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Advocacia trabalhista e o novo CPC – prof Rogério Matir – aula 1

Regra processual, ela é auto-aplicável, então não têm o que retroceder, dali pra frente, entrou
vai ter que saber operar o NCPC. Nós temos um código de processo, mas não é autônomo
como o civil e penal, estamos misturados na CLT, em primeira parte do CLT teríamos o direito
material, só vale para quem é empregado, que atinge o artigo 3 da OAB, e faz direito ao direito
material, e na segunda parte, o processo do trabalho, e esse vale para todos os trabalhadores,
e não só o emprego do art 3, nesse o autônomo entra exemplo, mesmo não sendo
empregado, e usa o processo do trabalho para isso. Mas esse nasceu depois do primeiro CPC,
de 1943 em vigência, e o legislador processual trabalhista compôs a regra na CLT, mas não fez
de modo completo e amplo, pegou como base um art da CLT, o 769, e no quê a CLT for omissa,
e o que o processo do trabalho for omisso, aplica o CPC, logo, existindo omissões e aplicações
do CPC na CLT, se mudou o CPC muda o processo do trabalho, pois têm essa aplicação
subsidiária. NCPC é mais moderno, melhor, veio para contemplar a advocacia, simplificou
muita coisa, trouxe questões jurisprudenciais para o texto legal, e aproximou o advogar e o
tramite processual propriamente dito.

É um código democrático:

constituído por comissão de juristas e amplamente debatido, foi pra câmara e senado, e
voltou, vou bem discutido e não imposto.

É um código mais próximo da constituição geral,

trazem muitos princípios constitucionais, duração razoável do processo, primazio do


julgamento do mérito (antes detectavam problemas processuais, e extiguiam muito por isso,
então a regra hoje não é extinguir ele, mas concertar ele pra prosseguir, mas a discussão não é
processual, pois pra parte é terrível, pois mata processo e precisa começar tudo novamente,
então NCPC tenta concertar o erro pra discutir o mérito), acessa a justiça até sua
materialização. Traz melhorias na entrega na da jurisdição.

O processo foi simplificado

Novo CPC ficou mais parecido com a CLT, no tocante a condução e abordagem do processo do
trabalho , exemplo audiência de conciliação, temos o principio conciliatório, onde todas as
demandas se inicia através de uma tentativa de conciliação, e se não haver vai pro processo, o
NCPC trouxe o mesmo, mas as partes podem querer se querem ou não a conciliação, diferente
do processo do trabalho, que é obrigatória, ou seja nem a defesa consegue juntar
efetivamente (no pje você consegue e manda no sistema, mas ela só entra no processo depois
que as partes tiveram o acordo homologado (ter uma composição).

A JURISPRUDÊNCIA E A DOUTRINA FORAM PRESTIGIADOS NO TEXTO LEGAL

apesar de cumprir seu papel normativo e de condução do processo, a jurisprudência e a


doutrina ficam bem mais prestigiadas no texto legal e assim deve ser.

APLICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL NO TEMPO

NOVO CPCP
Art 14 – a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em
curso, respeitando atos processuais praticados, e situações políticas sobre norma (se sai hoje,
de ontem para trás tão valendo, mas ato daqui pra frente é outro, agora é novo modo
operanti, novo prazo).

NOVO CPC

1.045 – este código entra em vigor após decorrido 1 ano da data de sua publicação oficial.

1.046 – ao entrar em vigor este código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos
pendentes, ficando revogada a lei 5.869/73

VIGÊNCIA

“Porque esse critério, a lei n 13.105 (NCPC) foi sancionada no dia 16 de março de 2015, e
publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de março de 2015 (dies a quo), tendo como
termo final o dia 17 de março de 2016 (dies ad quem). Assim, incluindo o dia da publicação e o
último dia do prazo de vacância, conclui-se que o Código de Processo Civil entrará em vigor no
dia 18 de março de 2016”. (fabiano carvalho. )

IMPORTANTE

Mesmo antes de entrar em vigor o NCPC o operador do direito vislumbrando a aplicabilidade


já iniciou o exercício dos novos dispositivos, referenciando os mesmos nas iniciais e defesas
assim como na execução. (ele pode podia antes já pedir, já que depois iria começar a obrar,
então pode utilizar a partir desde já a operacionar e usar.)

