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Síndrome de Wolff Parkinson White

A Síndrome de Wolff Parkinson White foi descrita pela primeira vez em 1930, sendo muito
estudada nessa época. No entanto somente a partir de 1969, com o advento da técnica do
eletrograma do feixe de His, se pode conhecer a eletrofisiologia e gênese do fenômeno,
caracterizada pela participação da via anômala átrio-ventricular.

No eletrocardiograma, a Síndrome de Wolff Parkinson White, caracteriza-se principalmente


peal presença de um intervalo PR curto (menor que 0,12s) e de uma onda delta, que é um
espassamento inicial do complexo QRS (sinal mais importante para identificar a doença). Além
de um QRS alargado e alterações secundárias da repolarização.

No entanto, o padrão nem sempre se apresenta típico. Pode ocorrer do intervalo PR ser
normal, o QRS ser estreito ou a onda delta não estar presente. Quando isso acontece e o
quadro associa-se com taquiarritmias, configura-se a síndrome de Lown-Ganong-Levine.

Ainda observando o eletrocardiograma, pode-se distinguir a traçado em dois tipos, A ou B,


orientando-se a partir da posição da onda delta na derivação V1. Desta forma, temos o tipo A,
no qual a onda delta orienta-se para frente, com ondas R em V1 e apresentações Rs ou R em
V5 e V6. Traçado esse que pode simular um BRD, HVD ou infarto posterior.

(figura 478)

No tipo B, a onda delta orienta-se para trás. Observa-se um QS ou rS em V1 e V2, com onda R
em D1, aVL e em V4 V5 e V6. O traçado simula um BRE, HVE ou infarto ântero-septal.

(figura 479)

Visto isso, é importante ressaltar que o traçado da Síndrome de Wolff Parkinson White, pode
se confundir com inúmeras anormalidades eletrocardiográficas, devendo ser considerado um
diagnóstico diferencial em qualquer traçado com PR curto.

O diagnóstico da Síndrome de Wolff Parkinson White pode ser feito por eletrocardiograma,
vetocardiograma pelo eletrograma do feixe de his, sendo este mais usado quando o
diagnostico não pode ser estabelecido por meio dos métodos anteriores, podendo dar
informações importantes como: confirmar a ´presença de pré-excitação; confirmar a
participação da via anomala na taquiarritmia; detectar a via anômala e examinar o efeito de
drogas.

As vias anômalas

Tem sido descritas as vias anômalas, sendo estas: o feixe de kent, as fibras de mahaim e o feixe
de by-pass formado pelo trato posterior de James.

O feixe de Kent pode ocorrer normalmente em alguns recém-nascidos até os seis meses,
sendo composto por fibras acessórias que comunicam diretamente átrios a vntriculos, do lado
direito ou esquerdo.
As fibras de Mahaim comunicam diretamente a parte mais profuda do nodo atrioventricular
ou feixe de His com o septo interventricular superior.

O feixe by-pass de James tem sido considerado responsável pela síndrome de Lown-Ganong-
Levine (PR curto sem presença de onda delta).

Assim, a identificação de uma onda delta na presença de um PR normal pode resultar na


condução lenta através do ffeixe de Kent ou das fibras de Mahaim, mas a maior parte dos
casos de Síndrome de Wolff Parkinson White deve-se a presença do feixe de kent.

È importante lembrar que as vias anômalas podem ocorrer tanto no ventrículo direito quanto
no esquerdo ou no septo interventricular ou ainda possuir sítios múltiplos. Sendo mais
comumente emcontrada na parede lateral do ventrículo esquerdo.

Mecanismo

O complexo QRS que se increve na síndrome é um batimento de fusão, quando os ventrículos


são ativados simultaneamente por duas frentes de onda, existindo também batimentos atriais
de fusão. Tal fato leva a pensar que deve existir uma via atrioventricular anômala, fazendo a
frente de onda progredir em duas trajetórias, a normal e a anômala.

O intervalo QR curto é explicado pela perda do atraso fisiológico, uma vez que a onda anômala
atinge a câmara ventricular sem passar pelo nódulo átrio ventricular. Já a onda delta forma-se
porque a onda anômala progride fibra por fibra mais vagarosamente que pelo tecido de
purkinge. Assim, quando o estimulo progride pela via anômala, produz um QRS deformado, e
quando progride pela via normal, produz um QRS normal. Às vezes existe uma intermiencia de
padrões , por ocasião de uma fibrilação atrial, com um prognóstico benigno.

Por vezes, pode ocorrer o efeito Oehneli, que se apresenta como um encurtamento
progressivo do PR associado ao aumento progressivo da duração do QRS, quando o impulso
passa pela via anômala , com a seguida inversão do fenômeno, tendo o impulso passado pela
via normal.

Significado clínico

A Síndrome de Wolff Parkinson White tem considerável importância clínica. Os pacientes


portadores da síndrome tendem a desenvolver surtos de taquicardias paroxísticas, no entanto,
quando não apresentam esses surtos , a evolução é benigna.

Ela ocorre em 0,15 e 0,2% da população geral, sendo 60% a 70% dos casos descritos, em
pacientes sem cardiopatia conhecida. Em um estudo de 1973, foi revelada uma maior
prevalência em homens que em mulheres.

Quando a síndrome vem associada a surtos de taquicardia paroxística ou ao flutter ou


fibrilação atrial, o quadro assume extrema gravidade e exige ação imediata.

(pesquisar aqui tratamento e atualizações da Síndrome de Wolff Parkinson White)

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