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Reconhecido
Reconhecido pela CGADB emGeral
pela Convenção 26/07/2006
das Assembléias de Deus no Brasil
em 26/07/2006
RG/CEC 0652006 - Conselho de Educação e Cultura da CGADB
RG/CEC 0652006 - Conselho de Educação e Cultura da CGADB
©1997
Direitos reservados pelo
ICI - Global University
Lição
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PROGRAMA DE SERVIÇO CRISTÃO DO ICI
ATENÇÃO
4
Introdução ao Curso
Como Ser um Mordomo Fiel
Descrição do Curso
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humano é o seu mordomo. Veremos de que modo o crente deve cumprir
seu dever de administrar diligentemente os diversos bens e recursos que
Deus lhe confiou. Também iremos aprender sobre o relacionamento do
crente com sua família, sua igreja, e com a sociedade, tendo sempre em
vista sua função de mordomo.
Objetivos do Curso
Livro-Texto
Tempo de Estudo
O tempo que você precisará para estudar cada lição irá depender, em
parte, do seu prévio conhecimento do assunto, e de sua capacidade de
absorção. O tempo gasto também dependerá da sua facilidade em seguir
as orientações dadas, bem como de sua habilidade em fazer um estudo
autodidático. Planeje um cronograma de estudos para que possa dedicar
tempo suficiente para atingir os objetivos anunciados pelo autor, e tam-
bém os seus objetivos pessoais.
6
Organização das Lições e Padrão de Estudo
7
Como Responder às Perguntas
8
Uma questão de ASSOCIAÇÃO pede que você ligue declarações que
estão vinculadas umas às outras, como um nome com sua descrição, ou
um livro da Bíblia com o seu autor.
Exemplo:
3 Escreva o número referente ao nome do líder diante de cada frase que
descreve algo que ele fez.
1 a Recebeu a Lei no Monte Sinai.
.... 1) Moisés
2 b Guiou Israel na travessia do Jordão. 2) Josué
....
2 c Marchou em redor de Jericó.
....
1 d Viveu no palácio de Faraó.
....
As frases a e d referem-se a Moisés, e as frases b e c referem-se a
Josué. Você deve escrever 1 ao lado de a e d, e escrever 2 ao lado de b e
c, conforme pode ver acima.
Maneiras de Estudar Este Curso
Se você estiver fazendo sozinho este curso do Instituto de Correspon-
dência Internacional, todo o seu trabalho poderá ser feito através do cor-
reio. Entretanto, este curso também poderá ser feito em grupo ou em
classe. Se for esse o caso, o instrutor provavelmente fornecerá instruções
adicionais, além daquelas constantes neste livro, às quais você deverá
seguir criteriosamente.
É possível que você esteja interessado em usar o curso em um grupo
de estudos bíblicos realizados em casa, em uma classe da Escola Domini-
cal, ou em uma escola bíblica. Você verá que tanto o conteúdo deste li-
vro, quanto os seus métodos de estudo, são excelentes para esses propó-
sitos.
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Certificado
Quando você completar, com sucesso, este curso, e tiver feito a pro-
va, receberá então o seu Certificado e ao termino do 18º livro seu Diploma.
Sobre o Autor
Escritório ICI
O ICI terá o maior prazer em ajudá-lo de todas as maneiras possíveis.
Se você tiver qualquer dúvida sobre o curso ou sobre as provas, sinta-se
à vontade para fazer qualquer indagação. Se várias pessoas quiserem
realizar este curso juntas, solicite adaptações para estudos em grupo.
•••
Que Deus o abençoe durante o estudo deste livro, O Cristão Respon-
sável, e que ele possa enriquecer a sua vida e o seu ministério, ajudando-
o a cumprir com maior eficiência a parte que lhe cabe no corpo de Cristo.
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Unidade 1
O QUE A BÍBLIA
DIZ SOBRE
MORDOMIA
11
DEUS
HOMEM
Lição 1
Deus,
o Dono Absoluto
de Tudo
esboço da lição
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objetivos da lição
Ao terminar esta lição, você deverá ser capaz de:
Entender a diferença entre os conceitos falsos e os verdadeiros sobre
propriedade.
Explicar o que a Bíblia diz sobre quem é o verdadeiro proprietário e
o que significa isso.
Reagir de maneira positiva ao fato de que Deus é o dono legítimo de
tudo, e consagrar totalmente a ele sua vida e todos os seus bens.
atividades de aprendizagem
1. Leia atentamente os parágrafos iniciais e o esboço da lição. Leia tam-
bém os objetivos da lição, os quais o ajudarão a identificar aquilo que
você deve ser capaz de fazer, depois de estudar cada parte da lição.
Esses objetivos servirão de base para as perguntas de estudo e o
autoteste.
2. No glossário, no final deste livro, procure o significado das palavras-
chaves que você não conhece. As palavras são muito interessantes, e
saber o que significam é útil para entendermos perfeitamente o que le-
mos, bem como para expressarmos nossas idéias para as outras pessoas.
14
DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
palavras-chaves
administrador herdeiro racional
arrogância legítimo resgate
atributo mordomo senhorio
diagrama perspectiva soberania
domínio pressuposição sustentar
doutrina profético usurpar
exclusivo
desenvolvimento da lição
15
perfeitamente fazer uso de algo que alugamos ou pegamos emprestado,
mas o simples fato de que algo está em nosso poder não nos transforma
em donos daquilo.
É possível que alguns tenham o hábito de não devolver o que pegam
emprestado por não terem uma idéia exata do que seja o direito de pro-
priedade. Conheci um certo jovem que recebeu uma carta na qual o pro-
prietário lhe pedia que devolvesse o acordeão que havia emprestado ao
rapaz. Conversando comigo a respeito, o jovem me disse, furioso:
“– O dono desse acordeão nem sequer conhece música, então para
que quer o instrumento? Se quiser comprar outro, ele tem condições e eu,
não. Além disso, eu uso esse acordeão na obra do Senhor.”
Como você pode ver, esse jovem não tinha a menor intenção de de-
volver o instrumento.
O leitor precisa ser capaz de mostrar a diferença entre “posse” e “pro-
priedade”, para compreender a doutrina da mordomia cristã. Os discípu-
los da igreja primitiva nos dão um exemplo marcante de pessoas que
fizeram essa distinção. Em Atos 4.32 lemos que “ninguém considerava
exclusivamente sua nenhuma das coisas que possuía”.
16
DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
17
posta à chuva e pouco se importa com ela, portanto vou pegá-la e
fazer melhor uso dela.
IDENTIFICANDO O PROPRIETÁRIO
Objetivo 2: Selecionar declarações que identifiquem o verdadeiro pro-
prietário e fatos sobre seus direitos de propriedade.
Os Falsos Proprietários
Todos nós possuímos algo que consideramos nosso. Mas será que real-
mente somos os donos absolutos do que possuímos? Se não, quem o é?
Antes de respondermos a essas questões, seria muito bom considerarmos
esses dois conceitos que, vale dizer, são opostos àquilo em que cremos
com relação a quem seja o legítimo proprietário dos nossos pertences.
O Indivíduo Como o Proprietário
O conceito que tem perdurado por centenas de anos, ganhando ainda
mais força no século XIX, é que o legítimo dono é o indivíduo. Entretan-
to, a deficiência principal desse conceito é o fato de que, ao longo da
história, ele tem servido de justificativa para o egocentrismo natural do
ser humano, trazendo ainda mais injustiças ao mundo. Segundo essa men-
talidade, ainda que alguém tenha recursos ou bens suficientes para ajudar
a suprir as necessidades de seu próximo, se não quiser fazê-lo voluntari-
amente, nada há que o obrigue a isso. Ele é soberano com relação a todos
os aspectos da administração de seus bens. O homem rico, ao recusar-se
a dar de comer ao mendigo Lázaro, estava agindo exatamente assim, como
se ele fosse o dono absoluto de seus bens (Lc 16.19-21).
Essa conceituação de propriedade tem sofrido algumas alterações nos
últimos anos. Em determinados países, a lei permite a desapropriação de
uma propriedade individual para proporcionar um benefício coletivo. Isso
significa que o proprietário deve vender sua propriedade, se essa medida
for o melhor para a comunidade. Apesar disso, esse conceito de proprie-
dade é bem diferente do conceito bíblico.
A Comunidade Como a Proprietária
Outra crença corrente é a de que a comunidade é a dona legítima de
tudo. De modo geral, considera-se a comunidade como um determinado
grupo de pessoas. Esse conceito se mostra bastante atraente para muitos
18
DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
crentes, pois lhes parece refletir o ponto de vista cristão sobre o assunto.
Eles se baseiam no texto de Atos 2.44,45, que relata que os primeiros dis-
cípulos “tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens,
distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessida-
de”. Outro texto também citado é Atos 4.32, onde lemos que “compartilha-
vam tudo o que tinham”. Todavia, é importante ressaltarmos que esses
versículos nos falam mais precisamente daquilo que os cristãos fizeram em
determinadas circunstâncias, não significando necessariamente que, de modo
geral, esse era o pensamento predominante entre eles. Não há nenhuma
passagem no Novo Testamento que afirme que os discípulos consideravam
a comunidade cristã como sendo a proprietária legítima dos seus bens.
O Legítimo Dono
Ambos os conceitos de propriedade que mencionamos poderão levar
a posicionamentos extremos. Contudo sabemos que a verdade geralmen-
te se encontra em algum ponto intermediário entre os extremos. No caso
em questão, a verdade está nas Sagradas Escrituras, que nos mostram um
outro conceito que define quem é, de fato, o legítimo dono de tudo.
Sua Identidade
Segundo a Bíblia, nem o indivíduo nem a comunidade têm o status de
dono; mas exclusivamente Deus. Esse conceito não apenas se encontra num
ponto intermediário em relação aos outros dois, mas sobrepõe-se a ambos.
Tanto o indivíduo quanto a comunidade são meros seres humanos; mas Deus
está muito acima do homem. O diagrama abaixo ilustra essa verdade:
Deus
Indivíduo Comunidade
O conceito bíblico de propriedade enfatiza que o dono legítimo é
aquele que possui alguma coisa sem ter recebido isso de alguém. O dono
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legítimo é aquele que não precisa de nada, porque já tem tudo. Ora, so-
mente Deus se enquadra nesse conceito (1 Cr 29.14; At 17.25). Já nós,
humanos, só possuímos aquilo que nos foi dado (1 Co 4.7; 1 Tm 6.7).
A Bíblia afirma que toda a terra pertence a Deus (Êx 19.5). Ele é o dono
do ser humano, dos animais, enfim, de tudo quanto existe no mundo (Sl
24.1; 50.10, 12; Ag 2.8). Ele é o dono absoluto de tudo quanto existe, pois
“[do Senhor] é tudo quanto há nos céus e na terra” (1 Cr 29.11). À luz desses
textos bíblicos, compreendemos o quanto é vã e presunçosa a atitude de um
indivíduo ou de uma comunidade que alimenta a pretensão de se apropriar
do que na verdade não lhes pertence. Deus sempre será o dono de tudo.
4 Suponhamos que você esteja explicando a alguém que Deus é o único
e verdadeiro dono de tudo. Quais das passagens seguintes você utiliza-
ria?
a) Salmo 50.10; Atos 17.25.
b) Lucas 16.19-21; Atos 2.44,45.
c) Atos 4.32; 1 Timóteo 6.7.
5 Qual destas afirmações poderíamos atribuir a alguém que compreende
quem é o dono legítimo de tudo?
a) Tudo pertence à comunidade, pois só dessa maneira é que as necessi-
dades individuais serão supridas e a coletividade será beneficiada.
b) Tanto o indivíduo quanto a comunidade são humanos. Deus, entre-
tanto, é superior a ambos, e o verdadeiro dono de tudo o que existe no
mundo.
c) O indivíduo trabalha para ganhar dinheiro e construir seu patrimônio.
Logo, ele é o legítimo proprietário daquilo que adquiriu.
Seu Domínio
Deus é, sem dúvida, o dono absoluto do universo. Entretanto a Bíblia
diz que houve um momento, muito tempo atrás, em que sua supremacia em
relação ao seu direito foi confrontada. A Palavra relata que Lúcifer, que era
um dos seres mais belos criados por Deus, rebelou-se contra ele e, por fim,
transformou-se em Satanás, o inimigo do Criador. Esse inimigo usurpou o
que, por direito, pertencia a Deus; por isso a Bíblia o chama de “príncipe
deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.11). Satanás levou o ser humano a cair
em tentação, induzindo-o também a se rebelar contra seu Dono. Tendo
caído na cilada do diabo, a humanidade agora se encontra sob o seu domí-
nio. Isso tem causado todo o sofrimento e injustiça que existem na terra.
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DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
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6 Qual desses versículos fala do sacrifício de Jesus Cristo para nos
redimir?
a) Êxodo 6.7.
b) João 14.30.
c) 1 Pedro 1.18,19.
d) Apocalipse 21.1.
7 Qual das afirmações abaixo melhor define o que a Bíblia nos fala
sobre o direito de propriedade de Deus?
a) Satanás usurpou o que é propriedade de Deus, mas Jesus já o derro-
tou. No final, todos verão que Deus é o dono absoluto de tudo.
b) Tudo pertencia a Deus, porém o ser humano se rebelou e tomou posse
daquilo que era do Senhor. O homem é o dono de tudo até que Cristo
volte.
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DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
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8 Quando dizemos que “Deus sustenta todas as coisas”, o que quere-
mos dizer?
..................................................................................................................................
Deus nos Resgatou
Nos tempos do Antigo Testamento, se um israelita fosse tão pobre que
não conseguisse pagar uma dívida, e tivesse de vender-se como escravo
para poder saldá-la, um de seus parentes próximos poderia resgatá-lo, com-
prando-o de seu senhor. Esse ato chamava-se resgate (Lv 25.47-49).
Deus disse que os israelitas eram seus servos porque ele os libertara da
escravidão, tirando-os do Egito (Lv 25.55). Todos nós, por causa do pecado
original, também nos tornamos escravos de Satanás. Como nós não tínhamos
condições de resgatar a nós mesmos, nosso parente chegado, Jesus Cristo, fez
isso com o seu sacrifício na cruz (Tt 2.14; 1 Pe 1.18,19). Satanás não tem mais
nenhum domínio sobre nós. Por outro lado, também não somos totalmente
livres, isto é, não pertencemos a nós mesmos (1 Co 6.19). Afinal, foi Deus
quem pagou um “alto preço” por nós (1 Co 6.20), por isso pertencemos a ele.
Um garotinho que morava num povoado litorâneo construiu um bar-
quinho e foi brincar com ele à beira-mar. Mas as ondas acabaram afastan-
do o barquinho para longe. O garoto fez o que pôde para recuperá-lo,
mas seus esforços foram em vão. Dias depois, ao passar por uma loja, o
garoto viu na vitrine o barquinho que ele fizera. Estava à venda. Com
muita dificuldade, ele conseguiu juntar dinheiro suficiente, foi até a loja
e comprou-o. Chorando de alegria, o garoto exclamou:
- Agora você é meu duas vezes. Primeiro porque eu fiz você e, de-
pois, porque eu te comprei.
É exatamente desse modo que somos propriedade de Deus: primeiro
ele nos criou, e depois nos resgatou.
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DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
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RECONHECENDO OS DIREITOS DO PROPRIETÁRIO
Agora você já sabe que Deus é o dono de tudo e tem direitos especí-
ficos sobre os nossos bens e, principalmente, sobre nós. Mas apenas ter
consciência disso não basta; é preciso colocarmos em prática essa verda-
de em nossa vida. Em certa ocasião, Jesus disse: “Ora, se sabeis estas
coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (Jo 13.17). Portanto, mais
importante que simplesmente sabermos que somos propriedade de Deus
é reconhecermos o seu senhorio absoluto sobre nós.
