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O que é economia?
Premissas para o estudo da economia.
Curva de possibilidade de produção e custo de oportunidade.
Resumo da unidade
Introdução da unidade
O que é Economia?
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Essas questões são discutidas todo dia, nas conversas com os amigos, no
trabalho, nas empresas, nas cúpulas governamentais. É neste ponto que
surge o interesse pela economia. Essa ciência nos dá ferramentas para
compreendermos melhor os problemas cotidianos. À medida que
avançarmos, você ficará surpreso de ver como a análise econômica pode
ajudar a entender a vida diária.
Uma ideia muito boa da utilidade do estudo da ciência econômica vem da sua
própria etimologia: a palavra economia vem do grego oikos (casa) e nomos
(norma, lei). Ou seja, trata da administração da casa, que pode ser estendida
para a administração das empresas, para a administração do país.
Ocorre que os recursos são limitados, o que significa que nem todas as
necessidades podem ser simultaneamente atendidas. Dessa maneira, as
pessoas, os governos, a sociedade como um todo, qualquer que seja seu tipo
de organização econômica, ou regime político, é obrigada a fazer opções,
escolhas. Assim, também podemos definir a economia como o estudo pelo
qual a sociedade decide o quê (quais desejos serão satisfeitos e em que
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Maximização racional
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Eficiência
Esse conceito é amplo e pode ser transposto para outras áreas, como, por
exemplo, para o Direito. Se uma nova lei buscar eficiência de Pareto, será
exigida uma alocação para os recursos de tal forma que nenhuma
reordenação diferente possa melhorar a situação de alguém sem piorar a
situação de qualquer outra pessoa. Por esse critério, seria muito difícil haver
qualquer mudança aprovada, a menos que os ganhadores explicitamente
compensassem os perdedores. Se não houvesse essa compensação explícita,
os perdedores poderiam vetar a alteração.
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Essas ideias ficam mais claras ao analisarmos a tabela I.1 a seguir. Nela estão
discriminados os benefícios e os custos dos indivíduos de uma sociedade em
decorrência da vigência de uma nova lei.
Tabela I.1
Vamos supor que usamos todos os fatores de produção para produzir dois
tipos de bens: automóveis e alimentos. Primeiramente, vamos definir fatores
de produção: são todos os insumos utilizados para produzir bens e serviços.
Tradicionalmente, são considerados fatores de produção a terra (campos
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Tabela I. 2
Gráfico I. 1
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Note que temos um ponto G, que está além da curva (externo a ela). Esse
ponto retrata uma situação que não pode ser atingida com os recursos
disponíveis. Só conseguiríamos atingir o patamar G se houvesse recursos
extras (veremos nas unidades seguintes como fazer para aumentar os
recursos produtivos de uma sociedade).
Esse sacrifício de 2 mil carros (ao irmos do ponto B para o ponto C) é o que
denominamos de custo de oportunidade, ou seja, custo de oportunidade é o
quanto temos de abrir mão de algo para conseguir mais de outro item. Essa
situação remete à famosa frase do economista Milton Friedman (Prêmio Nobel
norte-americano): “não existe almoço grátis”, isto é, nada é de graça em
uma situação de pleno emprego dos fatores.
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Sistemas econômicos
Economia de mercado.
Economia de planejamento central.
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Introdução.
Análise da demanda.
Análise da oferta.
O equilíbrio de mercado.
Resumo da unidade 1
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Introdução da unidade 1
Vejamos outros casos: você já percebeu que o preço da água de coco sempre
aumenta no verão, que as roupas de frio ficam mais caras no inverno ou que
os artigos de papelaria custam mais no início do período escolar?
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Análise da Demanda
Quando o preço do chocolate cai, você tem uma inclinação maior para
comprar mais barras e bombons; no entanto, se o chocolate ficar mais caro,
você provavelmente vai se conter e comprará menos.
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Uma vez que tanto a viagem de ônibus quanto a de metrô atendem a mesma
finalidade de transporte público, esses dois serviços são considerados
substitutos e, portanto, se a passagem de ônibus aumentar, aumentará a
quantidade demandada das viagens de metrô. Agora imagine que o preço dos
computadores caia; isto implica que a quantidade demandada de
computadores aumentará, mas também aumentará a demanda de programas
de computador (software), pois não faz sentido ter um computador sem
programas (caso dos bens complementares).
