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Revista do Sulpetro – Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista
de Combustíveis e Lubrifica tes no Estado do Rio Grande do Sul
Índice
Ano XXVIII – Abril de 2015 – Nº 96
Marcelo Amaral/Portphoto
6
Dentro da Lei
Sistema de Armazenamento Aéreo de
Combustível tem normas técnicas
16
Vida Sindical
19
Mercado
23 24
Agenda Fiscal
Sulpetro Importação de Junho e
promove curso combustível Julho/2015
sobre NR-20 pode chegar a 1
26
milhão de barris
até 2025
17
Pergunte ao
Jurídico Dentro da Lei
Normas e Gestão
Vida Sindical os riscos do ambiental nos
Sindicato integra descumprimento postos é tema
associação que de curso
26
apoia o Capitólio
Tio Marciano
posto avançado | 3
Entrevista
Medidas de segurança
para reservatórios de
combustíveis
A instalação de reservatórios de combustíveis deve seguir normas técnicas e
medidas mínimas de segurança. O major Eduardo Estevam Rodrigues, chefe da
Seção de Prevenção de Incêndios do 1º Comando Regional de Bombeiros, e a ca-
pitã Lisiane Coelho Nunes Garcia do Nascimento, chefe da Subseção de Análise
da Seção de Prevenção de Incêndio, falam para a revista Posto Avançado sobre as
exigências da Corporação para esses estabelecimentos.
Divulgação
Major Eduardo Estevam Rodrigues Capitã Lisiane Coelho Nunes Garcia do Nascimento
posto avançado | 5
Dentro da Lei
Tanques aéreos:
instalação, normas e
licenças
Marcelo Amaral/Portphoto
Divulgação
mável posicionado em local isolado, fora do também ressalta que a Resolução 273/2000
limite de enchimento da bacia de contenção, dispensa os licenciamentos das instalações
atendendo à classificação elétrica da área, aéreas com capacidade total de armazena-
comprovado por laudo técnico, acompanha- gem de até 15.000 litros, quando destinadas
do de Anotação de Responsabilidade Técnica exclusivamente ao abastecimento do deten-
(ART). tor das instalações (empresas, lavouras ou
pontos de abastecimento).
“A comprovação da característica do tan-
que aéreo nas exigências de qualificaçã “Os tanques devem estar instalados em
dispostas na NBR se dará por meio de notas bacia de contenção. O tamanho da bacia
fiscai , acompanhadas do certificado de ga- deve ser no mínimo igual ao volume do tan-
rantia com número de série dos equipamen- que mais o volume do deslocamento da base
tos, declaração do fabricante ou responsável do tanque, para que, em caso de algum va-
técnico seguida da ART”, declara Calza. Se- zamento, todo o combustível fique contido
gundo ele, caso a cobertura do reservatório dentro da bacia”, recomenda Lilian.
possua projeção inferior à bacia de conten-
De acordo com ela, se a tancagem for
ção, deverão ser instalados calhas e coletores
maior que 15.000 litros, o proprietário de-
nas extremidades do telhado, para direcionar
verá solicitar licença para a instalação. “O
as águas de precipitação à rede de drenagem
primeiro procedimento é verificar se o muni-
pluvial. “Todas as instalações devem perma-
cípio está apto para licenciar e conferir qual
necer cercadas e protegidas, de forma a res-
a documentação exigida. Caso o município
tringir o acesso e atender também às normas
não licencie, isso deve ocorrer via Fepam”,
instituídas no Código de Proteção Contra
esclarece. A especialista explica que, quando
Incêndio do Município – Lei Complementar
o empreendimento já tiver licença ambiental
420”, conclui.
para a atividade que exerce, deverá informar
os tanques no próprio processo, tanto se for
Novos tanques, mesmo processo licenciado por órgão municipal ou estadual.
A bióloga Lilian Klein Ruckert, responsá- Sobre a inclusão dos tanques na planta es-
vel pelo setor de postos da Geoambiental, trutural dos prédios, a Secretaria Municipal
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de Urbanismo (Smurb) explica que, por se bustíveis (ANP), Edson Silva. Segundo ele,
tratarem de equipamentos, não devem ser qualquer tanque tem um conceito definid
incluídos. como recipiente de armazenagem com capa-
cidade líquida superior a 0,45 metro cúbico.
Marcelo Amaral/Portphoto
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Sergio Louruz
Marcelo Amaral/Portphoto
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Vida Sindical
Sustentabilidade
empresarial
Marcelo Amaral/Portphoto
é tema de palestra
projetos, o sujeito, a empresa, o mercado, a
sociedade e o planeta, tudo está relacionado”,
comentou. De acordo com ela, a organização,
ao desenvolver ações sustentáveis, impacta o
mercado, mas também acaba sendo impacta-
da pelo resultado na sua reputação e até na
geração de lucros. “É uma forma mais moder-
na de enxergar as empresas”, disse.