QUESTIONAMENTO

Na pratica, como será o novo cpc no processo do trabalho ? o que muda ?

DISPOSITIVOS LEGAIS :

Eles não foram revogados, foram complementados

O clássico art 769 CLT (subsidiariedade continua pelo CPC no processo de conhecimento)=
aplica no processo de conhecimento, desde a propositura da reclamação trabalhista até o
transito em julgado, momento em que o poder judiciário têm conhecimento, e vai proferir sua
decisão, faz entrega de tutela jurisdicional, é a fase de conhecimento, da petição inicial até
transito em julgado. Se transitou em julgado, têm outra fase após, de execução (NCPC chama
de cumprimento de sentença, mas ainda execução)

Art 889 que trata da aplicação da execução (subsidiária) – ele diz que quando CLT for omissa
na questão processual, deve aplicar o CPC, com uma ressalva, desde que o CPC não ofenda, ou
vá de encontro com os principais gerais do direito do trabalho. O maior principio é o protetivo,
e quem protegemos no direito do trabalho é o trabalhador, pode usar o CPC, desde que não
prejudique o trabalhador. Isso protege contra uso de coisas do ncpc do outro lado pra ir contra
o trabalhador. Ela diz que antes de ir pro CPC precisa ir pra LEF (lei de execução fiscal), e só se
essa for omissa vai pro CPC.

Art 15 do NCPC – traz situação interessante, ele para de falar de subsidiária, para de falar em
omissões, fala em supletiva, esse ta ligado a complementar, pode ser que norma existe, mas
está um pouco manca, pode ser que exista uma melhor no CPC, então vou unir essas duas
normas, a supletiva, lei pode falar, e então complementar, agora não é só faltar algo lá pra
poder ir pegar aqui. Isso a jurisprudência já tratava, a questão do 45 SJ 475 J. como intimar a
pessoa através do advogado, e não ter que procurar a parte.

EXPRESSÕES SINÔNIMAS

Se levarmos ao pé expressões subsidiária e supletivo, podemos chegar que são sinônimos.

ART 769 – CLT

“Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho,
exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título”

Não pode algo incompatível, esse final de texto é importante, é um freio para aplicação do 15
NCPC, desde que não sirva para atrapalhar sentido maior que é a proteção do trabalhador.
Podemos achar muitos problemas, então vai ser o conceito principiológico que vai salvar de
magistrados, então devemos observar o bem do trabalhador. Então ter cuidado, no civil, as
pessoas tem paridade, diferente do trabalho, onde não há paridade, então nem tudo pode ser
aplicável

ART 889 - CLT.

“ Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao
presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da
dívida ativa da Fazenda Pública Federal.”

Pede para aplicar a LEF, e se LEF for omissa vai para CPC.

ART 15 – NCPC

“Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições
deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.”

Supletiva e subsidiariamente, com intuito de complementar e suprir determinada ausência.

RESPOSTA AO QUESTIONAMENTO INICIAL:

O artigo 15 do NCPC não contraria os artigos 769 e 889 da CLT. Ao contrário, com eles se harmoniza

No entanto, importante a seguinte reflexão:

A pratica e o exercício diário do processo do trabalho assim como a jurisprudência a ser formada, serão
os responsáveis pelas definições de aplicabilidade do NCPC.

Resta ao operador exercitar esta aplicação

Por fim, não podemos nos olvidar do entendimento moderno da doutrina que caminha no sentido de que a
regra do art 769, da CLT, deve ser vista como uma regra de proteção da CLT e não podem impedir a
aplicação de normas do CPC que, na evolução legislativa, tornam-se mais efetivas do que aquelas
previstas na CLT. Ou seja, mesmo que a CLT não seja omissa, não se pode recusar a incidência do CPC,
quando neste esteja mais avançado no aspecto específico. (é um entendimento doutrinário antigo já).

