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SÉRIE BN E C
ÍNDICE
INSTRUÇÕES
Os motores são expedidos sem embalagens especiais, exceto quando especificado na ordem de compra. É muito
importante observar o estado do motor no recebimento, para verificar se durante o transporte não sofreu nenhum dano.
Se o motor não for colocado em operação imediatamente, deve ser conservado em ambiente seco e isento de pó,
e longe de equipamentos ou máquinas que podem provocar vibrações no local, evitando e estrago dos rolamentos.
É muito importante levantar as escovas do coletor para prevenir a corrosão debaixo das mesmas. O eixo deve ser
periodicamente girado para evitar danos na pista do rolamento. Para armazenagens prolongadas, deve ser
inspecionado o verniz protetor da ponta do eixo, eventualmente pode ser aplicado um verniz anticorrosivo ou uma
graxa especial.
Os motores podem ser levantados e posicionados usando-se os furos para içamento ou argolas. Os motores menores
série BN não possuem esses furos e devem ser levantados normalmente ou içados por uma correia.
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MOTORES C/C
5 6-7 8 20 18 19 17 16
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1 2 3 4 13
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FIG. Nº 1
Nº DESCRIÇÃO Nº DESCRIÇÃO
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MOTORES C/C
2.0 - INSTALAÇÃO
O motor deve ser instalado na posição correspondente à forma construtiva especificada no pedido de compra.
Os motores com carcaça até o tamanho 200 (ver catálogo) possuem rolamentos de esferas nos dois lados e
podem ser montadas em qualquer inclinação, desde que não ultrapasse a máxima carga radial e axial indicadas
no parágrafo 9.1.
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MOTORES C/C
FIG. Nº 2
FIG. Nº 3
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MOTORES C/C
3.0 - BASEAMENTO
O motor deve ser montado numa fundação sólida, o plano de apoio deve ser tal que a diferença máxima não
ultrapasse 0,1 mm.
Vibrações excessivas de um motor podem ser causadas por fundações fracas. Deve ser feito o alinhamento entre o
motor e a máquina, a base de apoio deve ser fixada com concreto à fundação.
Caso isto não seja possível, deve-se ter certeza de que a estrutura seja sólida, assim pode-se garantir que não haverá
vibrações.
Depois de ter fixado o motor na base mediante o parafuso(1) regular em altura o espaço através do
calço(7). Esta regulagem deve ser feita até conseguir a tolerância correta através do calço do motor(8).
Levantar sucessivamente o motor e a base através do calço(7), apertar levemente o parafuso e encher de
concreto o espaço entre a base e a fundação. Apertar o tirante(6) e nivelar o motor através do calço(8).
Verificar se o conjunto funciona sem vibração, e fixar os pés do motor com pino de guia cônico(2).
Fixar a base ao pé do motor e nivelar até a tolerância correta. Encher de concreto e aguardar por 48
horas a secagem completa. Conferir o nivelamento e eventualmente corrigir. Verificar a ausência de
vibração e fixar os pés do motor com pino de guia cônico
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MOTORES C/C
FIG. Nº 4:
MONTAGEM A FRIO DA POLIA
∆r
Tolerância radial
∆a
Tolerância axial
∆b
∆r = ±0.1mm
FIG. Nº 5:
∆ b = ±0.1mm
VALORES APROXIMADOS DAS TOLERÂNCIAS ∆ a = 1 3 mm
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MOTORES C/C
4.0 - ACOPLAMENTO
Esta operação é extremamente importante para uma maior vida útil do motor e deve ser seguida rigorosamente. O motor
forma B3 deve ser fixado com quatro parafusos de diâmetro adequado ao furo dos pés. Deve ser colocado dois pinos
guias, em dois pés opostos diagonalmente, conforme já descrito anteriormente.
O motor forma B5 e V1 deve ser fixado à contra flange através de parafusos adequados.
