Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
CAMPUS ANGICOS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS, TECNOLÓGICAS E HUMANAS
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ANGICOS-RN
2013
GLICÉRIA EMILIANA DA FONSÊCA
ANGICOS – RN
2013
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Deus e Senhor da minha vida, que nos momentos mais difíceis da minha
trajetória tem me colocado em seus braços e me sustentado da maneira mais incrível que se
possa imaginar.
A minha família, em especial meus pais (Francisco Núzio e Maria das Neves), meus avós
(José Euclides e Maria Dalva), minha tia Gracinha e seu marido (“Titico”) e ao meu primo
Francieudes (“Priminho”) e sua esposa Jaildes, por todo sacrifício feito até aqui. Momentos
difíceis sempre existiram, mas vocês nunca desistiram de querer sempre o melhor pra mim,
nem nunca mediram esforços para garantirem o meu bem estar e me oferecerem o melhor que
podiam, especialmente, uma boa educação. Espero um dia poder compensá-los ou ao menos
chegar perto do que fizeram por mim. Muito obrigada por tudo, meus amores.
Ao meu namorado Railson Fonsêca, por ter estado ao meu lado desde o início da faculdade,
lugar onde nos conhecemos. Agradeço por toda compreensão e companheirismo mesmo
quando ainda éramos apenas amigos (nos primeiros períodos). Sou muito grata por você estar
sempre do meu lado quando eu mais preciso, por me entender e me dar “aquele” apoio
quando até eu fico prevendo minha queda, achando que não consigo. Obrigada pelos grandes
momentos vividos até aqui e pelo os que ainda vamos viver. Saiba que pode sempre contar
comigo, meu Amigo, meu Bem, meu Amor, meu eterno namorado. Amo-te.
Agradeço também a uma amiga incrível que ganhei nesses últimos tempos, Vanessa Neres.
Uma pessoa que desde o início da graduação foi parceira em tudo que fazíamos e até hoje,
mesmo com tantas briguinhas, eu não abro mão, nunca, de fazer trabalhos com ela. Saiba que
eu sempre vou estar na torcida por você e vou aqui, acreditando que nossa amizade vai ser pra
vida toda.
A Raionara Fonsêca por toda cumplicidade, ajuda e atenção. Em pouco tempo de amizade já
deu para notar que você é como diz o ditado: pau pra toda obra. Agradeço muito, pelas vezes
que eu precisei de você e você estava lá. Obrigada por toda sua disponibilidade.
A Adja Karla e Jhéssica Marques, por virem se tornando tão especiais na minha vida. Vocês
me levam, a cada dia, a ter mais certeza de que são do tipo de pessoas que se pode contar a
qualquer momento. Muito obrigada por toda ajuda durante esses últimos períodos em que
estivemos juntas, inclusive, as dicas com o TCC, vocês não sabem o quanto me tiraram do
sufoco. Obrigada por serem sempre muito prestativas comigo e nunca se esquivarem em me
ajudar.
Agradeço aos amigos que surgiram no primeiro período de faculdade e que permaneceram,
mesmo depois de separados por turmas e até mesmo por outras instituições/faculdades.
Daiane Brito, Canindé Lopes, João Batista Nogueira (Batistinha) e Nicanor Barroso, nunca
esqueci e nem vou esquecer as longas e boas risadas que já demos juntos. Bons momentos,
dentro e fora da Universidade, que me deixaram ótimas lembranças.
Também, aos amigos que fiz nesse último período, principalmente a Ayslann Todayochy e à
Thaís Russiely, por toda preocupação em me ajudar, sempre com palavras de ânimo.
Não podia deixar de agradecer, também, às minhas amigas de muito tempo Jéssica Mayara,
Ceição Macêdo e Hélida Naara, por todas as palavras de entusiasmo, além das orações, é
claro. Obrigada pelos “puxões de orelha” e por sempre tentarem ajudar de alguma forma.
Ao meu orientador, Edwin Barreto, por toda calma e motivação que me deu. À banca
composta por Joselito Medeiros de Freitas Cavalcante e Wivaldo Dantas de Asevedo Junior,
pela disponibilidade em ajudar-me quanto à melhoria deste trabalho.