Por fim, temos a questão do gosto. A demanda por bens pode ser alterada se
houver mudanças no gosto dos indivíduos. Isso pode acontecer por meio de
campanhas publicitárias, modismos, atitudes sociais, etc. Por exemplo, se as
protagonistas de novelas usam um determinado tipo de roupa, a demanda
por essa roupa crescerá.
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Note que, para todos os preços, a demanda ficou maior, ou seja, as famílias
estão comendo mais chocolate independentemente do preço dele. O aumento
no consumo ocorreu devido a alterações nos fatores renda, bens relacionados
e gosto. Analogamente, temos a situação de diminuição do consumo
retratada por um deslocamento da curva da demanda para a esquerda.
Análise da Oferta
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mais a cada preço, deslocando a curva da oferta para a direita (um motivo
das elevadas taxas de crescimento econômico da China é a mão-de-obra
barata disponível por lá, mas voltaremos a discutir isso mais tarde).
O equilíbrio de mercado
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Exercício resolvido
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Solução
D=S
S = 4p + 4 S equilíbrio= 4.2 + 4 = 8 + 4 = 12
D = 16 - 2p D equilíbrio= 16 – 2.2 = 16 - 4 = 12
D = 16 - 2p D= 16 – 2.3 = 16 - 6 = 10
S = 4p + 4 S= 4.3 + 4 = 12 + 4 = 16
Introdução.
Concorrência perfeita.
Monopólio.
Concorrência monopolística.
Oligopólio.
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Resumo da unidade 2
Introdução da unidade 2
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Fundamentos da Ciência Econômica
Concorrência perfeita.
Monopólio.
Concorrência monopolística.
Oligopólio.
Concorrência Perfeita
Isso significa que cada agente é muito pequeno em relação ao mercado como
um todo sendo, em consequência, incapaz de influenciar os níveis de oferta
e de demanda e o preço de equilíbrio. Assim, cada comprador e vendedor é
um tomador de preços, ou seja, ele simplesmente aceita o preço dado pelo
mercado, não tem poder nenhum de modificá-lo.
Ou seja, os produtos são parecidos de forma que não há margem para haver
diferenciação de preço por conta de características individuais dos produtos
de cada vendedor.
Mas então vem a dúvida: por que todos os vendedores desse mercado não
combinam uma medida para empurrar o preço para cima, obrigando os
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Monopólio
Monopólio natural
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Fundamentos da Ciência Econômica
Concorrência monopolística
Oligopólio
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Finalizando a unidade II
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Introdução.
Metas da Política Macroeconômica.
Instrumentos da Política Macroeconômica.
Resumo da unidade 1
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Introdução da unidade 1
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Estabilidade de preços
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Fundamentos da Ciência Econômica
Curiosidade:
Brasil tem segunda pior distribuição de renda em ranking da OCDE
“Mesmo com o forte investimento do governo em programas de redução
da pobreza nos últimos anos, o Brasil ainda é um dos países com maior
desigualdade social do mundo, segundo a Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Publicado nesta terça-feira, o
“Relatório Territorial Brasil 2013” analisa diversos aspectos do país e revela
que, apesar dos avanços significativos nos últimos 15 anos, a disparidade
entre as economias dos estados brasileiros continua alta, menor apenas
que a do México e duas vezes superior à média dos membros da OCDE.
De acordo com o estudo, o coeficiente Gini (que mede a desigualdade de
renda) entre os estados brasileiros era de 0,30 em 2010, enquanto o do
México, o mais desigual, era de 0,34. O coeficiente varia de 0 a 1. Quanto
mais próximo de 0, menor a desigualdade. O país com melhor distribuição
de renda é o Japão, com índice de 0,06”.
(Jornal O Globo, de19/03/2013)
Crescimento econômico
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Política fiscal
Política monetária
Políticas cambial e comercial
A política fiscal diz respeito às decisões dos governos sobre gastos e tributos.
Seus efeitos podem ser sentidos diretamente na demanda agregada, por
meio da variação dos gastos públicos em consumo e investimento, ou
indiretamente, pela redução dos impostos, o que eleva a renda disponível no
setor privado. Estudaremos, ainda nesta unidade, como funcionam esses
mecanismos.
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Fundamentos da Ciência Econômica
Por fim, a política cambial envolve as ações para afetar a taxa de câmbio e a
política comercial trata dos incentivos às exportações e dos desestímulos (ou
em alguns casos estímulos) às importações, que pode acontecer por meio de
alterações nas tarifas, no crédito ou via cotas.