Para a montagem do acoplamento seguir a seguinte advertência: tirar o verniz protetor da ponta do eixo com um
solvente apropriado, tomando-se o cuidado para que o solvente não penetre no rolamento. Não utilizar lixas ou
componentes similares para a retirada do verniz protetor.
Evitar pancadas na montagem da polia ou acoplamento, as quais poderão danificar os rolamentos. A tolerância do
rasgo e da chaveta do acoplamento deve ser correspondente a do eixo do motor, indicada no desenho dimensional.
Espalhar graxa molikote ou semelhante na ponta de eixo.
Montar o acoplamento ou polia preferivelmente à quente, com temperatura de aproximadamente 80oC, tendo o cuidado
quando no aquecimento com as partes não metálicas que poderão se danificar. Caso a montagem a quente não for
possível, o acoplamento ou polia deve ser fixado com dispositivo (ver Fig. nº 4) utilizando-se o furo rosqueado predisposto
na ponta do eixo do motor.
N.B. O balanceamento do rotor do motor é feito posicionando-se, em seu eixo, uma meia chaveta que
cobre completamente o rasgo.
Para evitar possíveis vibrações o acoplamento (polia, engrenagem, etc...) deve ser balanceado com meia
chaveta.
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MOTORES C/C
É aconselhável o uso de acoplamentos elásticos que evitam a transmissão de eventuais esforços axiais
aos rolamentos.
O acoplamento direto deve ser feito com muita precisão. Vibrações e irregularidades na rotação são
indícios de alinhamento incorreto.
Para efetuar-se um bom alinhamento é necessário o uso de régua e instrumento comparador, colocados
adequadamente nos dois lados do acoplamento.
Assim o conjunto de transmissão deve ter uma folga que permita a dilatação axial devido ao aquecimento.
O paralelismo entre os eixos e alinhamento da polia deve ser o melhor possível para evitar esforços
axiais aos rolamentos. A polia deve ser montada o mais próximo possível ao suporte do motor.
O comprimento da polia não deve ser superior ao dobro do comprimento da ponta de eixo do motor.
O diâmetro máximo da polia deve ser tal que sua velocidade periférica seja inferior ao valor indicado
pelo fabricante da polia. O diâmetro mínimo deve ser calculado para que os esforços radiais aplicados
aos rolamentos não supere os valores indicados no parágrafo 9.1.
A relação entre os diâmetros das polias não deve superar a 5 para correias planas e a 8 para correias
trapezoidais.
Regular a tensão das correias de modo que o ramo lento (preferivelmente o superior) forme um ligeiro
arco. É aconselhável o uso de esticador de correia que permite a regulagem do tensionamento e
facilita a substituição das correias. O ponto de regulagem deve estar próximo à polia matriz, na mesma
proporção que a correia está para o eixo do motor. O esticador deve estar solidamente fixado à fundação.
As rodas dentadas devem ser perfeitamente alinhadas e a corrente deve ser esticada de modo que o
ramo lento forme um ligeiro arco.
A distância entre os eixos não deve ser inferior ao diâmetro da roda maior mais o raio da roda menor.
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MOTORES C/C
Os motores são fornecidos, salvo solicitação específica, com bornes para a ligação. Os cabos e os bornes
são identificados por letras e o esquema encontra-se atrás da tampa da caixa de ligação. A ligação deve
seguir o sentido de rotação previsto ao motor (no caso de não ter sido especificado, o sentido de rotação
pode ser indiferentemente horário ou anti-horário, pois todos os motores são testados nos dois sentidos de
marcha). Todos os conectores e bornes estão em base isolada no lado interno da caixa de ligação, e os
terminais dos cabos são prensados ou soldados, podendo eventualmente ser removidos em caso de
substituição.
Para a ligação à terra do motor são previstos dois parafusos, um no lado interno da caixa de ligação e o
outro próximo ao pé de apoio.
Com respeito à fonte de alimentação, se deve levar em conta que normalmente são previstas as seguintes
proteções:
PARA ARMADURA: prevenção térmica contra sobrecarga prolongada, e magnética ou análoga, contra
curto circuito regulada para no máximo 2 vezes a corrente nominal do motor.
