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[PDF]1 Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira Sistemas, Organização e


...
https://admpub.files.wordpress.com/.../slide-sistemas-organizacao-e-metodos-reboucas...
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CAPÍTULO 4: Departamentalização. CAPÍTULO 5: Linha e assessoria.
CAPÍTULO 6: Atribuições das unidades organizacionais. CAPÍTULO 7:
Delegação, centralização e descentralização. CAPÍTULO 8: Amplitude de
controle e níveis hierárquicos. Djalma de Pinho Rebouças
de Oliveira. Sistemas,Organização e Métodos ...
SISTEMAS, ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: Uma Abordagem
Gerencial
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SISTEMAS, ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS: Uma Abordagem Gerencial.
Zoom. 20% desconto. Autor:Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira. ISBN:
9788522482108. Publicação: 12/09/2013. Edição: 21|2013. Formato: 17 X 24.
Páginas: 520. Acabamento da capa: Brochura Peso: 0,82kg. Selo Editorial:
Atlas. De: R$176,00.
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Diferentemente dos textos convencionais que tratam das atividades de O&M,
deixando relativo vazio na pane de organização, este livro foi desenvolvido
segundo um enfoque ... Sistemas , Organização &Métodos - Uma
Abordagem Gerencial - 17ª Edição 2007 (Cód: 1999683). Oliveira,Djalma de
Pinho Rebouças de.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Reboucas de. Sistema organizacoes e
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Sistema organizacoes e metodos [ocr, completo] enviado para a disciplina de
Administração Categoria: Outros - 22765781. ... (CIP) (Câmara Brasileira do
Livro, SP, Brasil) Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças
de Sistemas, organização e métodos : uma abordagem gerencial/ Djalma de
Pinho Rebouças de Oliveira.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Reboucas de. Sistema organizacoes e ...
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Capa: Roberto de Castro Polisel Composição: Set-up Time Artes Gráficas.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira
do Livro, SP, Brasil). Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças
de. Sistemas, organização e métodos : uma abordagem gerencial/ Djalma de
Pinho Rebouças de Oliveira.
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Alguns autores, entre eles, Djalma Rebouças (OLIVEIRA, 2002: 485),
entendem que o setor deorganização, sistemas e métodos deve ser um
órgão de assessoria ligado diretamente à administração. Neste caso, não deve
existir um setor de sistemas; as atividades são distribuídas nas diversas
atividades organizacionais ...
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www.ead.cesumar.br/moodle2009/lib/ead/arquivosApostilas/748.pdf
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plina, Organização, Sistemas e Métodos (O&M) apresentarei o significado do
termo Orga- nização, com o propósito de situá-lo ......
Fonte: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas,organização e
métodos: uma ...... irão se agravando e prejudicando os demais órgãos que
com eles interagem (COLENGHI, 2007).
Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial ...
https://books.google.com/books/about/Sistemas_organização_e_métodos.html?id...
Dividido em quatro partes e 18 capítulos, trata inicialmente
dos sistemas administrativos, partindo da Teoria Geral de Sistemas. Em
seguida, aborda os aspectos dos sistemas ... Sistemas, organização e
métodos: uma abordagem gerencial. Front Cover. Djalma de Pinho Rebouças
de Oliveira. Atlas, 2007- 480 pages.
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UFSC
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UFSC/CSE/CAD – DISCIPLINA: CAD 7213 – OSM
– ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS. PROF.: ALTAMIRO DAMIAN
PRÉVE - damianpreve@hotmail.com. Este documento é de uso exclusivo
desta disciplina. A sua reprodução ou transmissão, em parte ou no todo, só
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ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO

1. INTRODUÇÃO - CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE


SERVIÇO PÚBLICO
O serviço público, de acordo com a combinação das conceituações doutrinárias,
pode ser definido como toda atividade desempenhada direta ou indiretamente pelo
Estado, visando solver necessidades essenciais do cidadão, da coletividade ou do próprio
Estado. Com efeito, o serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por
quem lhe faça as vezes, mediante regras previamente estipuladas por ela, visando à
preservação do interesse público.