Dando Graças
Como Deus é um dono maravilhoso! Ele é o dono de tudo mas, ao
mesmo tempo, entregou tudo a nós (At 17.25). Ele não apenas já nos deu
o seu Filho unigênito, como também prometeu nos dar “com ele todas as
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DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
coisas” (Ro 8.32). Nós, então, devemos dar graças a ele porque, embora
nada seja nosso, ele nos dá livre acesso a tudo o que lhe pertence. Será
que poderíamos dizer o mesmo a respeito de mais alguém? Além disso,
quando demonstramos nossa gratidão a Deus, ele se agrada dessa atitude,
pois essa é a sua vontade para conosco (Cl 3.15; 1 Ts 5.18).
O ser humano se tornou iníquo, e mesmo conhecendo a Deus, não lhe
deu graças (Ro 1.21) nem o reconheceu como dono absoluto de tudo. O
homem achou que o que Deus havia confiado a ele, pertencia a ele. Até
mesmo uma leitura superficial da Bíblia deixa claro que as ações de gra-
ça são um aspecto de importância vital na vida cristã.
11 De acordo com Romanos 1.21, a humanidade se tornou iníqua por-
que:
..................................................................................................................................
Submetendo-nos
Se Deus é o nosso dono absoluto, a atitude mais sensata que podemos
ter é nos submetermos a ele. Um animal conhece o seu dono e, conse-
qüentemente, se submete a ele; quanto mais nós, seres racionais, deve-
mos entender o quanto é importante nos submetermos a Deus. Que o
Senhor não tenha de dizer de nós o mesmo que disse a respeito de Israel:
“o meu povo não entende” (Is 1.3). Saulo de Tarso aprendeu uma dura
lição quando tentou se opor a Deus: “como o boi que dá coices contra a
ponta do ferrão” (Atos 26.14 – A Bíblia na Linguagem de Hoje). Em vez
de agirmos assim, devemos dizer humildemente a Deus: “Tu és o oleiro;
eu, o barro. Molda-me conforme o teu querer”. Afinal, o barro não pode
fazer nada, a não ser deixar que o oleiro faça dele o que bem quiser.
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Demonstrando Respeito
Respeitar as autoridades constituídas é uma regra universal de conduta.
Todas as culturas têm uma maneira peculiar de demonstrar respeito. Como
Deus é o nosso dono, ele é nosso Mestre. Portanto, devemos demonstrar-
lhe nosso respeito, através das nossas palavras e dos nossos atos. Em
Malaquias 1.6-8 lemos que ele repreendeu severamente aos líderes religi-
osos de Israel por estarem dando a Deus um tratamento desrespeitoso. Eles
certamente não tratariam as autoridades humanas do mesmo modo!
Praticando a Obediência
Como pertencemos a Deus, ele exerce seu senhorio sobre nós. Ele é o
Senhor, e nós, seus servos; isso significa que devemos prestar obediência
incondicional a ele. Se obedecemos às autoridades humanas, muito mais
devemos obedecer ao Senhor dos senhores! Entretanto, uma pessoa pode
se referir a Deus como seu “Senhor”, sem estar disposta a obedecê-lo (Lc
6.46). Essa conduta, porém, é claramente desonesta e enganosa.
Em Israel, um escravo poderia voluntariamente ficar com o seu se-
nhor enquanto este o tratasse bem (Êx 21.5,6). Deus tem se mostrado um
Senhor bondoso para conosco. É, portanto, bastante razoável de nossa
parte que queiramos voluntariamente continuar sendo seus servos obedi-
entes para todo o sempre.
12 Qual destas referências bíblicas poderíamos citar para destacarmos
um exemplo de uma pessoa ou um grupo de pessoas que dedicou algo a
Deus?
a) Êxodo 21.5,6.
b) 1 Samuel 1.27,28.
c) Atos 17.25.
d) 2 Coríntios 8.5.
13 Qual afirmação descreve os resultados de aplicar pessoalmente a ver-
dade do domínio de Deus em sua vida?
a) Estou ciente de que o dono legítimo de tudo não é nem o indivíduo
nem a comunidade. Sei quem é o verdadeiro dono e estou apto a falar
sobre ele.
b) Deus é o dono absoluto de tudo, e eu o respeito por isso e dou-lhe
graças pelo que tenho. Quero dedicar a ele a minha vida e tudo o que
possuo.
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DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
autoteste
1 Qual destas pessoas compreende o conceito correto de propriedade?
a) Maria pegou emprestada a bicicleta de sua amiga. A amiga de Maria
lhe pediu que não se esquecesse de guardar a bicicleta dentro de casa
à noite, e Maria tem feito isso.
b) Pedro pegou emprestado um livro de um amigo seu. Como o amigo
de Pedro não lhe pediu que devolvesse o livro, Pedro dá o livro a
outra pessoa.
2 Quais destes versículos têm a ver com o povo de Deus?
a) Êxodo 19.5.
b) João 14.30.
c) 1 Pedro 2.9,10.
d) Apocalipse 11.15.
3 Qual é a idéia central do conceito de propriedade?
a) O legítimo dono é aquele que cuida bem do que possui.
b) O legítimo dono é aquele que não permite que outros usem o que é seu.
c) O legítimo dono é aquele que tem uma grande quantidade de bens.
4 Qual destes versículos nos mostra o legítimo herdeiro de Deus?
a) Oséias 1.9.
b) Mateus 4.8.
c) João 16.11.
d) Hebreus 1.2.
5 Algumas pessoas pensam que Atos 2.44,45, e Atos 4.32, defendem a
idéia de que tudo pertence à comunidade. Qual das afirmações seguintes
melhor aponta a falha ou lacuna nesse raciocínio?
a) Eles chegam à conclusão errada: Como havia alguns discípulos po-
bres, eles pediam àqueles que tinham para que compartilhassem o
que possuíam.
b) Eles fazem uma pressuposição falsa: Pelo fato de os discípulos terem
tudo em comum, consideravam a comunidade cristã como a dona le-
gítima de tudo.
6 Quais destes versículos você usaria para mostrar a alguém que Deus
não apenas nos criou, mas também nos resgatou?
a) Números 8.17. c) Salmo 100.3.
b) 1 Crônicas 29.14. d) Tito 2.14.
29
7 Segundo a Bíblia, o verdadeiro dono de tudo é:
a) Deus, pois ninguém jamais desafiou seu direito de propriedade.
b) O indivíduo, pois ele é o responsável pelo que tem.
c) A comunidade, pois ela pode ajudar os pobres.
d) Deus, pois ele nunca recebeu nada de ninguém.
•••
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DEUS, O DONO ABSOLUTO DE TUDO
1 Atos 4.32.
2 b) Ele pode fazer qualquer coisa que desejar com o que lhe pertence.
31
5 b) Tanto o indivíduo quanto a comunidade são humanos. Deus, en-
tretanto, é infinitamente superior a ambos, e é o verdadeiro dono
de tudo quanto existe no mundo.
12 b) 1 Samuel 1.27,28.
d) 2 Coríntios 8.5.
6 c) 1 Pedro 1.18,19.
32
Lição 2
O Homem,
O Mordomo de Deus
esboço da lição
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Propriedade
de Deus
objetivos da lição
Ao terminar esta lição, você deverá ser capaz de:
Explicar o que representa, para o crente, ser um mordomo de Deus.
Descrever que tipo de pessoa é um bom mordomo, e quais as suas
responsabilidades.
atividades de aprendizagem
1. Leia os parágrafos iniciais, o esboço e os objetivos. Procure no glos-
sário as palavras-chaves que você não conhece, a aprenda o seu signi-
ficado.
2. Faça o estudo da lição, leia os versículos indicados, responda as per-
guntas de estudo, confira suas respostas, e faça uma revisão da lição.
Depois, responda as questões do autoteste, e compare-as com as res-
postas dadas no final deste guia de estudo.
3. Após terminar a lição e responder o autoteste, faça uma revisão da
Unidade Um (lições 1 e 2). Depois disso, complete o Relatório do
Aluno da unidade, preencha a Folha de Respostas, e envie-a ao seu
instrutor ICI.
palavras-chaves
aptidão função subordinado
crédito investimento transitório
financeiro parábola
34
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
desenvolvimento da lição
Diversos Significados
O MORDOMO... O DONO/SENHOR...
35
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Talvez você possua poucos bens materiais, e por isso esteja se per-
guntando: Quais são os bens que eu tenho para administrar?” E eu res-
pondo que esses bens são todas as coisas que você já recebeu de Deus.
De acordo com as palavras de Jesus, a nossa alma é um bem que vale
mais que o mundo inteiro (Mt 16.26). Portanto, Deus nos dá nosso corpo,
nosso tempo, nossos talentos, e até mesmo a mensagem do evangelho,
para administrarmos conforme a sua vontade.
No Antigo Testamento
36
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
37
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
38
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
O Administrador de Deus
O Servo de Deus
Jesus, sendo o Senhor, merece ser servido; mas ele disse que “não
veio para ser servido, mas para servir” (Mc 10.45). Em Isaías 42.1, Deus
o apresenta como “meu servo”, pois ele “assumiu a forma de servo” (Fp
2.7). O mordomo era um servo e, como tal, tinha de fazer o que seu
mestre mandasse. Seu papel era servir. E Jesus, como um bom mordomo,
jamais fazia a sua própria vontade, mas sim a de nosso Senhor (Lc 22.42).
O Obreiro de Deus
O mordomo trabalha para seu senhor, não para si. De igual modo,
Jesus veio ao mundo para realizar a obra que Deus lhe confiara (Jo 5.36;
39
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
9.4). No final de seu ministério, ele pôde dizer, com satisfação: “Eu te
glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (Jo
17.4). Que maravilhoso exemplo de mordomo!
4 Qual destes versículos você poderia citar para apresentar Jesus como
exemplo de mordomo que cumpriu sua função de obreiro de Deus?
a) Isaías 42.1.
b) Lucas 2.49.
c) João 17.4.
d) 1 Pedro 4.10.
•••
OS REQUISITOS DE UM MORDOMO
Fidelidade
40
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
Integridade
41
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
42
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
AS RESPONSABILIDADES DE UM MORDOMO
Seguir Orientações
Já vimos que não é o mordomo, mas sim o dono quem decide o que
será feito de seus bens. Suponhamos que um fazendeiro resolva cultivar
trigo em suas terras. Será que ele gostaria que seu administrador decidis-
se, por conta própria, comprar gado em vez de sementes de trigo? Não
estaria o administrador assumindo uma função que não lhe convém? É
claro que sim! Porque a responsabilidade do mordomo é simplesmente
seguir as orientações de seu senhor em relação à administração dos bens.
Não lhe cabe tomar decisões por conta própria. Da mesma maneira, pre-
cisamos reconhecer que Deus é quem decide o que deve ser feito com o
que pertence a ele. A única coisa que devemos fazer é seguir suas orien-
tações.
Você deve estar se perguntando: “Mas o que devo fazer para saber
quais são as orientações de Deus?” Você deve procurar a resposta na
43
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Pedir Orientação
44
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
7 Circule a letra de cada alternativa que diz como você deve agir como um
mordomo de Deus.
a) Quando estou diante de uma situação nova, espero em Deus por futu-
ras instruções para a minha vida.
b) Quando tenho de decidir o que fazer quanto à administração dos meus
bens, sigo o conselho das pessoas.
c) Como um mordomo de Deus, procuro na Bíblia as direções que Deus
tem para mim.
d) Antes de fazer qualquer coisa, espero que Deus me dê todas as orien-
tações detalhadas referentes à situação.
Fazer Investimentos
Fazer um investimento significa comprar alguma coisa com o objeti-
vo de obter lucro. Se, por exemplo, compramos um cordeiro para servir
de alimento para nós e nossa família, não estamos investindo, mas apenas
fazendo uma despesa corriqueira. No entanto, se compramos o animal
com a intenção de que ele valorize para o vendermos futuramente, então
estamos fazendo um investimento.
Um mordomo deve fazer os investimentos necessários para que o
patrimônio de seu senhor valorize. Lemos, na parábola dos talentos, que
dois dos três servos agiram assim (Mt 25.14-23). E é isso que também
devemos fazer com os recursos que Deus confiou a nós.
45
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
3. Nós mesmos
2. Outros
1. Deus
1. De tudo o que Deus nos dá, ele ordena que consagremos especialmen-
te a ele o seguinte: a) O primeiro: por exemplo, ele consagrou os primogênitos
do sexo masculino (Êx 13.2), as primícias (Dt 26.1-4), e a primeira cidade
conquistada (Js 6.17-19); b) O melhor: Gênesis 4.4, Êxodo 12.5, Levítico
1.3; c) A sétima parte de nosso tempo, ou seja, o dia de descanso (Êx 20.9,10);
d) 10% de nossa renda; isto é, o dízimo (Lv 27.30,32). E, de igual modo,
tudo quanto dedicamos ao Senhor pertence a ele (Levítico 27:1-25), e não há
investimento melhor que dar a Deus o que já pertence a ele!
46
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
2. Deus deseja, de modo especial, que invistamos o que ele nos deu
visando o bem-estar dos outros (Pv 3.27,28; 1 Pe 4.10). Jesus afirmou:
“... de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8). Nenhum de nós é tão
pobre que não tenha nada para dar (At 3.6); nenhum de nós é tão incapaz
que não tenha recebido pelo menos uma habilidade para que possa inves-
tir (Mt 25.15). Ao fazermos o bem, devemos obedecer à seguinte escala
de prioridades que Deus estabeleceu: Primeiramente, nossa família (1
Tm 5.8); segundo, os irmãos em Cristo ou os da família da fé (Gl 6.10), e
em terceiro lugar, as demais pessoas: os pobres (Lv 19.10), os órfãos e as
viúvas (Tg 1.27), e qualquer outro que tiver necessidade (Mt 25.35-40).
3. E para nós, será que Deus não deixou nada? É claro que sim! So-
mos os seus eleitos, feitos à sua própria imagem e semelhança. É verdade
que Deus deseja que nós priorizemos o bem-estar do próximo em relação
ao nosso; mas ele também tem um cuidado especial quanto ao nosso pró-
prio bem-estar (Sl 34.10; Mt 6.31-33; Fp 4.19; 1 Pe 5.7). Que maravilho-
so mestre é o nosso Deus! Se nós, enquanto mordomos, cuidamos das
coisas desse divino senhor ele, por sua vez, toma conta de nós, seus ad-
ministradores!
Prestar Contas
Em épocas pré-determinadas, normalmente uma vez por ano o admi-
nistrador precisa prestar contas ao patrão. Ele precisa apresentar-lhe um
relatório da situação financeira do patrimônio. Fazendo alusão a essa prá-
tica, Jesus ensinou que todos, sem exceção, terão de prestar contas de sua
47
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
•••
48
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
autoteste
4 Qual das frases seguintes melhor descreve o mordomo que tem a qua-
lidade da sabedoria?
a) Ele administra os bens do seu senhor e os faz prosperar.
b) Ele sempre coloca os interesses de seu senhor em primeiro lugar.
c) Ninguém pode acusá-lo de estar fazendo alguma coisa errada.
49
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
7 Qual destes versículos, ou passagens bíblicas, seria mais útil para en-
sinarmos a alguém que Deus espera que façamos investimentos?
a) Mateus 25.14-23.
b) Marcos 10.45.
c) 1 Coríntios 9.16.
d) Filipenses 3.8.
8 Suponhamos que alguém lhe diga que não acredita que Deus tenha
dado a ele alguma coisa que possa investir. O que você deve fazer?
a) Dizer a essa pessoa que ela está equivocada, pois a Bíblia diz que ela,
juntamente com todos os demais, terá que prestar contas a Deus do
modo como investiu as posses dela durante sua vida na terra.
b) Mostrar-lhe, com base na Bíblia, que até mesmo sua alma e seu tem-
po são posses de grande valor, e ler com ela textos bíblicos que afir-
mam que Deus deu a cada um de nós um dom que deve ser investido
para o Senhor.
50
O HOMEM, O MORDOMO DE DEUS
6 a 3) Sabedoria.
b 2) Integridade.
c 1) Fidelidade.
d 3) Sabedoria.
e 2) Integridade.