PARA O CAMPO: proteção de mínima corrente de campo, com o desligamento da alimentação, no caso de
falta da corrente mínima de excitação.
É aconselhável no caso de motor sem ventilação forçada prever um controle da corrente de excitação de
modo que a corrente supere o valor em que o motor é estável.
Deve-se prever uma limitação de sobre tensão, devido ao desligamento do circuito de excitação,
colocando-se em paralelo um resistor de valor, expresso em ohm, numericamente equivalente a cerca
de 800 vezes o valor da corrente de excitação, expressa em amperes.
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MOTORES C/C
Antes de colocar em serviço o motor, ou após um longo período de paralisação, é necessário verificar:
1 - Medir com um meghômetro a isolação contra a massa do enrolamento de armadura e do campo, cujos
valores não devem ser inferiores a 2 MOHM. Caso não seja obtido estes valores, proceder da seguinte
forma:
a) Limpar a parte interna do motor com ar comprimido seco, onde se removerá eventuais depósitos de
pó.
Repetir a medição com o meghômetro.
b) Alimentar o motor a vazio com uma tensão bem baixa, sem ligar a ventilação forçada, e com a tensão
de campo reduzida pela metade.
Controlar a temperatura interna que não pode ultrapassar 120oC.
Repetir a medição com o meghômetro. Caso estas operações não consigam elevar o isolamento ao
valor normal, deve-se desmontar o motor e colocar a parte interna (rotor e carcaça) numa estufa por 3
ou 4 horas, respectivamente à 120oC ou 100oC.
Se necessário consultar à VARIMOT.
2 - Assegurar-se que a ligação do motor da ventilação forçada esteja feita para a tensão da rede ao ser
ligado. Verificar se o sentido de rotação do ventilador coincide com o indicado pela flecha estampada
na carcaça.
Alguns motores são providos de rele anesmotático (pressostato) que comutam um contato assim que
o ventilador entra em funcionamento.
São instalados filtros na entrada de ar dos ventiladores. Na partida do motor ou após um longo período
de paralização é necessário limpar os filtros. O material filtrante, montado pela VARIMOT é lavável e
para limpá-lo basta lavar em água corrente. Caso a ventilação seja efetuada por dutos, verificar se o
fluxo de ar está dentro do previsto no projeto. Estes valores são indicados pela VARIMOT.
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MOTORES C/C
As tampas de inspeção das escovas devem estar sempre fechadas. Caso fiquem abertas provocam
uma sobrecarga no motor do ventilador com conseqüente desligamento do mesmo.
3 - Certificar-se que as ligações elétricas foram feitas conforme o esquema enviado com o motor, e que
os valores de tensão de alimentação estão de acordo com os indicados na placa de dados do
motor.
5 - Verificar se na parte interna do motor não apresenta corpos estranhos. Girar o rotor com a mão e ver
se roda livremente sem nenhum impedimento.
7 - Verificar se o rabicho das escovas estão apertados e que não atrapalham a ação da mola.
A superfície do coletor e os rebaixos entre as lâminas devem estar polidos e isentos de graxa, verniz
ou outros materiais nocivos.
8 - Para motores com rolamentos a serem lubrificados certificar-se que os mesmos são suficientemente
engraxados. Antes de efetuar a lubrificação, retirar as tampas de descarga, introduzir a graxa (qualidade
conforme o tipo indicado) pelas engraxadeiras, e após a lubrificação fechar as tampas de descarga.
Estas tampas só devem ser fechadas após o motor ter rodado por cerca de 20 minutos e já tenha
sido expulsa a graxa em excesso.
Para motores com rolamentos com lubrificação permanente (ver placa característica do motor) não é
necessário a colocação de graxa.