Ana Cristina explicou sobre o modelo “caór-
dico”, relacionado com a inovação. “Para que
ela exista, é preciso propiciar um ambiente
receptivo também para o erro.” Está entre o
“É preciso criar essa A palestra “Sustentabilidade”, apresentada caos e a ordem. Quando o primeiro é organi-
cadeia de valor, pen- pela engenheira química Ana Cristina Cúria zado, ultrapassado, chega-se à inovação.
sar isso para a repu-
aos diretores do Sulpetro, foi realizada no dia
tação da empresa. O A consultora demonstrou os benefícios da
funcionário valoriza a 14 de abril, na sede do Sindicato, em Porto
sustentabilidade, comprovados em pesquisas
empresa que valoriza Alegre. Ela falou sobre os conceitos do termo
o social”, destacou Ana desenvolvidas em corporações. Aumento da
e as possibilidades de implantação nos em-
Cristina Cúria. receita; redução das despesas com energia,
preendimentos.
resíduos, materiais e água; aumento da pro-
Segundo a especialista, a sustentabilidade dutividade e inovação e diminuição da rotati-
é formada pela geração de valor econômico, vidade são algumas das oportunidades gera-
responsabilidade ambiental e social. “Nesses das com iniciativas de sustentabilidade.
Fórum da Liberdade
O presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, de, no dia 13 de abril, no Sheraton Porto Ale-
participou do almoço de abertura do 28º Fó- gre Hotel. O evento aconteceu nos dias 13 e
rum da Liberdade | Caminhos para a Liberda- 14, no Centro de Eventos da PUC-RS.
Marcelo Amaral/Portphoto
O empresário Jorge Gerdau Johanpeter O diretor da Ipiranga Vagner Calvetti, o Presidente Adão Oliveira ao lado do
e o presidente Adão Oliveira. vice-presidente do Sulpetro Ildo Buffon secretário estadual de Acessibilidade
e o presidente Adão Oliveira. e Inclusão Social, Raul Cohen.
posto avançado | 11
Sulpetro
Sindicato Intermunicipal Conveniência Silvanio de Lima Santa Maria Almeida de Matos
do Comércio Varejista Valter Sulimam Duarte Adjuntos: Elpídio Kaiser e Ricardo Cardoso Schneider
de Combustíveis e Jarbas Fernandes da Costa Adjuntos: Moacir da Silva e Secretária da Presidência:
Lubrifica tes Diretor para Postos de Francisco Hubner Lisiane Maria da Silva
no Estado do RS Estrada Bagé
Rua Coronel Genuíno, 210 Ildo Buffon Marcus Vinícius Dias Fara Santa Rosa Auxiliar Administrativo III:
Porto Alegre/RS Adjuntos: Ingridi Olle e Roberto Luis Vaccari Christian Machado Coelho
CEP 90010-350 Diretor para Postos Marco Aurélio Balinhas Adjuntos: Pedro Fernando Leal e David Igor Bernardo
Fone: (51) 3930-3800 Revendedores de GNV Mendel da Silveira
Fax: (51) 3228-3261 Márcio Pereira Caçapava do Sul
direxecutivo@sulpetro. Ciro César Forgiarini Chaves Santana do Livramento Assistente de Apoio
org.br Diretor para Postos Adjunto: Maiton Lopes Adan Silveira Maciel Administrativo: Simone
Independentes Prussiano Adjuntos: Gustavo Farias Broilo
Olavo Luiz Benetti Stavie
Cachoeira do Sul Assistentes de Expansão
Diretores Suplentes José Dagoberto Oliveira Santo Ângelo e Apoio ao Revendedor:
José Henrique Schaun Gonçalves Nestor René Koch Fernando de Oliveira
Orivaldo José Goldani Adjuntos: Charles Dal Ri e Adjuntos: Fernando Barbosa e Rodrigo de
Edson Luiz Possamai Denise Radunz Vontobel Londero e Vitor Oliveira
Hugo Carlos Lang Filho Antonio Nevinski
Frederico Walter Otten Carazinho Recepcionista: Alana Luisa
Carlos Joaquim Xavier Renato A Riss São Gabriel Nascimento
Luiz Roberto Weber Adjuntos: Luis Eduardo Jose Orácio Silva Lederes
Josué da Silva Lopes Baldi e Paulo Roberto Adjuntos: André Henrique Auxiliar de Serviços
André de Carvalho Gevaerd Endres Winter e Carlos Pufal Gerais: Rosemeri Pavão
Presidente
Marcelo Rocha da Silva Machado dos Santos
Adão Oliveira Da Silva
Gustavo Farias Staevie Erechim
Aires Jari Heatinger João André Rogalski Seberi Office-boy: Jonatham
Vice-Presidentes Adjuntos: Roberto Machry Gilberto Braz Agnolin
