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Disciplina: Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações

Identificação da tarefa: Tarefa 4.2. Segunda tarefa final da disciplina. Envio de arquivo.

TAREFA 4.2

O presente relatório tem como objetivo discorrer sobre máquinas e implementos


agrícolas, bem como dos itens de segurança referentes à estes segundo a NR-12- Anexo
XI que devem ser utilizados pelos trabalhadores ou pessoas envolvidas com estes
equipamentos. Tais como o proprietário e principalmente os operadores destas máquinas.
É importante que o operador destes maquinários tenha zelo e atenção pela
segurança de quem está próximo a um equipamento agrícola quando está em
funcionamento, prezando-se também por sua integridade.

1. A representatividade do número de acidentes com máquinas e implementos


agrícolas e florestais em relação aos acidentes em outras atividades laborativas

Segundo o coordenador do Laboratório de Investigação de Acidentes com


Máquinas Agrícolas (LIMA), Leonardo Monteiro, da Universidade Federal do Ceará.
Acidentes com máquinas agrícolas, proporcionalmente, matam mais que acidentes com
carros de passeio e motos.

“A atividade rural é uma das que mais mata no País”, afirma Leonardo Monteiro,
que também é mestre e doutor em agronomia pela Universidade Estadual Paulista. De
acordo com o pesquisador, considerando-se a proporcionalidade entre o número de
carros, motos e tratores, as máquinas agrícolas são responsáveis por 9,39% de vítimas
fatais, motocicletas 1,69% e automóveis, por 0,58% de acidentes com mortes.

Entre 2008 e 2011, foram registrados 994 acidentes com máquinas agrícolas no
país, para uma frota de 1 milhão de tratores em atividade. Segundo dados do LIMA, 80%
dos acidentes ocorrem nas rodovias federais e estaduais e em vias públicas nas cidades.
Apenas 20% ocorrem durante o trabalho no campo. Falta de atenção dos operadores das
máquinas e defeitos mecânicos são apontados como responsáveis por 66% dos casos.

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Tabela 1: Quantidade de acidentes do trabalho ocorridos nas principais atividades
agrícolas definidas pelas atividades econômicas (CNAE) das divisões 01, 02 e 03 e suas
subdivisões, incluindo também a subclasse 7731 no período de 2004 a 2012.

Estudos recentes realizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT),


mostraram que as atividades agrícolas, em especial a utilização de máquinas agrícolas,
estão entre as três atividades mais perigosas para os trabalhadores, sendo que para cada
três acidentes ocorrido no meio rural, um ocasionou a incapacidade permanente do
trabalhador.
A operação com tratores e equipamentos agrícolas são as que oferecem os
maiores riscos de acidentes. Os acidentes de trabalho representam enorme importância
social e econômica, estudos estatísticos têm demonstrado a gravidade deste problema,
seja pela incidência de acidentes, seja pela idade dos acidentados, seja pelas suas
consequências.
A utilização intensa de máquinas agrícolas ampliou consideravelmente os riscos
a que estão sujeitos os trabalhadores rurais, e mais de 60% das mortes ocorridas em
acidentes de trabalho no setor agrário são consequências da mecanização agrícola.

2. As vantagens e desvantagens em relação a outros ambientes de trabalho, e as


normas que tratam do assunto (NBR’s)

● Entre as vantagens do processo motomecanizado agrícola e florestal tem-se:

✓ Maior rendimento do trabalho por homem ocupado;


✓ Tracionamento contínuo de cargas pesadas, condição importante que o processo
mecanizado animal não preenche do mesmo modo;
✓ Variação de velocidade e de rendimento de trabalho, de acordo com as condições
de solo e da cultura;
✓ Não requer área reservada para pastos;
✓ Possibilita uma preparação mais profunda do solo (subsolagens de mais de 50 cm
de profundidade).
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● Como desvantagens:

✓ Alto preço de aquisição, comparado ao baixo custo, na tração animal;


✓ Requer operadores especializados;
✓ Despesas de combustíveis e lubrificantes;
✓ Requer a presença, nas vizinhanças, de concessionários capazes de prestar a
assistência técnica necessária;
✓ Não pode ser empregado em propriedades com menos de 10 hectares, não
podendo trabalhar menos de 1.000 horas anuais, para ser economicamente
utilizado.
Caso a área não permita uma utilização de 1.000 horas anuais o trator deverá ser
utilizado em trabalhos nas propriedades vizinhas desde que existam vias de
comunicações.
Após as considerações iniciais e o estabelecimento das vantagens e das
desvantagens de cada processo de preparação da terra, do ponto de vista microeconômico,
procuraremos fazer uma análise dos custos de cada um destes processos.
As principais normas nacionais que tratam de segurança com máquinas e
equipamentos são as normas brasileiras NR-12, NR-17, NR-31. Estas normas abordam a
segurança nos planos de concepção, fabricação, comercialização e utilização das
máquinas enquanto equipamentos de trabalho.
A Norma Regulamentadora 12 (NR12) e seus anexos definem referências
técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a
integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de
acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos de todos os tipos.
A Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,
Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura – NR 31 (Portaria N.º 86, de
03/03/05 - DOU DE 04/03/05), no parágrafo 31.12, que trata das máquinas e
equipamentos agrícolas, determina que todos os tratores agrícolas devem ser equipados
com diversos dispositivos de segurança que garantem a integridade física do operador
desde que usados de maneira correta.
A norma ABNT NBR ISO 4254-1:2015, elaborada pelo Comitê Brasileiro de
Tratores, Máquinas Agrícolas e Florestais (ABNT/CB-203) contribui e agrega boas
práticas com relação a segurança no trabalho e uniformização de requisitos de segurança
para máquinas auto propelidas, conduzidas com o operador a bordo, máquinas montadas,
sem montadas e tracionadas, utilizadas na agricultura.
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3. Máquinas Agrícolas