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MOTORES C/C
1) Ligar o motor com baixa carga por algum tempo e verificar eventuais sobreaquecimentos localizados
2) Certificar-se que a temperatura do rolamento não supere 90oC. O eventual aumento desta temperatura
é indício de mau alinhamento ou de excesso de quantidade de graxa (para rolamentos a serem
lubrificados). Em qualquer caso deixar o motor girar com as tampas de descarga de graxa aberta
até a temperatura no rolamento retornar ao normal.
As vibrações são, em geral causadas por: mau alinhamento, má fixação dos parafusos nos pés,
colocação desuniforme dos calços nos pés, estragos provocados durante o transporte e a instalação.
Depois das operações acima descritas, colocar o motor em carga máxima e verificar-se:
a) a corrente de armadura é inferior ou igual à indicada na placa característica.
Depósitos de carvão ou outros pós condutores entre as lâminas condutoras podem provocar faiscamento.
Quando isto acontecer, firmar o eixo do motor e passar entre as lâminas um rapador com a espessura
da mica.
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MOTORES C/C
6.0 - MANUTENÇÃO
Um programa adequado de manutenção tem o objetivo de conseguir obter o melhor uso do motor com o
mínimo custo para isto. É aconselhável seguir pelo menos o seguinte roteiro de manutenção básica, previsto
para uso normal do motor, registrando periodicamente os resultados.
TABELA Nº 6
Roteiro de manutenção básica aconselhável. As ações estão particularmente relacionadas com o parágrafo
sucessivo relativo ao componente citado.
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MOTORES C/C
6.1 - COLETOR
O indício de um bom funcionamento é a patina uniforme que se forma no coletor e cuja cor pode variar
de acordo com a substância volátil presente no ambiente de trabalho.
O coletor tem a possibilidade de ser polido mediante a aplicação de um bastão de goma introduzido
pela tampa de inspeção. Não utilizar óleo ou outro lubrificante. Manter limpo a mica entre as lâminas.
Além disso, como já mencionado no roteiro básico de manutenção, deve-se verificar a excentricidade
do coletor se está dentro da tolerância indicada no gráfico da FIG. nº 7. Caso não esteja dentro da
tolerância, caso a superfície do coletor se apresente muito áspera ou com eventuais sulcos na pista,
deve-se tornear o coletor:
FIG. Nº 7
Tolerância de ovalização do coletor
V = 3,14 x D x N
1000 x 60
Unidades de medida:
V = Velocidade periférica em m/s
D = Diâmetro do coletor em mm
N = Rotação em RPM
Tolerância em mm
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MOTORES C/C
Estas operações devem ser realizadas por pessoal experimentado, tendo o cuidado de centrar o eixo na posição
do rolamento e atendendo as seguintes indicações:
NOTA: Para os coletores de tamanho superior ou igual ao C 200, a velocidade de corte deve ser o mais próximo
possível da velocidade de funcionamento do motor.
Caso, por motivos ligados ao tipo de serviço ou à instalação do motor, seja forçada a realização da operação
de torneamento com a máquina montada, pode-se efetuar uma lapidação. O diâmetro da pedra abrasiva
deve ser relativamente grande (23 à 25 cm) para obter-se uma velocidade de usinagem na ordem de 20 à 25
m/seg. Com uma baixa velocidade de rotação a pedra abrasiva mais comumente usada é a de carbureto de
silício, de média dureza.
Depois de torneamento deve ser efetuada a operação de rebaixamento da mica com uma fresa apropriada.
A mica deve ser rebaixada até uma profundidade de 1 à 1,5 mm. Esta operação pode ser realizada manualmente
através de uma ferramenta apropriada com a espessura da mica.
Após esta operação deve-se quebrar os cantos das lâminas onde foi feito o rebaixamento da mica.
A lapidação final deve ser feita com pedra pome tipo 2-III (ou análoga) e por último com uma lixa
finíssima n. 3/0.
Antes de colocar o motor em serviço, deve se aspirar o pó que foi produzido nas operações anteriores.