Agradeço também a todos que compõem a empresa aqui estudada, em especial seu Manoel e
Anchieta, por ter aberto as portas para a realização deste estudo. Sem eles essa pesquisa não
seria possível.
Enfim, agradeço a todos que, fizeram e fazem parte da minha vida, seja de forma direta ou
indireta. Peço desculpas por qualquer injustiça da minha parte em não ter citado algum nome.
“Um passo à frente e você não está mais no
mesmo lugar.”
Chico Science
RESUMO
R – Resistência elétrica
V – Tensão elétrica ou diferença de potencial (d.d.p.)
I – Intensidade de corrente elétrica
ρ – Resistividade do material
L – Comprimento
A – Área da seção reta
P – Potência
PA – Potência de alimentação
t – 1 para circuitos monofásicos e √3 para circuitos trifásicos
Cos Φ – Fator de potência
IZ – Capacidade de condução de corrente
α – Coeficiente da capacidade de condução de corrente
S – Seção nominal do condutor ou cabo
θR – Temperatura final de regime
θA – Temperatura ambiente
θz – Temperatura máxima para serviço contínuo
I’B – Corrente fictícia de projeto
f – Fator de correção aplicável
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
2. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................. 14
2.1 CARACTERIZAÇÃO DOS CONDUTORES E ISOLANTES............................... 14
5. CONCLUSÃO......................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 43
APÊNDICE A – PLANTA BAIXA DO PAVIMENTO INFERIOR DO PRÉDIO ......... 45
ANEXO A – TABELA ........................................................................................................... 46
ANEXO B – TABELA............................................................................................................ 47
13
1. INTRODUÇÃO
A eletricidade vem se tornando indispensável para a vida de muitos. É cada vez mais
perceptível o crescimento quanto ao uso de aparelhos eletroeletrônicos instalados à rede
elétrica. Para tanto, passou-se a atentar mais para a importância do correto dimensionamento
dos condutores, que compõe as instalações residenciais.
Os condutores são aqueles que transmitem energia ou sinal elétrico. É considerado
condutor elétrico o material metálico que, em uma forma cilíndrica, possui comprimento
maior do que sua dimensão transversal (COTRIM, 2009).
Os condutores podem subdividir-se em fios ou cabos, que quando em uma instalação
elétrica devem ser bem dimensionados quanto ao seu isolamento, para que sejam reduzidos,
ou até mesmo eliminados, os riscos de choques elétricos e curtos circuitos. O tipo de
isolamento dependerá da máxima temperatura que o condutor poderá atingir. Essa, por sua
vez, irá variar de acordo com a corrente que percorre o mesmo.
Segundo Cotrim (2009) o correto dimensionamento dos condutores está intimamente
relacionado ao problema térmico. Portanto, o cálculo da corrente é importante para uma boa
escolha de condutor, levando em consideração a temperatura suportada pelo isolamento.
Desse modo, o presente trabalho aplica o critério da capacidade de corrente, para a
realização do dimensionamento, visto que é o mais utilizado em instalações elétricas
residenciais.
14
2. REVISÃO DE LITERATURA
O presente tópico apresentará alguns conceitos iniciais, a fim de que se tenha uma
maior compreensão no que se refere a instalação elétrica e, consequentemente, a eletricidade.
Cotrim (2009) define o circuito de uma instalação elétrica como sendo o conjunto de
elementos da própria instalação, incluindo condutores e demais equipamentos a ele ligados,
alimentados pela mesma fonte de tensão e ligados ao mesmo dispositivo de proteção. Para
Cotrim (2009) tal característica de proteção é a principal, já que protege os condutores de
sobrecorrentes, que pode ser garantida por dois ou apenas um dispositivo, guardando de
correntes de sobrecarga e de curto-circuito.
Na Figura 2 tem-se a representação de um circuito elétrico.
O físico Georg Simon Ohm (1789-1854) foi quem realizou os primeiros estudos da
resistividade dos materiais ôhmicos. Nessa ocasião, o pesquisador concluiu que conforme a
diferença de potencial (d.d.p.), ou tensão elétrica, variava em um circuito, a corrente também
sofria variação (CAVALIN e CERVELIN, 2006).