Celeridade processual, fazer andar rapidamente, são princípios, e esses se sobressaem sobre a
legislação. Então surge a aplicação de normas do NCPC que são melhores que da CLT.

PETIÇÃO INICIAL DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA.

A peça mais importante e mais difícil de se fazer, não se têm impressão por começar com ela, e primeiros
passos com advocacia, mas não é tão fácil inicial, embora seja mais ilusória ser mais fácil fazer “petições
iniciais” mais do que um “recurso”, em um recurso extraordinário, você trata de uma única tese, que foi tão
debatida que quando vai para o STF pra ser julgado, só têm uma tese para ser discutida, algo ali é contra
a constituição, por “esse e aquele motivo”, então é mais fácil sustentar tese em um recurso extraordinário,
é técnico, tem admissibilidade complexa, mas a tese em si é muito mais tranqüila que a tese de uma
reclamação trabalhista, pois ela não se resume a uma, mas várias teses, interessante, você se depara
com petição inicial na esfera civil, puramente processual civil, faz uma petição, e dificilmente faz 4 pedidos
ou 5, têm poucas teses, e poucos para sustentar, e difícil achar, principalmente é o prejuízo físico, moral e
o que deixou de ganhar, normalmente se resume a isso. Em trabalho pode chegar de 30 – 40 teses, é
bem mais complexo.

O impacto do NCPC não foi tão grande, o maior impacto veio do PJE, que impactou mais do que a NCPC.

REFLEXÃO INICIAL

No tocante a fase de conhecimento, o que envolve diretamente a petição inicial, importante conhecer
alguns artigos que contemplam as normas fundamentais do NCPC que servirão de base para argumentar
na aplicação subsidiária e supletiva. (pequenas regras processuais estão calcados no NCPC, que traz
regrinhas, que você não vai descrever na inicial e nem citá-la, mas conhecer para dar clima técnico
necessário para peça.

NCPC:

Art 4 - “As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do
mérito, incluída a atividade satisfativa.” É uma regra processual do NCPC, antes era
principio, agora é lei, e magistrado precisa colocar em prática. Se processo está
demorando para ser apreciado, ou despachado em determinada situação, pode
atravessar uma petição lembrando o juízo que existe o artigo 4, sendo regra a
razoabilidade da velocidade da solução.

Art. 5o “Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de


acordo com a boa-fé.” Principio da boa-fé, principiologicamente muito estudado, agora
está na lei. Pode ser perito, oficial de justiça, pode ser terceiro que adentrou no
processo, como reclamante e reclamada, tendo boa fé.

Art. 6o “Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha,
em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.” Complemente aos outros
artigos.

Art. 7o “É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de


direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à
aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.”
Mais perto da constituição, agora tem contraditório no próprio CPC.

FUNDAMENTOS E FORMATO DA PETIÇÃO INICIAL


A petição inicial trabalhista não sofreu grandes modificações, em complemento ao § 1°
do artigo 840 da CLT, agora temos o art. 319 do NCPC. Toda vez que ia fazer a inicial,
se calcava no art 282 do CPC antigo, era a “receita de bolo” para fazer petição inicial.
No processo do trabalho não tinha o art 282 como principal, pois na CLT tínhamos um
artigo que já fazia isso, o 840 da CLT, era simples e pontual que tinha que ir pra
complementar pro 282 do CPC antigo. E 282 saiu, e nasceu no NCPC o 319, toda vez
que for vai fundamentar no artigo 840 CLT §1, e no que restar o 319 do NCPC. Bem o
conteúdo não mudou tanto assim.

Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.


§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for
dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o
pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
(é antigo, da época do presidente da junta de conciliação e julgamento (juiz do
trabalho) Essa é a petição inicial da CLT, basta isso para petição inicial compreender
seu aspecto técnico, mas isso não basta. A coisa avançou tanto que se não colocar o
valor da causa não vai ser processado, porque o sistema do PJE não vai saber se é
rito sumaríssimo ou sumário, então precisa ser complementado esse, não têm como
fugir de não usar o 319 do NCPC, ainda mais pelo valor da causa que é necessário.

