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PREPARAÇÃO DE LÂMINAS DE PONTA DE RAIZ DE CEBOLA PARA ESTUDO DE

MITOSE

INTRODUÇÃO
As pontas de raiz de cebola, por serem m8aterial fácil de obter e por apresentarem crescimento
acelerado, são excelentes para estudo da MITOSE.
A fixação é importante para a estrutura interna e impedir alguma modificação da composição
química ou da forma dos componentes do material em estudo.
O corante evidencia estruturas pelas quais tem afinidade. Corantes básicos são usados para
observações cromossômicas por serem os ácidos nucléicos os componentes celulares mais basófilos.
Carmim-acético, Orceína-acética, Feulgen e Giemsa são corantes mais comumente empregados.
Segue-se s hidrólise, para tornar o tecido macio e de fácil esmagamento. Os corantes acéticos
funcionam também como hidrolissadores. No caso da coloração Feulgen, usa-se ácido clorídrico. A hidrólise
não deve ser muito prolongada, pois pode levar à desintegração de todo tecido.

OBJETIVO: Preparar lâminas de ponta de raiz de cebola para observação de mitose.

MATERIAL: Microscópio Água destilada Orceína acética


Lâminas e lamínulas Ponta de raiz de cebola HCl 5N

PROCEDIMENTO
1. Obtenha bulbos de cebola roxa em bom estado. Corte as raízes secas, Espete 3 a 4 palitos no bulbo,
de forma a sustenta-lo na boca de um copo com água da torneira, até tocar no que restou das
raízes. Deixe em repouso por alguns dias, até obter raízes de 1 a 2cm.
2. Num recipiente tampado, hidrolise as raízes com HCl 5N por 20 minutos (o HCl é volátil).
3. Transfira as raízes para um recipiente com água destilada enquanto prepara as lâminas.
4. Coloque uma ou duas coifas em uma lâmina e com um bastão macere-as levemente para obter
células mais individualizadas. Coloque uma ou duas gotas de orceína acética e deixe corar por 5
minutos.
5. Cubra com lamínula; Comprima suavemente o conjunto lâmina e lamínula entre dois papéis de filtro
para retirar o excesso de corante e parafine as bordas da lamínula (você poderá usar esmalte
incolor).
6. Usando o bocal de caneta “macere” o tecido para romper os núcleos.
7. Observe ao microscópio as diversas fases da mitose.

Passe para o GRANDE AUMENTO e observe:

NÚCLEOS INTERFÁSICOS
Ovóides e centrais. A cromatina apresenta-se como grânulos basófilos muito finos. O
núcleo, 1 ou 2 por célula, mostra-se como grão maior e bem definido no interior do núcleo.
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NÚCLEOS EM DIVISÃO MITÓTICA


Apresentam cromatina condensada, formando cromossomos também basófilos e
organizados em diferentes fases.

PRÓFASE: núcleos de forma arredondada com cromatina em grânulos ou filamentos grosseiros


devido à condensação gradativa que ocorre nesta fase. A condensação torna os
cromossomos individualizados. Estes mostram-se compostos pelas cromátides, dois
elementos longitudinais idênticos que carregam DNA duplicado na interfase. O nucléolo
pode ser visualizados no início da prófase, mas desorganiza-se no final desta.

METÁFASE: cromossomos muito condensados, formando filamentos curtos e espessos dispostos


na região equatorial da célula.

ANÁFASE: cromátides separadas migram para os pólos opostos da célula.

TELÓFASE: os cromossomos, nos pólos, começam a descondensar-se e o material nuclear volta à


forma arredondada. A parede da célula vegetal encontra-se em formação, dividindo o
citoplasma das células-filhas no final desta fase (citocinese).

QUESTIONÁRIO
1. Desenhe em cores suas observações, nomeando as fases da mitose.