Sabendo que a resistência é a característica do material em se opor ou resistir ao
movimento dos elétrons, portanto, faz-se necessária a aplicação de uma tensão a fim de que o
fluxo de corrente seja mantido (O’MALLEY, 1993).
Dessa forma, a partir do quociente entre a tensão e a corrente obteve-se uma constante
e concluiu-se que essas grandezas são diretamente proporcionais. A razão entre os valores da
20
(1)
=
Na qual:
R – Resistência elétrica, em ohm (Ω);
V – Tensão elétrica, em volt (V);
I – Intensidade de corrente elétrica, em ampère (A).
(2)
=
Onde:
R – Resistência em ohm (Ω);
ρ – Resistividade do material (ohms . mm²/m);
L – Comprimento (m);
A – Área da seção reta (mm²).
2.2.5 Potência
= × (3)
Na qual:
P – Potência aparente (VA);
V – Tensão elétrica, em volt (V);
I – Intensidade de corrente elétrica, em ampère (A).
impraticável um circuito ser puramente indutivo, já que é impossível um fio não oferecer
nenhuma resistência (CREDER, 2007).
Em 25 de março, do ano de 1992, foi publicada a Portaria DNAEE nº. 085, na qual
estabelecia algumas mudanças a respeito da energia reativa que circula no sistema. No
referido documento, foi informado o limite mínimo para o fator de potência, que passou a ser
de 0,92 (ANEEL, 2012).
Contudo, para a elaboração de projetos, geralmente aplica-se fatores de potência
diferentes, para tomadas é usado o fator de potência nominal de 0,80 e para a iluminação
incandescente o fator de potência é 1,00 (SCHNEIDER ELECTRIC, 2009). Entretanto, em
relação à iluminação, as lâmpadas fluorescentes possuem um rendimento mais baixo, que
varia entre 0,54 e 0,83 (COTRIM, 2009).
em consideração no circuito é a segurança, deste modo, pode-se evitar carência nos demais
pontos da instalação; o segundo ponto a ser observado é a conservação de energia, no qual
permite que as cargas sejam solicitadas de acordo com as necessidades.
A referida norma (NBR 5410, 2004) fala ainda dos aspectos funcionais, já que
viabiliza a criação de diferentes espaços; deve ser levado em conta, também a produção, de
forma a atenuar possíveis paralisações. Por fim, como último benefício apresentado pela NBR
(2004) tem-se a manutenção, que será facilitada com a divisão dos circuitos.
Além de tais aspectos pré-estabelecidos pela NBR 5410:2004, os autores Cavalin e
Cervelin (2006) destacam o fato de que a divisão em circuitos terminais ocasiona a queda de
tensão e a corrente nominal, o que proporciona também a diminuição da seção dos condutores
e dos dispositivos de proteção dimensionados.
= (4)
. . cos Φ
Onde:
PA – Potência de alimentação;
24
Contudo, para Bertoncel (2008), conhecer a corrente de projeto não é suficiente, uma
vez que devido ao aquecimento provocado pela passagem da corrente, os condutores passam a
ter sua capacidade de condução de corrente prejudicada. Portanto, faz-se necessário descobrir
a corrente elétrica máxima, que o condutor suporta quando submetido a situações críticas, sem
ocorrer danos à isolação, provenientes do superaquecimento.
Dessa forma, para Cotrim (2009), deve-se encontrar a capacidade de condução de
corrente, a uma determinada temperatura ambiente e em certo método de instalação (Anexo
B), de forma que a temperatura de regime permanente não ultrapasse os valores da Tabela 1.
Logo, o autor define-a conforme a Equação 5.
= . , (5)
Onde:
IZ – Capacidade de condução de corrente dos condutores;
α – Coeficiente capacidade de condução de corrente;
S – Seção nominal do condutor ou cabo.
= +( ! − )$ % (6)
!
Onde:
θR – Temperatura final de regime;
θA – Temperatura ambiente;
θz – Temperatura máxima para serviço contínuo;
I – Corrente;
Iz – Capacidade de condução de corrente.
′ = (7)
'
Na qual:
I’B – Corrente fictícia de projeto;
f – Fator de correção aplicável.
27
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.3.1 Potência
O circuito de tomadas de uso geral terá sua quantidade de tomadas definidos pela
norma (NBR 5410, 2004), bem como seus valores de potência aparente. Para descobrir a
potência ativa de tomadas de uso geral, multiplicou-se por 0,8, que é o fator de potência
aplicado a circuitos desta natureza.
