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SÃO PAULO – SP
2014
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Profª. Ana Maria Malik
Coordenadora Acadêmica
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Profª. Walter Cintra Ferreira Junior
Orientador do TCC
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DEDICATÓRIA
Dedico Este Trabalho
Aos Meus Companheiros da
Gestão de Pessoas do HMEC,
pela Amizade, Troca e Confiança
e a Todos os Trabalhadores da Saúde.
Ouvir Estrelas
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
(Olavo Bilac)
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AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 08
2 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................. 12
2.1 A REALIDADE DA READAPTAÇÃO..................................................... 12
2.2 A PERSPECTIVA DO INTERLOCUTOR............................................... 13
2.3 A ESCUTA QUALIFICADA.................................................................... 16
3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................... 18
4 ESTUDO DE CASO E DISCUSSÃO................................................................... 19
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 24
6 REFERÊNCIAS................................................................................................... 25
7 APENDICES........................................................................................................ 26
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RESUMO
A proposta deste trabalho foi estudar como a escuta qualificada se destaca como um
facilitador no trabalho do interlocutor e como o acolhimento pode ser fundamental
para que o servidor readaptado possa ter melhores condições na realização de suas
funções. A Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema Único de Saúde
(SUS) preconiza entre seus princípios, a importância do acolhimento e escuta
qualificada para valorização dos sujeitos envolvidos nos processos de produção da
saúde, sendo usuários, trabalhadores e gestores, assim mostra-se também o foco
no acolhimento ao profissional, com vista à melhoria da qualidade de vida do
trabalhador e por conseqüência a qualidade da assistência. A metodologia do
trabalho foi o estudo de um caso atendido na Maternidade Escola Dr. Mario de
Moraes Altenfelder Silva – Vila Nova Cachoeirinha (HMEC), nos anos 2011/2012 e
avaliou como a escuta qualificada contribuiu para a adequação e recuperação de um
servidor readaptado, que refere ao acolhimento sua alta do programa de
readaptação funcional e ainda descreveu a percepção do interlocutor durante o
processo. Como resultado avaliou-se que a escuta qualificada pode ser utilizada
como ferramenta de gestão para melhorar e transformar processos de trabalho e de
relações entre profissionais, profissionais e chefias e profissionais e pacientes.
Afirma a importância do acolhimento e espaço para escuta entre os sujeitos que são
partes de um mesmo processo de trabalho – interlocutor/readaptado.
Palavras-chave: Acolhimento; Escuta Qualificada; Interlocução.
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1 INTRODUÇÃO
Justificativa
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
2 REFERENCIAL TEÓRICO
“Acolher significa, entre outras coisas, “dar credito a; dar ouvidos; tomar em
consideração.” Em ultima analise, tomando-se o sistema de saúde como
pano de fundo, o Acolhimento pode significar a facilitação do acesso da
população aos serviços de saúde e também o oferecimento de assistência
adequada.”. (PMSP/SMS/Acolhimento, o pensar, o fazer, o viver, 2002).
Escutar e permitir que o outro se coloque por inteiro, sem calar o que ainda
não foi dito e apenas aguardar o momento. O ato de acolher e escutar pode
transformar a quem é acolhido e também a quem acolhe.
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3 MATERIAL E MÉTODOS
Foi feita uma transferência de setor, mas ainda assim a situação continuava
difícil. Tratava-se de um profissional readaptado que teria que aprender a lidar com
outras atividades, diferentes daquelas já realizadas, além de integrar uma nova
equipe.
“Há também uma indiferença dos outros e uma ‘não’ aceitação por você,
‘readaptado’, do limite estabelecido, da restrição profissional, isso é muito
forte, muito intenso. Você deixa de ser você. E além das questões internas
de identidade profissional, tem o ambiente profissional, está apto para
realizar alguma função, mas não atividades que caracterizam sua profissão
e te aproximam do paciente, como realizar o cuidado na assistência direta
de enfermagem. Aí vem o primeiro desafio: onde serei inserido?”
São inúmeros retornos obtidos: “obrigado por me ouvir”, “já ajudou muito”, “eu
precisava muito falar”, “ninguém tem tempo para me escutar”, “me sinto melhor”,
entre outros.
“Toda experiência vivida tem que ter um resultado ou algum benefício como
lição de vida, portanto acredito que é importante aprender dizer ‘não' e a
respeitar seus limites durante o seu trabalho. Alguns dias você está mais
suscetível ao desequilíbrio, por isso é importante se conhecer, saber seus
limites, não ter excesso de horas extras de trabalho, tirar férias em tempo
adequado, ter atividades fora do contexto do trabalho e ‘não se achar tão
forte que sublime a fragilidade do outro’ ou até mesmo sua própria.”.
(Trecho de depoimento J. J. J.).
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“Com muito carinho desejo poder contribuir com este trabalho. Você não
poderia estar em melhor função, ou pelo menos para quem recebe uma
escuta qualificada, sabe o impacto que seu trabalho tem no processo de
readaptação profissional. Entre todas as sensações que aparecem durante
este processo, permanece a sensação de uma eterna gratidão.” (Trecho de
depoimento J. J. J.).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. APENDICES
O (a) senhor (a) está sendo convidado para participar em um projeto de pesquisa. Antes que
decida se quer ou não fazer parte deste estudo, você precisa entender os riscos e benefícios
envolvidos. Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) fornece informações sobre o
protocolo de pesquisa.
O propósito deste estudo é analisar como a escuta qualificada pode ser um instrumento
facilitador no acolhimento ao servidor readaptado. Para tanto, e após o seu consentimento, será
colhido o seu depoimento.
Afirmo que não existem riscos neste estudo, ao contrário o mesmo quer demonstrar os
benefícios da escuta qualificar e como melhorar a atuação dos interlocutores da readaptação
funcional.
Ressalto que o (a) senhor (a) não é obrigado a participar deste estudo, sua decisão é
voluntária, o (a) senhor (a) é livre para escolher se deseja ou não fazer parte. Se sua decisão for a de
interromper o estudo não haverá tem problema algum, como foi dito, sua participação é voluntária. O
(a) senhor (a) é quem decide por começar ou mesmo interromper o estudo a qualquer momento que
julgar conveniente.
Não há nenhum custo adicional envolvido na participação nesse estudo. Todas as despesas
diretamente relacionadas ao estudo serão pagas pelo Pesquisador.
Todos os registros (informações) que dizem respeito a sua identidade (nome, por exemplo)
serão mantidos em sigilo (segredo).
Se o (a) senhor (a) tiver qualquer pergunta, de qualquer natureza, a respeito do estudo
(surgida após a explanação de hoje) ou deseje interromper o estudo, por favor, telefone para Jussara
da Paixão dos Santos, fone (11) 95803-5527.
Assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o (a) senhor (a) afirma ter lido as
informações acima, ter recebido as explicações necessárias do investigador, ter tido oportunidade de
tirar todas as dúvidas que julgaram necessárias e que concorda em fazer parte do estudo.
Uma cópia deste TCLE será entregue ao senhor (a) para que fique em seu poder.