8 tempo.
3 d) Lucas 19.11-27.
9 a 3) Terceiro.
b 2) Segundo.
c 1) Primeiro.
4 c) João 17.4.
10 b) Mateus 25.15.
5 eles deram uma impressão falsa de Jesus às pessoas que estavam ali.
51
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
ANOTAÇÕES
52
Unidade Dois
NÓS E A
MORDOMIA
53
54
Lição 3
Administrando a
Nossa Vida
Nas duas primeiras lições, estudamos qual é o papel de Deus e o nos-
so em relação à mordomia cristã. Vimos também que somos propriedade
de Deus e, ao mesmo tempo, seus mordomos. Nesta lição iremos estudar
como administrar nossa vida de acordo com a vontade do nosso Senhor
que está no céu.
Esta lição foi escrita para ajudá-lo a administrar a sua vida do modo
como Deus deseja. A primeira parte da lição aborda o plano de Deus para
a nossa vida, e a segunda nos mostra como cumprir a nossa parte nesse
plano.
Você certamente não tentaria serrar uma tábua usando o lado liso do
serrote, pois ele foi projetado para cortar com o lado dentado. Se quiser-
mos serrar de forma eficaz, teremos de usá-lo exatamente como seu in-
ventor tencionou que fosse usado. De igual modo, nossa vida só será
plenamente eficaz se a administrarmos segundo o plano de Deus.
esboço da lição
O Plano de Deus
Desde a Eternidade
A Partir do Nosso Nascimento
A Partir do Nosso Chamado
O Nosso Papel no Plano de Deus
Procurar Discernir o Plano Divino
Preparar-se Para Seguir o Plano de Deus
Viver de Acordo com o Plano Divino
55
O Plano
de Deus
objetivos da lição
Ao terminar esta lição, você deverá ser capaz de:
Alistar os vários passos que você deve dar para entender e cumprir o
plano de Deus para a sua vida.
Perceber que cumprir o plano de Deus nos traz alegria.
atividades de aprendizagem
1. Estude esta lição da mesma forma como fez com as anteriores: procu-
re as palavras-chaves no glossário, fique atento aos objetivos no de-
senvolvimento da lição, leia os versículos bíblicos mencionados e
responda às perguntas de estudo.
2. Observe atentamente os diagramas, pois eles ajudarão a ilustrar algu-
mas das importantes idéias da lição.
3. Complete o autoteste após ter estudado e feito uma revisão da lição.
Confira suas respostas com as que estão no final do guia de estudos.
palavras-chaves
alvo estratégia perseguidor
cultivar intermediário prioridade
escultor obstáculo secular
56
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
desenvolvimento da lição
O PLANO DE DEUS
Objetivo 1: Identificar as descrições dos três aspectos do plano de Deus.
Existem muitas coisas que simplesmente não podem ser feitas se não
existir um plano específico. Por exemplo, sem um plano contendo as ins-
truções, não conseguiremos montar corretamente um relógio; é bem pro-
vável que sobrem algumas peças no final. É por essa razão que Deus, ao
criar o mundo, seguiu um plano definido (Gn 1.3-31). A maravilhosa
ordem do universo é uma prova disso. Acima de tudo, porém, Deus tem
um grande plano para cada ser humano. Iremos estudar esse plano anali-
sando-o passo a passo.
Desde a Eternidade
A Bíblia diz que Deus criou o homem à sua própria semelhança, e lhe
deu o domínio sobre todo o mundo (Gn 1.26, 28; Sl 8.6-8). Deus era o
dono do mundo, e o ser humano, seu administrador. Você se lembra que
na primeira lição estudamos que o ser humano, seguindo a sugestão de
Satanás, rebelou-se contra Deus e, desde então, deixou de ser semelhante
a Deus.
Satanás achou que havia destruído o plano de Deus de forma irreme-
diável. Mas estava errado, pois Deus não foi pego de surpresa. Ele sabe
de tudo, até mesmo o que vai ocorrer no futuro. Assim sendo, mesmo
antes de ter criado o mundo, Deus sabia que o ser humano iria pecar e,
por isso, já tinha preparado, de antemão, um plano para restaurá-lo. Em
Romanos 8.29,30 vemos um esboço simplificado desse plano, segundo o
qual nós fomos:
1. Escolhidos.
2. Separados.
3. Chamados.
4. Justificados perante Deus.
5. Criados para compartilhar da glória de Deus.
Todos nós, crentes em Cristo, fazemos parte desse plano. O apóstolo
Pedro afirma que fomos escolhidos segundo a presciência de Deus (1 Pe
1.2), e o apóstolo Paulo enfatiza essa mesma verdade ao afirmar que
57
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Deus nos escolheu antes da fundação do mundo (Ef 1.4). E Deus nos
escolheu porque sabia, de antemão, que nós iríamos servi-lo.
Mas com que finalidade Deus preparou esse plano? você poderia
perguntar. Para proporcionar o melhor ao homem, é claro. Primeiramen-
te, Deus deseja restaurar a sua imagem e semelhança no ser humano.
Jesus é a imagem de Deus (Cl 1.15; Hb 1.3) e, por isso, Deus quer que
sejamos semelhantes ao seu Filho (Rm 8.29; Ef 4.13; 1 Jo 3.2). Em se-
gundo lugar, o desejo de Deus é que seus filhos venham a se tornar uma
grande família, da qual Jesus será o primogênito (Ro 8.29). E, por fim,
Deus quer que todos os seus filhos reinem juntamente com ele, por toda a
eternidade (Ap 22.5). Como são maravilhosos os propósitos do nosso
Deus!
58
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
para Moisés. Pela fé, sua mãe tomou conhecimento do plano de Deus
para o filho, e o livrou de ser morto pelos soldados egípcios (Hb 11.23).
Deus também tinha planos específicos para a vida de Sansão (Jz 13.1-5),
Jeremias (Jr 1.4,5), João Batista (Lc 1.5-17), e de outros.
Deus disse a Abraão: “você será uma bênção” (Gênesis 12.2 – Nova
Versão Internacional), significando que ele viria a ser uma bênção para o
mundo. Em contrapartida, existem relatos históricos da vida de pessoas
cuja existência foi uma maldição, e não uma bênção para a humanidade.
Uma delas foi Átila, o rei dos Hunos. Embora alguns historiadores o cha-
mem de “O Flagelo de Deus”, o fato é que a vida de Átila, permeada por
guerras e assassínios, não é exemplo do que seja o plano de Deus para a
vida de ninguém. Pelo contrário, o desejo de Deus é que cada ser humano
possa ser uma bênção durante a sua vida na Terra. Afinal, este mundo é
sempre um lugar infeliz, e cada um de nós poderia contribuir para torná-
lo mais acolhedor.
Talvez, uma hora ou outra, tenhamos ouvido alguma coisa mais ou
menos assim: “Coitado! Deve ser que esse era o destino dele...”. Às ve-
zes dizem isso para expressar compaixão por um delinqüente ou por um
dependente químico que acabou morrendo de forma trágica. Porém, Deus
não planejou tal destino para aquela pessoa! Ele não deseja que ninguém
se perca; pelo contrário, quer que todos sejam salvos (Ez 18.23; 1 Tm
2.4; 2 Pe 3.9). O problema é que alguns misturam as coisas, confundindo
o plano que Deus tinha para aquela pessoa, com o caminho que ela esco-
lheu por vontade própria.
2 Suponhamos que você queira mostrar a alguém um exemplo de uma
pessoa para cuja vida Deus já tinha um plano antes do nascimento dela.
Qual destas passagens bíblicas seria a mais adequada?
a) Salmo 8.6-8.
b) Lucas 1.5-17.
c) Romanos 8.29,30.
d) 2 Pedro 3.9.
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INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
60
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
61
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
62
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
Caso você não receba uma resposta imediata, quando pedir que Deus
revele o seu plano para você, não fique impaciente e, sim, espere. Lem-
bre-se de que Deus é o nosso dono e nós, simplesmente seus mordomos.
Quando a resposta vier, averigüe cautelosamente se o seu conteúdo não
63
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Pode ser que você tenha recebido alguma profecia contendo ori-
entações específicas para a sua vida. Nesse caso, espere até que o
Espírito Santo lhe dê a convicção pessoal da veracidade daquela pro-
fecia. Caso você tenha tido um sonho que lhe parece ser uma revela-
ção divina, não tente interpretá-lo por conta própria. O melhor a fa-
zer é pedir aconselhamento ao pastor ou a um irmão mais experiente e
maduro.
A Preparação é Necessária
Uma vez que você tiver certeza do que Deus deseja fazer na sua vida,
é necessário se preparar para isso. Existem diversos tipos de trabalho
que, para serem realizados, exigem um certo nível de preparação prévia.
E a obra do Senhor é um deles. Jesus gastou três anos para preparar aque-
les que viriam a ser os primeiros líderes da igreja. E toda a nossa vivência
na terra é uma preparação para a eternidade.
64
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
Às vezes o plano de Deus para nós coincide com aquilo que deseja-
mos. Foi isso o que ocorreu com Moisés. Deus planejava que Moisés
fosse o libertador de seu povo. Entretanto Moisés agiu precipitadamente,
pois era um homem impulsivo e violento (Êx 2.11-14). Quarenta anos se
passaram, durante os quais Deus preparou Moisés, até que ele se tornou
um homem humilde (Nm 12.3). Você está ansioso para se tornar um obreiro
do Senhor? Então você deseja algo excelente (1 Tm 3.1). Prepare-se de
modo que preencha todos os requisitos bíblicos para trabalhar nessa obra
(1 Tm 3.2-7). Não se desanime se o tempo de preparo parecer longo
demais. Lembre-se de que o carvalho demora muito tempo para crescer
mas sua madeira é dura e resistente, ao passo que o pinheiro cresce rapi-
damente, porém sua madeira é leve e frágil.
65
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
replicar: “Mas nós não devemos renunciar aos próprios planos a fim de
sabermos qual é o plano de Deus para nossa vida? Não devemos agir de
acordo com o plano de Deus, em vez de traçar nossos próprios planos?” Bem,
isso é verdade. Deus, como dono de nossa vida, nos dá as orientações gerais
sobre como devemos administrá-la. Porém ele deixa os detalhes por nossa
conta. Se não fosse assim, nós não passaríamos de robôs pré-programados
por Deus, reagindo automaticamente aos seus comandos. Uma leitura super-
ficial de Tiago 4.13-15 pode nos levar a pensar erroneamente que Deus não
quer que façamos plano algum. Entretanto, se lermos esse texto com mais
atenção, compreenderemos que o que Deus de fato deseja é que façamos
planos que ele possa aprovar. Observemos o que diz Tiago 4.15: “Se o Senhor
quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo”. Esse é o tipo
de plano que o Senhor está disposto a abençoar e fazer prosperar (Pv 16.3).
66
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
Deus dispõe”. É claro que agora que você deseja se preparar para servir
ao Senhor, seus alvos estarão em conformidade com o plano de Deus
para a sua vida. Por exemplo, se Deus quer que alguém seja um pregador,
um dos alvos dessa pessoa poderá ser ler a Bíblia toda. Outro possível
alvo poderá ser ingressar numa escola bíblica.
CÉU
Minhas Metas
Para que os alvos sejam práticos, precisam ser bem específicos. Ou
seja, não podem ser algo genérico como, por exemplo, “ser um bom cristão
e um mordomo fiel”. Tais alvos são extremamente abrangentes, envolven-
do os mais variados aspectos de nossa vida. Além disso, nossos alvos têm
de ser realistas, atingíveis. Por exemplo, estabelecer o alvo de levar cin-
qüenta visitantes à escola dominical, se ainda não conseguiu levar cinco,
será estabelecer um alvo inatingível. Entretanto um alvo atingível seria, por
exemplo, decidir orar uma hora por dia, durante uma semana inteira.
8 Se os alvos precisam ser práticos, eles devem ser .................................
e também ..........................................
Agora você deve sentar-se, pegar lápis e papel, e começar a fazer uma
relação dos alvos que você deseja atingir. Será que há muitos? Se houver, isso
indica que você é uma pessoa que possui ambição! Parabéns! Por outro lado,
todos conhecemos o ditado que diz: “não dê o passo maior que as pernas”.
Talvez você não disponha de tempo suficiente para atingir todos os seus alvos,
e mais tarde ainda vai perceber que os alvos atingidos foram justamente os de
menor importância. E em uma situação assim, você se sentiria frustrado e der-
rotado. Por isso, quem tem muitos alvos em mente precisa estabelecer priori-
dades. Em outras palavras: você precisa definir quais desses alvos deseja atin-
gir primeiro. Para fazer isso, você pode criar uma ordem de classificação dos
alvos, ou metas, de acordo com uma ordem de prioridades como a seguinte: a)
muito importantes, b) importantes, e c) menos importantes.
Na Lição 2 você teve um exemplo de como fazer investimentos de acordo
com uma ordem de prioridades que é, na verdade, o método bíblico de priori-
dades. E você pode aplicar esse método em todos os demais alvos de sua vida.
67
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Uma vez que você tenha estabelecido quais são os seus alvos mais
importantes, precisa traçar os planos necessários para atingi-los. Pode
haver muitas maneiras de atingir um mesmo alvo, mas um plano nos aju-
da a encontrar a melhor maneira. Sem um planejamento pode ser que
você nunca chegue a atingir o alvo proposto. Ou, ainda, poderemos até
vir a atingir o alvo, mas isso depois de termos despendido muito mais
tempo que o necessário porque escolhemos o caminho mais difícil. Sabe-
mos que existem muitos que desejam ir para o céu, mas estão trilhando o
caminho errado.
Situação
Meta
Atual
68
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
••• 69
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
13 É verdade que o ser humano, antes de ter pecado, não precisava traba-
lhar?
..................................................................................................................................
Se você está envolvido em alguma atividade secular, não deve se es-
quecer de que, no fundo, está trabalhando para o Senhor. Seu verdadeiro
patrão é Deus, portanto você deve trabalhar honestamente, e de todo o
70
seu coração (Ef 6.5-7; Cl 3.23), como se fosse para o Senhor. Da mesma
forma, se você está trabalhando no ministério cristão, é óbvio que precisa
ter sempre em mente que trabalha diretamente para Deus. Procure hon-
rar o seu ministério de maneira que todos possam ver que você também é
um trabalhador. Ainda existem crentes que acham que o pastor não traba-
lha, e quando seu pastor vai visitá-los, dizem, com a maior ingenuidade:
“O que o senhor está fazendo por estes lados, pastor; passeando um pou-
co?” Outras vezes há casos em que os próprios filhos do ministro pare-
cem ignorar que o ministério também é um trabalho. Um professor per-
guntou a um aluno, filho de um pastor: “Qual é a profissão de seu pai?”
“Ah, meu pai não trabalha”, respondeu o menino.
•••
71
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
autoteste
1 Qual destas afirmações melhor define o plano de Deus em relação ao
nosso chamado?
a) A fim de nos preparar para fazermos a sua vontade, Deus começa a
nos tornar semelhantes a Jesus, por vezes permitindo que passemos
por provações e sofrimentos.
b) Antes mesmo da criação do mundo, Deus já tinha o desejo de formar uma
família de muitos filhos para, futuramente, reinar juntamente com ele.
c) Deus deseja que cada pessoa seja uma bênção para o mundo, e tem
um plano para a vida de cada um.
2 Suponhamos que um amigo lhe diga que, por já ter falhado, não acre-
dita que Deus possa vir a usá-lo de novo. O que você faria?
a) Explicaria a ele que Deus não tem o mesmo plano para todas as pes-
soa. Diria-lhe que, apesar de Deus não poder lhe dar outras incum-
bências, nada o impede de ser um bom membro de uma igreja.
b) Mostrar-lhe-ia personagens bíblicos, tais como Davi e Moisés, que fo-
ram usados por Deus mesmo após terem falhado. Também o incentiva-
ria a continuar a procurar discernir a vontade de Deus para sua vida.