Para o circuito de tomadas de uso específico, deve-se prever um valor de potência para
cada equipamento. Portanto, foi usada uma tabela1, disponibilizada pela concessionária de
energia do estado (COSERN), com as potências nominais de equipamentos.
O chuveiro já possui seu valor de potência nominal definido, contudo a potência do
condicionador de ar será definida em função de alguns critérios. Para tanto, foi utilizado um
1
Disponível em: <http://www.cosern.com.br/Pages/Efici%C3%AAncia%20Energ%C3%A9tica/consumo-dos-
aparelhos.aspx> Acesso em: 26.08.2013.
29
Dessa forma, foram obtidas as potências nominais dos dois equipamentos, e, portanto,
já são consideradas como potências ativas no circuito.
2
Disponível em: <http://simulador.modern.mx/> Acesso em: 26.08.2013
30
O fator de agrupamento deve ser aplicado quando, em uma linha elétrica, existir mais
de um circuito instalado ou quando existirem linhas elétricas próximas (COTRIM, 2009). Os
fatores de agrupamento, usados para os cálculos, estão expostos na Tabela 2.
3.3.6 Correção
Uma vez encontrado o fator de agrupamento, o mesmo foi aplicado para a correção da
corrente de projeto, que, por sua vez, deve ser menor que o da capacidade de corrente,
portanto, é fundamental o uso das tabelas de Capacidade de condução de corrente (Anexo A).
Dessa forma, foi possível corrigir o valor da corrente no circuito e, assim, evitar um maior
aquecimento dos condutores, aumentando o diâmetro do mesmo.
31
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O tópico a seguir irá fazer uma caracterização geral da construção e da sua instalação
elétrica. Através de um acompanhamento in loco, foi realizada uma análise em cada cômodo
da residência, através dessa análise, foram calculadas as correntes que passa em cada circuito,
e consequentemente em cada condutor, e, então, feitas as devidas recomendações de acordo
com a NBR 5410:2004.
Durante o estudo foi realizada uma análise do setor elétrico de uma construção ainda
em fase de acabamento. A empresa construtora já se encontra no mercado há muitos anos,
atuando, principalmente, no estado de Minas Gerais. Contudo, já se mostra importante e
relevante no crescimento do município de Angicos-RN, onde começou seus trabalhos, há
aproximadamente dois anos, na construção de condomínios.
Para a construção do bloco habitacional, a construtora em estudo dispõe apenas do
projeto estrutural, cuja planta baixa de seu pavimento inferior está apresentada no Apêndice
A, isto é, não possui projeto elétrico. Sendo assim, não é realizado nenhum tipo de cálculo
para o dimensionamento dos fios condutores da instalação, isto é, qualquer falha na instalação
está sob a responsabilidade do eletricista contratado.
4.3.1 Iluminação
Segundo os dados pesquisados, cada cômodo do apartamento irá dispor apenas de uma
luminária. Enquanto que no vão de circulação serão arranjadas treze lâmpadas, cada uma de
20 W de potência nominal. Conforme apresentado nas Tabelas 5 e 6.
33
A NBR 5410/04 estabelece que, para cada cômodo, deve ser calculado pelo menos um
ponto de luz fixo no teto. Devendo, para um cômodo de área inferior ou igual a 6m², ser
prevista uma potência mínima de 100 VA e, para uma dependência de área superior, ser
estimada uma carga de 100 VA para os primeiros 6m² e uma carga com 60 VA para cada 4m²
(inteiros) que passam. Sendo esses valores de potências usados para efeito de
dimensionamento dos circuitos, não significando dizer que será a potência nominal das
luminárias.
Portanto, tem-se a distribuição das lâmpadas e suas respectivas potências ativas para o
circuito, encontradas a partir do produto da potência aparente com o fator de potência 0,83,
usado para iluminação, já que será considerado o uso de lâmpadas fluorescentes, conforme as
Tabelas 7 e 8.
