamente
Fig. 7.1: Guia virtual (direita) Fig. 7.2: Guia virtual (esquerda)
seguido, de acordo com as medidas de cada implante. Na região do 26,
a fresagem não chegou a seu comprimento total pois se fez necessário
procedimento de levantamento de seio maxilar. Nesse local, após o
alargamento do alvéolo cirúrgico, feito com o guia, foi realizada
elevação atraumática do seio maxilar, através da técnica de summers.
Foi utilizado o guia, apenas com a anilha instalada, mas sem nenhum
redutor de diâmetro. Dessa forma, o guia e o alvéolo cirúrgico já
confeccionado, auxiliaram no direcionamento do elevador de seio. Fig. 7.3: Guia virtual (oclusal)
Os implantes foram instalados também com auxílio do guia e chaves
apropriadas, impedindo alteração do posicionamento planejado. Ao Fig. 8.1: Guia impressa
final, optou-se por colocar somente os parafusos de cobertura e
Fig. 8.2: Guia impressa
realizar a fase protética em um segundo estágio. Devido ao acesso
cirúrgico ser pequeno e somente sobre os implantes, não houve a
necessidade de sutura. Foi utilizado apenas uma prótese removível
provisória, que ocluiu os orifícios.
O paciente relatou não ter nenhum desconforto transoperatório e se
sentiu muito confortável com o tempo reduzido de procedimento. No
pós-operatório não se queixou de sensibilidade local e também não
apresentou edema aparente.
Após duas semanas de pós-operatório, foi solicitada uma nova
tomografia (fig. 10), para avaliar o posicionamento dos implantes, onde
obtivemos um resultado correspondente ao planejado virtualmente.
CONCLUSÕES
Fig. 9: Prova da guia no modelo
• O planejamento virtual permite uma melhor visualização e
compreensão do caso, proporcionando uma melhor resolução
cirúrgica/protética.
• Os dispositivos confeccionados com auxílio de programas virtuais
podem favorecer e reduzir o tempo do procedimento cirúrgico. Fig. 10: Tomografia pós-operatória
• Esta técnica, quando bem conduzida, proporciona menor morbidade
e edema pós-operatório resultando em maior conforto ao paciente.

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