Art. 319.” A petição inicial indicará:


I - o juízo a que é dirigida; (vem na era da informática do PJE, e ainda traz essa regra, precisa antes de redigir, plugar
o certificado digital, entrar no ambiente digital, e lá no sistema escolher qual o juízo competente, se a ação vai ser
proposta aqui em SP, já vai em SP, se em Florianopolis, vai ser lá. E dentro do ambiente vai jogando os fatos. Antes
precisava porquê era físico, era como se fosse uma carta, atualmente é inútil em meio eletrônico, já mandamos pra
ele. Mesmo errando aqui, não vai dar erro, pois já está no ambiente correto, mas é feito por prática jurídica, mas é
desnecessário. Não precisar colocar mais “a vara” “da comarca” não precisaria, por já estar no ambiente dele, a
tecnologia já avançou mais do que isso. Isso é mais um costume agora, embora possa ainda a nomeação normal, sem
o local, mas coloque normal ainda, é costume afinal.)
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a
residência do autor e do réu; (ar do futuro do processo, já têm união estável, não tinha antes, então aqui reconhece,
não exige mais RG, já unifica no CPF, endereço eletrônico também é novo, futuro será citação por e-mail, tem um
juiz que até faz citação por whatssap, e certifica que a pessoa recebeu quando apareceu os risquinhos azuis, e ele
certifica que ele recebeu, NCPC já caminha bem pra um futuro. Lembrar que hoje precisa ter uma área eletrônica,
principalmente no ambiente tributária-fiscal, não chega mais cartinha em casa, vamos ter em futuro um CPF atrelado
com um endereço oficial que tudo vai chegar no seu endereço. Têm até juíza que fez carta rogatória por whatsap),
endereço eletrônico da reclamada e de cliente.)
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. (algo que não é novidade
no trabalho, mas pro processual civil é, sobre a opção de realização de mediação ou conciliação, se quer. Na
trabalhista é automático, mas no NCPC precisa falar se quer.)”

Numero da CTPS, data de nascimento, nome da mãe, PIS, não tem como fugir, quando entra no PJE precisa cadastrar
todos esses dados. Advogado de reclamado, a “sofrida” na parte processual pelo menos, na petição inicial, não irira
colocar “Excelentissimo ..” e “fulano de tal já cadastrado devidamente na cadastrado no cadastro do PJE”, é inócuo
hoje colocar repetido todos os dados novamente, é incoerência repetir tudo, mas isso devagar vai entrando no eixo, e
lembrar que parte já está qualificada na procuração, lá já está qualificado, muita coisa que não precisa mais... Logo
logo ficará mais simples o processual.

Atualmente o poder de síntese de informações é grande, direto, objetivo. Forma de


comunicação mudou, e isso chegou no poder judiciário, foi uma discussão, mas dentro
do PJE queriam limitar o número de páginas e caracteres para fazer tudo, mas caiu
por terra, mas o objetivo era simplificar, pode sintetizar de forma reduzida mas amplo
ainda. Esse poder de síntese é essencial nos dias atuais, e quem ta julgando no outro
lado pela tela de computador, ele têm que ter vida mais fácil, e quem facilita é o
advogado, como organiza na peça e torna fácil, escrever demais acaba atrapalhando
do que ajudando, atualmente falar muito é ser prolixo.

No tocante ao Formato importante saber que não existe um modelo específico para a
confecção da petição inicial de reclamação trabalhista, desde que preencha os
requisitos legais. (não têm formato definido na lei falando como teve ser, só sabe que
precisa cumprir o 319 e fica “bonitinha”, então é bom dividir em partes essenciais”)

É o profissional advogado que irá dar o formato à peça, no entanto, para que exista
um ponto de apoio na confecção podemos dividi-la em 7 partes (mandamentos).
(essenciais) :