34
4.3.2 Tomadas
Como se trata de tomadas de uso geral, isto é, não existem equipamentos exclusivos a
elas conectados, não serão apresentados os valores de potências nominais presentes na
construção. Os valores de potências que serão mostrados são os definidos pela NBR 5410
para efeito de dimensionamento do circuito.
Ainda para efeito de dimensionamento, deve ser considerado, para fins de cálculo, ao
menos um ponto de tomada em banheiros; nas salas e nos quartos devem conter pelo menos
uma tomada a cada 5m de perímetro; e a cada 3,5m de perímetro, na área de serviço e na
cozinha, deve ser considerado, no mínimo, um ponto de tomada. Contudo, a norma estabelece
que nesse último cômodo, deve-se acrescer ainda ao circuito, pelo menos duas tomadas acima
da bancada da pia.
Vale acrescentar que para a pequena área de circulação do apartamento deve ser
também previsto uma tomada, mesmo esse vão possuindo uma área menor 2,25m². Enquanto
que, para o vão de circulação comum a todos (externo ao apartamento), deve ser previsto ao
menos um ponto de tomada de uso geral, nesse caso para cada pavimento, já que se trata de
hall de serviço. Portanto, para o circuito terminal de TUG da área citada, deve ser aplicada
uma potência mínima de 1000VA. (NBR 5410, 2004).
Além de tais critérios, a mesma norma prescreve que para ambientes como cozinha,
banheiro e área de serviço, as três primeiras tomadas a serem dimensionadas deverão ser de
600 VA e as demais de 100 VA, enquanto que para as demais dependências deve ser previsto,
no mínimo, 100 VA para cada ponto de tomada.
36
Portanto, é possível a obtenção dos valores de potência ativa mínima, na qual foi
aplicado fator de potência nominal de 0,8, usado para tomadas de uso geral. Os resultados são
expostos nas Tabelas 11 e 12.
Cotrim (2009) define as tomadas de uso específico, como sendo aquelas onde são
ligados equipamentos não portáteis e de grande porte. Logo, para o dimensionamento do
circuito de tomadas de uso específico, torna-se necessário conhecer a potência nominal desses
equipamentos.
Na instalação elétrica em análise, não são previstas TUE’s para a área de circulação do
prédio, somente para o apartamento. Deste modo, devem ser considerados dois circuitos
terminais a mais para a instalação da residência, já que se têm duas TUE’s, uma para o
chuveiro e outra para o condicionador de ar, e a NBR 5410 (2004) estabelece que para cada
TUE existente, um circuito terminal extra, deve ser previsto.
Contudo, como não existe um projeto da instalação elétrica, os circuitos não foram
dimensionados segundo os critérios da norma (NBR 5410, 2004). Logo, a potência nominal
dos equipamentos e, consequentemente, a potência ativa de cada circuito terminal, dependerá
37
da preferência do morador que escolherá o equipamento. Dessa maneira, não é possível saber
o quão propício à sobrecarga o circuito estará.
Na Tabela 13, tem-se apenas a quantidade de tomadas de uso específico em cada
compartimento.
• Apartamento
Tabela 21 - Potência ativa e corrente de projeto do apartamento
Capacidade de
Corrente de Fator de Corrente Seção dos
condução de
Circuitos Projeto (IB) agrupamento corrigida condutores
corrente (I’z)
(A) (f) (I’B) (A) (mm²)
(A)
Iluminação 3,61 0,80 4,51 14 1,5
• Área de circulação
Tabela 23 - Potência ativa e corrente de projeto da área de circulação
Capacidade
Fator de Corrente Seção dos
Corrente de de condução
Circuitos agrupamento corrigida (I’B) condutores
Projeto (A) de corrente
(f) (A) (mm²)
(I’z)
Iluminação 3,85 0,65 5,92 11,38 1,5
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BERTONCEL, Andréa B.. Instalações Elétricas Prediais: Redação e projeto gráfico. 2008.
Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/6981486/29/Fator-de-agrupamento>. Acesso em: 26
ago. 2013.
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas e Prediais. 14. ed. São
Paulo: Érica, 2004.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
COTRIM, Ademaro A. M. B.. Instalações Elétricas. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2009.
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997.
Tradução de: Aracy Mendes da Costa.
O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1993. Tradução
de: Moema Sant'Anna Belo.
ANEXO A – TABELA
ANEXO B – TABELA