Para melhor compreensão do tema, no estudo da organização da Administração


Pública, adotar-se-á a regra de grafia já consagrada pela doutrina, em iniciais maiúsculas
quando a expressão Administração Pública for sinônima a Estado, e em iniciais
minúsculas (administração pública), quando sinônima à atividade pelo Estado realizada.

1.1. Dever de Prestar


A prestação de serviços públicos é de responsabilidade da Administração
Pública, ou de quem lhe faça as vezes, de acordo com o artigo 175 da Constituição
Federal e das regras de delegação de serviços estipulada pela Lei n. 8.987/95. O
titular da prestação de um serviço público é a Administração, e ela só poderá
transferir a execução do serviço público para terceiros. Sendo a Administração a
única titular da prestação desses serviços, poderá fiscalizar a execução e aplicar
sanções e penalidades. A título de exemplo, citamos a criação de agências
reguladoras, a serem estudadas em módulo específico, cujo objetivo é fiscalizar a
prestação de serviços públicos por terceiros, a exemplo da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).

Observa-se, ainda, que em razão da competência dos Municípios ser


informada pelo princípio do peculiar interesse, também denominado interesse local,
a estes compete o dever de prestar a maior gama de serviços públicos.

1.2. Regras para a Prestação de Serviços Públicos


A regulação da forma de prestação dos serviços públicos, notadamente a
descentralizada, se dá mediante regras previamente fixadas pelo Estado e pela
Administração Pública, de forma unilateral, ou seja, as regras são fixadas com o fim de
evitar que os interesses particulares se sobressaiam aos interesses públicos. Todas as
situações das quais decorra para a Administração a posição de supremacia em relação aos
terceiros que com ela pactuam são chamadas “cláusulas exorbitantes”.

1.3. Formas de Prestação dos Serviços Públicos


A execução dos serviços públicos poderá se dar de maneira centralizada, ou ainda
de forma descentralizada, a seguir definidas:

 Centralizada: sempre que a execução do serviço for realizada pela


Administração direta do Estado, ou seja, pelo próprio ente político
competente, que por sua vez, poderá realizá-las por meio do ente político ou
ainda por meio de seus órgãos, visando imprimir eficiência aos serviços que
disponibiliza, a exemplo das Secretarias, Ministérios etc.

 Descentralizada: quando os serviços forem prestados por pessoas físicas ou


jurídicas que não se confundem com a Administração direta, mas que podem
ou não integrar a Administração Pública indireta ligada ao ente político
competente para a prestação do serviço. Se estiverem dentro da Administração
Pública indireta, poderão ser autarquias, fundações, empresas públicas ou
sociedades de economia mista (Administração indireta do Estado). Se
estiverem fora da Administração, serão particulares e poderão ser
concessionários, permissionários ou autorizados.

2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública pode ser conceituada, em sentido amplo, como o
conjunto de entidades e de órgãos incumbidos de realizar a atividade administrativa,
visando à satisfação das necessidades coletivas e segundo os fins desejados pelo Estado.

Com efeito, Estado, Governo e Administração são instituições diferentes.


Enquanto Estado corresponde à definição de pessoa jurídica de direito público interno
consistente em nação politicamente organizada, com povo, território, poder soberano e
finalidades definidas, Governo corresponde à atividade que fixa objetivos do Estado ou
conduz politicamente os negócios públicos, e Administração, por sua vez, corresponde
ao conjunto de entidades e órgãos que realizam a atividade administrativa, anteriormente
definidos.

2.1. Organização Administrativa


A organização administrativa brasileira apresenta o seguinte organograma, de
acordo com as lições da doutrina:

Administração Pública Direta


União; (dotada de soberania)
Estados; Autônomos
Distrito Federal; idem
Municípios. idem
Administração Pública Indireta
Autarquias;
Organização Fundações;
Administrativa Empresas Públicas;
Brasileira Sociedades de Economia .Mista.
Terceiro Setor
Entes Paraestatais;
Organizações Sociais;
Entidades de Interesse Coletivo.

2.2. Administração Pública Direta


Administração Pública direta é aquela formada pelos entes integrantes da
federação e seus respectivos órgãos. Os entes políticos são a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios. À exceção da União, que é dotada de soberania, todos os demais
são dotados de autonomia.

