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posto avançado

revista Mala Direta Postal


Básica
9912266655/2010-DR/RS
SULPETRO

Ano XXVIII – Abril de 2015 – Nº 96

Instalação de tanques aéreos


segue regras ambientais e de
segurança

Vida Sindical Dentro da Lei


Palestra aborda Emenda pretende desonerar
sustentabilidade óleo diesel
Personagem empresarial página 24
Comandante-geral da Brigada página 11
Militar, o coronel Alfeu Freitas
Moreira
página 20

posto avançado | 1
2 | posto avançado
Revista do Sulpetro – Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista
de Combustíveis e Lubrifica tes no Estado do Rio Grande do Sul
Índice
Ano XXVIII – Abril de 2015 – Nº 96
Marcelo Amaral/Portphoto

6
Dentro da Lei
Sistema de Armazenamento Aéreo de
Combustível tem normas técnicas

16
Vida Sindical
19
Mercado
23 24
Agenda Fiscal
Sulpetro Importação de Junho e
promove curso combustível Julho/2015
sobre NR-20 pode chegar a 1

26
milhão de barris
até 2025

17
Pergunte ao
Jurídico Dentro da Lei
Normas e Gestão
Vida Sindical os riscos do ambiental nos
Sindicato integra descumprimento postos é tema
associação que de curso

26
apoia o Capitólio

Tio Marciano

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Entrevista

Eduardo Estevam Rodrigues


Lisiane Coelho Nunes Garcia do Nascimento

Medidas de segurança
para reservatórios de
combustíveis
A instalação de reservatórios de combustíveis deve seguir normas técnicas e
medidas mínimas de segurança. O major Eduardo Estevam Rodrigues, chefe da
Seção de Prevenção de Incêndios do 1º Comando Regional de Bombeiros, e a ca-
pitã Lisiane Coelho Nunes Garcia do Nascimento, chefe da Subseção de Análise
da Seção de Prevenção de Incêndio, falam para a revista Posto Avançado sobre as
exigências da Corporação para esses estabelecimentos.
Divulgação