2. Caracterizar as fases da mitose observadas no microscópio.

3. Pesquisar sobre a diferença entre a mitose e meiose.


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TEXTO COMPLEMENTAR SOBRE O CICLO CELULAR

O ciclo celular compreende duas (02) etapas coordenadas: crescimento; divisão em duas células-
filhas. Compreende os processos que ocorrem desde a formação de uma célula até sua própria divisão em
duas células-filhas, todas iguais entre si.
O estudo da divisão celular mostrou que o ciclo celular consiste em duas etapas: de um lado, aquela
compreendida entre duas divisões sucessivas, em que a célula cresce e se prepara para nova divisão,
denominada intérfase. A outra é a etapa da divisão propriamente dita, pela qual se originam duas células-
filhas e que se caracteriza pela divisão do núcleo, chamada cariocinese ou mitose, seguida pela divisão do
citoplasma, ou citocinese.
O crescimento e a divisão celulares devem ser regulados e coordenados de tal modo que o ciclo
transcorra em um equilíbrio que assegure a manutenção das características celulares essenciais na progênie.
Por exemplo, para que se conserve constante o tamanho celular nas células-filhas, o crescimento deve ser
compensado com a divisão celular. Isso significa que a duração do ciclo tem que se ajustar perfeitamente ao
tempo que a célula necessita para dobrar seu tamanho. Assim, é evitado que a célula seja cada vez menor,
ou maior, dependendo do tempo de duração do ciclo em relação à massa celular. Essa coordenação requer
que mecanismos de controle operem em pontos específicos do ciclo celular. Nas células eucariontes, o
controle do processo de reprodução celular é feito por diversos produtos gênicos, que são, por sua vez,
regulados por fatores extracelulares, sejam eles nutrientes ou fatores de crescimento, que fazem com que a
divisão celular ocorra coordenadamente com as necessidades do organismo como um todo.
Resumindo, a intérfase com as fases G1, S e G2, consiste em crescimento celular, duplicação
do conteúdo e preparação para nova divisão; a mitose compreende a divisão do núcleo e seguida
pela divisão do citoplasma.
A divisão celular é o período em que a célula reparte igualmente o seu conteúdo, já duplicado na
intérfase, em duas células, denominadas células-filhas. Esse período inclui essencialmente dois processos: a
repartição exata do material nuclear, chamada, no sentido estrito, de mitose (do grego mitos, fio,
filamentos) ou cariocinese (kario, núcleo, e kinesis, movimento) e a divisão citoplasmática ou
citocinese (kitos, célula). Em sentido amplo, no entanto,costuma-se identificar a mitose como a própria
divisão celular. Para facilitar seu estudo, a mitose é subdividida em quatro etapas: prófase, metáfase,
anáfase e telófase.

GRUPO DE ESTUDO
1. Faça um resumo simplificado do capítulo 9 (Ciclo celular e Meiose) do livro do Junqueira &
Carneiro (páginas171 a 197). Ao terminar o resumo faça uma proposta esquemática de como você
repassaria esses conteúdos levando em consideração o roteiro inicial do livro (pág.171 e172)
proposto pelos autores.

MITOSE
Processo pelo qual as células de animais se dividem, produzindo, cada uma, duas células idênticas à
original. A reprodução de células-filhas iguais à original tem como finalidade repor as células mortas no
organismo, ou possibilitar o aumento do número delas nos processos de crescimento. Outro processo de
divisão celular é a meiose, que produz duas células com metade dos cromossomos da célula-mãe.
No período que antecede a mitose, ocorre a duplicação dos cromossomos, numa fase denominada
de intérfase. Então, os filamentos simples de cromossomos passam a ser duplos, recebendo o nome de
cromátides. Nas células humanas, os 46 cromossomos passam a ser 23 pares, unidos por um ponto
denominado centrômero.
A divisão da célula realiza-se em cinco diferentes fases: prófase, prómetafase, metáfase, anáfase e
telófase.
Prófase – No núcleo da célula, os cromossomos condensam-se e passam a ser cada vez mais curtos e
grossos. No citoplasma, massa fluida dentro da célula na qual o núcleo está mergulhado, os dois centríolos
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(organóides que se localizam junto ao núcleo e respondem pelo movimento dentro das células) se duplicam
e começam a migrar em direções opostas.
Prometáfase – A membrana nuclear rompe-se e os cromossomos espalham-se pela célula. Estes irão se
prender no conjunto de fibras, cujas extremidades terminam próximas aos centríolos, agora já localizados
em pólos opostos na célula.
Metáfase – O conjunto de fibras, denominado fuso acromático, forma uma "ponte" entre os dois centríolos,
que estão localizados nas extremidades da célula. As cromátides permanecem no meio da célula.
Anáfase – Os centrômeros rompem-se, os pares de cromossomos separam-se em lotes idênticos e são
puxados para os pólos opostos da célula na direção dos centríolos, indo constituir o núcleo das células-filhas.
Telófase – Os cromossomos de cada pólo entrelaçam-se, de modo que não se pode mais distingui-los
separadamente, até ficarem invisíveis e serem envolvidos dentro de um novo núcleo. As fibras do fuso
desaparecem e a célula começa então a se dividir, dando origem a duas células independentes.