1) ENDEREÇÃMENTO: seguir as regras de competência ao escolher a justiça do


trabalho e o local para a propositura da reclamação (PJE).
2) QUALIFICAÇÃO: seguir as exigências do inciso II do art 319 do CPC, assim
como os demais dados solicitados para o preenchimento do cadastro (PJE):
Número de PIS, CTPS, data de nascimento, nome da mãe, entre outros ...!
3) PRELIMINAR: questões iniciais de cunho processual. Requerer ou mesmo
explicar ao juiz os procedimentos e situações pontuais que estão sendo
abordadas na petição inicial.
Exemplo: pedido de justiça grautita. Composição de pólo ativo e passivo.
Responsabilidade subsidiária ou solidária. Requisitos de admissibilidade e
outros...! (preliminar é coisa de “defesa”, “contestação”, mas petição inicial as
vezes precisa de preliminar, juiz não é adivinho, então precisa explicar pra ele
o que ta acontecendo, vai explicar coisa que ele não têm como adivinhar.
Como vários no pólo passivo, as responsabilidades de cada. E a questão da
gratuidade é algo que faz parte da cliente, e feito na inicial. Processo arquivar 2
vezes, vai avisar que houve duplo arquivamento, que não está prescrito, por
exemplo que ta entrando depois de 2 anos, mas houve aviso prévio, que
avança o tempo, pois é calculado a partir do fim do aviso prévio.
4) FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS: deverá expor os fatos e fundamentos
jurídicos (art 840 CLT c/c art 319, II CPC), sintetizando os mesmos (começo,
meio e fim) sempre dividindo por tópicos e títulos auto explicativos, exemplo:
I) Do vínculo empregatício;
II) Da jornada de trabalho;
III) Do adicional de insalubridade;
Antes tudo era misturado, agora é separada em capítulos, se tiver 10 teses abre 10
tópicos, e conta cada pedacinho, lembrar de colocar partes (começo, meio e fim).
5) PEDIDO: trata-se do objeto da reclamação trabalhista, sempre com base na
causa de pedir, formulando os mesmos de forma clara e separadamente,
requerendo ao final a procedência da ação e a notificação da Reclamada (art
322 à 329 do NCPC – importante conhecer) (tudo que sustentou, que fez de
causa de pedir – na fundamentação- agora é hora de transformar em pedido, e
pedido mudou de fundamento, agora tá no escrito ali emcima- 322 à 329 do
NCPC) (pode pedir declaração de direito, condenação em um direito,
cumprimento de determinado direito, todas modalidades nesse intervalo do
NCPC). Lembrar que para cada causa de pedido (fundamentação) precisa de
um pedido (no final), senão causa inépcia, JAMAIS FAÇA ESSE ERRO, se
não pedir não têm pedido. E se pedir e não explicar porquê, também não
ganha.
ATENÇÃO: para cada causa de pedir e seus reflexos deverá existi um pedido.

6) PROVAS: Deverá protestar pelas provas que pretende produzir (art. 845 e 787
da CLT c/c 319, VI e 320 do NCPC). Prova flex, trouxe o ônus da prova Flex,
todo ônus de prova foi mudado. (estudar em outra aula)
7) VALOR DA CAUSA: (art 319, V do NCPC).