Introdução.
O fluxo circular da renda - famílias e firmas.
Vazamentos e injeções.
Estudo de caso.
Resumo da unidade 2
Introdução da unidade 2
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1
[1] Representa-se salário pela letra w em virtude da palavra inglesa wage.
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Note que existem dois fluxos no diagrama: um, com linha tracejada, que
representa o lado real da economia, ou seja, insumos e produtos e outro,
com linha contínua, que é o fluxo de dinheiro. As famílias fornecem os fatores
de produção para as firmas e são remuneradas por isso (renda agregada). As
firmas utilizam os fatores produtivos e produzem bens e serviços (produto
agregado). A remuneração recebida pelas famílias é gasta com os bens e
serviços produzidos pelas firmas (demanda agregada). O dinheiro que as
firmas recebem pela venda dos bens e serviços serve para pagar os fatores
de produção oferecidos pelas famílias e aí voltamos ao ponto de partida.
Vazamentos e Injeções
Até então, estamos trabalhando com uma economia que só produz bens de
consumo. No entanto, as empresas também produzem e investem em bens
de capital. Além disso, as famílias podem não gastar toda sua renda, isto é,
podem poupar uma parte.
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Fundamentos da Ciência Econômica
Y = DA = C + I
Por outro lado, a renda agregada (Y), que antes era toda gasta com consumo,
pode agora ter uma parte poupada:
Y=C+S
C+S=C+IS=I
2
Poupança é representada pela letra S em virtude da palavra inglesa Savings
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Fundamentos da Ciência Econômica
Y=C+S+T
DA = C + I + G
S+T=I+GS–I=G–T
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Fundamentos da Ciência Econômica
Por fim, vamos acrescentar ao nosso modelo o setor externo, isto é, vamos
permitir que aconteçam importações (denominada por M) e exportações
(denominada por X). Apesar de termos um novo vazamento, as importações
(recursos gastos com bens produzidos no exterior), temos também uma nova
injeção, as exportações (recursos externos comprando bens e serviços
produzidos no país).
Por outro lado, além dos produtos produzidos no país, temos produtos
estrangeiros sendo ofertados internamente, são as importações (M). Então
podemos definir a oferta agregada global como a soma do produto agregado
interno (Y) mais as importações (M).
Y+M=C+I+G+X
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Fundamentos da Ciência Econômica
Y=C+I+G+X–M
C+S+T=C+I+G+X–M
S+T+M=I+G+X
(X – M) = (T – G) + (S – I)
I=S+(T–G)+(M–X)
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Estudo de caso
Y=C+I+G+X–M
Introdução.
Demanda agregada.
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Oferta agregada.
Flutuações econômicas e o equilíbrio.
A influência das políticas monetária e fiscal.
Resumo da unidade 3
Introdução da unidade 3
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Fundamentos da Ciência Econômica
Demanda Agregada
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Fundamentos da Ciência Econômica
Y=C+I+G+X–M
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Fundamentos da Ciência Econômica
Bem, vimos até agora que oscilações no nível de preços alteram a quantidade
demandada de bens e serviços e, assim, caminhamos sobre a curva da
demanda agregada.
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Fundamentos da Ciência Econômica
Oferta Agregada
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No curto prazo, porém, a economia não tem tempo para fazer os ajustes
necessários quando há alterações nos preços, de modo que o produto pode
se desviar do nível potencial (em que há pleno emprego dos fatores de
produção). Nesse caso, a curva de oferta é representada por uma curva
crescente, em que uma queda do nível de preços produz uma queda na
quantidade de bens e serviços ofertados (gráfico III-3.5).
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Fundamentos da Ciência Econômica
O Banco Central, ao alterar a taxa de juros (taxa SELIC 3que é a taxa básica
de juros na economia brasileira), promove mudanças na demanda agregada.
Se a taxa de juros fica menor, reduz o custo dos empréstimos e o retorno da
poupança. Em consequência, as famílias compram mais e as firmas investem
em novas fábricas e equipamentos. Como resultado, a quantidade
demandada de bens e serviços a um dado nível de preços aumenta,
deslocando a curva da demanda agregada para a direita.
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Taxa SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia – é a taxa que baliza
as operações financeiras realizadas pelos bancos na liquidação de títulos.
