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MATERIAL DIDÁTICO
PRÁTICAS DE MANUTENÇÃO
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 61
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
Nesse contexto, podemos concluir para o momento que ações efetivas têm o
poder de induzir a uma boa gestão dos processos de desgaste normal dos ativos em
uma organização e concluir também que deve-se prever a alta competitividade em
atingir e manter a estabilidade dos equipamentos, levando em conta a qualidade em
fases como planejamento, execução e controle efetivos dos custos.
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ainda adotam sistemas rudimentares para manterem seus ativos precisam mudar. A
competitividade está em reduzir os percentuais dos gastos e não repassá-los ao
cliente.
Sob certo ponto de vista é até compreensível, por haver uma redução nos
gastos de conservação, uma vez que o componente é substituído somente quando
apresenta algum defeito. Nessa perspectiva, não há antecipação da falha (SANTOS,
2010).
Por outro lado, não é aceitável usar apenas MP sistemática quando se deve
tomar medidas para aumentar a vida útil dos equipamentos, onde a empresa precisa
aumentar a lucratividade e precisa reduzir seus custos.
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formação de arquivos.
eliminar improvisações.
lubrificação;
a) Verificar quais as tarefas são necessárias e com qual periodicidade devem ser
feitas.
O que o difere da versão 52C2 é que este segundo mapa possui espaço
para marcar a data exata em que será feita a manutenção em um equipamento em
especial ou nos equipamentos de uma determinada unidade a ser atendida, ou seja,
um cliente.
O mapa 52C2 amarra a manutenção por data “dia” e por oficina a ser
atendida, dia a dia, para que o usuário do equipamento se prepare para a parada e
entregue o equipamento no momento marcado e adequado.
Existe ainda a versão 52C3 por ser uma pequena variação dos anteriores,
usando mês e semana. Branco Filho (2008) não recomenda o uso deste mapa,
porque é de difícil construção e muda de ano para ano, pois os dias da semana
mudam sempre em cada mês.
1 - Classificar os equipamentos.
Tempo estimado de execução: oito horas com dois profissionais. (16 Hh).
Para não ficarmos repetindo os mapas, abaixo temos o mapa com todas as
manutenções. Acrescente as manutenções trimestrais, caso existam.
Este tipo de manutenção não visa a eliminação dos dois métodos anteriores
(corretiva e preventiva), mas minimizá-los de forma prática, técnica e objetiva,
através de acompanhamento, monitoração de parâmetros, com uso de
equipamentos e instrumentação adequada.
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aumento de confiabilidade;
melhora da qualidade;
Caso não seja obtido o sucesso desejado, é necessário aplicar técnicas que
possibilitem maior grau de acerto. Um exemplo seria a “Análise de Falha em
Rolamento de Esferas” proposta por Pereira (2010).
má qualidade do rolamento;
erro de montagem;
falta de treinamento;
má qualidade do lubrificante;
contaminação do lubrificante;
falta de lubrificação;
falha de lubrificação.
a) “Balanceamento de Rotores”
d) “Monitoramento de Máquinas”
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Para maiores informações sobre disponibilidade e conteúdo, consultar o site: http:// www.skf.com.br/
treinamentos
A SKF do Brasil faz parte do Grupo Sueco AB SKF que é líder mundial no mercado de rolamentos,
mantendo suas vendas através de uma grande rede de distribuidores autorizados.
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Objetivos da TPM:
Este modelo, segundo Melgar (2008), pode ser bem implementado na área
de transporte aéreo, na qual, é preciso que todos os sistemas que fazem parte da
Características Consequências
1º estágio – Reativa
2º estágio – Preventiva
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Pereira (2010) lembra que é usual ter ações reativas, mas tê-las sob
controle, mantendo o plano preventivo, observando as novas tecnologias existentes,
pesquisando sobre os índices considerados de classe mundial e, com base nesse
estudo, traçar metas possíveis de serem alcançadas.
Outros passos propostos por Xavier (2005) e citados por Pereira (2010) para
atingir o nível de manutenção classe mundial são:
Nesse processo, é preciso ter muito cuidado para não se fazer uma
empreiterização que caracteriza uma contratação mal feita, com firmas inidôneas ou
sem a capacitação para execução dos serviços.
A terceirização pressupõe:
- parceria;
- confiança;
- ganhos estratégicos;
- enfoque na qualidade;
Sua percepção indica que a maioria das companhias alcança o terceiro nível
com adoção de planos de manutenção preventiva, e não percebe que há mais três
níveis para tornar-se uma manutenção de classe mundial. Os próximos níveis
representam a implantação de um sistema de gestão responsivo na manutenção,
como o programa TPM, realização de atividades de análise e melhoria já nas fases
de projeto representando uma manutenção ativa, além de requerer a definição de
medidas atuais de competitividade para a expansão de mercado da empresa por
meio de medidas de mantenabilidade e confiabilidade (MELGAR, 2008).
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Percebe-se que o autor faz uso das metodologias RCM e TPM para formar o
conjunto final. Evidenciam-se, assim, as colocações de Sherwin (2000 apud
CALLIGARO, 2003; MELGAR, 2008) que considera essas metodologias não
completas, sob o ponto de vista de sistemas de manutenção, mas sim,
complementares, integrantes de um sistema maior.
Arco de manutenção
obtidos se dão pela redução das perdas e obtenção de uma maior previsibilidade
(preventiva = parada programada). Em outras palavras, consegue-se redução das
quebras não previstas.
Mas, concordamos com Pereira (2010) ao inferir que de nada adianta uma
equipe técnica com alto grau de conhecimento tendo uma péssima gestão. Mais
uma vez nos vemos a volta com postura de equipe e investimentos reais, não cortes
nos custos visando curto prazo.
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No Livro Engenharia de manutenção: teoria e prática, Ciência Moderna, 2009, o autor oferece
informações detalhadas sobre todos os termos e assuntos abordados nesse plano de trabalho.
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Hoje, com o quase que triplo aumento da carga primária que possuía a
refinaria, a necessidade de aprimoramento tecnológico no processo e nos
equipamentos nele envolvidos foi evidente. Isso ocorreu e está ocorrendo: novas
máquinas (compressores, sopradores, bombas), novas tecnologias (novos
processos), porém, a quantidade de ventiladores não pode ser alterada, pois o
espaço físico para a instalação desses equipamentos é restrito.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
SANTOS, Valdir Aparecido dos. Prontuário para manutenção mecânica. São Paulo:
Ícone, 2010.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
IMAI, Massaki. Kaizen: a estratégia para o sucesso competitivo. São Paulo, 2000.
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MOURA, Fernando Luís de; SANTOS, George Ramon de M.; SANTOS, Marcelo
Jonathas de M. Proposta de metodologia de trabalho com técnicas de manutenção
preditiva e preventiva (2008). Disponível em:
http://www.abraman.org.br/Arquivos/170/170.pdf
RIBEIRO NETO, João Batista M.; TAVARES, José da Cunha; HOFFMANN, Silvana
Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente,
responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Editora Senac,
2008.