3 Suponhamos que você tenha perguntado a Deus o que ele quer que
você faça. Até o momento, porém, você não obteve resposta. Qual deve
ser o seu próximo passo?
a) Procurar orientações específicas na Bíblia.
b) Continuar esperando no Senhor.
c) Dar prosseguimento aos seus próprios planos.
4 Deus precisou preparar Moisés durante quarenta anos porque Moisés:
a) tinha outros planos para sua vida.
b) era jovem demais para servir ao Senhor.
c) precisava ser aperfeiçoado até o ponto em que Deus pudesse usá-lo.
5 Qual das afirmações seguintes seria feita por alguém que compreende
a relação entre os nossos planos e o plano de Deus?
a) O plano de Deus para mim é muito importante. Portanto não vou fa-
zer nenhum plano por conta própria, para não correr o risco de ficar
sem saber o que Deus deseja que eu faça.
b) O plano de Deus para mim é que eu seja como Jesus. Então eu, por
minha vez, farei planos para viver de tal maneira que a minha vida
seja uma bênção para os outros.
72
ADMINISTRANDO A NOSSA VIDA
c) Como Tiago 4.13-15 afirma que nosso futuro é incerto, é melhor não fazer
nenhum plano. Afinal, não sabemos se teremos condições de realizá-lo.
6 Associe cada termo, à direita, com a frase referente a ele, à esquerda.
.... a Decisões relativas à definição das metas mais 1) Alvos.
importantes e das menos importantes. 2) Prioridades.
.... b Métodos contendo os passos a ser dados para 3) Planos.
atingir a sua meta.
.... c Uma relação especificando as metas que
você deseja atingir primeiro.
.... d Afirmações relativas àquilo que você real-
mente deseja conquistar.
7 Maria deseja ajudar uma família carente de sua igreja, fazendo rou-
pas para os filhos deles. Qual destes planos está de acordo com a estraté-
gia sugerida nesta lição?
a) Primeiramente Maria diz a essa família que irá fazer todas as roupas de
que os filhos precisam. Depois, determina a quantidade de roupas que
irá fazer e, em seguida, confere quanto tecido já tem ou pode comprar.
b) Primeiramente Maria confere quanto tecido já tem ou quanto pode
comprar. Depois, determina a quantidade de roupas que terá condi-
ções de fazer. Por fim, faz as roupas e as entrega à família carente.
8 Suponhamos que um recém-convertido lhe dissesse que agora que ele
se tornou um crente em Jesus, não precisa mais trabalhar. Ele diz que os
irmãos que têm mais recursos irão cuidar dele. Qual destas atitudes seria
a mais adequada?
a) Explicar-lhe que em Gênesis 2.15 a Bíblia diz que o ser humano é obriga-
do a trabalhar porque pecou ao desobedecer a Deus. Dizer-lhe que essa é
a razão pela qual ninguém pode fugir à obrigatoriedade de trabalhar.
b) Mostrar-lhe que, desde o início, o plano de Deus para a humanidade
incluía o trabalho, como é demonstrado em Gênesis 2.15. Explicar a
ele que, conforme Efésios 4.28, todos devemos trabalhar, tanto para o
nosso sustento, quanto para ajudar os necessitados.
73
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
9 c) Haroldo. (Ele definiu qual dos dois alvos possíveis ele tentará atin-
gir. Maria e Jorge estão apenas estabelecendo alvos e fazendo o pla-
nejamento para atingi-los.)
2 b) Lucas 1.5-17.
10 a 2) Segundo. d 2) Segundo.
b 3) Terceiro. e 1) Primeiro.
c 1) Primeiro.
3 a 3) A partir do nosso chamado.
b 1) Desde a eternidade.
c 3) A partir do nosso chamado.
d 2) A partir do nosso nascimento.
e 1) Desde a eternidade.
f 2) A partir do nosso nascimento.
11 b) Alfredo.
4 É preciso a) renunciar aos nossos planos, e b) reconhecer o senhorio
de Jesus Cristo e rendermo-nos inteiramente a ele.
12 Ele não avaliou sua real situação ... (João sabia bem qual era o seu
alvo, porém deixou de definir sua situação real – não calculou de
quanto dinheiro precisaria para fazer o curso – e não removeu o obs-
táculo: a insuficiência de dinheiro para custear seus estudos.
5 c) Jane. A resposta a) é incorreta porque João precisa lembrar-se de
que Deus pode ter para ele um plano diferente do que tinha para
seu irmão Jaime. A alternativa b) também é incorreta, pois Susana
cometeu um erro ao deixar de pedir aconselhamento a crentes mais
maduros na fé para ajudá-la a interpretar o sonho.
13 Não. Ele foi incumbido de cuidar do Jardim do Éden.
6 b) precisavam aprender de que modo cumprir o seu plano.
14 c) Ainda que o meu trabalho seja secular, devo realizá-lo da melhor
forma possível, ciente de que, na realidade, estou trabalhando para
Deus.
7 a) O plano de Deus para nós consiste, basicamente, das orientações
gerais que ele nos dá. Cabe-nos fazer os planos relativos à manei-
ra pela qual iremos cumprir os planos de Deus.
74
Lição 4
Desenvolvendo Nossa
Personalidade
Dentre tudo o que Deus confiou a nós, o bem mais precioso é a nossa
personalidade. É isso também que nos levou a sermos a “coroa da cria-
ção”, a obra-prima de Deus.
esboço da lição
Nosso Intelecto
Nossa Vontade
Nossas Emoções
75
BEM MAL
objetivos da lição
atividades de aprendizagem
1. Ao estudar esta lição, siga os mesmos critérios que você adotou nas
lições anteriores. Certifique-se de consultar o significado das pala-
vras-chaves no glossário. Estude criteriosamente o desenvolvimento
e os objetivos da lição, e responda às perguntas de estudo.
2. Após ter comparado suas respostas às perguntas de estudo com as
soluções no final da lição, faça uma revisão geral da lição. Depois,
faça o autoteste e confira suas respostas.
palavras-chaves
analisar emoções personalidade
atitude intelecto submeter
clímax meditar vontade
edificante
76
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
desenvolvimento da lição
NOSSO INTELECTO
O nosso intelecto, ou mente, é o que nos capacita a pensar, entender,
relembrar, ou imaginar. O ser humano, porém, o tem usado de maneira im-
própria, e essa é uma das causas principais das mazelas e injustiças que afli-
gem este mundo. Entretanto, se utilizado adequadamente, o intelecto huma-
no pode ser uma grande bênção para a humanidade. Por essa razão precisa-
mos exercitar a capacidade intelectual de maneiras que agradem a Deus, até
que ela venha a atingir o seu desenvolvimento máximo (1 Co 13.12; Cl 3.10).
Ocupe a Mente com Pensamentos Bons
Objetivo 1: Identificar vários modos pelos quais podemos ajudar a nossa
mente a pensar coisas boas.
Uma das maneiras de exercitar o nosso intelecto é pensar. Na verdade,
pensar é a atividade principal do intelecto. Nossos pensamentos determinam
nosso caráter, pois “como [o homem] pensa em seu íntimo, assim ele é”
(Provérbios 23.7 – tradução livre do inglês). É por isso que Deus quer que
ocupemos a mente com pensamentos bons e agradáveis a ele (Fp 4.8; Sl
19.14). Mas como isso é possível? Existem duas coisas que você deve fazer:
1. É preciso alimentar a mente. Nossa mente só funcionará correta-
mente (ou seja, só se encherá daquilo que é bom), se nós a alimentarmos
com bons pensamentos. Os pensamentos maus são para a mente o mesmo
que o veneno é para o estômago.
A Bíblia é o melhor alimento para a nossa mente (Mt 4.4). Os pensa-
mentos expostos na Bíblia são os pensamentos do próprio Deus, portanto
quando a lemos ou ouvimos sua mensagem, estamos abrindo a mente
para que ela se encha com os melhores pensamentos possíveis (Is 55.8,9).
Depois a mente também estará apta a meditar na Palavra de Deus; isto é,
refletir sobre a Palavra (Sl 1.2; 119.97, 99).
O Espírito Santo é outra fonte de boa alimentação para a mente. Se
você lhe dedicar atenção, principalmente quando estiver orando, ele lhe
ensinará verdades preciosas (1 Co 12.8; 1 Jo 2.27).
1 Meditar na Palavra de Deus significa:
..................................................................................................................................
77
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Também podemos alimentar a nossa mente com uma boa leitura. Pau-
lo aconselhou os filipenses a ocuparem a mente com “tudo o que for
verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for
puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama” (Fp 4.8 – Nova
Versão Internacional). Além da Bíblia, outros livros evangélicos podem
proporcionar a você excelentes reflexões.
E se você participa dos cultos de sua igreja regularmente, a mensa-
gem também enriquecerá a sua mente, levando-o, posteriormente, a me-
ditações produtivas (Tg 1.21).
Por fim, mencionamos uma outra fonte de bons pensamentos: a con-
versa saudável. Para isso, é necessário nos afastarmos daquelas pessoas
que sempre nos sugerem maus pensamentos (Sl 1.1; 2 Tm 2.16), e bus-
carmos diálogos que sejam edificantes (Ef 4.29).
2 A seguir está uma lista de coisas que podem ajudá-lo a ocupar a mente
com pensamentos bons. Marque um X no primeiro espaço ao lado delas,
abaixo de Tenho Feito. Quais delas você poderá começar a fazer? Marque
um X no segundo espaço, ao lado delas e debaixo de Posso Começar.
78
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
Jesus (Lc 4.3-9). Eva caiu em tentação, mas Jesus venceu-a. E uma vez que
temos a mente de Cristo (1 Co 2.16), também podemos vencer as tenta-
ções.
Quando um pensamento mau vier à sua mente, eis aqui algumas su-
gestões que poderão ser úteis para afastá-lo:
a) Não o absorva passivamente. É como alguém já disse: “Não
tenho como evitar que os pássaros sobrevoem minha cabeça,
porém não vou deixar que façam um ninho nela”.
b) Ore a Deus, pedindo-lhe forças para vencer o pensamento mau.
c) Pense imediatamente em algo bom (Fp 4.8).
d) Cite versículos bíblicos. Foi isso que Jesus fez (Mt 4.3-11).
e) Cante um hino ou outro cântico que o conduza a pensar no que
é bom.
3 Podemos aprender com a experiência de Cristo, narrada em Lucas 4.3-
9, que:
a) podemos afastar os pensamentos maus usando a Palavra de Deus.
b) não seremos tentados por maus pensamentos.
c) podemos confiar em nossa própria sabedoria para vencer os pensa-
mentos maus.
79
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Talvez até agora você ainda não tenha feito nada na obra do Senhor
porque acredita que não tenha a preparação necessária. Esta é a sua opor-
tunidade: você pode começar por estudar a Bíblia (At 17.11), junto com
outros livros cristãos que o ajudarão a compreender melhor as Escrituras,
a ser um crente mais amadurecido, e a exercer seu ministério com eficá-
cia (2 Tm 2.15). Aliás, o próprio fato de você estar fazendo este curso
prova que você já está se dedicando. Então, por que não estudar também
outros assuntos proveitosos que o capacitem ainda mais para realizar o
trabalho no qual está envolvido?
80
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
Isso não significa, todavia, que aqueles que floreiam suas orações
com palavras desnecessárias, frases longas, irrelevantes e repetitivas, es-
tejam usando bem o seu intelecto. Jesus condenou essa prática (Mt 6.7).
Se quando nos dirigimos a uma autoridade humana escolhemos cuidado-
samente cada palavra que iremos dizer, muito mais criteriosos devemos
ser ao nos dirigir ao Senhor de todo o universo!
A Bíblia traz o relato de várias orações que podem nos dar uma idéia
geral de como organizar nossos pensamentos quando orarmos a Deus.
Podemos ver, por exemplo, as orações de Abraão (Gn 18.23-32), de
Moisés (Êx 32.11-13), e de Ana (1 Sm 1.11). Há também os Salmos, as
81
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
orações de Elias (1 Re 18.36,37), de Esdras (Ed 9.6-15), dos levitas (Ne 9.5-
37), de Daniel (Dn 9.4-19), e de Habacuque (Hb 3.1-19). No Novo Testa-
mento encontramos a oração que Jesus ensinou (Mt 6.9-13), a oração dos
discípulos (At 4.24-30), e as diversas orações de louvor no livro de
Apocalipse.
82
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
Seja Sensato
Objetivo 5: Identificar a descrição de uma atitude cristã com relação
às suas habilidades intelectuais.
Alguém já dizia que o que costumamos chamar de “senso comum”,
não parece tão comum assim. E esse pensamento encontra respaldo na
Palavra de Deus. De fato, o apóstolo Paulo precisou repreender os cren-
tes de Corinto, dizendo: “Irmãos, não pensem como crianças (...) no modo
de pensar sejam adultos” (1 Coríntios 14.20 – A Bíblia na Linguagem de
Hoje).
Conta-se que durante a II Guerra Mundial uma bomba caiu no pátio
de um asilo para doentes mentais. Felizmente a explosão não causou muitos
danos ao prédio, mas os internos entraram em pânico. Então, um deles
gritou: “Mas o que está acontecendo? Parece que o mundo inteiro enlou-
queceu!” Quanta sensatez existe nessa observação! De fato, existem mui-
tas coisas no mundo que não fazem o menor sentido, porque o ser huma-
no não usa sua mente conforme a vontade de Deus.
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83
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
NOSSA VONTADE
Obedeça a Deus
NOSSA MENTE
+
A PALAVRA DE DEUS + NOSSA VONTADE = OBEDIÊNCIA A DEUS
+
O ESPÍRITO SANTO
84
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
85
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
86
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
87
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Faça o Bem
Existem muitas pessoas neste mundo que estão cheias de boas inten-
ções. Entretanto, nunca transformam essas intenções em ações. Deus de-
seja que utilizemos nossa vontade não apenas para termos intenções no-
bres, mas principalmente, para produzir boas obras (Tg 1.22; Mt 5.16).
Paulo disse o seguinte: “... façamos o bem a todos” (Gl 6.10).
Devemos ser muitíssimo gratos aos mordomos fiéis que, pela sua for-
ça de vontade, promoveram e realizaram grandes coisas. Este mundo é
um lugar bem melhor por causa deles. Hoje em dia, a existência de várias
instituições sociais beneficentes nos parece muito natural, mas elas só
existem por causa daqueles cristãos, homens e mulheres, que colocaram
sua vontade a serviço de Deus e da humanidade.
12 Quais são as quatro maneiras que devemos usar nossa vontade para
glorificar a Deus?
..................................................................................................................................
NOSSAS EMOÇÕES
Objetivo 7: Identificar declarações que expressem o que nossas emo-
ções têm a ver com a nossa vida cristã.
As emoções ou sentimentos são outro componente muito importante da
personalidade humana. Deus deu ao ser humano uma natureza essencial-
mente emocional, mas ele tem administrado suas emoções pessimamente.
Conseqüentemente, o ser humano acha-se emocionalmente descontrolado
e desnorteado. A ira se transformou em ódio; o amor e a alegria são associ-
ados ao mal e não ao bem. Mas Cristo veio também para reorganizar nos-
sas emoções e canalizá-las na direção correta. Portanto, como mordomos
de Deus, temos o dever de mantermo-nos alerta para que as nossas emo-
ções sejam controladas e possam desenvolver conforme a vontade de Deus.
Adorar a Deus
Uma das maneiras de usarmos nossas emoções como Deus deseja é
adorá-lo. Quando expressamos o nosso amor por Deus, ele tem prazer
nisso (Mt 22.37). Nós o amamos porque ele nos amou primeiro (1 Jo
4.19). É impossível ficarmos indiferentes quando sentimos a sua presen-
ça maravilhosa e meditamos nas suas muitas bênçãos! O gozo que senti-
88
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
Crescer Espiritualmente
As emoções desempenham um papel fundamental no nosso cresci-
mento espiritual. Iremos verificar isso ao analisarmos dois aspectos im-
portantes desse crescimento.
