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§ 2º. Os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer serão
convertidos em pecúnia, em favor de seus beneficiários da pensão.
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2. A conversão em pecúnia das licenças-prêmios não gozadas, em razão
do interesse público, independe de previsão legal, uma vez que esse
direito está calcado na responsabilidade objetiva do Estado, nos termos
do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, e não no art. 159 do Código
Civil, que prevê a responsabilidade subjetiva. Precedentes do STF.
3. É cabível a conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada, em
razão do serviço público, sob pena de configuração do enriquecimento
ilícito da Administração. Precedentes desta Corte.
4. Recurso especial conhecido e desprovido. (STJ – 5ª Turma. REsp
631.858/SC. Rel. Min. Laurita Vaz. DJ de 23.4.2007) (grifou-se)
01 de março de 2018.
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SUMÁRIO: ADMINISTRATIVO. REQUERIMENTO FORMULADO POR SERVIDOR APOSENTADO DO
TCU. LICENÇA-PRÊMIO. CONVERSÃO EM PECÚNIA DOS PERÍODOS NÃO-GOZADOS E NEM
COMPUTADOS EM DOBRO PARA FINS DE APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA
RAZOABILIDADE. PRAZO PRESCRICIONAL. TERMO INICIAL. DATA DA APOSENTADORIA.
DEFERIMENTO. DETERMINAÇÃO. RESTITUIÇÃO À UNIDADE COMPETENTE. 1. É possível a conversão
em pecúnia dos períodos de licença-prêmio não-gozados e nem computados em dobro para fins de aposentadoria
em benefício do servidor aposentado. Precedentes. 2. Nos casos de pedido de conversão em pecúnia de licença-
prêmio não gozada nem computada em dobro para fins de aposentadoria, o termo inicial do prazo prescricional de
5 (cinco) anos é data da respectiva aposentadoria do servidor.
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SÚMULA 136 - O PAGAMENTO DE LICENÇA-PREMIO NÃO GOZADA POR NECESSIDADE DO
SERVIÇO NÃO ESTA SUJEITO AO IMPOSTO DE RENDA.
Data da Publicação - DJ 16.05.1995 p. 13549