ADITAMENTO E OU EMENDA POR DETERMINAÇÃO DO JUIZ

Art 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts.
319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado. (antigamente funcionava, tava viciada a petição inicial ? ele extinguia,
principalmente na esfera processual civil. Hoje não pode, de acordo com o artigo, juiz
não pode mais extinguir processo, sem antes dar oportunidade para parte corrigir o
vício, é correção de vicio ampla, e não correção de vicio pequeno e pontual. Ele fala
de aditamento e emenda da petição inicial. Se fizer corte na calça e rasgar, tropeçado,
e vai até costureira tapar o buraco, se quer corrigir essa falha, você emenda a calça,
costurando ela. Se calça ta perfeita e coloca um cinto, está aditando a calça, trazendo
elemento novo para a peça para somar na peça. É analogia pra entender a diferença.
Se petição ta rasgada, falha, confusa, viciada, não consegue entender, falta
fundamento, esclarecimento, e você vai emendar a petição inicial, mas se faz petição
inicial e esqueceu de fazer pedido de dano moral, mas resto da peça ta perfeita e sem
vício, coloca na peça através de um aditamento. Então determinaram que juiz não
pode extinguir sem antes dar chance de corrigir, fazendo por emenda ou aditamento.
Velho CPC não tinha essa amplitude imensa. 319 são requisitos de petição, se faltar
algum pode corrigir na petição inicial, como pedido de prova, valor de causa, e até
faltar falta de pedir ou pedido, antes era pau, agora tudo corrige, é emendar. O 320
trata dos documentos essenciais para inicial, se esquecer procuração, ou juntar CTPS
não pode extinguir processo, juiz dá prazo para arrumar, e ai é aditar, não existia e é
somado. Se não corrigir em 15 dias extingue processo. No sumaríssimo, é mais
radical, têm legislação própria dentro da CLT, que se não preencher partes pontuais, o
processo é extinto, como não dar endereço correto da reclamada, extingue processo e
indefere petição inicial, por não ter citação por edital, a lei é expressa e não há
omissão não pode usar 769, por já ter pontual aqui. O NCPC diz que é supletivo, e o
principio fala que é pra ser efetivo, então vale mais não extinguir o processo e dar 15
dias do NCPC, então é uma opção de acordo com o principio. Se é advogado do
reclamante, e voltou carta e empresa não está lá, por ordem do art 321, trago o novo
endereço para citação, requerendo que não seja extinto o processo. Imagina que
houve primeiro arquivamento, interrompeu prazo prescricional, e esse segundo
arquivamento vai te prejudicar, pois interromper prazo para propositura de outra ação
é só uma vez, interrupção de prazo prescricional é uma vez só, e já gozou do
benefício, se arquivar de novo ta prescrita, se juiz extingue, então você recorre, e pede
nulidade da decisão que arquivou pois fere artigo 321 do NCPC, é matéria de lei, esse
leva até o TST de recurso de revista, o juiz ta julgando contrário à lei federal, o NCPC.

P único: se autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

ADITAMENTO E OU EMENDA EXPONTANEA PELA PARTE


Art 329 – “O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir,
independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de
pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a
possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias,
facultado o requerimento de prova suplementar.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva
causa de pedir.”
(não têm citação no processo do trabalho, no processo de conhecimento não, a
citação no processo do trabalho equiparasse em notificação, essa é um
chamado pra reclamada, para que parte venha à juiz para conciliação, e se
não tiver, terá oportunidade de dar defesa, mesmo no PJE, com sigilo e sem
sigilo, tudo isso só é oficial quando não tiver conciliação e juiz aceitar a defesa.
– embora no civil seja citação- então posso aditar ou emendar petição inicial,
espontaneamente, sem que juiz peça, até momento do recebimento da defesa,
isso justifica a forma processual do processo do trabalho, se reclamante não
vai o processo é arquivado, se reclamada não vai é revelia e confissão, em
primeiro momento pensa “injustiça”, mas não é bem assim, processo arquiva
por pólo não estar fechado ainda, juiz não recebeu a defesa, defesa não está
no processo, o pólo processual não fechou, se reclamante não veio é como se
tivesse desistido, então arquiva, mas a reclamada é convidada para vir pra
conciliação, mas se não apresentar acordo, e não aceitar acordo, precisa
apresentar defesa, se não veio é porque não quer acordo, mas se não ta pra
apresentar defesa é rebelia e confissão. Essa emenda não precisa ser escrito,
pode ser oral, “como não houve acordo e agora é pra seguir defesa, gostaria
de aditar inicial, pois não fiz pedido de dano moral, então conste que
reclamante foi humilhado, e ocorreu isso e aquilo, e quero danos morais.” O
principio da oralidade é que opera no processo trabalhista.)
PROVA DOCUMENTAL
Toda a prova documental existente à época da distribuição da reclamação
trabalhista deverá ser juntada com a mesma sob pena de operar-se a
preclusão, Quanto muito podendo ser juntada antes da audiência e da efetiva
entrega da Contestação sob o regime de aditamento à inicial. Inteligência dos
arts. 787 da CLT e 320 do NCPC. (preclusão é perda do direito de praticar o
ato. Regra é que a inicial deve vir acompanhada de toda prova documental,
pode juntar documentos até antes de receber a defesa. Defesa recebida não
pode em regra, exceção à regra, os documentos novos, lembrando que
documento novo pode ser aquele cronologicamente novo, ou aquele
cronologicamente velho. Regra geral é que se documento está em mãos, e têm
com você, têm que juntar com a petição inicial, as pode ser que não esteja com
você, ou pode ser que nem exista ainda, então nesses casos não pode colocar,
e se esse documento aparecer, pode ajuntar, documento cronologicamente
velho já existia na época da petição inicial, mas não tinha em mãos, é novo
mais cronologicamente velho, mas o cronologicamente novo, é que passou a
existir agora, depois da petição inicial. Exemplo outro, é um empresário, e
assaltaram a empresa e levaram pasta, com rescisão do reclamante, recibos
de pagamento, cartões de ponto, porquê ia ter uma audiência, correu pra fazer
boletim de ocorrência, e fez defesa que tava tudo pago, e colocou o boletim,
juiz falará que é documentação unilateral, pode ir fazer na delegacia facilmente,
e então condenado, no prazo do recurso já situação com policia e acham a
pasta, e lá ta todos os documentos, pode e deve juntar no recurso, pois é
documento novo, cronologicamente novo, mas nesse momento novo, e isso vai
reverter todo o processo. Exemplo outro, do lado do reclamante, ai reclamante
faz ação e não têm testemunha, mas a minha da empresa faz testemunha
impecável, acabando com contexto da reclamante e empresa ganha ação com
testemunho perfeito, e ai essa segunda é mandada fora, e vai pra processo
contra a empresa e fala que mentiu e fala tudo contra empresa, então é
possível usar o documento apresentado, e esse novo fato, então é documento
cronologicamente nova, sendo prova nova.)