Oscar Alberto Raabe Ângelo Galtieri Oliveira dos Santos
Jéferson Machado Reyes e João André Rogalski Adjuntos: Ivan Dall’agnol e
Eduardo Pianezzola Jackson Grossi
Ildo Buffon Cláudio Alberto dos Santos Coordenação Jurídica:
Ijuí
Paulo Souza e Silva Moreira Azevedo Antônio Augusto Queruz,
Josiane Barbi Paim Torres
Jorge Carlos Ziegler Gilberto Braz Agnolin Betty Mu, Felipe Goidanich,
Adjuntos: Edebaldo Weber Edgar Denardi
Roberto Luis Vaccari Maurício Fernandes e
e Jaime Ricardo Stadler Adjuntos: Eloir Schwanck
Secretários Norman Moller Krausburg e Sandra Rafael de Castro Volkmer
Hélio Guilherme Schirmer Gilson Becker Lajeado Trevisani
Ailton Rodrigues da Silva Milton Lovato Nestor Müller Consultor Trabalhista:
Junior Marcelo Bard Adjuntos: Elvídio Elvino Uruguaiana Flávio Obino Filho
Claiton Luiz Tortelli Luiz Fernando Quadros de Eckert e Roberto André Charles da Silva Pereira
Castro Kalsing Adjuntos: Elvira Helena Consultor Contábil-Fiscal:
Tesoureiros Luis Gustavo Becker Campanher e João Antonio Celso Arruda
Gilberto Rocha Alberton Osório Bruscato de Lima
Delegados Representantes Edo Odair Vargas Assessoria de Imprensa:
Sadi José Tonatto
Titulares Adjuntos: Gilson Becker Vale do Sinos Neusa Santos
Ricardo Buiano Henning
Adão Oliveira da Silva Gustavo Sá Brito Bortolini
Francisco Cyrillo da Costa Passo Fundo Adjuntos: George Zardin
Diretor de Patrimônio Suplentes
Guido Pedro Kieling Roger Adolfo Silva Lara Fagundes e Vinicius
Oscar Alberto Haabe Adjuntos: Doli Maria Dalvit Goldani
Antônio Gregório
Diretor para Assuntos Goidanich
Econômicos Pelotas Área de Apoio
Elvidio Elvino Eckert Paulo Souza e Silva Moreira Diretor-Executivo:
Conselho Fiscal Adjuntos: Eduardo Poetsch Luis Antônio Steglich Costa Coopetrol - Cooperativa
Membros Efetivos e Everson Azeredo direxecutivo@sulpetro. dos Revendedores de
Diretores para Assuntos Vilmar Antônio Sanfelici org.br Combustíveis Ltda.
Legislativos Delci Vilas Boas Rio Grande
José Ronaldo Leite Silva Siegfried Heino Matschulat Henrique José Leal Vieira Presidente
Amauri Celuppi da Fonseca Gerente Comercial e de Antônio Gregório
Membros Suplentes Adjuntos: Carlos Joaquim Vendas a Varejo: Rômulo Goidanich
Diretor de Comunicação Maria Paulina de Souza Xavier e Gilberto Tavares Carvalho Venturella
Luiz Fernando de Castro Alencastro Sequeira Diretor Financeiro
João Carlos Dal’agua Gerente de Marketing e Oscar Alberto Raabe
Diretor Procurador Hardy Kudiess Santa Cruz do Sul Qualificação: Jéssica Fraga
Antônio Gregório Sérgio Morales Rodriguez da Silva Conselheiros-diretores
Goidanich Diretores Regionais Adjuntos: Walter Pflug e Adão Oliveira da Silva,
Paulo Lisboa Gerente Administrativo- Gilberto Rocha Alberton e
Diretor para Lojas de Alegrete Financeira: Fernanda Paulo Moreira
Expediente
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da
revista
posto avançado Revista Posto Avançado
Conselho editorial: Adão Oliveira da Silva, Eduardo Pianezzola, José Ronaldo Leite
Silva, Luis Antônio Steglich Costa e Luiz Fernando de Castro
Coordenação: Ampliare Comunicação | Edição: Cristina Cinara (MTE 01923) |
Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos (imprensa@sulpetro.org.br) | Revisão:
Press Revisão | Foto da Capa: Marcelo Amaral/Portphoto | Diagramação: H&B Design
| Impressão: Print Press | Tiragem: 2.900 exemplares
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Palavra do Presidente
Revenda gaúcha
e pioneirismo
Adão Oliveira
presidencia@sulpetro.org.br
O Rio Grande do Sul tem se notabilizado transferido para Gramado, nossa capital do
como o Estado desencadeador de fatos que, turismo, onde haveria maior capacidade de
tempos depois, acabam sendo copiados pelo atração de associados, simpatizantes e forne-
restante do Brasil. Temos, por assim dizer, uma cedores, além de autoridades de todo o País.
