Controle de temperatura em um

secador de discos utilizado na

indústria de papel e celulose

Disciplina: Controle e Servomecanismos – EL68J

Turma: S41 – Prof. Guilherme Alceu Schneider
Alunos: Gabriela Costa Durante
Guilherme Siqueira Baumgartner

Controle e Servomecanismos – EL68J 1

 Roteiro
1. Introdução 8. Sintonia
2. Visão geral 9. Dificuldades e soluções
3. Objetivo 10.Considerações finais
4. Elementos do sistema
5. Diagrama de blocos
6. Dinâmica do sistema
7. Validação do modelo

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 Introdução
• Secador de discos: equipamento que promove a secagem de determinado
produto através do seu aquecimento por meio da transferência de calor de
vapor.

• Aplicações: indústria de papel e celulose, biomassa, pet food, subprodutos

animais, lodo urbano/industrial, indústria de farinha de peixe.
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Visão geral
• Elementos do sistema:
• Tubulação de vapor
• Transdutor de pressão 1
• Filtro Y
• Válvula abre e fecha
• Válvula de globo
• Manômetro
• Transdutor de pressão 2
• Eliminador de ar
• Válvula de segurança
• Sonda PT100
• Tubulação de condensados
• Filtro Y
• Purgadores
• Válvulas abre e fecha
• Válvula anti-retorno
• Visor de fluxo
• Manômetro
• By-pass

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 Visão geral
• Objetivo: fazer a sintonia de um controle em MF para controle da
temperatura em um secador de discos para indústria de papel e celulose.

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 Visão geral

• Elementos do sistema simplificado:

• E1 – Caldeira: equipamento que produz o vapor utilizado no sistema.
• E2 – Transdutor de pressão: elemento que verifica a pressão do vapor que chega da caldeira.
• E3 – Válvula de globo: regula a pressão enviada para o secador.
• E4 - Transdutor de pressão: elemento que verifica a pressão de entrada no secador.
• E5 – Secador de discos.
• E6 – Sonda PT100: mede a temperatura do produto dentro do secador.

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 Diagrama de blocos

Elementos do sistema
Variável Controlada (PV): Temperatura do produto no secador.
Variável Manipulada (MV): Pressão de vapor.
Distúrbio 1(Distúrbio na MV): Pressão de saída da caldeira.
Distúrbio 2 (Distúrbio na PV): Temperatura de entrada do produto.
Set-point (SP): Valor desejado para pressão correspondente a temperatura ótima de processamento.
Controle: Modelo do controle PID usado para este sistema.
Planta: Modelo do sistema a ser controlado.
Sensor: Modelo do sensor. Considerando o sensor ideal a FT do sensor é igual a 1.
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Dinâmica do sistema
• Ordem do sistema: 2ª ordem.

• Parâmetros:
PV
• K = 1;
MV
• ωn = 0,098;
• ζ = 0,56;
• T = 30 minutos (120
pontos);
• Função transferência:
0,0096
𝐹 𝑡 =
(𝑠 2 + 0,1098𝑠 + 0,0096)

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 Validação do modelo
• Simulação:

• Curva de validação:
MV

PVreal

PVmodelo

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 Sintonia
• Simulação para o problema servo em MF:

• Parâmetros:
• Kp = 1,04;
• Ti = 9;
• Td = 10.

SP
• OS = 3,33%;
PV
• Ts = 35;
• Tr = 76;

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 Sintonia
• Simulação para o problema regulatório em MF:

• Parâmetros:
• Kp = 3;
• Ti = 36;
• Td = 10.

SP • Tinicial = 40;
PV • Tfinal = 80;
• Trecuperação = 40.

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 Dificuldades e soluções
• Dificuldade 1: caracterização correta do modelo. Modelar da forma mais próxima a realidade.

• Solução: muito tempo despendido para este análise inicial do projeto, elencando condições de contorno e brainstorming.

• Dificuldade 2: ajuste da curva para a validação do modelo. Observou-se que o processo analisado é de ordem
superior a 2ª (pois oscila e não crava), além do comportamento inicial de aumento da temperatura ser praticamente
linear.

• Solução: fez-se uma modelagem de segunda ordem. Por mais que a curva não tenha ficado perfeitamente ajustada,
obteve-se algo próximo, entendendo que o modelo ficaria semelhante a realidade do processo.

• Dificuldade 3: ajuste da sintonia. Dificuldade de encontrar os valores iniciais dos parâmetros do PID devido a ausência
de tempo morto.

• Solução: Utilizou-se o método de Ziegler-Nichols (único método que não é descrito em função do tempo morto), porém
os valores continuaram distantes. Foram feitas alterações de maneira empírica para chegar a valores mais próximos.

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 Considerações finais
• Foi visto que o processo escolhido é controlável. Por mais que o comportamento da
temperatura no sistema não seja de segunda ordem (como foi modelado), foi possível
obter aproximações aceitáveis.

• Pode-se ver real importância do controle na indústria. O processo escolhido tem

normas específicas para controle da pasta de celulose, tempo de cura especificado,
temperatura máxima do produto, entre outros. Sem um mecanismo de controle desses
parâmetros a produção teria perdas significativas na produção.

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 Referências bibliográficas
• <http://www.hosokawamicron.co.jp/images/product/0153/02_3481.jpg>, acessado em
09/11/2016.

• <http://enercom.cl/img/secadores/conductivos/Secador%20Rotadisco%201.jpg>, acessado
em 09/11/2016.

• <http://www.haarslev.com.br/secadordiscos.html>, acessado em 09/11/2016.

• <http://paginapessoal.utfpr.edu.br/chiamenti/sistemas-de-controle-
1/05_Aula_2016_2.zip/view>, acessado em 12/11/2016.

• Campos, P. R. B., “Análise de resposta transitória para sistemas de primeira e segunda

ordem – Controle 1”.

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