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Escola Secundária Dr.

Augusto César da Silva Ferreira, Rio Maior

CP 5 – Convicção e firmeza ética

Infelizmente, a infertilidade é um problema que afeta muitos casais,


mais do que aquilo que julgamos. Por isso, para tentar ter filhos, muitos
procuram soluções para o seu problema: uns recorrem à adoção, outros à
inseminação artificial e há ainda quem pense na hipótese das barrigas de
aluguer, mas em Portugal isso ainda não é possível.
A meu ver, esta é uma questão muito controversa e só quem passa
pela situação é que lhe dá o devido valor. Apesar de tudo, eu concordo com a
lei que não permite “barrigas de aluguer” logo, para mim, a classe médica não
deveria implantar óvulos fertilizados de uma mulher noutra mulher, porque acho
que, muitas vezes, as “mães emprestadas” fazem disso um negócio de grande
rentabilidade, sendo até uma forma de vida fácil, pois têm grande facilidade em
engravidar. Nesses casos, a adoção seria mesmo a melhor solução, até porque
existem imensas crianças à espera de um lar e nunca o conseguem. Ainda que
a criança nunca seja do sangue de quem a adote, com o tempo, acabam por se
afeiçoar e encará-la como membro pertencente à família, estabelecendo-se
laços de afeto.
Para mim, mãe, legalmente, é aquela que vive a gravidez, que
transporta a criança no seu útero, desde os primeiros tempos de vida. E, na
minha opinião, não é ético ganhar dinheiro sendo “barriga de aluguer”. Se a
pessoa quisesse ajudar, não levaria dinheiro em troca e depois não concebo
como é que uma mãe depois de ter um filho, o consegue dar ou “vender”.
Eu não consigo conceber que depois de uma mulher carregar durante
nove meses um bebé na sua barriga, o possa entregar seja a quem for como
se ele nunca tivesse existido e acho até que é um grande risco uma vez que
muitas pessoas poderão fazer disso negócio, tornando-se completamente
desprendidas e vazias de sentimentos!
Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, Rio Maior

Em relação à posição de Cristiano Ronaldo relativamente a este


assunto eu sou totalmente contra. Independentemente de poder ser difícil para
ele arranjar uma mãe para o seu filho, uma vez que muitas mulheres poderiam
estar com ele apenas por interesse, se o mesmo não é infértil, nem tem
qualquer problema de saúde, acho que deveria dar tempo ao tempo até
conhecer aquela pessoa com quem queria estar para a vida e um filho ser um
projeto a dois e não a um. A meu ver, este cria o filho à sua imagem e isso não
me parece correto, mostrando uma visão egoísta do ser humano. Não acho
justo esta criança não poder saber quem é a sua mãe, não saber a sua
verdadeira história, as suas verdadeiras origens só porque o pai assim o quis.

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