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MOTORES C/C
FIG. Nº 8
FIG. Nº 9
FIG. Nº 10
FIG. Nº 11
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MOTORES C/C
FIG. Nº 12
FIG. Nº 13
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MOTORES C/C
6.2 - ESCOVAS
A observação visível da comutação é o primeiro passo para verificar eventuais anomalias no motor e no
conversor. Uma imediata avaliação na comutação permitirá adotar uma rápida solução, evitando um consumo
anormal das escovas ou marcas no coletor.
Geralmente a melhor comutação é conseguida na sala de prova alimentando o motor em corrente contínua
(fator de forma = 1) regulado com conversor em ponte trifásica inteiramente controlada. O grau de
centelhamento conseguido na sala de provas são indicadas na FIG. 14. São aprovados o grau 1 (comutação
completamente negra) para alimentação com gerador CC e o grau 1 - 1/4 (ligeiro centelhamento intermitente)
para alimentação com conversor em ponte trifásica internamente controlada.
Evidentemente nem todas as condições reais de funcionamento podem ser reproduzidas na sala de provas,
pois o grau de centelhamento pode ser diferente do indicado e muitas vezes ser aceitável para condições
especiais e intermitente (inversões rápidas de corrente - frenagem, etc...) porém normal em serviço contínuo.
Para alimentação não realizada com conversor com ponte inteiramente controlada deve ser colocada e
verificado o dimensionamento de reatância de alisamento.
Nº 1 Nº 1 - 1/4 Nº 1 - 1/2
COMPLETAMENTE NEGRA LIGEIRO CENTELHAMENTO LIGEIRO CENTELHAMENTO
INTERMITENTE CONTÍNUO
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MOTORES C/C
Nº 2 Nº 3 Nº 4
FIG. Nº 15
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MOTORES C/C
A comutação dentro do limite aceitável provoca um consumo normal das escovas conforme ilustrado
na FIG. Nº 15.
1) O torque de trabalho seja próximo ao valor nominal. Um torque muito baixo pode provocar a formação
de riscos. Um toque elevado provoca a formação de crateras e torna quebradiça a superfície de
contato. Entretanto, como o número de escovas é escolhido em função do torque normal, e as
condições de trabalho muitas vezes são adversas, observar regularmente o consumo e se o mesmo
for excessivo, consultar à VARIMOT.
2) A pressão da mola sobre a escova deve ser na ordem de 180 à 200 g/cm 2. Verificar se as escovas
descem livres nos porta escovas (a folga deve ser de 0,1 à 0,3 mm) e se a ligação elétrica está bem
apertada.
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MOTORES C/C
OBS.: Na manutenção, se necessário, substituir as escovas pelo mesmo tipo montado pela VARIMOT.
TABELA Nº 18
Tipo de escova normalmente montada nos motores.
A escova deve ser substituída quando existe o perigo que o ponto de fixação do rabicho do carvão vá
esfregar ao coletor.
A operação de colocação da escova deve ser feita conforme indicado na FIG. Nº 17 depois de soltado
o parafuso que segura o terminal do rabicho.
A superfície da escova, após a última operação, deve-se apresentar uniforme e perfeitamente adaptada
conforme a FIG. Nº 15.
Para troca de escovas que estiverem em difícil acesso, principalmente as localizadas na parte inferior,
proceder da seguinte maneira:
- Fazer uma marca no anel basculante, ou suporte basculante e no seu encosto.
- Soltar os parafusos que prendem o anel e girar o mesmo até que seja possível a troca das escovas.
- Após a troca das escovas, retornar o anel basculante na mesma posição marcada anteriormente e
fixar os parafusos.
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MOTORES C/C
6.3 - ROLAMENTOS
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MOTORES C/C
Graxa a base de Litio com pequena quantidade de cálcio são particularmente recomendadas para
repelir água.
Quando não houver prescrições específicas, a graxa deve ser substituída em 6 meses. Tirar a
tampa de descarga da graxa e com o motor em funcionamento injetar a graxa nova com uma
bomba de graxa, até que a graxa nova comece a sair pela tampa de descarga. Rodar o motor por
alguns minutos com a tampa de descarga aberta para permitir a saída da graxa em excesso.