O Fruto do Espírito
Assim como no caso de Adão, Deus também nos encarregou de cui-
dar de um belo jardim: o jardim do nosso ser emocional. Temos a respon-
sabilidade de arrancar todas as “ervas daninhas”, tais como a amargura,
as paixões ilícitas, a ira, e outros sentimentos reprováveis (Ef 4.31; Cl
3.8). Mas o Espírito Santo, que habita em nós, irá cultivar o jardim, a fim
de que se produza belos “frutos” (Gl 5.22,23).
89
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
90
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
autoteste
1 Disciplinar a nossa mente implica em:
a) impedi-la de pensar.
b) ler exclusivamente a Bíblia.
c) dominar os maus pensamentos.
2 O que a Bíblia ensina no Salmo 1.1, em Efésios 4.29, e em 2 Timóteo
2.16, com relação às nossas conversas?
a) Não precisamos evitar ouvir as más conversações; basta que efetiva-
mente não sigamos os conselhos maus.
b) Precisamos evitar as conversas que insinuem idéias e pensamentos
maus, e devemos buscar conversas proveitosas.
3 O estudo é importante para o crente porque:
a) somente as pessoas mais instruídas conseguem compreender as coi-
sas de Deus.
b) o estudo o ajuda a se aperfeiçoar como mordomo do Senhor.
c) os cristãos precisam demonstrar que são melhores que os outros.
4 Qual destas pessoas demonstra estar usando a mente (intelecto) ao
orar?
a) Jorge estuda as orações contidas na Bíblia. Quando ele ora, recorre a
algumas das idéias que aprendeu na Bíblia, para ajudá-lo em sua ora-
ção.
b) Tomé começa a orar e vai dizendo qualquer coisa que lhe venha à
mente. E para fazer orações longas, repete suas idéias várias vezes.
5 A prática de usar palavras desnecessárias ao orar é condenada em:
a) 1 Samuel 1.11.
b) Daniel 9.4-19.
c) Mateus 6.7.
d) 1 Coríntios 14.15.
6 Circule a letra correspondente a cada afirmação VERDADEIRA.
a Depois de uma pessoa ter sido salva, não há nada mais que ela precise
aprender.
b O cristão precisa utilizar sua capacidade intelectual, e procurar cres-
cer sempre.
c Se o cristão for alguém já adulto, não há mais necessidade de que
cresça espiritualmente.
91
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
••• 92
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
93
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Anotações
94
Lição 5
Cuidando do Nosso
Corpo
O que pensaríamos de alguém que possuísse uma mobília luxuosa, e a
deixasse numa casa mal cuidada? Não iria parecer contraditório? Porém,
é assim que algumas pessoas se portam. Eles cuidam bem da personalida-
de, mas negligenciam seus corpos.
esboço da lição
Viva Uma Vida de Moralidade
Mantenha Domínio Sobre o Seu Corpo
Use o Seu Corpo Para a Glória de Deus
Preserve a Sua Saúde
Siga as Regras Para Uma Vida Saudável
Garanta a Sua Segurança Pessoal
Evite os Maus Hábitos
Evite os Sentimentos Prejudiciais
Cuide da Sua Aparência
Mantenha o Asseio Pessoal
Vista-se de Maneira Adequada
95
objetivos da lição
atividades de aprendizagem
1. Continue normalmente o seu estudo. Leia atentamente o desenvolvi-
mento da lição, não se esquecendo de responder a todas as perguntas
de estudo antes de verificar as soluções. Localize e leia todos os
versículos bíblicos mencionados. Estude o significado das palavras-
chaves no glossário localizado no final do livro.
2. Após terminar a lição, faça uma revisão, e depois responda ao autoteste.
Confira suas respostas comparando-as com as soluções dadas no fi-
nal deste livro.
palavras-chaves
adequação profanar
incontinência sacrilégio
obsceno santuário
princípio
96
CUIDANDO DO NOSSO CORPO
desenvolvimento da lição
1 Qual é a base bíblica para afirmar que nosso corpo pertence a Deus?
..................................................................................................................................
Todos os que ainda não reconheceram Deus como seu dono e Senhor
vivem em um estado de confusão. Seu senhor é o pecado, mas eles acham
que eles é que são seus próprios senhores. Com essa mentalidade, e total-
mente convencidos disso, entregam seu corpo ao pecado (Ef 4.19) até ao
ponto da depravação (Rm 1.24,26,27). Mesmo que em alguns momentos
seu intelecto lhes faz terem consciência de que vivem num estado de
escravidão, continuam não tendo forças para controlar os desejos peca-
minosos de seu corpo (Rm 7.23,24).
97
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
98
CUIDANDO DO NOSSO CORPO
4 Cada um dos versículos a seguir nos diz como podemos usar determi-
nados membros de nosso corpo para glorificar a Deus. Para preencher o
quadro, faça o seguinte: 1) Localize em sua Bíblia e leia cada versículo; 2)
Ao lado do membro do corpo a que o(s) versículo(s) se refere(m) (coluna
central), escreva a referência bíblica; 3) No espaço ao lado da referência
(coluna à direita), escreva resumidamente o que o versículo diz sobre o uso
dos membros do corpo para glorificar a Deus. Para exemplificar, o primei-
ro exercício já está resolvido. Inclua todos os versículos mencionados. Mais
de um versículo poderá ser relativo à mesma parte do corpo.
Provérbios 31.20. Atos 19.6. 1 Timóteo 2.8.
Mateus 13.9. Romanos 10.9,10. Hebreus 13.15.
Marcos 16.18. Romanos 10.15. Tiago 3.9.
Atos 2.4. Gálatas 6.11. Apocalipse 2.7.
Atos 10.46. Efésios 4.28.
99
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Língua,
Lábios,
ou Boca
Mãos
Pés
100
CUIDANDO DO NOSSO CORPO
101
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
102
CUIDANDO DO NOSSO CORPO
HÁBITOS RUINS
Como mordomo do próprio corpo, o crente deve controlar também o
seu apetite fisiológico normal. Se não o controlar, seu apetite poderá se
transformar em um hábito prejudicial que acabará por dominá-lo. Porém,
o cristão não deve ser escravo da glutonaria (Is 56.11), nem da inconti-
nência (1 Co 7.1-5).
103
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
104
CUIDANDO DO NOSSO CORPO
Distinção
Em Deuteronômio 22.5 lemos o seguinte: “A mulher não usará rou-
pa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer
que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus” (Dt 22.5). Nessa
passagem Deus mostrava aos israelitas que deveria haver uma distinção
entre o homem e a mulher quanto à maneira de se vestirem. Esse princí-
pio da distinção, juntamente com os demais, foi aplicado por Paulo
numa situação ocorrida na igreja de Corinto (1 Co 11.2-15). Como cren-
tes da atualidade, também devemos reconhecer esse princípio e aplicá-
lo em conformidade com a cultura em que vivemos, e conforme o Espí-
rito Santo nos orientar. Como mordomos responsáveis por seu santuá-
rio, precisamos nos esforçar ao máximo para tratá-lo da maneira que
Deus aprova.
Simplicidade
Simplicidade, neste contexto, significa que o crente deve se vestir de
maneira discreta, sem excesso de adornos e sem ostentação. Observe como
Paulo e Pedro aplicaram esse princípio à vida dos crentes da igreja primi-
tiva (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.3).
105
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Tanto Jesus quanto Tiago falaram sobre os ricos que usavam roupas
caras (Lc 16.19; Tg 2.2). Não parece que Tiago e o Senhor tenham en-
contrado alguma falta no vestuário em si; contudo essas roupas tão caras
eram uma afronta à miséria dos pobres. A elegância que esses ricos os-
tentavam denunciava que eles eram pessoas que costumavam ceder aos
próprios caprichos, e não se importavam com as necessidades dos outros.
Essa, com certeza, não é a maneira que um mordomo de Deus deve se
vestir.
Modéstia
Paulo afirma claramente que a modéstia é um princípio importante a
ser seguido (1 Tm 2.9). Isso significa que o crente não deve usar roupas
com o propósito de expor seu corpo de maneira sensual, e nem imitar
aqueles que o fazem. O cristão precisa ter em mente que o seu corpo deve
ser usado para o serviço do Senhor (1 Co 6.13). Que o seu corpo seja
usado para a glória de Deus, e não para ser a causa de tropeço para os
outros (1 Co 10.31,32). A decadência moral do mundo é tão grande que
tudo o que dissermos sobre isso ainda será insuficiente.
Adequação
Diferentemente dos princípios já tratados, o da adequação relaciona-
se mais ao contexto cultural, à época, e ao lugar em que vivemos. Ou
seja, o que é adequado em certas culturas, épocas, ou lugares, pode não
ser adequado em outros. Em 1 Coríntios 11.13 o apóstolo Paulo faz men-
ção do princípio da adequação: para as mulheres de Corinto, não era
adequado cultuar a Deus com a cabeça descoberta.
106
CUIDANDO DO NOSSO CORPO
107
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
autoteste
108
CUIDANDO DO NOSSO CORPO
109
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
3 b) Romanos 8.2.
7 a 4) Adequação.
b 3) Modéstia.
c 2) Simplicidade.
d 1) Distinção.
e 2) Simplicidade.
110
Lição 6
Investindo Nossos
Recursos
Como mordomo de Deus, você precisa fazer o melhor uso dos recur-
sos que ele lhe deu. Esta lição foi preparada com o propósito de fornecer
orientações específicas a esse respeito. A primeira parte dará a você al-
gumas idéias sobre como utilizar bem o seu tempo; na segunda, você
verá como deve proceder para descobrir, aperfeiçoar, e empregar os seus
talentos para a glória de Deus.
esboço da lição
111
objetivos da lição
Aliste os passos que você deve dar para lhe ajudar a descobrir e aper-
feiçoar seus talentos.
Apreciar o valor dos recursos pessoais de tempo e talentos que Deus
lhe deu, e consagrá-los a ele.
atividades de aprendizagem
1. Esta lição poderá mudar a sua vida! Poderá ajudá-lo a descobrir ta-
lentos ou aptidões ainda ocultos que poderá empregar na obra do Se-
nhor. Localize e leia todos os versículos bíblicos mencionados.
2. Responda às perguntas de estudo e confira suas respostas. Quando
houver uma orientação específica nesse sentido, escreva em seu ca-
derno a resposta solicitada. Ao terminar a lição, faça uma revisão da
mesma e depois responda ao autoteste. Após concluí-lo, confira suas
respostas.
3. Faça uma revisão de toda a Unidade Dois (Lições de 3 a 6), depois
preencha a Folha de Respostas do Relatório do Aluno, e encaminhe-
a ao seu instrutor do ICI.
palavras-chaves
categoria talento
compatível técnica
programação
112
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
desenvolvimento da lição
FAÇA BOM USO DO SEU TEMPO
Algumas Reflexões Sobre o Tempo
Objetivo 1: Identificar características do tempo e da natureza das
responsabilidades do ser humano sobre o seu tempo.
As Características Surpreendentes do Tempo
O tempo é algo extremamente surpreendente. Podemos compará-lo a
uma estrada, porém com algumas diferenças. Enquanto podemos avan-
çar ou retroceder numa estrada, no tempo só podemos avançar. Estamos
constantemente avançando em direção ao futuro, e nunca retornamos ao
passado. Podemos até voltar à cidade onde morávamos na infância, mas
não há como voltarmos a ser criança! Podemos parar numa estrada, por
alguns instantes, mas não podemos parar no tempo. Você não será eterna-
mente jovem; todos inevitavelmente caminham rumo à velhice, à morte,
e à eternidade.
Retroceder Avançar
Passado Futuro
... ...
O tempo é um bem muitíssimo precioso. Mas ao contrário dos outros
bens, não podemos comprar mais tempo de outra pessoa, e nem vender-
mos parte do nosso. Quantas pessoas não estariam dispostas a pagar uma
fortuna simplesmente para ter alguns anos a mais de vida! Também não
há como “armazenar” um período de tempo para usá-lo depois; se não
aproveitarmos cada momento agora, perderemos a oportunidade.
Há situações em que o tempo parece ser relativo. Por exemplo, ele
parece passar mais devagar para o aluno que para o professor. Igualmen-
te, parece passar mais lentamente para os membros da igreja, que para o
pregador que lhes fala.
113
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
114
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
ções do Senhor (Ef 5.16; Cl 4.5). Para isso, precisa organizar bem o seu
tempo. Como as horas relativas ao período de trabalho já estão preenchi-
das, trataremos somente da organização do restante de nosso tempo dis-
ponível. Aqui estão algumas sugestões:
115
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
116
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
Maio Maio
Segunda Quinta
Terça Sexta
Quarta Sábado
Domingo
117
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
Horário
Programe-se
118
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
119
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
Comprar: Pagar:
3 lâmpadas Conta de luz
Selos Literatura do S. S.
Ter uma lista das coisas que precisam ser feitas vai ajudá-lo a fazer
tudo pontualmente. Por que ter de ficar se desculpando por ter demorado
demais a responder uma carta, ou por só conseguir visitar alguém que
esteve doente depois que ele já sarou, ou por fazer o pagamento de uma
conta na última hora, tendo de enfrentar uma fila quilométrica de pessoas
que fizeram o mesmo? Além disso, a lista dividida por tópicos evita que
nos esqueçamos de fazer, de uma só vez, coisas diferentes em lugares
próximos uns dos outros. Por que precisaremos voltar ao centro da cida-
de para colocarmos uma carta no correio, que esquecemos de colocar, ou
para comprar algo que também nos esquecemos?
120
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
tempo. E dizem que é por esse motivo que estão sempre atrasados para os
seus compromissos, e que não conseguem administrar seu tempo. Assim,
acabam não conseguindo fazer o que deveria ser feito no tempo certo.
O hábito de estar sempre atrasado pode ser um reflexo de atitudes que
tínhamos antes de nossa conversão. Nós acreditávamos ainda haver tem-
po de sobra antes do momento do acerto de contas com Deus. E muitos
ainda pensam assim. No entanto, é importante compreendermos que Deus
realiza seus planos no tempo determinado (Gl 4.4; Tt 1.2,3). Jesus, igual-
mente, gostava de fazer tudo no tempo certo, e desejava que seus segui-
dores também agissem assim (Lc 22.14; Jo 7.6).
Como mordomos do nosso tempo, também devemos observar a pon-
tualidade em todos os nossos deveres e compromissos. Isso também de-
monstrará que temos consideração para com os outros. Se, por exemplo,
temos um compromisso marcado com alguém para as 10:00, por que
chegarmos às 10:30, fazendo-o desperdiçar meia hora? O empregado
sempre se esforça para chegar pontualmente ao trabalho. Também deve-
ríamos ter o mesmo desejo de ser pontuais, chegando pontualmente para
iniciar uma reunião no horário pré-estabelecido.
121
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
122
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
123
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
2. Olhe ao seu redor. Ao fazer isso, você irá detectar diversas neces-
sidades existentes em sua igreja, em seu bairro, e em sua cidade. E aí
você perceberá que há várias oportunidades de ajudar. Essas oportunida-
des são uma das maneiras que Deus usa para nos ajudar a descobrir nos-
sos talentos, e usá-los conforme a sua vontade. Foi assim, percebendo as
necessidades das crianças de seu tempo, que Robert Raikes instituiu a
primeira escola bíblica dominical, e Robert Baden-Powell fundou a orga-
nização dos Escoteiros.
3. Ouse tentar fazer coisas novas. Existe um ditado popular que diz:
“quem não se arrisca, não petisca”. Isso significa que se você não se arris-
car, isto é, se não tentar fazer coisas novas, jamais saberá se tem talento
para fazê-las ou não. Certa senhora, já com mais de oitenta anos de idade,
resolveu aprender a fazer pintura a óleo, como simples passatempo. Ela
jamais poderia imaginar que suas pinturas a tornariam mundialmente fa-
mosa! Quanto tempo ela jogou fora por não usar um talento adormecido
por tantos anos? Em minha experiência pessoal, precisei realmente de ou-
sar muito até chegar a escrever este livro. Sempre gostei de dar aulas, po-
rém, vinte anos atrás eu jamais imaginava que um dia me tornaria escritor.