Major Eduardo Estevam Rodrigues Capitã Lisiane Coelho Nunes Garcia do Nascimento

Quais são as normas que regem as ins- Os referidos estabelecimentos, dependen-


talações de reservatórios de combustí- do da atividade exercida, podem ser enqua-
veis (empresas, lavouras ou postos de drados como pertencentes à ocupação G-3
abastecimento)? (postos de abastecimento), G-5 (hangares
com abastecimento) ou no grupo de ocupa-
No Estado do Rio Grande do Sul, as nor-
ção e uso M, que trata de edifica ões ou á-
mas que regem a Prevenção e Proteção con- reas de risco especial, divisão M-2 – Líquidos
tra Incêndio são as Leis Complementares e Gases Combustíveis Inflam veis (armazena-
14.376/2013 e 14.555/2014, o Decreto Esta- mento), de acordo com o Anexo A do Decreto
dual 51.803/2014 e as Instruções Normativas Estadual nº 51.803/2014. Suas exigências são
e Resoluções Técnicas do Corpo de Bombeiros determinadas, respectivamente, pelas Tabelas
Militar. Essas regras são aplicadas para todas 6G.2, 6G.3 e 6M.2. Cabe ao Corpo de Bom-
as edifica ões ou áreas de risco, incluindo-se beiros Militar do Rio Grande do Sul a fiel exi-
as instalações de reservatórios de combustí- gência do constante nestas normativas, onde,
veis, que deverão possuir Plano de Prevenção para o Grupo G-5 e M-2, poderá ser solicitada
e Proteção Contra Incêndio (PPCI), aprovado a proteção por sistemas de resfriamento por
pela Corporação. água ou espuma.
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Todas as normativas e detalhamentos a Qual é a determinação quanto ao PPCI?
serem cumpridos estão prescritos na Instru-
Lembramos que o Plano de Prevenção e
ção Normativa nº 001.1/2014 do CBMRS, nas
Proteção Contra Incêndio, assim como o pro-
normas brasileiras da ABNT, nas portarias e
jeto, execução e manutenção desse tipo de
resoluções da Agência Nacional do Petróleo,
instalações devem possuir um responsável
Gás Natural e Biocombustíveis e nas Normas
técnico com a devida habilitação nos Conse-
Regulamentadoras de Segurança do Trabalho
lhos Profissionais para as atividades, cabendo
expedidas pelo Ministério do Trabalho e Em-
a estes a responsabilidade pelo rigoroso cum-
prego, quando for o caso, em especial a NR 20
primento dos detalhamentos técnicos exigi-
– Segurança e Saúde no Trabalho com Infl -
dos nas normativas.
máveis e Combustíveis.
Quais equipamentos de proteção são
Quais são as medidas mínimas de pre-
exigidos?
venção?
Quanto à instalação dos equipamentos de
Os detalhamentos a serem definidos e
proteção por resfriamento e espuma, adota-
constantes nas normas dependem, sobrema-
-se a NBR 17505, especialmente a Parte 07,
neira, do volume a ser armazenado, do tipo
que estabelece os requisitos mínimos para os
de reservatório (estacionário, portátil, enter-
projetos de sistemas de combate a incêndios
rado, de superfície, etc.), das atividades a que
com água e com espuma, destinados a insta-
se destinam, de suas adjacências, fontes de
lações de armazenamento de líquidos infl -
potencial risco, dentre outras características
máveis e combustíveis.
que dependem da concepção inicial do proje-
to. Como exemplo, para os tanques de arma-
Quais são as penalidades para o des-
zenamento acima de 20 metros cúbicos, são
cumprimento?
exigidos importantes sistemas de proteção
ativa e passiva: acesso de viatura do Corpo de O descumprimento das normas de segu-
Bombeiros; alarme de incêndio; sinalização rança, prevenção e proteção contra incêndio
de emergência; extintores de incêndio; insta- previstas na legislação vigente é considerado
lação de hidrantes e mangotinhos, previsão infração administrativa, passível de penaliza-
dos sistemas de resfriamento e espuma, além ção por meio de advertência, multa, multa
da apresentação do Plano de Emergência e da diária, até a interdição do estabelecimento,
existência de Brigada de Incêndio. conforme a gravidade da transgressão.

Referências normativas para a Decreto Estadual nº 51.803/2014 Resolução Técnica CBMRS nº


elaboração do Plano de Prevenção Regulamenta a Lei Complementar 34/2014 – Parte 01
e Proteção Contra Incêndio de nº 14.376/2013, e alterações, a qual Processo de Segurança contra Incên-
instalações de reservatórios de estabelece normas sobre segurança, dio / Apresentação de PPCI em Geral.
combustíveis: prevenção e proteção contra incên-
NBR 17505
dio nas edifica ões e áreas de risco de
Lei Complementar nº 14.376/2013 Armazenamento de líquidos inflam -
incêndio no Rio Grande do Sul.
Estabelece normas sobre segurança, veis e combustíveis.
prevenção e proteção contra incên- Instrução Normativa CBMRS nº 001.1
NBR 12285
dios nas edifica ões e áreas de risco Baixa instruções normativas de pre-
Proteção contra incêndio em depósi-
de incêndio no Rio Grande do Sul. venção e proteção contra incêndio
tos de combustíveis de aviação.
provisórias para aplicação da Lei
Lei Complementar nº 14.555/2014
Complementar nº 14.376/ 2013.
Altera a Lei Complementar nº
14.376/2013, que estabelece normas Resolução Técnica CBMRS nº
sobre Segurança, Prevenção e Prote- 05/2014 – Parte 01 Fontes: Major Eduardo Estevam Rodri-
ção Contra Incêndios nas edifica ões Processo de Segurança contra Incên- gues e capitã Lisiane Coelho Nunes Gar-
e áreas de risco de incêndio no Estado. dio / Apresentação de PPCI em Geral. cia do Nascimento.