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Fundamentos da Ciência Econômica
Por fim, cabe enfatizar que tanto a política fiscal quanto a monetária podem
ser usadas para estabilizar a economia. Se estivermos em um período de
extremo otimismo e as pessoas estão consumindo muito além da capacidade
das firmas de ofertarem produtos, isso causaria elevação generalizada dos
preços, ou seja, inflação. O governo, desejando manter a estabilidade dos
preços, pode tomar medidas para contrair a demanda agregada, como
aumentar a taxa de juros ou cortar os gastos públicos. Por outro lado, se
passamos por um momento de recessão, o governo vai querer incentivar a
economia a crescer. Para tanto, pode baixar as taxas de juros, diminuir os
impostos ou aumentar os gastos públicos.
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Introdução.
Mercado cambial.
Regimes cambiais.
Efeitos da variação da taxa de câmbio.
Resumo da unidade 1
Quanto mais valorizada for a moeda local, menor será a taxa de câmbio e
maior poder de compra terá essa moeda. Uma taxa de câmbio desvalorizada
incentiva as exportações do país, uma vez que o bem produzido internamente
fica mais barato em relação aos concorrentes internacionais. O regime
cambial do Brasil é o flutuante, embora se aceite intervenções do Banco
Central para manter uma certa estabilidade da taxa de câmbio.
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Introdução da unidade 1
No entanto, cada país possui sua própria moeda. Para que as transações
econômicas aconteçam entre eles, é preciso que haja uma regra de conversão
que permita a comparação entre moedas diferentes. Essa regra é a taxa de
câmbio. Neste módulo, estudaremos como acontece a definição da taxa de
câmbio, os regimes cambiais existentes e o impacto, nas variáveis
macroeconômicas, decorrente de alterações no mercado cambial.
Mercado cambial
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Fundamentos da Ciência Econômica
Em 1986, a revista inglesa The Economist criou o índice Big Mac, que é um
indicador do poder de compra das principais moedas mundiais, tendo como
referência o preço do sanduíche, que é produzido com as mesmas matérias-
primas e vendido em praticamente todo o mundo.
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Fundamentos da Ciência Econômica
Note, pelo gráfico anterior, que temos o auge da taxa de câmbio em 2002.
Quando as eleições presidenciais foram concluídas, Lula foi o vencedor. Como
existiam incertezas sobre a condução da política econômica de um presidente
do Partido dos Trabalhadores, o dólar atingiu uma de suas cotações mais
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altas: valia R$3,63 em dezembro desse ano. Após a posse de Lula, em 2003,
percebeu-se que não haveria mudanças na economia, o que causou o declínio
do câmbio desde então.
Em 1995, um dólar valia R$ 0,97. Podemos dizer que o real estava valorizado,
mas como se define valorização cambial? Trata-se de um aumento do
poder de compra da moeda nacional (1 real compra mais dólares).
Corresponde a uma queda na taxa de câmbio.
Regimes Cambiais
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Hoje não se discute tanto a dívida externa quanto antigamente, pois ela
passou a não ser tão expressiva quanto à dívida interna. Mas, de qualquer
forma, no curto prazo, uma desvalorização cambial aumenta o estoque da
dívida externa em reais.
Há ainda o efeito da taxa de juros sobre a taxa de câmbio. Com taxa de juros
interna alta, há uma tendência a um aumento do fluxo de capitais financeiros
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Introdução.
Estrutura do Balanço de Pagamentos.
Estudo de Caso.
Resumo da unidade 2
Introdução da unidade 2
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A conta Serviços, como o próprio nome diz, registra todos os serviços pagos
ou recebidos pelo país, como viagens internacionais, fretes, manutenção de
embaixadas, etc. As entradas de divisas são contabilizadas com sinal positivo
e as saídas, com sinal negativo.
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Fundamentos da Ciência Econômica
Estudo de caso
Para termos uma ideia da situação externa brasileira, veja a tabela a seguir
que apresenta a consolidação dos valores do Balanço de Pagamentos de 2012
do Brasil.
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Introdução.
Bens Públicos.
Monopólios Naturais.
Externalidades.
Desemprego e Inflação.
Resumo da unidade 1
Introdução da unidade 1
Nossas vidas são constantemente influenciadas pelo governo. Seja pelo que
é oferecido a nós por meio dos serviços públicos (no caso do Brasil, muitas
vezes de baixa qualidade), seja pelo que é retirado de nós por meio da
tributação, que, para o Brasil, é extremamente elevada.