Os rolamentos montados nos motores VARIMOT estão indicados na TABELA Nº 19. Quando for
efetuar a troca de rolamento, tomar cuidado para não danificar a sede do rolamento nas tampas e
no eixo. Depois de ter desmontado o motor, conforme detalhado no parágrafo 6.4, o rolamento
deve ser retirado com um saca-polias.
Limpar cuidadosamente o rolamento e todas as superfícies que entrarão em contato (eixo, tampa,
alçapão), e espalhar uma pequena camada de graxa nas suas superfícies. Aquecer o rolamento em
banho de óleo a 80-100 o C e montá-lo em seu encaixe até encostar no apoio do eixo. Verificar se o
rolamento não tem movimento em seu encaixe.
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MOTORES C/C
TABELA Nº 19
VELOCIDADE MÁX.
B3 - B 5 B3 - B 5
(RPM)
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MOTORES C/C
FIG. Nº 21
1 Corda de içamento
2 Estator
3 Suporte prolongador de eixo
4 Rotor
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MOTORES C/C
Tirar a ventilação forçada, o dínamo taquimétrico e outros acessórios. Desenfiar as escovas dos
porta escovas e desligar o cabo de ligação do respectivo braço do porta escovas (marcar o cabo
para facilitar a montagem após a manutenção). Tirar os parafusos que fixam as tampinhas interna
e soltar os parafusos de fixação das tampas na carcaça. Tirar as tampas batendo levemente com
um pedaço de madeira em lados opostos. Retirar o rotor pela parte do coletor. Sacar os rolamentos
usando um saca-polias.
Quando for necessário desmontar os pólos do estator anotar as ligações antes de desligá-las.
Ligar um voltímetro com zero central numa baixa escala (menos de 1,5 V) às escovas de polaridades
opostas. Alimentar o campo principal com cerca de metade da tensão nominal. Ligar e desligar
este campo rapidamente por meio de um interruptor. Girar o anel porta escovas levemente até que
a leitura do voltímetro seja próximo de zero. Apertar e marcar a posição do anel. Se a operação
de plano neutro foi bem efetuada a adaptação da escova é perfeita, sem sinais de faiscamentos.
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MOTORES C/C
Apresentamos um resumo das possíveis anormalidades que podem surgir nos motores de corrente
contínua, as causas prováveis e as providências para o reparo. Para casos não indicados nas Tabelas,
consultar à VARIMOT.
A Tabela 7.3 refere-se aos defeitos de comutação e particularmente ao consumo excessivo de escovas e
os possíveis danos ao coletor. Todos inconvenientes que se não forem sanados, poderão provocar uma
interrupção, por um período demorado, no funcionamento do motor.
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MOTORES C/C
Vibração com o motor acoplado. Correias muito esticadas. Aliviar o esticamento. Se necessário
introduzir um esticador de correias.
Consumo excessivo de rolamentos. Carga muito elevada sobre o Verificar a carga radial, controlar o
rolamento. orgão de acoplamento, reduzir a
carga ao rolamento, eliminar o
esforço axial. Em caso de dúvida
consultar à VARIMOT.
Pista de rolamento marcada, com Vibração externa transmitida ao Girar periódicamente o rotor.
motor parado. rolamento. Isolar o motor.
Pista de rolamento marcada, com Rolamento sendo atravessado por Consultar à VARIMOT.
motor em serviço. corrente elétrica.
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MOTORES C/C
O motor não parte a vazio. Campo principal interrompido. Refazer o campo principal.
O motor gira aos trancos. Espira do induzido em curto-circuito. Reparar ou reenrolar o induzido.
Reparar o curto-circuito.
Lâmina do coletor em curto-circuito. Rebaixar a mica entre as lâminas
vizinhas.