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Dentro da Lei

Tanques aéreos:
instalação, normas e
licenças
Marcelo Amaral/Portphoto

Estabelecidos como Sistema de Armazenamento Aéreo de Combustível e de-


mais Derivados de Petróleo (SAAC), os reservatórios ou tanques devem seguir
regras fiscalizadas pelos órgãos de meio ambiente, independentemente do ta-
manho. Seja em empresas, lavouras ou pontos de abastecimentos, eles devem
respeitar normas técnicas e diretrizes para o licenciamento ambiental. Neste úl-
timo caso, se agregarem volume maior do que 15 metros cúbicos.
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A Fundação Estadual de Proteção Ambien- licença deve constar também a atividade de
tal estabelece as determinações para tanques abastecimento).
aéreos. Bacias de contenção para comportar o
“Na fiscalizaçã , é verificado o atendimen-
volume total; válvula de controle de emissão
to às condições estabelecidas na licença am-
de vapores; piso impermeável e sistema de
biental, bem como aspectos operacionais que
drenagem que capte águas pluviais e even-
possam vir a ser mal conduzidos e comprome-
tuais derrames para caixa separadora de água-
ter o meio ambiente”, esclarece o engenheiro
óleo são algumas das exigências. “Podem ser
químico. A emissão de auto de infração e res-
utilizados tanques recuperados e também de
pectivas penalidades pelo não cumprimento
parede simples, mas a distância mínima de 15
das regras tem como base a legislação federal
metros de locais de riscos deve ser respeitada”,
(Decreto Federal nº 6.514/2008) e estadual
explica o chefe da Divisão de Licenciamento e
(Lei nº 11.520/2000). Os valores das multas
Controle da Poluição de Petróleo e Petroquí-
variam em função do dano causado, de agra-
micos, engenheiro químico Sérgio Rohde.
vantes, atenuantes, e demais critérios estabe-
Conforme Rohde, a Resolução Conama nº lecidos em lei e também na Portaria Fepam nº
273/2000 estabelece diretrizes para o licencia- 65/2008.
mento ambiental de postos de combustíveis
e serviços e dispõe sobre a prevenção e con- Município
trole da poluição. No artigo 1º, está definido
que tanques aéreos de até 15 metros cúbicos Fernando Luiz Fiorio Calza, geólogo da Se-
dispensam o licenciamento, mas devem ser cretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam)
observados os critérios técnicos para a insta- de Porto Alegre, aponta as exigências do ór-
lação. “Portanto, acima de 15 metros cúbicos gão quanto ao Sistema de Armazenamento
devem ser solicitadas a Licença Prévia, Licen- Aéreo de Combustível e demais Derivados
ça de Instalação e Licença de Operação”, aler- de Petróleo (SAAC). “Os tanques de armaze-
ta. Os prazos para as licenças seguem o que namento aéreo de combustível deverão estar
foi estabelecido pela Resolução Consema de acordo com as exigências de qualificação
nº 038/2003, a qual determina 2 anos para disposta pela ABNT NBR 15.461, 15.776-1 e
a Licença Prévia, de 1 a 5 anos com base no 17.505-1, respectivamente.”
cronograma proposto para execução do em- O SAAC deverá possuir área coberta, piso
preendimento para a Licença de Instalação e impermeável, permanente apoio em berço ou
4 anos para a Licença de Operação. sapata posicionada acima do nível do solo de
Os postos de abastecimentos próprios com modo a possibilitar a realização de inspeções.
tanques aéreos, a partir da Resolução Conse- A bacia de contenção revestida por material
ma 288/2014, passam a ser de competência não combustível, que impeça a filt ação de
municipal. De acordo com Rohde, no caso da produto vazado para o solo, atendendo à NBR
atividade de abastecimento pertencer a uma pertinente no que se refere ao dimensiona-
atividade maior, esta licença será incorporada mento, disposição dos tanques, comandos e
à licença da atividade principal (por exemplo, válvulas, também são exigências. Além dis-
abastecimento de tanques de uma minera- so, alarme antitransbordamento, medidor de
dora, a atividade principal é a mineração cuja nível e sistema de recalque de produto infl -
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Dentro da Lei

Divulgação

“Reservatórios acima de 15 metros cúbicos exigem Licença Prévia,


Licença de Instalação e Licença de Operação”, afirma o che e da Divisão
de Licenciamento e Controle da Poluição de Petróleo e Petroquímicos,
engenheiro químico Sérgio Rohde.