predisposição para o pioneirismo. Entre eles, O sucesso, então, foi imediatamente consoli-
ressaltamos aqui, por exemplo, o movimento dado.
em defesa da ecologia e do meio ambiente. Logo, com a criação da Comissão Latino-
Quem não se recorda do homem que subiu -americana de Empresários de Combustíveis
em uma árvore localizada em frente à Facul- (Claec) em 1991, a partir da Carta de Porto
dade de Engenharia da Universidade Federal Alegre, os encontros ganharam nova dimen-
do Rio Grande do Sul (Ufrgs), na avenida João são, e daí em diante, então, ultrapassaram as
“
Pessoa, prestes a ser derrubada, no começo fronteiras brasileiras. É imperioso reconhecer
dos anos 1970, e cujo ato se tornou símbolo o esforço, a dedicação e a visão do nosso ex-
da luta pela preservação ambiental? E assim -presidente Antônio Gregório Goidanich em
se sucederam outros fatos que nos tornam todo esse processo. Hoje, mais de 23 países
Somos, hoje, um diferenciados em nível nacional e até interna- da América Latina se incorporaram ao evento
ramo econômico cionalmente. de Gramado, emprestando uma importância
para o “
imprescindível
desenvolvimento
regional e
nacional.
Nós, da revenda de combustíveis, devemos
igualmente nos orgulhar de termos original-
mente lançado aqui os encontros nacionais
do setor, os quais muito contribuíram para o
desenvolvimento da categoria profissional e
que logo acabaram sendo imitados por ou-
continental indiscutível ao Congresso. Nos or-
gulhamos muito disso!
São nessas ocasiões, em Gramado, que o
segmento da revenda discute seus problemas
e aponta o caminho a seguir, e, claro, interage
com a sociedade. Não há dúvida alguma de
tros estados brasileiros. Lembramos muito que foi a partir deles que o setor ganhou força
bem dos desafios que isso representava lá e voz ativa nas discussões em que participa na
no começo dos anos 1980, quando nossas defesa dos interesses da categoria profissional
lideranças, tendo à frente o saudoso Rubens do revendedor. Somos, hoje, um ramo econô-
Freire Hoffmeis er, se lançaram com denodo, mico imprescindível para o desenvolvimento
entusiasmo e perseverança na concretização regional e nacional. E muito disso se deve aos
desse que era um ideal tão sonhado! Tudo co- encontros como os que ocorrem anualmente
meçou no Hotel Plaza São Rafael, no centro de na Serra Gaúcha, que nasceram pequeninhos
Porto Alegre, em 1981, para, em seguida, ser e hoje romperam as fronteiras do nosso País.
posto avançado | 13
Vida Sindical
Marcelo Louzada recebeu convite o então presidente, Conhecedor do dia a dia da revenda, Marcelo Louzada
Antônio Goidanich, para ingressar ao Sulpetro. auxiliou na formatação da estrutura do MBA em Gestão do
Varejo de Combustíveis.
Errata
Na página 14 da edição de
março da revista Posto Avan-
çado, as fotos do novo vice-
presidente do Sulpetro Ildo
Buffon e do diretor Orivaldo
Goldani foram publicadas
com suas legendas trocadas.
Diretor Ildo Buffon assumiu Empresário Orivaldo Goldani
o cargo de vice-presidente. é o novo diretor para Postos
de Estrada do Sulpetro.
posto avançado | 15
Vida Sindical
O novo Capitólio
•Sala de cinema – A sala de exibição da Cinemateca •Sala multimídia – Espaço voltado à realização de ofi-
Capitólio mantém as características originais, preser- cinas, cursos, palestras e exibições de filme , equipado
vando o amplo pé-direito do antigo Cine-Theatro Ca- com um projetor digital de alta definição e capacidade
pitólio e a arquitetura da tela. A plateia foi adaptada para 40 pessoas.
para o formato stadium. A sala, com capacidade para
•Salas de pesquisa – Duas salas para consulta indivi-
164 espectadores, terá sessões de cinema permanen-
dual de pesquisadores. Equipadas com aparelhos de
tes, de terças a domingos, e é equipada com dois pro-
DVD e monitores de televisão, as salas são de uso gra-
jetores 35mm.
tuito.