2.3. Administração Pública Indireta


A Administração Pública indireta pode ser definida como um grupo de pessoas
jurídicas de direito público ou privado, criadas ou instituídas a partir de lei específica, que
atuam paralelamente à Administração direta na prestação de serviços públicos ou na
exploração de atividades econômicas. Em que pese haver entendimento diverso
registrado em nossa doutrina, integram a Administração indireta do Estado quatro
espécies de pessoa jurídica, a saber: as Autarquias, as Fundações, as Sociedades de
Economia Mista e as Empresas Públicas. Ao lado destas, podemos encontrar ainda entes
que prestam serviços públicos por delegação, embora não integrem os quadros da
Administração, quais sejam, os permissionários, os concessionários e os autorizados.

Essas quatro pessoas integrantes da Administração indireta serão criadas para a


prestação de serviços públicos ou, ainda, para a exploração de atividades econômicas,
como no caso das empresas públicas e sociedades de economia mista, e atuam com o
objetivo de aumentar o grau de especialidade e eficiência da prestação do serviço público
ou, quando exploradoras de atividades econômicas, visando atender a relevante interesse
coletivo e imperativos da segurança nacional.

Com efeito, de acordo com as regras constantes do artigo 173 da Constituição


Federal, o Poder Público só poderá explorar atividade econômica a título de exceção, em
duas situações, conforme se colhe do caput do referido artigo, a seguir reproduzido:

Artigo 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração


direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos
imperativos de segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos
em lei.
Cumpre esclarecer que, de acordo com as regras constitucionais e em razão dos
fins desejados pelo Estado, ao Poder Público não cumpre produzir lucro, tarefa esta
deferida ao setor privado. Assim, apenas explora atividades econômicas nas situações
indicadas no artigo 173 do Texto Constitucional. Quando atuar na economia, concorre
em grau de igualdade com os particulares, e sob o regime do artigo 170 da Constituição,
inclusive quanto à livre concorrência, submetendo-se ainda a todas as obrigações
constantes do regime jurídico de direito privado, inclusive no tocante às obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributárias.

2.4. Terceiro Setor


O denominado Terceiro Setor é composto por sociedades paraestatais, que, por
sua vez, incluem as organizações sociais e os serviços sociais autônomos, além de outras
pessoas jurídicas, como os entes de cooperação e as entidades de interesse coletivo. Com
efeito, os entes paraestatais são pessoas jurídicas de direito privado, instituídas pela
vontade particular e que não integram a Administração indireta; todavia, atuam
paralelamente à Administração prestando relevantes serviços de interesse público, e
recebendo, por isso, determinados benefícios, a serem estudados oportunamente.

2.5. Diferença entre Descentralização e Desconcentração


As duas figuras, descentralização e desconcentração, dizem respeito à forma de
prestação de um serviço público. Descentralização, entretanto, significa transferir a
execução de um serviço público para terceiros que não se confundem com a
Administração direta, ao passo que desconcentração significa transferir a execução de
um serviço público de um órgão para o outro dentro da própria Administração.

3. AUTARQUIAS

3.1. Definição
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, de natureza administrativa,
criadas para a execução de serviços públicos, antes prestados pelas entidades estatais que
as criam. Contam com patrimônio próprio, constituído a partir de transferência pela
entidade estatal a que se vinculam, portanto, capital exclusivamente público. Logo, as
autarquias são regidas integralmente pelo regime jurídico de direito público, podendo,
tão-somente, ser prestadoras de serviços públicos, contando com capital oriundo da
Administração direta. A título de exemplo, citamos as seguintes autarquias: Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Departamento nacional de Registro do
Comércio (DNRC), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Banco
Central do Brasil (Bacen) etc.
O Banco Central é uma autarquia de regime especial, em razão de suas atribuições.
Com efeito, por força do artigo 21, inciso VII da Constituição Federal/88, a competência
para emissão de moedas é da União por meio do Banco Central.

O Banco Central também tem por finalidade fiscalizar as atividades desenvolvidas


pelas instituições financeiras.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica é uma autarquia vinculada ao


Ministério da Justiça. Possui regime especial de atuação, em face de seus objetivos de
regramento do desenvolvimento econômico nacional.