mável posicionado em local isolado, fora do também ressalta que a Resolução 273/2000
limite de enchimento da bacia de contenção, dispensa os licenciamentos das instalações
atendendo à classificação elétrica da área, aéreas com capacidade total de armazena-
comprovado por laudo técnico, acompanha- gem de até 15.000 litros, quando destinadas
do de Anotação de Responsabilidade Técnica exclusivamente ao abastecimento do deten-
(ART). tor das instalações (empresas, lavouras ou
pontos de abastecimento).
“A comprovação da característica do tan-
que aéreo nas exigências de qualificaçã “Os tanques devem estar instalados em
dispostas na NBR se dará por meio de notas bacia de contenção. O tamanho da bacia
fiscai , acompanhadas do certificado de ga- deve ser no mínimo igual ao volume do tan-
rantia com número de série dos equipamen- que mais o volume do deslocamento da base
tos, declaração do fabricante ou responsável do tanque, para que, em caso de algum va-
técnico seguida da ART”, declara Calza. Se- zamento, todo o combustível fique contido
gundo ele, caso a cobertura do reservatório dentro da bacia”, recomenda Lilian.
possua projeção inferior à bacia de conten-
De acordo com ela, se a tancagem for
ção, deverão ser instalados calhas e coletores
maior que 15.000 litros, o proprietário de-
nas extremidades do telhado, para direcionar
verá solicitar licença para a instalação. “O
as águas de precipitação à rede de drenagem
primeiro procedimento é verificar se o muni-
pluvial. “Todas as instalações devem perma-
cípio está apto para licenciar e conferir qual
necer cercadas e protegidas, de forma a res-
a documentação exigida. Caso o município
tringir o acesso e atender também às normas
não licencie, isso deve ocorrer via Fepam”,
instituídas no Código de Proteção Contra
esclarece. A especialista explica que, quando
Incêndio do Município – Lei Complementar
o empreendimento já tiver licença ambiental
420”, conclui.
para a atividade que exerce, deverá informar
os tanques no próprio processo, tanto se for
Novos tanques, mesmo processo licenciado por órgão municipal ou estadual.
A bióloga Lilian Klein Ruckert, responsá- Sobre a inclusão dos tanques na planta es-
vel pelo setor de postos da Geoambiental, trutural dos prédios, a Secretaria Municipal

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de Urbanismo (Smurb) explica que, por se bustíveis (ANP), Edson Silva. Segundo ele,
tratarem de equipamentos, não devem ser qualquer tanque tem um conceito definid
incluídos. como recipiente de armazenagem com capa-
cidade líquida superior a 0,45 metro cúbico.

Autorização da ANP Há resoluções da ANP que tratam deste as-


sunto, mas duas são as principais, a 12/2007
“Tanque aéreo só é permitido para o seg- e a 42/2011. A primeira estabelece a dispen-
mento de atacado. Isto é, distribuidoras, sa de autorização da ANP para tanques de
TRRse pontos de abastecimento. Para postos consumo próprio de até 15 metros cúbicos. A
de combustíveis, só é autorizada pela ANP a segunda regula o ponto. “A capacidade total
tancagem subterrânea”, esclarece o coorde- é que determina a necessidade de autoriza-
nador do Escritório Regional Sul da Agência ção. Se a empresa possui, por exemplo, dois
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom- tanques de 10 metros cúbicos. Para funcio-

Marcelo Amaral/Portphoto

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Sergio Louruz

“Caso a cobertura do reservatório possua


projeção inferior à bacia de contenção,
deverão ser instalados calhas e coletores nas
extremidades do telhado, para direcionar as
águas de precipitação à rede de drenagem
pluvial”, destaca Fernando Luiz Fiorio Calza,
geólogo da Secretaria Municipal do Meio
Ambiente de Porto Alegre.