•Acervo – O acervo da Cinemateca Capitólio está or-
•Biblioteca – Biblioteca especializada em cinema, reu-
ganizado em salas distribuídas em quatro pavimentos,
nindo livros, catálogos e revistas.
projetadas para a função de guardar materiais relacio-
nados à memória audiovisual do Rio Grande do Sul. A •Sala de exposições – Espaço destinado a exposições
área reúne filmes realizados em distintas bitolas (35mm, e projeções de videoarte, localizado no andar térreo
16mm, 8mm, VHS, DVD, HD), cartazes, roteiros, fotogra- do prédio.
fia , recortes de jornais e demais documentos vincula- •Cafeteria – Situada no segundo andar do prédio, a
dos à produção cinematográfica cafeteria é um espaço de convivência. Marcelo Amaral/Portphoto
Presidente Adão Oliveira, prefeito José Fortunati e o O presidente da Associação dos Amigos do Cinema
secretário municipal da Cultura, Roque Jacoby. Capitólio, Jesus Santos, o presidente Adão Oliveira e o
diretor José Ronaldo Leite Silva, durante a cerimônia.
posto avançado | 17
Mercado
Minaspetro realiza congresso
para debater rumos do setor
de combustíveis
Gustavo Lovalho
posto avançado | 19
Personagem
20 | posto avançado
“
Divulgação
A maior fonte
“
de informação
para a polícia
militar poder agir
é a que vem da
comunidade.
posto avançado | 21
Formação de Preços Gasolina “C”
Ato Cotepe N° 06, de 23/03/2015 - DOU de 24/03/2015 e Pesquisa Preço ANP de 05/04/2015 a 11/04/2015
Vigência a partir de 01 de Abril de 2015
UF 73% Gasolina A 27% Alc. Anidro (1) 75% CIDE 73% PIS/ Carga Custo da Margem da Margem da
COFINS ICMS Distribuição Distribuição Revenda
AC 1,158 0,487 0,000 0,352 0,9363 2,933 0,230 0,646
AL 1,041 0,436 0,000 0,352 0,8872 2,716 0,122 0,477
AM 1,068 0,482 0,000 0,352 0,8974 2,799 0,185 0,614
AP 1,072 0,481 0,000 0,352 0,7978 2,702 0,228 0,407
BA 1,013 0,443 0,000 0,352 1,0410 2,849 0,051 0,613
CE 1,062 0,443 0,000 0,352 0,8775 2,734 0,191 0,469
DF 1,087 0,370 0,000 0,352 0,8875 2,696 0,404 0,432
ES 1,104 0,378 0,000 0,352 0,9151 2,748 0,160 0,412
GO 1,086 0,367 0,000 0,352 1,0121 2,816 0,169 0,442
MA 1,022 0,447 0,000 0,352 0,9204 2,741 0,163 0,424
MT 1,121 0,388 0,000 0,352 0,8655 2,726 0,153 0,470
MS 1,094 0,372 0,000 0,352 0,8817 2,699 0,213 0,510
MG 1,089 0,370 0,000 0,352 0,9924 2,802 0,171 0,392
PA 1,053 0,477 0,000 0,352 0,9517 2,833 0,194 0,517
PB 1,049 0,439 0,000 0,352 0,8675 2,707 0,088 0,374
PE 1,023 0,439 0,000 0,352 0,8829 2,696 0,098 0,431
PI 1,039 0,444 0,000 0,352 0,8175 2,652 0,178 0,411
PR 1,057 0,371 0,000 0,352 0,9672 2,746 0,149 0,356
RJ 1,024 0,370 0,000 0,352 1,0965 2,841 0,183 0,494
RN 1,026 0,439 0,000 0,352 0,8980 2,714 0,162 0,441
RO 1,102 0,486 0,000 0,352 0,8773 2,817 0,161 0,587
RR 1,092 0,489 0,000 0,352 0,8825 2,815 0,160 0,560
RS 1,027 0,393 0,000 0,352 0,8813 2,653 0,194 0,420
SC 1,088 0,375 0,000 0,352 0,8325 2,647 0,171 0,393
SE 1,081 0,439 0,000 0,352 0,9051 2,777 0,122 0,483
SP 1,058 0,367 0,000 0,352 0,7963 2,573 0,167 0,409
TO 1,070 0,370 0,000 0,352 0,8600 2,651 0,226 0,638
1Corresponde ao preço da usina com acréscimo de PIS/COFINS e custo do frete.