3.2. Características
 Dirigentes próprios: depois de criadas, as autarquias possuem uma vida
independente, contando com dirigentes próprios, escolhidos na forma prevista
na lei específica criadora da autarquia ou, na falta de previsão legal, de
conformidade com os estatutos. De acordo com a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, qualquer condicionante externo na escolha de seus
dirigentes pode causar ilegalidade se importar invasão de competência. A
aprovação de dirigentes das autarquias, porém, pode ser admitida, a exemplo
da aprovação posterior do presidente do Banco Central, pelo Legislativo
(sabatina). Por fim, saliente-se que, de acordo com análise etimológica da
expressão autarquia (originalmente grafada como autos arquia), encontramos
o significado de governo próprio.

 Patrimônio próprio: o patrimônio da autarquia é transferido pelo ente político


criador, por termo ou escritura pública, a depender de sua natureza. É
considerado público e, conseqüentemente, impenhorável e imprescritível,
suscetível de proteção pelo Ministério Público e submete os atos relativos à
disposição de patrimônio ao controle pelo Tribunal de Contas da respectiva
esfera de governo.

 Liberdade financeira: as autarquias possuem verbas próprias (surgem como


resultado dos serviços que presta) e verbas orçamentárias (decorrentes de
previsão e repasse pelo Poder Público). Terão liberdade para manejar as
verbas que recebem como acharem conveniente, dentro dos limites da lei que
as criou, sempre sob controle do Tribunal de Contas competente.

 Liberdade administrativa: as autarquias têm liberdade para desenvolver os


seus serviços como acharem mais conveniente (comprar material, contratar
pessoal etc.), dentro dos limites da lei que as criou. Em relação aos cargos,
ressalte-se que devem ser criados por lei e a investidura se dá por concurso
público, sendo os admitidos, equiparados aos agentes públicos para inúmeros
efeitos, inclusive penais (artigo 327 do Código Penal). Os atos de seus
dirigentes são passíveis de questionamento por meio de mandado de segurança
e ação popular, e as reclamações trabalhistas processar-se-ão perante a Justiça
do Trabalho (artigo 114 da Constituição Federal).
3.3. Controle
Não existe hierarquia ou subordinação entre as autarquias e a Administração
direta. Embora não se fale em hierarquia e subordinação, é forçoso reconhecer a
existência de controle em relação à legalidade, ou seja, a Administração direta controlará
os atos das autarquias para observar se estão dentro da finalidade e dentro dos limites
legais. Observa-se que a inexistência de hierarquia entre a Administração direta e as
autarquias não implica o não reconhecimento da hierarquia dentro da própria autarquia.

3.4. Criação e Extinção (artigo 37, inciso XIX, da


Constituição Federal/88)
A Emenda Constitucional n. 19 dispõe que as autarquias serão criadas por lei

específica de iniciativa do Poder Executivo (artigo 61, § 1.º, inciso II, “e”, da

Constituição Federal/88). Assim, cada autarquia criada deverá ter uma lei própria,

específica, que a crie, institua e regule pormenorizadamente. Cumpre observar que as

autarquias são extintas da mesma forma que são criadas, ou seja, também necessitam

de lei específica que determine a extinção de cada uma destas, obviamente, editada

pelo ente político competente para a criação.

3.5. Privilégios
As autarquias são dotadas dos mesmos privilégios que a Administração direta.
Com efeito, por atuarem na busca do interesse público e submeterem-se ao regime
jurídico da Administração, obtém, legalmente, benefícios de ordem processual, a exemplo
das regras constantes do artigo 188 do Código de Processo Civil, e mesmo de fundo, a
exemplo da imunidade na área tributária, que prevê como privilégio o constante no artigo
150, § 2.º, da Constituição Federal.

3.6. Responsabilidade
As autarquias respondem pelas próprias dívidas e obrigações contraídas. A

Administração direta tem responsabilidade subsidiária quanto às dívidas e obrigações

das autarquias, ou seja, a Administração direta somente poderá ser acionada depois

de exaurido todo o patrimônio das autarquias.