nar, precisará da autorização da ANP. O que quer segmento do mercado de combustí-


determina é a soma da capacidade de arma- veis, já que ele é regrado”, diz o coordenador.
zenamento de combustíveis”, afi ma Silva.
“O que percebemos é que as empresas que
A liberação de licença e autorização só têm tancagem superior a 15 metros cúbicos,
vale para tanques de até 15 metros cúbicos por desconhecimento ou outro fator, muitas
com instalação aérea. “Se o reservatório tiver vezes se surpreendem quando recebem a fi -
esta capacidade ou menos, mas for enterra- calização da ANP”, conta. Ele explica que este
do, necessitará de licença”, elucida. O proces- desconhecimento se dá porque a empresa
so de autorização é feito por meio do site da que usufrui do tanque não tem relação dire-
ANP (www.anp.gov.br). A fiscalização desses ta com venda de combustível, podem ser do
tanques é similar à que ocorre com postos de setor de transportes, construção ou até hos-
combustíveis, por meio de denúncia ou por pitais, e, por isso, acredita que a ANP só fisc -
outro vetor de inteligência usado pela ANP. lizaria postos ou outras empresas da cadeia
“O ponto de abastecimento autorizado é de combustíveis.
passível desta fiscalizaçã , assim como qual-

Marcelo Amaral/Portphoto

“Se a empresa possui, por exemplo,


dois tanques de 10 metros cúbicos, para
funcionar, precisará da autorização da ANP.
O que determina é a soma da capacidade de
armazenamento de combustíveis”, explica o
coordenador do Escritório Regional Sul da
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), Edson Silva.

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Vida Sindical

Sustentabilidade
empresarial
Marcelo Amaral/Portphoto
é tema de palestra
projetos, o sujeito, a empresa, o mercado, a
sociedade e o planeta, tudo está relacionado”,
comentou. De acordo com ela, a organização,
ao desenvolver ações sustentáveis, impacta o
mercado, mas também acaba sendo impacta-
da pelo resultado na sua reputação e até na
geração de lucros. “É uma forma mais moder-
na de enxergar as empresas”, disse.
Ana Cristina explicou sobre o modelo “caór-
dico”, relacionado com a inovação. “Para que
ela exista, é preciso propiciar um ambiente
receptivo também para o erro.” Está entre o
“É preciso criar essa A palestra “Sustentabilidade”, apresentada caos e a ordem. Quando o primeiro é organi-
cadeia de valor, pen- pela engenheira química Ana Cristina Cúria zado, ultrapassado, chega-se à inovação.
sar isso para a repu-
aos diretores do Sulpetro, foi realizada no dia
tação da empresa. O A consultora demonstrou os benefícios da
funcionário valoriza a 14 de abril, na sede do Sindicato, em Porto
sustentabilidade, comprovados em pesquisas
empresa que valoriza Alegre. Ela falou sobre os conceitos do termo
o social”, destacou Ana desenvolvidas em corporações. Aumento da
e as possibilidades de implantação nos em-
Cristina Cúria. receita; redução das despesas com energia,
preendimentos.
resíduos, materiais e água; aumento da pro-
Segundo a especialista, a sustentabilidade dutividade e inovação e diminuição da rotati-
é formada pela geração de valor econômico, vidade são algumas das oportunidades gera-
responsabilidade ambiental e social. “Nesses das com iniciativas de sustentabilidade.

Fórum da Liberdade
O presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, de, no dia 13 de abril, no Sheraton Porto Ale-
participou do almoço de abertura do 28º Fó- gre Hotel. O evento aconteceu nos dias 13 e
rum da Liberdade | Caminhos para a Liberda- 14, no Centro de Eventos da PUC-RS.
Marcelo Amaral/Portphoto

O empresário Jorge Gerdau Johanpeter O diretor da Ipiranga Vagner Calvetti, o Presidente Adão Oliveira ao lado do
e o presidente Adão Oliveira. vice-presidente do Sulpetro Ildo Buffon secretário estadual de Acessibilidade
e o presidente Adão Oliveira. e Inclusão Social, Raul Cohen.