Observações: – Valores em Reais, margens médias calculadas a partir pesq. de preços da ANP, publicada em 15/04/2015
– Fretes inclusos nas margens correspondentes
– Margens médias do Estado
22 | posto avançado
Pergunte ao Jurídico
Normas e
os riscos do
descumprimento
Limitaremos a discussão acerca das normas de Defesa do Consumidor (CDC). As recentes
decorrente da atividade varejista e do Código demandas judiciais enfrentadas por varejistas
do Consumidor. Assim, primeiramente, vale são muitas delas decorrentes de problemas
lembrar que os varejistas estão sujeitos a nor- relativos ao abastecimento em automóveis,
mas emanadas da legislação acerca da venda com combustível diverso do adequado.
de combustíveis e reguladoras, como as da
Nesses processos, em grande maioria, os
ANP. Sobre estas regras, cabe lembrar que a
varejistas tiveram imputada contra si a con-
atuação do revendedor sempre está vincula-
denação pela falha na prestação de serviços.
da à fiscalização da agência reguladora, bem
Lembramos, nesse caso, mesmo se admitindo
como de diversos órgãos e entidades públi-
que a responsabilidade for subjetiva, o que, Antônio Augusto
cos.
segundo Carlos Roberto Gonçalves (in Res-
Queruz
Um exemplo prático a ser citado é em rela- ponsabilidade civil. São Paulo: Saraiva, 2007, Assessor jurídico do
ção aos bicos de abastecimento de combus- p. 22), é “...quando se esteia na ideia de culpa” Sulpetro
tíveis, que devem ser utilizados com as suas aos olhos do CDC, ou seja, quando ocorrer a
vazões conforme estabelece a Resolução da reclamação do consumidor, esta trará o ônus
ANP 41/2013, sob pena do posto revendedor de provar que o seu preposto/agente/empre-
sofrer autuação por parte dos órgãos regula- gado não agiu com imperícia ou mesmo com
dores, tanto ANP, como Instituto Nacional de dolo quando do atendimento destinado ao
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). abastecimento de automóveis.
É importante que o posto revendedor man- Mas, sempre bom afi mar que, geralmente,
tenha seus equipamentos sempre de acordo a hipótese acima tratada é tida como respon-
com as normas exigidas, fazendo a sua ma- sabilidade civil objetiva, aquela que indepen-
nutenção adequadamente através de assis- de da existência de culpa ou dolo. Assim, tão
tência técnica especializada, evitando, assim, somente deve estar presente o nexo causal
eventuais autuações dos órgãos reguladores. entre a conduta (abastecer o veículo com com-
A atividade de revenda de combustíveis está bustível diverso do especificado para o mes-
sujeita a inúmeras normas, licenças e autori- mo) e o prejuízo infli ido à vítima (danificação
zações, por órgãos e entidades que regulam o de peças, módulos, tanque de combustível,
mercado de combustível. O revendedor, por- sistema de injeção, etc.). Para concluir, tanto
tanto, deve ter ciência de que as fiscaliza ões em uma quanto em outra – o empregado que
estão cada vez mais pontuais em curtos perí- deixar de observar regra técnica inerente a tal
odos e especializadas. prestação de serviços e fornecimento de com-
A segunda abordagem acerca da respon- bustíveis –, haverá a possibilidade de respon-
sabilidade dos postos tem origem no Código sabilização do estabelecimento.
posto avançado | 23
Dentro da Lei
Emenda pretende
desonerar óleo diesel
Divulgação
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP- R$ 0,50 por litro de diesel”, destacou.
-RS) apresentou, em 26 de março, uma emen-
Goergen disse contar com a sensibilidade
da à Medida Provisória 670/2015, que zera as
do relator da matéria, senador Eunício Oliveira
alíquotas de contribuição de PIS/Cofins inci-
(PMDB-CE), para que ele acate a emenda em
dente sobre o óleo diesel. A proposta também
seu relatório. “Acredito que esta é uma medida
isenta o óleo combustível da Contribuição de
que, realmente, trará ganhos imediatos para
Intervenção no Domínio Econômico (Cide). O
os caminhoneiros e transportadoras. As ou-
parlamentar expôs a pauta em uma reunião
tras propostas em negociação ou não podem
de representantes dos caminhoneiros, de
entrar em vigor imediatamente ou só surtirão
transportadoras e do governo federal.
efeito a médio e longo prazos”, explicou.