124
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
125
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
126
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
15 Quais são alguns dos talentos que você possui, e que deseja consagrar
a Deus?
..................................................................................................................................
••• 127
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
autoteste
1 Se Jorge crê que Deus é o verdadeiro dono de seu tempo, ele:
a) deve utilizar bem todo o seu tempo, para fazer uma boa prestação de
contas a Deus.
b) deve se preocupar em dedicar a Deus os últimos anos de sua vida.
c) não precisa se importar com o assunto, pois o seu tempo pertence a
Deus.
2 Nosso tempo é diferente dos demais recursos porque:
a) possuímos uma quantidade infinita de tempo.
b) não é alguma coisa da qual somos diretamente responsáveis.
c) Deus está mais interessado em como usamos o nosso tempo.
d) é impossível comprarmos mais tempo ou vendermos parte do nosso.
3 Associe cada atividade (coluna à esquerda) com o tipo de responsabi-
lidade relativo a ela (coluna à direita). Escreva o número da responsabi-
lidade em frente da atividade.
.... a Conversar com sua filha. 1) Tempo para Deus.
2) Tempo para os outros.
.... b Participar de um culto de adoração.
3) Tempo para si próprio.
.... c Passear com seus filhos.
.... d Ler a Bíblia e orar.
.... e Conversar com seu cônjuge sobre
um determinado problema.
.... f Separar tempo para o lazer.
.... g Fazer planos para o futuro.
.... h Visitar um amigo doente.
128
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
••• 129
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
130
INVESTINDO NOSSOS RECURSOS
15 Resposta pessoal.
8 c) usar uma agenda. Jaime deve anotar quando fizer algum plano de
passear com seu filho. Ao consultar a agenda, ele verá que precisa
combinar com seu amigo um outro horário para fazerem o estudo
bíblico.
131
DESVENDANDO NOSSA PERSONALIDADE
Anotações
132
Unidade 3
A MORDOMIA
E AS NOSSAS
RESPONSABILIDADES
134
Lição 7
Nosso Dinheiro
e Nossas Posses
esboço da lição
Estabelecendo os Princípios
Os Direitos de Deus
Os Ensinamentos de Jesus
As Declarações dos Servos de Deus
Mantendo Uma Atitude Correta
Dois Males que Devemos Evitar
Duas Virtudes que Devemos Cultivar
Administrando o que Deus nos Dá
Ganhando Dinheiro
Fazendo um Orçamento
Colocando Deus em Primeiro Lugar
Usando o Dinheiro com Sabedoria
135
objetivos da lição
Ao terminar esta lição, você deverá ser capaz de:
atividades de aprendizagem
1. Esta é uma lição bastante prática. Ela contém várias sugestões no sen-
tido de ajudá-lo a administrar melhor o seu dinheiro e os seus bens.
Certifique-se de responder a todas as perguntas de estudo.
2. Lembre-se de procurar no glossário, no final do livro, a definição de
qualquer palavra-chave que você não conhecer. Também não se es-
queça de localizar cada versículo bíblico mencionado.
3. Quando terminar a lição, faça uma revisão da matéria e, em seguida,
responda ao autoteste e confira suas respostas.
palavras-chaves
acumular implacável porcentagem
despesas inflação preocupação
direito de propriedade lucro renda
dízimo orçamento sistematicamente
explorar
136
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
desenvolvimento da lição
ESTABELECENDO OS PRINCÍPIOS
Os Direitos de Deus
Os Ensinamentos de Jesus
Uma grande parte dos ensinamentos de Jesus tem a ver com o homem
e as riquezas. Desses ensinos, os principais são:
1. Não devemos acumular riquezas para nós mesmos aqui na ter-
ra (Mt 6.19-21). Fazer isso seria uma tolice (Lc 12.16-21; Mc
8.36).
2. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mt 6.24).
137
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
3. Devemos investir nossos bens para ajudar aos pobres. Fazer isso
é acumular tesouros no céu (Mt 6.20; 19.21; Lc 12.33; 16.9).
4. Dificilmente os ricos entrarão no reino de Deus (Lc 18.18-25).
138
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
139
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
5). Em um outro lugar ele disse que “os que querem ficar ricos caem em
tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas”
(1 Tm 6.9). Isso mostra que não são só os ricos que caem no pecado da
ganância. Na verdade, alguém já disse que esse é o pecado que ninguém
tem coragem de confessar. Além do mais, Paulo afirmou que o amor ao
dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10). Que nós possamos ter
plena convicção de que amamos o Senhor que nos confiou os bens, e não
os bens que o Senhor nos confiou!
3 Por que Jesus nos alertou para que ficássemos de sobreaviso contra a
ganância?
..................................................................................................................................
A Preocupação
140
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
141
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
A Generosidade
A generosidade é a virtude que nos leva a dar com liberalidade. É,
inclusive, um dos atributos de Deus (1 Tm 6.17), que foi generoso ao
ponto de dar seu próprio Filho para morrer por nós (Jo 3.16). Tanto a
generosidade como o contentamento opõem-se à ganância. O ganancioso
acumula bens para si mesmo, mas o generoso emprega os seus bens em
favor dos outros (At 2.45; 4.34-37).
5 Em seu caderno, faça uma relação das diversas maneiras pelas quais
você pode demonstrar a sua generosidade para com Deus.
142
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
143
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
b)
c)
d)
e)
Ganhando Dinheiro
144
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
bênção. Ele pode servir para promover a obra de Deus no mundo, para
ajudar os pobres, e para suprir as nossas necessidades pessoais. Se um
mordomo faz investimentos mantendo esses alvos em mente, Deus irá
prosperá-lo. Abraão, Isaque e Jó foram homens consagrados a quem Deus
fez prosperar (Gn 12.5; 26.12,13; Jó 1.1-3; 42.12). Porém, o mordomo
cristão deve se submeter a certos princípios relativos à maneira de ganhar
dinheiro.
8 Em seu caderno, faça uma lista das diversas maneiras pelas quais o
dinheiro pode ser uma bênção.
a. Furto. A idéia de roubar dos ricos para dar aos pobres é popular
em alguns lugares; contudo, a Bíblia não faz nenhuma distinção
entre este ou aquele tipo de furto (Êx 20.15; Ef 4.28).
145
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Fazendo um Orçamento
Objetivo 4: Elaborar um orçamento de acordo com o modelo dado na
lição.
O problema para muitos é saber como devem gastar o dinheiro que
ganharam. O normal é gastarem mais do que ganham e, como resultado,
acabam se endividando além de suas posses. Depois, ficam angustiados
ao perceberem que não irão conseguir pagar suas dívidas.
O orçamento é uma previsão de nossas despesas e de nossa renda,
para um certo período de tempo. Um orçamento ajuda a pessoa a avaliar
a sua real situação financeira; se ela tem mais gastos do que ganhos, pre-
cisa diminuir suas despesas.
146
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
RENDA DESPESAS
Salário R$550.00 Dízimo e Ofertas R$64.00
Outros rendimentos R$30.00 Aluguel R$200.00
Água e Luz R$18.00
Alimentação R$186.00
Vestuário R$28.00
Gastos escolares R$20.00
Transporte R$34.00
Poupança R$30.00
Você deve ter notado que a quantia referente aos dízimos e ofertas é o
primeiro item da lista de despesas no modelo de orçamento. E é assim
147
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
que deve ser, pois Deus é a nossa prioridade número um. Na verdade,
tudo o que possuímos nos foi dado por Deus; porém ele determinou que
devemos separar parte de nossa renda com o propósito de ajudar a dar
continuidade à sua obra no mundo. Essa parte consiste de nossos dízimos
e ofertas. Enquanto o dízimo corresponde a dez por cento do total de
nossos rendimentos, as ofertas podem ter valores e proporções diversos.
O dízimo foi aprovado pelo Senhor Jesus (Mt 23.23). Ele não repre-
endeu os líderes religiosos por serem dizimistas, mas por negligenciarem
outras coisas mais importantes, e somente se preocuparem, com excesso
de zelo, em dar o dízimo. Aliás, Jesus disse claramente: “... devíeis, po-
rém, fazer estas coisas [os preceitos mais importantes da lei], sem omitir
aquelas [os dízimos]”. (Acréscimos do autor.)
148
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
149
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
150
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
Evite Dívidas
A Bíblia nos orienta a não ficar devendo nada a ninguém (Rm 13.8),
e essa é uma grande verdade. Pedir um empréstimo a alguém pode pare-
cer uma solução muito fácil para resolver um problema financeiro; po-
rém, às vezes a emenda é pior que o soneto. Quando não conseguimos
devolver o empréstimo no prazo combinado, damos um mau testemunho,
perdemos amigos, e até mesmo prejudicamos nossa própria vida cristã.
Há muitos crentes que acabam se afastando da igreja porque um irmão
em Cristo lhes fez um empréstimo, eles não podem pagar e têm vergonha
de encontrar-se com ele. Portanto, é muito mais prudente apresentarmos
a Deus, em oração, as nossas necessidades; ele certamente irá supri-las.
De qualquer modo, se você contraiu alguma dívida, pague-a na data
estabelecida. Se não puder saldá-la devido a algum imprevisto, não fuja
de seu credor; procure-o e explique a situação. Com certeza ele lhe dará
um prazo maior, e você estará dando um bom testemunho ao demonstrar
que é uma pessoa responsável.
15 Se você pegar dinheiro emprestado mas não conseguir pagar no
prazo combinado, como deverá agir?
..................................................................................................................................
Economize
Antes de comprar, devemos comparar preços. Caso você encontre em
determinada loja, algo que deseje comprar, lembre-se de que é possível
que encontre exatamente a mesma mercadoria por um preço bem menor,
em outra loja, poucos quarteirões adiante. Porém, devemos ser cautelo-
sos: às vezes achamos que estamos fazendo um grande negócio ao com-
prar algo barato, mas de má qualidade. Às vezes, produtos mais baratos
acabam se tornando mais caros ao nos trazer prejuízos.
Devemos extrair o máximo possível daquilo que possuímos. Precisa-
151
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
mos cuidar bem das nossas roupas e dos nossos móveis, para que durem
mais. Temos de evitar o desperdício de luz e água; afinal, por que pagar
uma conta maior?
E se você é uma dona-de-casa, pode ter uma boa economia se calcular
as quantidades de cada alimento a ser preparado, de modo que não haja
sobras. Mas se houver, não devem ser jogadas fora, pois poderão ser
reaproveitadas ou doadas a alguém carente. O ensino de Jesus ao multi-
plicar os pães e peixes é um bom exemplo disso (Jo 6.12,13).
•••
152
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
autoteste
153
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
5 Artur e sua esposa estão precisando trocar várias peças de sua mobília,
mas não têm o dinheiro necessário para comprar tudo de uma só vez. De
acordo com os princípios para usar o dinheiro com sabedoria vistos nesta
lição, eles devem:
a) procurar um amigo para pedir-lhe um empréstimo.
b) comprar tudo a prazo.
c) ir adquirindo a mobília aos poucos, comprando somente os móveis
pelos quais possam pagar à vista.
d) recorrer ao dinheiro que eles têm reservado para um imprevisto ou
emergência.
••• 154
NOSSO DINHEIRO E NOSSAS POSSES
155
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
16 a) Maria.
d) Jorge.
156
Lição 8
Nosso Lar
esboço da lição
A Família Cristã
O Seu Criador
O Seu Padrão Hierárquico
Os Deveres dos Membros
O Papel do Chefe de Família
O Lar do Cristão
Um Lugar Para a Presença de Deus
Um Abrigo Para os Hóspedes
Um Testemunho Para a Comunidade
157
objetivos da lição
Ao terminar esta lição, você deverá ser capaz de:
Descrever os deveres de cada membro da família cristã, inclusive os
do chefe de família.
Fazer uma lista das diversas maneiras pelas quais o seu lar pode ser
usado para glorificar a Deus.
Compreender a importância de se exercer a mordomia cristã em seu lar.
atividades de aprendizagem
1. Assegure-se de ler e estudar atentamente todas as partes da lição.
2. Responda às perguntas de estudo, e depois confira suas respostas no
gabarito. Após terminar o estudo da lição, faça uma revisão de seu
conteúdo. Em seguida, faça o autoteste e corrija suas respostas.
3. À medida que for estudando a lição, peça ao Senhor que o ajude a
incorporar à sua vida as verdades que você está aprendendo. Prova-
velmente você perceberá que pode, desde já, começar a praticar vári-
os dos princípios aqui contidos.
palavras-chaves
abrigo autoridade integridade
altruísta compromisso oásis
anomalia ditatorial símbolo
arbitrário fonte
158
NOSSO LAR
desenvolvimento da lição
A FAMÍLIA CRISTÃ
O Seu Criador
159
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
CRISTO
Esposo
Esposa
Filhos
Entretanto existem mais coisas aqui; esses versículos nos mostram como
essa autoridade deve ser exercida no contexto familiar. O padrão é o relaci-
onamento entre Cristo e a igreja. É o exemplo de Cristo no que diz respeito
à autoridade, liderança, e ao amor que deve ser seguido por aqueles que
exercem autoridade na família. Ele jamais agiu como um líder ditatorial ou
arbitrário; pelo contrário, ele instruía e orientava os seus discípulos de for-
ma amorosa, oferecendo sua vida como um exemplo.
Acima de tudo, é necessário que todos os membros da família reco-
nheçam que Cristo é a autoridade máxima no lar. Somente assim a famí-
lia cristã poderá viver conforme os planos de Deus para ela. Na verdade,
é impossível imaginar que uma família possa ser verdadeiramente cristã,
se ela não considerar Cristo como a autoridade máxima no lar.
2 Em seu caderno escreva, usando suas palavras, duas ou três frases
sobre o padrão hierárquico a que uma família cristã deve obedecer. For-
neça os versículos bíblicos que falam desse padrão.
O Marido e a Esposa
Para iniciar a formação da família conforme planejara, Deus realizou a
primeira união conjugal. Ele afirmou: “... Não é bom que o homem esteja
160
NOSSO LAR
só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). Então, criou a
mulher a partir do corpo do próprio homem; depois determinou que o ho-
mem e a mulher deveriam se tornar novamente um só corpo por meio do
casamento (Gn 2.24). Que grande mistério existe em tudo isso (Ef 5.32,33)!
Para preservar essa unidade, Deus estabeleceu os seguintes preceitos,
que devem ser seguidos por ambos os cônjuges:
1. Não se recusar um ao outro. Em 1 Coríntios 7.3-5, essa é uma das
colocações que Paulo faz a respeito do relacionamento sexual no casa-
mento. Será que você fica surpreso com isso? A Bíblia tem muito a dizer
sobre as práticas sexuais pecaminosas. Contudo, essa é uma das raras
passagens que nos falam da prática das relações sexuais conforme Deus
aprova. E, naturalmente, essa prática se restringe ao casamento.
Na verdade, o casamento começa no momento da união física do ca-
sal (Gn 2.24). Portanto é muito natural que a Bíblia tenha estabelecido
uma diretriz para a continuidade dessa união. Segundo essa diretriz, cada
cônjuge deve satisfazer as necessidades sexuais do outro, pois o corpo de
cada um não pertence mais a si mesmo e, sim, ao seu cônjuge. Se o casal
observar esse princípio e seguir a diretriz que dele advém, terá um casa-
mento bem mais feliz, e a possibilidade de uma infidelidade conjugal
será muito menor.
161
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
162
NOSSO LAR
A Esposa
A Bíblia destaca dois deveres específicos da esposa cristã.
1. Submeter-se ao marido. Nos tempos antigos, a mulher era pratica-
mente uma escrava do marido, embora em Israel ela ocupasse uma posi-
ção bem mais digna. Entretanto, é através de Jesus que a mulher é eleva-
163
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
164
NOSSO LAR
Cristo, por seu imenso amor, se sacrificou pela igreja (Ef 5.25). É certamen-
te um amor corajoso e que já atingiu a sua expressão máxima.