As autarquias também terão responsabilidade objetiva quanto aos atos praticados
pelos seus funcionários (artigo 37, § 6.º, da Constituição Federal/88), respondendo pelos
prejuízos que esses causarem a terceiros. Tal responsabilidade se justifica não só em razão
da previsão constitucional, mas sim em razão da natureza das atividades e fins de criação
das autarquias.

3.7. Falência
As autarquias não se submetem ao regime falimentar, pois, por serem prestadoras
de serviços públicos, além de não realizar atos comerciais, têm como princípio a sua
preservação para manutenção e expansão dos serviços por elas prestados, visando à plena
obtenção do interesse público. Logo, por não explorarem atividades econômicas, não se
lhes aplica a regra que equipara todas as suas obrigações às da iniciativa privada (artigo
173, § 1.º, inciso II, da Constituição Federal).

4. FUNDAÇÕES

4.1. Definição
As Fundações são pessoas jurídicas compostas por um patrimônio personalizado,
destacado pelo seu instituidor para atingir uma finalidade específica, denominadas, em
latim, universitas bonorum.

Essa definição serve para qualquer fundação, inclusive para aquelas que não
integram a Administração indireta (não-governamentais). No caso das fundações que
integram a Administração indireta (governamentais), quando forem dotadas de
personalidade de direito público, serão regidas integralmente por regras de direito
público. Quando forem dotadas de personalidade de direito privado, serão regidas por
regras de direito público e direito privado.

Tanto uma quanto outra são compostas por patrimônio personalizado. No caso da
fundação pública, o referido patrimônio é destacado pela Administração direta, que é o
instituidor da fundação. Podemos citar, a título de exemplo, as seguintes fundações:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Universidade de Brasília (UNB),
Fundação Estadual do Bem-estar do Menor (Febem), Fundação Nacional do Índio
(Funai); Fundação Memorial da América Latina (FMAM), Fundação Padre Anchieta (TV
Cultura).

Para melhor entendimento da sistematização das fundações no Direito brasileiro,


segue abaixo organograma explicativo:
Fundações de Direito Privado:
(não-governamentais)
Criadas pelas regras do Código
Civil, com patrimônio particular
destinado a fim determinado e
submetem-se ao regime jurídico
de Direito privado.
Fundações:
Entes com patrimônio a) Com Personalidade jurídica
personalizado sempre de Direito Público: semelhantes
destinados a um fim. ao regime jurídico das autarquias,
(Universitas bonorum) consideradas modalidade destas,
Fundações de Direito chamadas por expressiva doutrina
Público: de autarquias fundacionais
(governamentais)
Integram a administração indireta, e são
instituídas pelos entes políticos (doação
b) Com Personalidade jurídica
patrimonial). de Direito Privado: instituídas
com patrimônio público, de
acordo com as regras do Código
Civil, e submissa tanto ao regime
de direito público quanto de
Direito privado.

As fundações integrantes da Administração indireta do Estado (fundações de


direito público ou governamentais) poderão assumir personalidade jurídica de direito
público ou privado, em que pese aos entendimentos doutrinários diversos, no sentido de
somente ser possível a instituição de fundações sob a sistematização do Código Civil
(artigos 24 a 30), com criação por meio de escritura pública ou testamento e sempre com
personalidade jurídica de direito privado.

Com efeito, de acordo com o permissivo constitucional constante do artigo 37,


inciso XIX, e de regras legais vigentes (Lei n. 5.540/68 – fundações ligadas a
universidades e estabelecimentos de ensino superior), para a criação de fundações
públicas com personalidade jurídica de direito público, faz-se necessário autorização
legislativa e conseqüente elaboração de atos constitutivos, diferente do que ocorre com
as autarquias, que são efetivamente criadas por lei específica. Posto isso, cumpre observar
que grande parcela da doutrina entende que, quando é instituída uma fundação pública
com personalidade jurídica de direito público, esta em tudo se equipara às autarquias; por
isso devem ser criadas por lei específica, e não somente autorizadas, e denominam-se
autarquias fundacionais. Com efeito, o Egrégio Supremo Tribunal Federal já decidiu ser
a fundação espécie de autarquia, com conseqüente aplicação do regime jurídico das
autarquias às fundações, in verbis “... o entendimento desta Corte é o de que a finalidade,
a origem dos recursos e o regime administrativo de tutela absoluta a que, por lei, estão
sujeitas, fazem delas espécie do gênero autarquia”.
4.2. Características
 Liberdade financeira: a exemplo das autarquias, as fundações desfrutam de
liberdade, nos limites da lei e das finalidades que perseguem, para definir a
melhor forma de utilização de seu patrimônio e capital; todavia, porque
integrantes da Administração indireta do Estado e destinatárias de verbas
públicas, submetem-se ao controle do respectivo Tribunal de Contas do ente
a que se vincula.