MEIOSE
Processo de divisão celular no qual células diplóides, ou seja, com dois lotes de cromossomos, dão
origem a quatro células haplóides, com apenas um lote de cromossomos.
Essa forma de divisão possibilita a formação dos gametas (células sexuais). Nas células humanas diplóides
(somáticas) existem 46 cromossomos. Através da meiose, elas passam a ter 23 cromossomos. No processo
de fecundação humana, ocorre a união de dois gametas dos pais, resultando em um ovo com 46
cromossomos. A meiose é responsável pela diversificação do material genético nas espécies. A reprodução
sexuada permite a mistura de genes de dois indivíduos diferentes da mesma espécie para produzir
descendentes que diferem entre si e de seus pais em uma série de características.
A meiose ocorre em duas etapas que, por sua vez, se subdividem em prófase, prómetafase,
metáfase, anáfase e telófase. A fase que antecede a meiose é conhecida como interfase, quando os
cromossomos da célula se duplicam e se apresentam como filamentos duplos, as cromátides.
Prófase 1 – Os cromossomos homólogos, ou seja, que possuem a mesma forma e constituição,
se juntam formando pares. Cada par de cromossomos é composto por quatro cromátides, ligadas por dois
centrômeros, que são pontos que as unem. Nesse estágio existe uma recombinação do material genético,
denominado como permuta ou crossing-over.
Prometáfase 1 – As cromátides tomam forma espiral. A membrana do núcleo desaparece, fazendo com
que elas se espalhem no meio da célula.
Metáfase 1 – As cromátides encontram-se presas por um conjunto de fibras, denominadas fuso
acromático.
Anáfase 1 – Os grupos de quatro cromátides separam-se em grupos de dois, sendo levados cada um deles
aos pólos opostos da célula.
Telófase 1 – Os cromossomos condensam-se e os pólos da célula reorganizam-se em dois novos núcleos.
Logo depois a célula divide-se em duas, dando fim à primeira fase.
A segunda fase da meiose é mais simples.
Prófase 2 – Os núcleos das duas células desaparecem e as cromátides espalham-se pelo citoplasma.
Metáfase 2 – O fuso acromático ocupa as regiões centrais, mantendo presas as cromátides na região
equatorial da célula.
Anáfase 2 – O ponto que une os pares de cromátides se parte, dividindo-as. Cada um começa,
então, a ser puxado para os pólos opostos.
Telófase 2 – Os cromossomos condensam-se, os núcleos reaparecem e o citoplasma, massa
fluida dentro da célula na qual o núcleo está mergulhado, se divide dando origem a duas novas células.

A principal característica da meiose é ser um tipo especial de divisão celular que permite aos
cromossomos homólogos, presentes na célula original, se emparelharem intimamente e efetuarem o
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intercâmbio de material hereditário (crossing-over). A troca física real de DNA entre os cromossomos
materno e paterno de um par de homólogos resulta em uma mistura dos genes parentais, o que leva, por
sua vez, a um significativo aumento das combinações genéticas. Com esta maior recombinação gênica,
ocorre uma maior variabilidade dos tipos de gametas formados ao final de cada meiose, o que contribui com
uma mais alta diversidade de organismos e favorece a maior adaptação evolutivas das espécies,. Em última
análise, o processo de recombinação genética acelera o processo evolutivo das espécies.
Embora o crossing-over aparentemente seja o único evento chave da meiose que resulta em
variabilidade genética, existe um segundo fator ainda mais importante que este, é a segregação
independente dos cromossomos homólogos, que ocorre durante a anáfase I.
A meiose, formando células com metade do número de cromossomos típico da espécie,
permite que, com a união dos gametas haplóides (n) se restabeleça nos novos indivíduos o
mundo diplóide (2n) de cromossomos característicos da espécie.

ATIVIDADE
Leia o capítulo 09 do livro BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR do Junqueira e Carneiro e o
capítulo 08 do livro BASES DA BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR do De Robertis e faça um resumo
mais abrangente sobre Divisão Celular.

Célula em divisão no ápice radicular de cebola (Allium).

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