Máquinas projetadas especificamente para realizar integralmente ou coadjuvar a


execução da operação agrícola. Pode ser motora ou não. As máquinas motoras são aquelas
que transformam várias formas de energia e transmitem o efeito de força. Como exemplo
tem-se o trator, que transforma energia térmica combustível em força de tração. Já as
máquinas não motoras são aquelas que não transformam energia, elas apenas transmitem
o efeito de força.

As máquinas Agrícolas podem ser classificadas em:

✓ Máquinas de preparo do solo;


✓ Máquinas de semeadura, plantio e transplante;
✓ Máquinas de carregamento, transporte e aplicação de adubos
químicos e corretivos do solo;
✓ Máquinas para cultivo, desbaste e poda;
✓ Máquinas aplicadoras de defensivos,
✓ Máquinas de colheita.

3.1. Adubadora Automotriz

Empregada para o setor canavieiro esta máquina é utilizada para aplicação de


fertilizante sólido granulado.
Figura 1: Adubadora Automotriz

3.2. Adubadora Tracionada


É um equipamento mecânico que pode realizar a operação de aplicar fertilizantes
sólidos ou em pó quando estiver acoplado a um trator agrícola. 5

Figura 2: Adubadora Tracionada

3.3. Colhedoras
Equipamento agrícola utilizado para colheita de grãos, frutas, café, cana de açúcar e
outras culturas. Algumas possuem sistema hidráulico, o que favorece o nivelamento da
máquina.
Figura 3: Colheitadeira Case

3.4.Escavadeira Hidráulica em Aplicação florestal

Projetada para executar trabalhos de construção, também pode ser utilizada em


aplicação florestal por meio da instalação de dispositivos especiais que permitam o
corte, desgalhamento, bem como o processamento ou carregamento de toras.

Figura 4: Escavadeira Hidráulica

3.5. Forrageira tracionada

Este é um implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode


realizar a operação de colheita ou recolhimento e trituração da planta forrageira,
sendo o material triturado, como forragem, depositado em contentores ou veículos
separados de transbordo.
O espalhamento do material colhido ao longo de uma tomada maior reduz a espessura
da camada e a necessidade de potência para o corte.

Figura 5: Forrageira Tracionada


3.6. Moto-cultivador
Equipamento motorizado de duas rodas utilizado para tracionar implementos
diversos, desde o preparo de solo até colheita. Caracteriza- se pelo fato de o operador
caminhar atrás do equipamento durante o trabalho.

Figura 6: Moto-cultivador

3.7. Tratores
Máquina de médio a grande porte, destinada a puxar ou arrastar implementos
agrícolas. Possui uma ampla gama de aplicações na agricultura e pecuária, e é
caracterizado por possuir no mínimo dois eixos para pneus ou esteiras e peso maior que
600 kg.

Figura 7: Trator Agrícola


3.8. Micro-tratores Agrícolas

Possui classificação equivalente ao moto-cultivador. Ou seja, equipamento


motorizado de duas rodas utilizado para tracionar implementos diversos, desde o
preparo de solo até a colheita. Na carreta acoplada ao equipamento é possível carregar
até 300 kg.
Figura 8: Micro-trator

4. Recomendações de segurança e as proteções aplicáveis

Para fins de aplicação do Anexo XI, a NR 12 estabelece como “proteção o


elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física”.
As proteções podem ser:
a) Proteção fixa: é mantida em sua posição de forma permanente ou por elementos de
fixação que só permitam remoção ou abertura com o uso de ferramentas;
b) Proteção móvel: pode ser aberta sem o uso de ferramentas, ligada por elementos
mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, devendo ser associada
a dispositivos de intertravamento.
As proteções devem atender, desde seu projeto e construção, os seguintes
requisitos:
✓ Cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou
possibilitar a reposição departes deterioradas ou danificadas;
✓ Ser constituídos de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de
peças, materiais e partículas;
✓ Fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com
os esforços requeridos;
✓ Não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com
outras proteções;
✓ Não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
✓ Resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
✓ Impedir que possam ser burladas;
✓ Proporcionar condições de higiene e limpeza;
✓ Impedir o acesso à zona de perigo;
✓ Ter seus dispositivos de intertravamento utilizados para bloqueio de funções
perigosas das máquinas protegidos adequadamente contra sujidade, poeiras e
corrosão, se necessário;
✓ Ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo;
✓ Não acarretar riscos adicionais; e
✓ Possuir dimensões conforme previsto no Item A do Anexo I desta Norma

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