Art. 787 CLT – “A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada
dos documentos em que se fundar.”

Art. 320 NCPC “A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.”

PEDIDO DE LIMINAR E TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA (é tudo tutela provisória de urgência, só


têm limitar ou tutela de urgência):
(liminar é peculiar, só pode pedir liminar se tiver previsão legal, em MS pode porque MS prevê liminar, lei
precisa ter prevendo, liminar é diferente de tutela, tutela precisa ser provada, reprovada, convencida, a
liminar não, a própria legislação prepara contexto da liminar. É como dizer que juiz têm obrigação de dar
liminar, e tutela nenhuma, tutela a regra é não dar, a liminar a regra é dar, conceder. Liminar trabalha
fumus bonis iuris – fumaça de direito -, e periculum in mora – perigo de demorar, não precisa demorar, só
ter perigo. Tutela têm outros requisitos. Em uma petição inicial de reclamação trabalhista só existe
possibilidade de 2 liminares, para todas as outras questões tutela provisória de urgência pelo novo NCPC,
o que fugir da regra da liminar, é tutela provisória de urgência.
O pedido de liminar será possível apenas quando se trata de reclamação trabalhista com objetivo de:
-tornar sem efeito transferência indevida de emprego,
-ou reintegrar dirigente sindical.
(pode entrar com liminar na reclamação trabalhista para não seja transferida, ou reintegrar o sindical, ta
na previsão no artigo seguinte, 659) (Pra grávida é tutela de urgência, pra FGTS retido é tutela provisória,
Ser da CIPA e precisa recolocar, tutela de urgência. Limitar na reclamação trabalhista é só nessas 2
opções anteriores.)