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MOTORES C/C
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MOTORES C/C
CAUSA PROVIDÊNCIA
18 - Atrito na escova muito alto Reduzir a pressão da escova, usar escovas não abrasivas
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MOTORES C/C
CAUSA PROVIDÊNCIA
39 - Valor da reatância de alisamento diferente Substituir a reatância de alisamento por uma adequada
do especificado
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MOTORES C/C
Fio: Perfil e fio exclusivamente classe F com dupla camada de esmalte para o fio e tripla para o
perfil.
Material Isolante: nomex e nomex-mylar-nomex com espessura variando de 0,13 à 0,42 mm conforme
o caso.
Resina de epoxi com duplo componentes de secagem, à estufa e ao ar, para proteção da cabeça
do enrolamento do induzido, o polo principal e os auxiliares.
No uso dos materiais acima indicados, seguir as instruções dos fabricantes destes produtos.
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MOTORES C/C
Um adequado estoque de peças de reposição permite assegurar à instalação uma continuidade de serviço,
e diminui o tempo para a solução de problemas no equipamento. Para a indicação das peças de reposição
é necessário informar: Tipo do motor e o número de série. Baseando na nossa experiência indicamos na
tabela abaixo as peças necessárias. Para aplicações particulares ou motores especiais aconselhamos consultar
à VARIMOT.
1 2-4 ACIMA DE 5
Motor completo - - 1
Rotor completo - 1 2
Jogo de rolamentos 1 1 2
Jogo de escovas 2 4 6
Conjunto de porta-escovas - - 1
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MOTORES C/C
Os motores são fornecidos com placa de bornes e devem ser conectados conforme o esquema de
ligação que vem afixado na parte interna da caixa de ligações.
Rotação horária vista do lado Rotação anti-horária com Rotação anti-horária com
de acoplamento. inversão do campo do lado inversão da armadura vista
do acoplamento. do lado de acoplamento.
Rotação horária vista do lado Rotação anti-horária com Rotação anti-horária com
do acoplamento. inversão do campo vista do inversão da armadura vista
lado do acoplamento. do lado do acoplamento.
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MOTORES C/C
TABELA Nº 23
Carga radial Fr (N) máxima admissivel para motores com eixo horizontal.
Duração dos rolamentos 20.000 hs.
RPM
TIPO 400 600 1000 1500 2000 2500 3000 4000 4500
MOTOR
BN 90 790 650 555 460 390 350 310 270 215
BN 100 1210 1000 850 710 600 530 470 415 335
BN 112 1790 1480 1260 1050 885 790 700 615 495
BN 132 2700 2230 1900 1580 1330 1190 1050 930 750
C 132 4150 3430 2920 2430 2050 1830 1620 1430 1150
C 160 4300 3550 3100 2550 2200 2000 1800 1550 1300
TABELA Nº 24
Carga axial Fa (N) máxima admissivel para motores com eixo horizontal.
Duração dos rolamentos 20.000 hs.
RPM
TIPO 400 600 1000 1500 2000 2500 3000 4000 4500
MOTOR
BN 90 100 83 58 37 25 20 16 8 7
C 160 2200 1900 1500 1100 800 700 600 455 300
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MOTORES C/C
Após haver determinado o tamanho da polia de acordo com a potência transmitida, e a relação de
transmissão desejada, deve-se verificar se a força na extremidade do eixo é inferior aos valores
máximos admissivéis, indicados na TABELA Nº 23.
Fr = 19.5 . 10 6 . P
.K
n.D
Onde:
P = Potência nominal do motor em KW
Fr = Força radial em newton
N = Velocidade do motor em RPM
D = Diâmetro da polia em mm
K = Fator de tensão fornecido pelo fabricante da polia
Em geral este valor é aproximadamente:
K = 3,5 4 para correia plana de couro normal
k = 2,2 2,5 para correia com aderência especial ou trapezoidal
Se o valor da força radial calculado é maior do que o reportado na TABELA, deve-se usar rolamentos
de rolos ou especiais.
OBS.: Os dados contidos neste manual poderão ser modificados sem prévio aviso.
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