2. O marido que ama a sua esposa ama a si mesmo. Essa afirmação parece
estranha, não é mesmo? E vou mais além: parece contrariar a afirmação anteri-
or; porém, é exatamente o que a Bíblia diz: “Quem ama a sua esposa a si
mesmo se ama” (Ef 5.28). Ele não ama uma outra pessoa, como alguém que
ama ao vizinho; ele ama a si mesmo. Ele cuida de sua esposa como cuida de si
próprio; dá-lhe alimento e proteção como faz consigo mesmo; afinal, ambos
são, na verdade, uma só pessoa (Ef 5.29). Ele se importa com as necessidades
e preocupações da esposa, do mesmo modo como Cristo dá atenção às neces-
sidades e preocupações da igreja. Agindo assim, o marido estará seguindo o
exemplo de Cristo ao cuidar de sua igreja, que é o seu corpo.
3. O amor do marido pela esposa é um amor terno. O marido não trata
a sua mulher de maneira rude (Cl 3.19), mas com ternura, respeitando a
fragilidade feminina (1 Pe 3.7). Ele a lidera demonstrando amor e carinho.
O marido que ama sua mulher desse modo não encontra dificuldade em
que ela lhe seja submissa. Ou, em outras palavras, a mulher que tem um marido
que a ame dessa maneira não terá nenhuma dificuldade em submeter-se a ele.
6 Ao lado de cada afirmação seguinte, escreva as palavras VERDADEI-
RO ou FALSO nos espaços em branco. Depois anote a referência de pelo
menos uma passagem bíblica que justifique cada uma.
a Quando o marido ama sua esposa,
está na verdade amando a si próprio,
visto que ambos são uma só carne. ................................................
b O dever principal do qual Deus incum-
biu o marido é dar ordens à esposa.
c Já que o amor do marido por sua ................................................
mulher deve ser altruísta, é impossí-
vel que esse amor traga vantagem
para ele próprio. ................................................
165
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
sua mulher a ser submissa a ele, e nem tem condições de fazê-lo. Isso
nunca dá resultado! A mulher também não tem o poder de fazer o marido
amá-la à força. Portanto, cada cônjuge deve assumir sua própria respon-
sabilidade e deixar que seu companheiro faça o mesmo. Do contrário, a
esposa pode recusar-se a se submeter ao marido até que ele demonstre
amor por ela, ou o marido poderá ficar esperando que primeiro sua espo-
sa demonstre submissão para só depois dar amor a ela. Essa situação de
“primeiro você” acaba impedindo a ambos de obedecer à vontade de
Deus em sua vida conjugal.
Os Filhos
Os Pais
Deus ordena aos pais que instruam, disciplinem, e amem os filhos (Ef
6.4; Tt 2.4).
166
NOSSO LAR
167
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
zão à própria raiva, e não para corrigir os erros dos filhos. A disciplina
deve ser aplicada no exato momento da desobediência; isso evitará que
os filhos transformem a desobediência num hábito.
7 Por que você acha que os pais que disciplinam e corrigem seus filhos
estão demonstrando amor por eles?
..................................................................................................................................
Na questão da disciplina dos filhos, é muito importante que eles per-
cebam que existe uma uniformidade disciplinar por parte dos pais. Se um
dos cônjuges estiver corrigindo os filhos, o outro não deve cometer o erro
de querer defendê-los. Quando isso ocorre, a autoridade no lar vai-se
enfraquecendo e os filhos não saberão exatamente a quem devem obede-
cer, pois se forma uma duplicidade de comando. Outro aspecto a ser lem-
brado: o cônjuge que presenciar o ato de desobediência deve também ser
o responsável pela aplicação do castigo. Os pais não devem fazer amea-
ças tais como “quando seu pai (ou mãe) chegar, você vai ver!” Se a atitu-
de exige punição, faça-o imediatamente.
Quando a aplicação do castigo for realmente necessária, é importante
explicar ao filho os motivos daquele castigo e dizer-lhe como ele deve se
comportar futuramente para evitá-lo. Após aplicar a disciplina, os pais
devem demonstrar ao filho que o amam, o perdoam e o aceitam. Mesmo
durante a aplicação do castigo, jamais devemos fazer com que o filho
sinta que ele, pessoalmente, está sendo rejeitado. E por que deveríamos
agir de outro modo, se quando nós pecamos o Senhor demonstra uma
atitude de perdão para conosco? (Ne 9.17; Mq 7.18; Lc 7.36-50).
Certifique-se de manter o diálogo com os filhos. Prontifique-se a ouvi-
los expressarem suas necessidades, suas opiniões, e até mesmo suas quei-
xas. Um canal de comunicação aberto com os filhos é essencial para que os
pais possam “prevenir para não ter que remediar”. Disponha-se a ouvir os
seus filhos, e reflita e ore a respeito de seus pontos de vista. Você vai ver
que, às vezes, eles percebem as coisas tão bem quanto nós, ou até melhor!
3. Amar os filhos. O apóstolo Paulo orienta os cristãos a amarem seus
filhos (Tt 2.4). Já aprendemos que a disciplina é uma forma de manifestar
amor pelos filhos; porém, não é a única. Nenhuma criança deve crescer num
clima sombrio de severidade inflexível. A mesma mão que levantamos para
disciplinar a criança, deve ser também a que trata com carinho.
168
NOSSO LAR
Preciso começar
Estou me saindo
Poderia fazer
querer verificar como está desempenhando
seu papel. Ao lado de cada sentença, assina-
isso melhor.
a fazer isso.
le com um X os espaços em branco abaixo
de cada frase que descreve seu desempenho
atual.
169
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
170
NOSSO LAR
O LAR DO CRISTÃO
Objetivo 5: Seguindo as sugestões dadas nesta lição, faça uma lista de
algumas maneiras específicas de glorificar a Deus através
de seu lar.
171
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
compreender por que os pais não são tão virtuosos em casa, como o são
na igreja.
Uma das formas de tornar a presença de Cristo mais perceptível no
lar é realizar cultos domésticos. Num horário pré-estabelecido, pais e
filhos se reúnem para estudar a Palavra de Deus e adorá-lo juntos. A
prática do culto doméstico incentivará o casal a permanecer unido, bem
como ajudará os filhos a obedecerem a seus pais no Senhor.
11 Quando uma família faz o culto doméstico, o que seus membros fazem?
..................................................................................................................................
172
NOSSO LAR
(At 16.14,15). Ela ofereceu sua casa para Paulo e seus companheiros de
viagem se hospedarem, demonstrando assim seu cuidado para com eles.
173
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
autoteste
174
NOSSO LAR
7 Sua resposta deve ser mais ou menos assim: O pai (ou a mãe) que
disciplina e corrige o filho, demonstra se importar com o seu futuro e
quer ajudá-lo a ser uma pessoa madura e responsável.
1 b) a instituiu.
8 Resposta pessoal. Se existem áreas nas quais seu desempenho não
tenha sido bom, peça ao Senhor que o(a) ajude e oriente para que
você seja um pai (ou uma mãe) melhor.
2 Sua resposta deve conter as seguintes idéias básicas: O padrão
para os relacionamentos no lar cristão são descritos em 1 Corínti-
os 11.3, e Efésios 5.22-6:4. Essas passagens mostram como Deus
estabeleceu a hierarquia da autoridade na família, colocando Cristo
como o líder máximo, e o marido como o cabeça da mulher. Os
que exercem autoridade no lar devem se guiar pelo exemplo de
Cristo.
9 b) Tomé.
c) Eduardo.
3 a Para se dedicar à oração, por um certo período de tempo.
b Ambos precisam estar de comum acordo antes de fazê-lo.
10 a) A integridade da família.
175
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
4 a) Falso.
b) Verdadeiro.
c) Falso. (Embora o divórcio traga sofrimento aos filhos, o motivo
principal pelo qual o divórcio é errado é o fato de ser uma interfe-
rência humana em um relacionamento estabelecido por Deus, como
vemos em Mateus 19.6).
12 Resposta pessoal. Meu desejo é que tudo o que você estudou possa
auxiliá-lo a encontrar meios para glorificar a Deus em seu lar.
176
Lição 9
Nossa Igreja
esboço da lição
177
objetivos da lição
atividades de aprendizagem
178
NOSSA IGREJA
palavras-chaves
desenvolvimento da lição
MOBILIZANDO OS MEMBROS DA IGREJA
Ensinando a Mordomia Aplicada ao Evangelho
179
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
180
NOSSA IGREJA
É possível que muitos dos membros de sua igreja ainda não tenham
recebido o batismo no Espírito Santo. Nesse caso, devem ser orientados a
orar e a buscar até que o recebam (Lc 24.49; At 1.4,5). Caso o crente tente
pregar o evangelho sem se importar em buscar o poder do Espírito Santo,
estará sendo negligente em sua função de mordomo. É como se ele fosse
encarregado de espalhar sementes em um campo enorme. Para auxiliá-lo na
difícil tarefa, o dono do campo colocou à sua disposição um trator com uma
máquina de semear. Porém, ele prefere semear manualmente e, enquanto tra-
balha, queixa-se de que a tarefa é difícil demais e talvez não consiga realizá-la.
Os crentes que recebem o batismo no Espírito Santo também rece-
bem dons espirituais. Contudo não basta recebê-los; é preciso exercê-los
e nunca negligenciá-los (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6) para que mais pecadores
sejam salvos e o corpo de Cristo seja edificado (Rm 12.4-8). Assim como
o evangelho é um bem valioso sob os nossos cuidados, os dons espiritu-
ais também são. Somos mordomos responsáveis por eles (1 Pe 4.10,11).
Planejando as Atividades
Objetivo 3: De acordo com os métodos sugeridos na lição, organizar as
etapas do planejamento das atividades da igreja.
Avalie a Situação da Sua Igreja
Podemos agrupar todas as atividades da igreja nestas quatro categorias:
1. Culto 2. Serviço
Cultos de louvor. Evangelização.
Reuniões de oração. Visitação.
Retiros espirituais. Construção e manutenção do
Cultos de vigília. templo e dependências.
Cultos de reavivamento, etc,. Eventos musicais.
Atividades em grupos (de se-
nhoras, de jovens, etc,).
181
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
3. Ensino 4. Comunhão
Classes para novos convertidos. Almoços (jantares, etc.) de con-
Classes para a preparação de fraternização.
obreiros. Excursões.
Classes de estudo bíblico, etc,. Atividades de recreação, etc,.
Antes de fazer qualquer planejamento de atividades, você precisa
avaliar a situação atual da igreja. Você poderá relacionar as atividades de
sua igreja por categorias, tomando por base o modelo dado. Depois, faça
a você mesma as seguintes perguntas. Alguma das quatro categorias está
recebendo prioridade excessiva, ou sendo negligenciada? A igreja pare-
ce assemelhar-se mais a uma escola, ou a um clube recreativo? Está ha-
vendo excesso de atividades de culto e escassez de serviço, ou vice-ver-
sa? Após essa análise, questione: “Estamos realmente marchando, ou só
marcando passo?” Suas respostas a essas perguntas o ajudarão a compre-
ender a realidade da igreja para que você possa iniciar o planejamento
das atividades. Na minha opinião, a seqüência em que aparecem as ativi-
dades em cada categoria nos dá uma idéia da importância relativa de
cada atividade. Essa seqüência poderá servir de referência no momento
de decidir o nível de prioridade a ser dado a cada atividade.
3 Em seu caderno, faça uma relação das atividades de sua igreja e ana-
lise-as conforme sugerido.
Realize Reuniões de Planejamento
Após haver analisado a situação atual da igreja, o pastor deve se reunir com
a diretoria da igreja e com os dirigentes dos departamentos para, juntos, elabo-
rarem o planejamento. Nessa reunião, deverão tomar as seguintes decisões:
1. Adequar à realidade local o planejamento em nível nacional e
regional. No caso de haver um planejamento estabelecido para esses ní-
veis, a igreja não pode simplesmente ignorá-lo ou descartá-lo.
2. Elaborar um planejamento único abrangendo todos os departa-
mentos, ou ajustar entre si os planejamentos de cada departamento da
igreja. Desse modo você evitará que existam departamentos trabalhando,
mas em conflitos entre si.
182
NOSSA IGREJA
183
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Alcançando o Mundo
Objetivo 4: Seguir o plano de evangelização e expansão apresentado
em Atos 1.8, ao decidir qual das muitas atividades que a
igreja deve fazer primeiro.
Uma vez concluído o seu planejamento, a igreja deve colocá-lo em
prática. Em um planejamento cujo propósito principal é a evangelização,
é preciso saber por onde começar. O Senhor deixou um plano de
evangelização e expansão para a igreja primitiva, o qual pode ser tomado
como referência ainda hoje. Encontramos esse registro em Atos 1.8.
Confins da Terra
Samaria
Judéia
Jerusalém
Sua cidade
Lugares Perto
Seu estado
Lugares mais distantes
184
NOSSA IGREJA
Distribuindo as Tarefas
Objetivo 5: Encontrar uma solução para determinada necessidade mi-
nisterial aplicando o princípio da distribuição nas tarefas da
igreja.
Para que possa cumprir sua missão da melhor maneira possível, a
igreja precisa mobilizar cada um de seus membros. Ela não pode ser divi-
dida entre “atores” e “espectadores”; ou seja, aqueles que fazem o traba-
lho, e os demais que assistem passivamente. Todos os membros devem
ser trabalhadores.
A igreja é o corpo de Cristo (1 Co 12.27). No corpo, cada membro
tem uma função específica. Por exemplo, os olhos servem para ver, mas
não para andar. Assim, determinado membro da igreja pode ser um exce-
lente professor de adultos, mas não ter aptidão para ser dirigente de lou-
vor. Portanto, é necessário que se faça a distribuição das tarefas da igreja
de acordo com os talentos e os dons que Deus deu a cada um.
185
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
186
NOSSA IGREJA
Algumas Recomendações
187
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Atos 6.1-6 mostra que a igreja escolheu sete irmãos para cuidarem do
sustento das viúvas, possibilitando que os apóstolos se dedicassem ex-
clusivamente à oração e à pregação. Semelhantemente, existem algumas
igrejas que crêem que é uma boa idéia ter uma comissão de finanças que
divida com o pastor a responsabilidade de cuidar dos negócios da igreja.
Administrando as Finanças
188
NOSSA IGREJA
cas apresentadas nesta seção, bem como nas seguintes, trazem alguns
dos métodos de administração financeira que têm sido bastante úteis nas
igrejas de meu país (Chile). É bem provável que tais procedimentos, se
adaptados à sua realidade, possam auxiliá-lo também.
A Coleta
O dinheiro proveniente da coleta de dízimos e ofertas deve ser contado
por uma comissão, que deve ser composta de pelo menos dois membros
ou, de preferência, três, dentre os quais estará o tesoureiro. Algumas igre-
jas acham mais prático registrar os dízimos em um livro e as ofertas em
outro. No livro de registro de dízimos deve-se anotar, junto ao nome de
cada dizimista, a quantia correspondente. Quando alguém der uma oferta
especial de valor elevado, é recomendável fornecer-lhe um recibo. Esse
procedimento é especialmente importante nos casos em que o ofertante se
compromete a dar uma determinada quantia durante um certo período de
tempo. Sempre que os dízimos e ofertas forem recolhidos, o dinheiro deve
ser contado pela comissão e, em seguida, entregue ao tesoureiro.
As Despesas
O dinheiro arrecadado deve ser gasto de acordo com o que a igreja ou
a diretoria já tenha estabelecido previamente. Quanto ao sustento do pas-
tor, basta que a diretoria da igreja dê autorização ao tesoureiro para pagá-
lo automaticamente, por tempo indeterminado. A mesma autorização
189
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Sendo Fiel
Objetivo 9: Escolher exemplos de como uma comissão de finanças agi-
ria com fidelidade em determinadas circunstâncias.