RITO ORDINÁRIO:
(como se fosse o pequenas causas na justiça do trabalho, nosso “JEC”, não temos mas é um “JET”, mas
temos o rito sumaríssimo, tudo que estudamos até aqui se aplica ao ordinário, composição de peça e
resto, no sumaríssimo têm regras próprias, não são muitas, mas existem requisitos para seguir para
processo ter andamento. O grande separador de águas foi o valor da causa, se valor for igual ou maior
que 40 salários mínimos, é rito ordinário, e se igual ou inferior a 40 salários mínimos é sumaríssimo. Não
precisa pedir para juiz, no sumaríssimo é pra fundamentar na CLT o que fala os sumaríssimo, mas não
precisa dizer “estou entrando com o rito ordinário”, pois o que é ordinário se pressume, o especial e
específico que precisa falar o que está entrando “estou entrando com o sumaríssimo”. Pedidos não
precisam ser liquidos, pode por estimativa, não precisa calculo, valor da causa também é estimativa, mas
não pode chutar o balde exagerando, lei não cobra precisão no calculo.Têm problema grave, que é
questão das custas processuais, nem sempre se consegue gratuidade, no NCPC partes precisam ter boa
fé, hoje para impugnar justiça gratuita, é sempre bom, principalmente no lado da empresa, pois as vezes
o cliente é empregado, têm posses, as vezes reclamante diferenciado, então impugna dizendo que não
faz jus da justiça gratuita, e pede de acordo com 4 e 5 do NCPC, precisa de boa –fé, e quando alega algo
que não é verdadeiro, e não quer arcar com custas, não age com boa fé, pode entrar com processo de 1
milhão, mas se não dar certo é 2% de custas, se não recorrer ainda paga, e se for recurso protelatório,
têm acréscimos da procrastinação. É bom pra advogado da empresa – reclamada-, pois cobra honorários
emcima do valor da causa, quando chega valor da causa alto, fala que é “boa para se defender”, fala
“olha o tamanho do valor da causa”.

O rito ordinário compreende todas as demandas acima de 40 salários mínimos, trata-se da regra geral
quanto a confecção da Petição inicial

RITO SUMARÍSSIMO :

Nos termos do art. 852 –A da CLT, os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o
salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento
sumaríssimo, estando excluídas deste procedimento as demandas em que é parte a administração
pública direta, autárquica e fundacional.

(mesmo que entre com ação pequena contra adm pública, vai pelo ordinário, não sumaríssima, pessoas
não se atentam a algumas situações, mas são indicativos importantes para refletir, não pode sumaríssimo
contra município, estado, prefeitura, federação, empresa pública, porquê quando se entra com rito
sumaríssimo há alguns prejuízos processuais, para autor e réu, reclamante e reclamada, pode ser mais
rápido, mas vai ter prejuízo. Pode só 2 testemunhas – diferente das 3 do ordinário – se tiver 3 teses, e
uma testemunha para cada tese, 1 vai ficar manca, se for no ordinário ia ter, se juiz não deixar ouvir
testemunha ele que se foda, é pra discordar e falar que é pra ouvir todas as 3, se ele falar que dispensa,
é porque ele dispensa, então faz protesto na ata, têm armas no ordinário, no sumaríssimo armas são
suprimidas, recurso de revista no sumaríssimo é só por ofensa a jurisprudência – e OJ - e CF, se TRT
julgar contrário à lei federal, não pode fazer nada fora sentar e chorar, pois é sumaríssimo, optando
concorda supressão recursal. A vantagem de entrar pelo sumaríssimo não é conhecida, não têm grandes
vantagens, até a velocidade varia dependendo de região, mas é algo pra refletir.

Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo o pedido deverá ser certo ou determinado e
indicará o valor correspondente (art 852-B, I) (no sumaríssimo precisa falar quantas horas extras quer, e
quanto vale cada, se quiser equiparação precisa falar o prejuízo contra o paradigma e definir valores, nem
teria que te liquidação de sentença, já têm que sair líquida, isso é que legislador têm intenção no
sumaríssimo. Se não fizer com valores expressos é inepta a petição inicial, na tese do artigo estudado,
dava pra emendar, mas sem ele senta e chora.)

O endereço informado para notificação da reclamada deverá estar correto sob pena de arquivamento da
reclamação, uma vez que não é possível neste procedimento a notificação/citação por edital (se não
achar, em tese têm que arquivar, não existe citação pro edital, sumaríssimo é rápido, pelo menos têm que
falar onde localiza a coisa)

O valor da causa deverá corresponder a somatória de todos os pedidos.

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