 Liberdade administrativa: cumpre às fundações decidir a melhor forma de


atuar na busca dos objetivos que nortearam sua instituição, definindo sua
política de prestação de serviços; todavia, com controle finalístico dos atos
pelo Judiciário.

 Dirigentes próprios: também possuem liberdade na escolha de seus dirigentes,


que deve ser realizada na forma determinada nos atos constitutivos da
fundação.

 Patrimônio próprio e personalizado: significa que sobre ele recaem normas


jurídicas que o tornam sujeito de direitos e obrigações e está voltado a garantir
que seja atingida a finalidade para qual foram criadas. Em coerente lição da
doutrina, a fundação não é dotada de patrimônio, ela é o patrimônio.

4.3. Controle
Não existe hierarquia ou subordinação entre a fundação e a Administração direta.
Com efeito, o que existe é uma vinculação entre a fundação e o ente da Administração
direta. Ressalte-se que, em razão da inexistência do contencioso administrativo no Direito
brasileiro, todos os seus atos são suscetíveis de reapreciação pelo Poder Judiciário, por
meio de um controle de legalidade, finalístico.

4.4. Criação e Extinção


As fundações são criadas no ordenamento jurídico. Se sua personalidade for de
direito público, será criada por lei específica (regras de direito público).

As fundações governamentais, sejam de personalidade de direito público, sejam


de direito privado, integram a Administração Pública. Com efeito, de acordo com maioria
doutrinária, a lei cria e dá personalidade para as fundações governamentais de direito
público, denominadas autarquias fundacionais. As fundações governamentais de direito
privado são autorizadas por lei e sua personalidade jurídica se inicia com a constituição e
o registro de seus estatutos (artigo 37, inciso XIX, da Constituição Federal). Cumpre
observar que as fundações são extintas da mesma forma como são criadas.

4.5. Privilégios
As fundações, por perseguirem finalidades públicas, são dotadas dos mesmos
privilégios que as autarquias. Logo, por atuarem na busca do interesse público e
submeterem-se ao regime jurídico da Administração, obtêm, legalmente, benefícios de
ordem processual, a exemplo das regras constantes do artigo 188 do Código de Processo
Civil, e mesmo de fundo, a exemplo da imunidade na área tributária, que prevê como
privilégio o constante no artigo 150, § 2.º, da Constituição Federal.

4.6. Responsabilidade
As fundações também respondem pelas suas próprias dívidas e obrigações

contraídas. A Administração direta tem responsabilidade subsidiária quanto às

dívidas e obrigações das fundações, ou seja, a Administração somente poderá ser

acionada depois de exaurido todo o patrimônio, as forças das fundações.

As fundações governamentais, independentemente de serem dotadas de


personalidade de direito público ou privado, assim como as autarquias, também terão
responsabilidade objetiva quanto aos atos praticados pelos seus funcionários (artigo 37,
§ 6.º, da Constituição Federal/88), respondendo pelos prejuízos que esses causarem a
terceiros. Tal responsabilidade se justifica não só em razão da previsão constitucional,
mas sim em razão da natureza das atividades e dos fins de criação das fundações.

4.7. Falência
As fundações também não se submetem ao regime falimentar, pois, por serem prestadoras
de serviços públicos, além de não realizar atos comerciais, têm como princípio a sua
preservação para manutenção e expansão dos serviços por elas prestados, visando à plena
obtenção do interesse público, assim como acontece com as autarquias.

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