Goergen ressalta que a iniciativa foi toma- Além da redução do custo do óleo diesel, a
da com base nos recentes protestos dos cami- pauta dos caminhoneiros inclui outros itens:
nhoneiros, que reclamam dos altos custos do criação de uma tabela referencial para o frete;
A emenda proposta
transporte. Segundo ele, a medida também irá abertura de linha de crédito especial para o
pelo deputado federal
Jerônimo Goergen beneficiar diretamente os produtores rurais, Transportador Autônomo de Cargas, carência
(PP-RS) zera as alíquo- que têm no óleo diesel um dos principais in- de 12 meses para o pagamento dos financi -
tas de contribuição de sumos na agricultura. “Calculo que a medida mentos dos veículos e o cancelamento das
PIS/Cofins incide te
sobre o óleo diesel e pode significar uma redução entre R$ 0,20 e multas aplicadas durante as manifestações.
isenta o óleo combus-
tível da Cide.
Agenda Fiscal
Junho|2015 Julho|2015
Imposto/Contribuição Base de Cálculo Vencimento Imposto/Contribuição Base de Cálculo Vencimento
FGTS e GFIP MENSAL Folha de Pagamento 05/15 05/06/15 FGTS e GFIP MENSAL Folha de Pagamento 06/15 07/07/15
ICMS e GIA MENSAL Apuração Maio/2015 12/06/15 ICMS e GIA MENSAL Apuração Junho/2015 13/07/15
SPED CONTRIBUIÇÕES Apuração Abril/15 12/06/15 SPED CONTRIBUIÇÕES Apuração Maio/15 14/07/15
PIS/COFINS/CSLL Retido de PJs Período de 16 a 31/05/15 15/06/15 PIS/COFINS/CSLL Retido de PJs Período de 16 a 30/06/15 15/07/15
SPED Fiscal (Empresas selecionadas) Informações Maio/15 15/06/15 SPED Fiscal (Empresas selecionadas) Informações Junho/15 15/07/15
Imposto de Renda Retido na Fonte Período de 01 a 31/05/15 19/06/15
Imposto de Renda Retido na Fonte Período de 01 a 30/06/15 20/07/15
Previdência Social Folha de Pagamento 05/15 19/06/15
Previdência Social Folha de Pagamento 06/15 20/07/15
DCTF Mensal Informações Abril/15 19/06/15
Simples Nacional Receitas Junho/15 20/07/15
Simples Nacional Receitas Maio/15 22/06/15
DCTF Mensal Informações Maio/15 21/07/15
COFINS Apuração Maio/15 25/06/15
COFINS Apuração Junho/15 24/07/15
PIS s/Faturamento Apuração Maio/15 25/06/15
PIS s/Faturamento Apuração Junho/15 24/07/15
PIS/COFINS/CSLL Retidos de PJs Período de 01 a 15/06/15 30/06/15
PIS/COFINS/CSLL Retidos de PJs Período de 01 a 15/07/15 31/07/15
Imposto de Renda s/Lucro Real Lucro 05/15 30/06/15
Contribuição Social s/Lucro Real Lucro 05/15 30/06/15 Imposto de Renda s/Lucro Real Lucro 06/15 31/07/15
SPED Contábil (Lucro Real) Informações 2014 30/06/15 Contribuição Social s/Lucro Real Lucro 06/15 31/07/15
DIPJ (Imunes, Isentas e Demais Empresas) Informações 2014 *** ECF (Escrituração Contábil Fiscal) Informações 2014 31/07/15
Seguro de Vida dos Funcionários 30/06/15 Seguro de Vida dos Funcionários 31/07/15
Mensalidade Sulpetro 30/06/15 Mensalidade Sulpetro 31/07/15
***A partir da competência 2014, a DIPJ foi substituída pela ECF (Escrituração Contábil Fiscal), que deverá ser transmitida até 31/07/2015.
Fonte: Márcio Paris – Método Consultoria Empresarial Sociedade Simples.
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Contas em Dia
NF-e e sua relação com o
cupom fis al
Criado pela Secretaria de Fazenda dos Estados brasileiros, os contribuintes de ICMS estão
Marcelo Amaral
obrigados a substituir a Nota Fiscal ao Consumidor e o Cupom Fiscal emitido por ECF pela Nota
Fiscal Eletrônica.