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Sulpetro
Sindicato Intermunicipal Conveniência Silvanio de Lima Santa Maria Almeida de Matos
do Comércio Varejista Valter Sulimam Duarte Adjuntos: Elpídio Kaiser e Ricardo Cardoso Schneider
de Combustíveis e Jarbas Fernandes da Costa Adjuntos: Moacir da Silva e Secretária da Presidência:
Lubrifica tes Diretor para Postos de Francisco Hubner Lisiane Maria da Silva
no Estado do RS Estrada Bagé
Rua Coronel Genuíno, 210 Ildo Buffon Marcus Vinícius Dias Fara Santa Rosa Auxiliar Administrativo III:
Porto Alegre/RS Adjuntos: Ingridi Olle e Roberto Luis Vaccari Christian Machado Coelho
CEP 90010-350 Diretor para Postos Marco Aurélio Balinhas Adjuntos: Pedro Fernando Leal e David Igor Bernardo
Fone: (51) 3930-3800 Revendedores de GNV Mendel da Silveira
Fax: (51) 3228-3261 Márcio Pereira Caçapava do Sul
direxecutivo@sulpetro. Ciro César Forgiarini Chaves Santana do Livramento Assistente de Apoio
org.br Diretor para Postos Adjunto: Maiton Lopes Adan Silveira Maciel Administrativo: Simone
Independentes Prussiano Adjuntos: Gustavo Farias Broilo
Olavo Luiz Benetti Stavie
Cachoeira do Sul Assistentes de Expansão
Diretores Suplentes José Dagoberto Oliveira Santo Ângelo e Apoio ao Revendedor:
José Henrique Schaun Gonçalves Nestor René Koch Fernando de Oliveira
Orivaldo José Goldani Adjuntos: Charles Dal Ri e Adjuntos: Fernando Barbosa e Rodrigo de
Edson Luiz Possamai Denise Radunz Vontobel Londero e Vitor Oliveira
Hugo Carlos Lang Filho Antonio Nevinski
Frederico Walter Otten Carazinho Recepcionista: Alana Luisa
Carlos Joaquim Xavier Renato A Riss São Gabriel Nascimento
Luiz Roberto Weber Adjuntos: Luis Eduardo Jose Orácio Silva Lederes
Josué da Silva Lopes Baldi e Paulo Roberto Adjuntos: André Henrique Auxiliar de Serviços
André de Carvalho Gevaerd Endres Winter e Carlos Pufal Gerais: Rosemeri Pavão
Presidente
Marcelo Rocha da Silva Machado dos Santos
Adão Oliveira Da Silva
Gustavo Farias Staevie Erechim
Aires Jari Heatinger João André Rogalski Seberi Office-boy: Jonatham
Vice-Presidentes Adjuntos: Roberto Machry Gilberto Braz Agnolin
Oscar Alberto Raabe Ângelo Galtieri Oliveira dos Santos
Jéferson Machado Reyes e João André Rogalski Adjuntos: Ivan Dall’agnol e
Eduardo Pianezzola Jackson Grossi
Ildo Buffon Cláudio Alberto dos Santos Coordenação Jurídica:
Ijuí
Paulo Souza e Silva Moreira Azevedo Antônio Augusto Queruz,
Josiane Barbi Paim Torres
Jorge Carlos Ziegler Gilberto Braz Agnolin Betty Mu, Felipe Goidanich,
Adjuntos: Edebaldo Weber Edgar Denardi
Roberto Luis Vaccari Maurício Fernandes e
e Jaime Ricardo Stadler Adjuntos: Eloir Schwanck
Secretários Norman Moller Krausburg e Sandra Rafael de Castro Volkmer
Hélio Guilherme Schirmer Gilson Becker Lajeado Trevisani
Ailton Rodrigues da Silva Milton Lovato Nestor Müller Consultor Trabalhista:
Junior Marcelo Bard Adjuntos: Elvídio Elvino Uruguaiana Flávio Obino Filho
Claiton Luiz Tortelli Luiz Fernando Quadros de Eckert e Roberto André Charles da Silva Pereira
Castro Kalsing Adjuntos: Elvira Helena Consultor Contábil-Fiscal:
Tesoureiros Luis Gustavo Becker Campanher e João Antonio Celso Arruda
Gilberto Rocha Alberton Osório Bruscato de Lima
Delegados Representantes Edo Odair Vargas Assessoria de Imprensa:
Sadi José Tonatto
Titulares Adjuntos: Gilson Becker Vale do Sinos Neusa Santos
Ricardo Buiano Henning
Adão Oliveira da Silva Gustavo Sá Brito Bortolini
Francisco Cyrillo da Costa Passo Fundo Adjuntos: George Zardin
Diretor de Patrimônio Suplentes
Guido Pedro Kieling Roger Adolfo Silva Lara Fagundes e Vinicius
Oscar Alberto Haabe Adjuntos: Doli Maria Dalvit Goldani
Antônio Gregório
Diretor para Assuntos Goidanich
Econômicos Pelotas Área de Apoio
Elvidio Elvino Eckert Paulo Souza e Silva Moreira Diretor-Executivo:
Conselho Fiscal Adjuntos: Eduardo Poetsch Luis Antônio Steglich Costa Coopetrol - Cooperativa
Membros Efetivos e Everson Azeredo direxecutivo@sulpetro. dos Revendedores de
Diretores para Assuntos Vilmar Antônio Sanfelici org.br Combustíveis Ltda.
Legislativos Delci Vilas Boas Rio Grande
José Ronaldo Leite Silva Siegfried Heino Matschulat Henrique José Leal Vieira Presidente
Amauri Celuppi da Fonseca Gerente Comercial e de Antônio Gregório
Membros Suplentes Adjuntos: Carlos Joaquim Vendas a Varejo: Rômulo Goidanich
Diretor de Comunicação Maria Paulina de Souza Xavier e Gilberto Tavares Carvalho Venturella
Luiz Fernando de Castro Alencastro Sequeira Diretor Financeiro
João Carlos Dal’agua Gerente de Marketing e Oscar Alberto Raabe
Diretor Procurador Hardy Kudiess Santa Cruz do Sul Qualificação: Jéssica Fraga
Antônio Gregório Sérgio Morales Rodriguez da Silva Conselheiros-diretores
Goidanich Diretores Regionais Adjuntos: Walter Pflug e Adão Oliveira da Silva,
Paulo Lisboa Gerente Administrativo- Gilberto Rocha Alberton e
Diretor para Lojas de Alegrete Financeira: Fernanda Paulo Moreira