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Curiosidade
“Pela quarta vez consecutiva, o Brasil, que está entre as 30 nações com as
maiores cargas tributárias do mundo, se posiciona no último lugar como
provedor de serviços públicos de qualidade à população, como saúde,
educação, segurança, transporte e outros. Os dados são do Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, e estão contidos no “Estudo
sobre a Carga Tributária/PIB X IDH”, divulgado em 13 de abril de 2013”.
Suponha que temos 10 maçãs para distribuir entre João e Maria. Se dermos
5 para João e 4 para Maria, temos uma situação ineficiente, pois não estamos
usando todos os bens disponíveis (no caso 10 maçãs). Em outras palavras, é
ineficiente porque Maria pode ter mais maçãs sem que João tenha que abrir
mão das que recebeu. Se Maria e João receberem 5 maçãs cada um, teremos
uma situação eficiente, pois, para que um deles aumente sua cota, o outro
terá de perder maçãs. Da mesma forma, se Maria receber 8 maçãs e João
receber 2 maçãs, caracteriza-se também uma situação eficiente, embora
menos justa que a repartição igualitária.
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conhecidas como falhas de mercado, que impedem que ocorra uma situação
ótimo de Pareto. São as seguintes as principais falhas de mercado:
Bens públicos
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Monopólios Naturais
Como vimos na Unidade II, os monopólios naturais são setores cujo processo
produtivo caracteriza-se pelos retornos crescentes de escala (quanto maior é
a produção, menor é o custo da unidade produzida). Sendo assim,
dependendo do tamanho do mercado consumidor dos bens desses setores,
pode ser mais vantajoso haver apenas uma única empresa produtora do bem
em questão. Por exemplo, pode ser mais eficiente a existência de apenas
uma empresa de distribuição de energia elétrica servindo um mercado
consumidor local, uma vez que os custos de distribuir energia são muito altos,
como postes e cabos por toda a cidade.
Externalidades
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Desemprego e Inflação
Estudo de caso
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Por que esse imposto é tão comum? Uma resposta possível é que o imposto
sobre a gasolina tenha por objetivo corrigir externalidades negativas
associadas aos carros:
Assim, o imposto sobre a gasolina faz com que a economia funcione melhor.
Ele representa menos congestionamentos, estradas mais seguras e um meio
ambiente mais limpo.
Introdução.
Déficit ou poupança negativa?
Conceitos de Déficit Público.
Resumo da unidade 2
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Introdução da unidade 2
Com certeza você ouviu dizer que o governo está fazendo um esforço enorme
para conseguir um superávit em suas contas. Mas está obtendo sucesso? Ou
será que existem várias metodologias diferentes que não nos deixam
entender direito o que está acontecendo? Vamos esclarecer essas e outras
questões neste módulo sobre finanças públicas.
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Fundamentos da Ciência Econômica
É comum ler em jornais opiniões dizendo que “o governo tem uma poupança
negativa, já que tem déficit” ou ainda tratando superávit como sinônimo de
poupança positiva. Apesar de haver vinculação entre os conceitos,
“poupança” e “déficit” não devem ser confundidos.
NFG = CG + JG + IG – T
SG = T – (CG + JG)
Assim,
SG = IG – NFG
NFG = IG – SG
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Note, portanto, que o fato de existir um déficit não significa que a poupança
seja negativa, mas pode estar indicando apenas que a poupança, embora
positiva, seja inferior ao valor do investimento do governo.
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Fundamentos da Ciência Econômica
A tese principal defendida por Delfim na época era ter um horizonte para
zerar o déficit nominal por meio do congelamento real do custeio e pelo ganho
de produtividade da máquina pública que levariam a uma queda sustentável
da taxa de juros real para algo entre 3% e 4% ao ano.
Estudo de caso
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Introdução.
Crescimento Econômico versus Desenvolvimento Econômico.
O que favorece altas taxas de crescimento?
Sugestões para o Brasil crescer.
Resumo da unidade
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Fundamentos da Ciência Econômica
Introdução da unidade
Nesse sentido, uma elevação do produto agregado do país pode não significar
elevação da qualidade de vida da população. Em outras palavras: ainda que
o crescimento econômico seja fundamental para o processo de
desenvolvimento, o último não se reduz ao primeiro.
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Curiosidade
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