O pastor, bem como a diretoria da igreja e a comissão de finanças
precisam ter em mente que são apenas administradores dos recursos da
igreja (2 Co 8.19,20). Esses recursos, na verdade, pertencem ao Senhor;
e, assim sendo, a liderança da igreja deve administrá-los com fidelidade
(1 Co 4.2). Isso implica em que os recursos devem ser administrados
conforme as decisões já tomadas pela igreja.
Os líderes devem também ser fiéis no exercício da mordomia cristã.
Não é certo para um pastor que não entrega o dízimo ensinar os membros
de sua igreja a serem dizimistas (Rm 2.21,22). Igualmente, não é correto
que um crente não dizimista seja tesoureiro, pois é inaceitável que al-
190
NOSSA IGREJA
191
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
1 Junho/200... 1
1 Oferta 26,00 3 Despesas com viagem 20,40
4 Oferta 76,40 pastoral
8 Oferta 21,20 5 Luz/água/telefone 62,40
11 Oferta 45,60 9 Material de construção 139,20
11 Oferta Reverendo X. Z. 100,00 11 Repasse oferta Rev. X. Z. 100,00
15 Oferta 22,20 31 Salários 1240,00
18 Oferta 43,60 31 Repasse de ofertas 90,00
22 Oferta 23,60 esco- la bíblica
25 Oferta 50,00 31 Despesas postais 10,40
25 Oferta para escola bíbli-
ca
31 Total ofertas do mês:
Congregação A 90,00
31 Total ofertas do mês:
Congregação B 58,00
Total de dízimos do
mês:
Total de entradas do
mês:
31 Saldo do mês de
maio: 40,00
Balanço – Total 1.848.00
2.444,60 Total de saídas do mês 1.662,40
233,60 Saldo para o mês de julho 1.015,80
2.678,20 Balanço – Total 2.678,20
192
NOSSA IGREJA
Prestando Contas
Objetivo 11: Identificar exemplos de itens que devem constar do relató-
rio financeiro da tesouraria.
Na Lição 2 você aprendeu que o mordomo tem o dever de prestar
contas de seu trabalho. De igual modo, o tesoureiro deve, mensalmente,
prestar contas das finanças à diretoria da igreja. É recomendável que a
igreja também seja informada da movimentação financeira, o que pode
ser feito apresentando-se um relatório financeiro sucinto, a menos que a
igreja solicite maiores detalhes. O relatório deve conter: 1) os nomes dos
dizimistas e o total dos dízimos; 2) a situação financeira atual da igreja. A
seguir encontramos um modelo de relatório financeiro resumido para a
igreja, baseado no modelo anterior.
193
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Junho/200...
ENTRADAS SAÍDAS
Ofertas em geral 308,60 Ofertas especiais 190,00
Ofertas especiais 190,00 Despesas gerais 72,80
Ofertas das congregações 98,00 Despesas com transporte 20,40
Dízimos 1.848,00 Despesas c/ manutenção 139,20
Salários 1.240,00
O Sustento Pastoral
194
NOSSA IGREJA
Um Salário Justo
É difícil para certas igrejas definirem um valor justo para o sustento
do pastor. Talvez isso ocorra porque elas deixem de considerar em pri-
meiro lugar a quantia de que o pastor realmente necessita para viver con-
dignamente. É evidente que o pastor não precisa ter um luxuoso padrão
de vida, porém ele deve ter uma renda suficiente para poder fazer “o
trabalho com alegria”, e não ter de fazê-lo “com tristeza” (Hebreus 13.17
– A Bíblia na Linguagem de Hoje).
Os crentes devem levar em consideração o fato de que o pastor normal-
mente recebe mais hóspedes e viaja com maior freqüência do que eles. Além
disso, no dia-a-dia ele precisa se vestir de modo compatível com a sua fun-
ção, e também tem a necessidade constante de adquirir novos livros para seu
auto-aperfeiçoamento, a fim de que esteja cada vez mais apto a instruir a
igreja. Outro aspecto a ser considerado é o número de membros da família do
pastor: quanto mais pessoas, maior a necessidade, naturalmente.
Sem deixar de levar em consideração os fatores já mencionados, po-
deríamos perguntar: Qual seria uma referência salarial razoável para de-
finirmos o valor do sustento pastoral? Essa referência pode bem ser o
salário inicial médio de um funcionário público em nosso país.
15 Em uma determinada igreja, os membros desejam definir o valor do
sustento pastoral. Com base nas diretrizes desta lição, a igreja deve esta-
belecer um valor compatível com o salário:
a) de alguém que exerça um cargo governamental.
b) médio da maioria dos membros da igreja.
c) de um médico ou advogado da cidade.
Trabalhando em Cima de um Orçamento
Objetivo 13: Com base no modelo fornecido, elaborar o orçamento da
igreja em compatibilidade com a renda.
Na Lição 7, consideramos a necessidade de elaborarmos um orça-
mento para nossas finanças pessoais. Um orçamento é extremamente útil,
também, para manter em ordem as finanças da igreja.
O primeiro passo para a elaboração de um orçamento é criar uma comis-
são formada por irmãos capacitados para essa tarefa. Essa comissão elabora
o orçamento e apresenta-o ao pastor e à diretoria da igreja. É óbvio que,
195
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
196
NOSSA IGREJA
197
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
autoteste
2 Em seu caderno, faça uma lista das atividades que poderiam ser usa-
das pelo dirigente de uma igreja a fim de saber como distribuir as tarefas
da igreja entre os irmãos. Sua lista deverá ter, no mínimo, 10 atividades
específicas, tais como a realização de cultos nas prisões, o planejamento
de reuniões de confraternização, e outras.
4 Imagine que você seja chamado para dirigir uma igreja cujos membros
não tiveram nenhuma instrução sobre o dízimo. Eles não têm uma manei-
ra definida de como administrar as finanças, e não utilizam nenhum tipo
de livro de registro financeiro. Em seu caderno, relacione as medidas que
você tomaria para ajudar essa igreja a exercer uma mordomia fiel em
relação aos seus recursos financeiros.
198
NOSSA IGREJA
4 a 5
b 3
c 2
d 1
e 6
f 7
g 4
199
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
200
Lição 10
Nosso Papel na
Sociedade
Até aqui, temos estudado os fundamentos bíblicos da mordomia cris-
tã e o modo como se aplicam a tudo o que somos e que temos. Espero que
você já tenha começado a fazer dessas verdades uma parte de sua vida!
Agora chegamos à última lição deste curso, na qual iremos abordar a
nossa relação com a sociedade da qual fazemos parte.
esboço da lição
O Testemunho Cristão
Viver Uma Vida de Santidade
Divulgar a Igreja
Os Deveres Cívicos
Obedecer as Autoridades
Pagar Impostos
Exercer o Direito do Voto
Assumir Cargos Públicos
Orar Pelas Autoridades Constituídas
O Envolvimento Social
Influenciar Nossa Sociedade
Amar Nosso Semelhante
201
objetivos da lição
Citar várias maneiras pelas quais o cristão pode dar um bom testemu-
nho em sua sociedade.
Fazer uma lista dos deveres cívicos do cristão para com a sociedade.
Explicar de que modo o cristão pode se envolver em sua sociedade e
ser solidário.
atividades de aprendizagem
1. Esta é a última lição deste curso! Estude-a atentamente, seguindo os
mesmos métodos das lições anteriores.
2. Depois de haver terminado a lição e respondido ao autoteste, faça
uma revisão de toda a Unidade 3 (lições de 7 a 10). Em seguida,
preencha a Folha de Respostas do Relatório do Aluno – Unidade Três,
e encaminhe-a ao seu instrutor do ICI.
palavras-chaves
candidato eleger
cidadão iniciativa
Cruz Vermelha mídia
divulgar votar
202
NOSSO PAPEL NA SOCIEDADE
desenvolvimento da lição
O TESTEMUNHO CRISTÃO
Jesus disse: “Felizes aqueles que aspiram por ser justos e bons” (Mateus
5.6 – A Bíblia Viva). É claro que ele se referia aos que têm uma forte
aspiração pessoal de viver de maneira justa e bondosa, e não àqueles que
desejam que os outros sejam justos e bons. Nesse aspecto, unicamente
nós, cristãos, podemos ter esse desejo.
203
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
Divulgar a Igreja
Objetivo 2: Alistar algumas formas de divulgar sua igreja em sua co-
munidade.
É provável que muitos em sua comunidade não saibam da existência
de sua igreja. Talvez você, como crente, tenha colocado a “lâmpada de-
baixo de um alqueire”, ocultando seu brilho (Mt 5.15). É necessário
utilizar-se de todos os meios de comunicação para divulgar sua igreja.
Anúncios em alguns meios de comunicação podem ser muito caros; por
outro lado, determinados eventos realizados pela igreja podem atrair a
atenção de alguns da mídia, e a igreja pode tirar proveito disso. Tais eventos
podem ser, por exemplo, campanhas evangelísticas, festivais, congres-
sos, a inauguração de uma entidade beneficente mantida pela igreja, mar-
chas pacíficas, participação em desfiles, a presença de um orador famo-
so, ou qualquer outro acontecimento importante na vida da igreja.
ESPECIAL
ACONTECIMENTOS MÚSICA
DA NOITE EVANGÉLICA
BOAS NOTÍCIAS De 5 a 10 de Maio
19 horas
Centro Cristão
Rua Principal,
201
2 Em seu caderno, relacione pelo menos três maneiras pelas quais sua
igreja poderia ser divulgada. Você poderá mencionar alguns eventos que
provavelmente atrairiam a atenção da mídia.
OS DEVERES CÍVICOS
Objetivo 3: Selecionar declarações que dão aos cristãos responsabili-
dades como cidadãos.
Obedecer as Autoridades
Em Romanos 13.1-6 o apóstolo Paulo nos ensina que as autoridades
governamentais foram instituídas por Deus. Por essa razão, o cristão deve
204
NOSSO PAPEL NA SOCIEDADE
Jesus nos ensinou que devemos pagar os impostos, quando disse: “dai,
pois, a César o que é de César” (Mt 22.21). E ele foi além, dando-nos um
exemplo prático ao pagar, ele próprio, o imposto (Mateus 17:24-27). O
apóstolo Paulo também ensina com muita clareza que os crentes devem
pagar os impostos (Rm 13.6,7).
Exercer o Direito do Voto
Todo governo é duplamente responsável: perante Deus, que o estabele-
ceu, e perante o povo, que o elegeu. De igual modo, o povo é responsável
205
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
206
NOSSO PAPEL NA SOCIEDADE
coisa que podemos fazer. A Palavra nos diz que também devemos orar pelas
autoridades constituídas (1 Tm 2.1,2). E devemos fazê-lo não apenas por-
que é uma ordem de Deus, mas também para o nosso próprio bem-estar,
“para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (v.
2). Os tempos conturbados em que vivemos certamente nos ajudam a lem-
brar quão grande é a necessidade que temos de orar pelas autoridades!
3 Quais são as autoridades por quem você deve orar? Em seu caderno,
faça uma relação com seus nomes e ore por elas com regularidade. Quer
sejam pessoas íntegras ou não, ore para que o Senhor lhes dê sabedoria
para serem bons líderes.
O ENVOLVIMENTO SOCIAL
Objetivo 4: Discernir exemplos de cristãos que estejam cumprindo seus
deveres na sociedade.
207
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
208
NOSSO PAPEL NA SOCIEDADE
autoteste
1 Qual(is) destes versículos seria(m) mais apropriado(s) para demons-
trar a alguém que o cristão deve dar bom testemunho em sua comunida-
de?
a) 1 Samuel 24.6; 26.9-11.
b) Mateus 5.13-16.
c) Mateus 22.21.
d) 1 Timóteo 2.1,2.
2 Em seu caderno, faça uma lista das várias maneiras pelas quais os
membros de sua igreja podem dar bom testemunho em sua comunidade.
209
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
3 Suponhamos que um amigo lhe diga que o cristão não deve assumir
qualquer cargo público de autoridade, por causa da corrupção que atinge
a maioria dos governos. Em seu caderno, escreva uma resposta para esse
argumento, usando pelo menos uma referência bíblica.
4 Imagine que você quisesse explicar a alguém quais são os cinco prin-
cipais deveres cívicos do cristão. Em seu caderno, anote cada um deles.
Ao lado de cada um, escreva todas as referências bíblicas (de que você se
lembrar) que o ensinem ou exemplifiquem.
5 Suponhamos que você desejasse explicar a um amigo de que modo o
cristão pode envolver socialmente, e exercer sua solidariedade. Em seu
caderno, faça uma relação contendo os seus argumentos principais, jun-
tamente com a menção das passagens bíblicas que você usaria para ilus-
trar ou alicerçar os seus argumentos.
210
Glossário
A coluna da direita indica a lição em que a palavra é usada pela primeira
vez neste livro.
Lição
abrigo – lugar de segurança e conforto 8
acumular – ajuntar, juntar, reunir 7
adequação – qualidade do que é adequado, apropriado 5
administrador – pessoa encarregada de ou responsável por algo 1
211
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
212
edificante – aquilo que é construtivo ou que auxilia 4
eleger – escolher, por votação, para exercer um cargo 10
emoções – sentimentos em relação a pessoas, coisas
ou fatos 4
escultor – artista que faz obras de arte a partir de materiais
sólidos 3
estratégia – planejamento cuidadoso; método 3
exclusivo – com características inigualáveis; ímpar 1
explorar – tirar proveito ilícito de 7
213
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
214
princípio – lei ou preceito abrangente e fundamental 5
prioridade – qualidade do que está em primeiro lugar;
preferência 3
procedimento – método; uma série de ações ordenadas de
maneira lógica 9
profanar – violar ou tornar impuro algo sagrado 5
profético – relativo à predição correta do futuro 1
programação – lista de atividades e quando devem ser feitas 6
215
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
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NOSSO LAR
217
INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
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RESPOSTAS PARA AUTOTESTES
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INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
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RESPOSTAS PARA AUTOTESTES
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INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO
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RESPOSTAS PARA AUTOTESTES
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PRESERVE A IMPRESSO EM
NATUREZA PAPEL RECICLÁVEL
ICI BRASIL
PROVA DO ALUNO 7/18 - MORDOMIA CRISTÃ
10
A. (
B. (
C. (
D. (
CORRETAS DAS PERGUNTAS ABAIXO.
7. O mordomo Cristão que está satisfeito é
)
)
)
)
A. (
B. (
C. (
D. (
aquele que aprendeu a diferença entre:
9
(A) seus talentos e sua capacidade.
)
)
)
)
(B) seus deveres e suas responsabilidades.
A. (
B. (
C. (
D. (
8
(C) suas emoções e seus sentimentos.
(D) suas necessidades e seus desejos.
) A. ( ) A. ( ) A. ( ) A. ( ) A. ( ) A. ( )
) B. ( ) B. ( ) B. ( ) B. ( ) B. ( ) B. ( )
) C. ( ) C. ( ) C. ( ) C. ( ) C. ( ) C. ( )
) D. ( ) D. ( ) D. ( ) D. ( ) D. ( ) D. ( )
7
8. Qual dessas afirmações apresenta a razão
mais importante pela qual você como um
mordomo cristão deve ser dizimista:
6
(A) Deus é o verdadeiro dono das riquezas do
homem.
(B) Deus promete abençoar os que entregam
5
o dízimo.
4
tornem egoístas.
(D) A Bíblia apresenta exemplos de pessoas
que foram dizimistas
)
saídas mais o saldo disponível totaliza R$
1
A. (
B. (
C. (
D. (
E. (
2.500,00. Qual desses itens deve também
totalizar R$ 2.500,00:
(A) O balanço para outubro mais o total de
Responda, recorte e envie o cartão resposta para o “Setor
Pedagógico do ICI”. pedagogia@icibrasil.com.br ou Caixa
Postal 364, CEP 13001-970, Campinas - São Paulo – Brasil
saída de setembro.
(B) O total de entradas de setembro mais o
saldo de agosto.
(C) O total de entradas de agosto mais o total
de saída de setembro.
(D) O total de saídas de agosto mais o saldo
para setembro.