Expediente
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da
revista
posto avançado Revista Posto Avançado
Conselho editorial: Adão Oliveira da Silva, Eduardo Pianezzola, José Ronaldo Leite
Silva, Luis Antônio Steglich Costa e Luiz Fernando de Castro
Coordenação: Ampliare Comunicação | Edição: Cristina Cinara (MTE 01923) |
Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos (imprensa@sulpetro.org.br) | Revisão:
Press Revisão | Foto da Capa: Marcelo Amaral/Portphoto | Diagramação: H&B Design
| Impressão: Print Press | Tiragem: 2.900 exemplares

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Palavra do Presidente

Revenda gaúcha
e pioneirismo
Adão Oliveira
presidencia@sulpetro.org.br

O Rio Grande do Sul tem se notabilizado transferido para Gramado, nossa capital do
como o Estado desencadeador de fatos que, turismo, onde haveria maior capacidade de
tempos depois, acabam sendo copiados pelo atração de associados, simpatizantes e forne-
restante do Brasil. Temos, por assim dizer, uma cedores, além de autoridades de todo o País.
predisposição para o pioneirismo. Entre eles, O sucesso, então, foi imediatamente consoli-
ressaltamos aqui, por exemplo, o movimento dado.
em defesa da ecologia e do meio ambiente. Logo, com a criação da Comissão Latino-
Quem não se recorda do homem que subiu -americana de Empresários de Combustíveis
em uma árvore localizada em frente à Facul- (Claec) em 1991, a partir da Carta de Porto
dade de Engenharia da Universidade Federal Alegre, os encontros ganharam nova dimen-
do Rio Grande do Sul (Ufrgs), na avenida João são, e daí em diante, então, ultrapassaram as


Pessoa, prestes a ser derrubada, no começo fronteiras brasileiras. É imperioso reconhecer
dos anos 1970, e cujo ato se tornou símbolo o esforço, a dedicação e a visão do nosso ex-
da luta pela preservação ambiental? E assim -presidente Antônio Gregório Goidanich em
se sucederam outros fatos que nos tornam todo esse processo. Hoje, mais de 23 países
Somos, hoje, um diferenciados em nível nacional e até interna- da América Latina se incorporaram ao evento
ramo econômico cionalmente. de Gramado, emprestando uma importância