O cronograma fixado pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estabelece os prazos
adiante detalhados para os contribuintes aqui registrados:
DATA DE INÍCIO
ITEM CONTRIBUINTES
DA OBRIGATORIEDADE
Contribuintes enquadrados na modalidade geral que
I promovam operações de comércio atacadista e varejista 01/09/2014
(Atacarejo)
II
Contribuintes com faturamento superior a R$ 10,8
milhões 01/11/2014 Celso Arruda
Consultor Contábil e
III Contribuintes com faturamento superior a R$ 7,2 milhões 01/06/2015 Fiscal do Sulpetro
Contribuintes com faturamento superior a R$ 3,6 milhões
IV e estabelecimentos que iniciarem suas atividades a partir 01/01/2016
de 1º de janeiro de 2016
NOTA 01 – Para fins da definição do limite Quanto ao cupom fiscal eletrônico, existe
de faturamento previsto neste Apêndice, con- um calendário de obrigatoriedade, e há, con-
sideram-se: forme o texto a seguir, a colocação de um pra-
a) soma do faturamento de todos os es- zo de dois anos para adequação:
tabelecimentos do contribuinte localizados § 2º - O contribuinte sujeito a obrigatorie-
neste Estado, no ano imediatamente anterior; dade prevista no “caput” deste artigo poderá:
b) para o contribuinte que iniciou suas ativi- (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4232) do
dades no ano imediatamente anterior, os va- Decreto 51.245, de 05/03/14. (DOE 06/03/14) -
lores previstos serão reduzidos, proporcional- Efeitos a partir de 06/03/14.)
mente, ao número de meses correspondentes a) emitir Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de
ao período de atividade no referido ano. Venda a Consumidor, por ECF que já possua
NOTA 02 – A redução do faturamento em autorização de uso, pelo prazo de 2 (dois)
ano civil posterior não desobriga o contri- anos a contar das respectivas datas de início
buinte da emissão da NFC-e. da obrigatoriedade prevista no Apêndice XLIV.
Como podemos verifica , todos os contri- Ressalta-se a importância dos revendedo-
buintes devem ficar atentos aos prazos fix - res de combustíveis observarem os prazos fi-
dos para adequação desse novo equipamen- xados, sendo que possuem um prazo de dois
to, ao mesmo tempo em que, ao trocar seus anos para se adequar ao novo sistema, deven-
atuais ECFs, já busquem orientação de seus do, para isso, contatar seus contadores e as
fornecedores para adquirir produtos que vis- empresas fornecedoras de softwares para as
lumbrem essa nova realidade. necessárias adequações.
posto avançado | 25
Dentro da Lei
Gestão ambiental nos postos
Marcelo Amaral/Portphoto
Fernandes também
falou sobre os prazos
e correto preenchi-
mento do Relatório do
Ibama, alterações rea-
lizadas nas revendas,
como implantação de
novos tanques, e os
passos para a licença
de operação.
“Soluções jurídicas para problemas ambientais: como modelos de licenças foram pensados, incialmente, para a
diminuir o risco e prejuízos ao revendedor” foi o tema do indústria. “Há pouco tempo, não havia controle ambiental
curso promovido pelo Sulpetro no dia 15 de abril, em Por- na atividade produtiva, mas quem não se ambientar com
to Alegre. O consultor jurídico da área ambiental, Maurício as obrigações agora estará fora”, ressaltou.
Fernandes, falou sobre o tema e esclareceu dúvidas dos
Segundo o advogado, estudos demonstram que empre-
participantes.
sas que possuem gestão ambiental são mais organizadas e
“Não se evita a fiscalização nas empresas, mas sim as mais lucrativas. No Brasil, os empreendimentos podem ser
consequências negativas da fiscalizaçã ”, afi mou o pro- punidos pelo mesmo fato de forma administrativa (órgãos
fessor. Segundo ele, é imprescindível que os revendedo- ambientais federal, estadual e municipal); civil (Ministério
res fiquem atentos para as condicionantes da Licença de Público e organizações não governamentais) e penal (po-
Operação dos postos para que tudo o que está determi- lícia). O assessor destacou que na reincidência as multas
nado no documento seja cumprido. “É importante definir podem dobrar de valores. “A limpeza de caixa separadora
uma pessoa para analisar as condicionantes. Isso deve se é um tema recorrente para defesas”, exemplifi ou.
tornar uma rotina, criem protocolos preventivos de geren-
Fernandes disse que é comum a realização de auditoria
ciamento ambiental da atividade, definam planilhas com
contábil ao adquirir um posto, mas nem sempre a audito-
prazos e obrigações”, recomendou.
ria ambiental é requerida. “O aspecto ambiental não pres-
O especialista comentou que vivemos novos tempos creve, não tem limites, o passivo ambiental pode existir. A
nos negócios, com mais controle. Também relembrou recuperação ambiental pode custar mais do que o próprio
que as legislações e normas sobre o tema, assim como os empreendimento, terreno ou imóvel”, alertou.
Tio Marciano
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