para o “
imprescindível

desenvolvimento
regional e
nacional.
Nós, da revenda de combustíveis, devemos
igualmente nos orgulhar de termos original-
mente lançado aqui os encontros nacionais
do setor, os quais muito contribuíram para o
desenvolvimento da categoria profissional e
que logo acabaram sendo imitados por ou-
continental indiscutível ao Congresso. Nos or-
gulhamos muito disso!
São nessas ocasiões, em Gramado, que o
segmento da revenda discute seus problemas
e aponta o caminho a seguir, e, claro, interage
com a sociedade. Não há dúvida alguma de
tros estados brasileiros. Lembramos muito que foi a partir deles que o setor ganhou força
bem dos desafios que isso representava lá e voz ativa nas discussões em que participa na
no começo dos anos 1980, quando nossas defesa dos interesses da categoria profissional
lideranças, tendo à frente o saudoso Rubens do revendedor. Somos, hoje, um ramo econô-
Freire Hoffmeis er, se lançaram com denodo, mico imprescindível para o desenvolvimento
entusiasmo e perseverança na concretização regional e nacional. E muito disso se deve aos
desse que era um ideal tão sonhado! Tudo co- encontros como os que ocorrem anualmente
meçou no Hotel Plaza São Rafael, no centro de na Serra Gaúcha, que nasceram pequeninhos
Porto Alegre, em 1981, para, em seguida, ser e hoje romperam as fronteiras do nosso País.

posto avançado | 13
Vida Sindical

Da revenda para a sala


de aula Marcelo Amaral/Portphoto

Marcelo Louzada recebeu convite o então presidente, Conhecedor do dia a dia da revenda, Marcelo Louzada
Antônio Goidanich, para ingressar ao Sulpetro. auxiliou na formatação da estrutura do MBA em Gestão do
Varejo de Combustíveis.

Após o período de quase duas décadas representar o segmento da revenda”, destaca


atuando como revendedor de combustíveis Louzada. Segundo ele, foram anos de muito
e oito anos integrando a diretoria do Sulpe- aprendizado e de aprimoramento na vida sin-
tro, ele resolveu “mudar de lado do balcão”. dical. “Aprendi com o presidente Adão Olivei-
No final de 2014, o então vice-presidente do ra a importância de se lutar pela categoria”,
Sindicato, Marcelo Louzada, vendeu a rede de acrescenta.
postos — composta por cinco estabelecimen-
Ele frisa que o trabalho do Sindicato tem
tos — e, no mês de março deste ano, decidiu
passado por uma evolução signific tiva, com
se afastar do cargo para se tornar sócio da em-
a elaboração do Planejamento Estratégico
presa de Consultoria Cardinalis.
desde 2013, projeto que está sendo seguido
“Após a venda da minha empresa, resolvi ti- e aprimorado a cada ano. Nessa atividade,
rar alguns meses para descansar, viajar e curtir coube a ele a responsabilidade de coordenar
a família. E, em março, surgiu essa oportuni- o Grupo de Trabalho “Capacitação” e idealizar
dade. Estou muito motivado para este novo o MBA em Gestão do Varejo de Combustíveis,
desafio na minha vida, pois vou poder exer- iniciativa do Sulpetro em parceria com a Unisi-
cer um papel novo na minha carreira, onde nos. “No início, quando ouvimos a ideia suge-
vou aprender e também passar um pouco da rida pelos consultores, fiquei em dúvida, pois
minha experiência”, comenta o consultor. En- acreditava que, como iríamos traçar um cro-
genheiro mecânico de formação, Louzada re- nograma de cursos, teríamos que consolidar
lembra que se associou ao Sulpetro em 1995, uma cultura de treinamento e aprendizagem.
após receber a visita e o convite do então pre- Mas, ao receber resposta positiva por parte da
sidente, Antônio Goidanich, para compor o universidade, apoio da presidência e confi -
quadro de sócios da instituição. mando o ineditismo, percebi a grandiosidade
No Sindicato, ocupou os cargos de diretor desta ação”, relembra. A contribuição de Lou-
adjunto, diretor regional e vice-presidente. zada foi decisiva para o sucesso do curso, iné-
“Considero muito importante a atuação do dito no País e o primeiro totalmente voltado
Sulpetro no sentido de auxiliar, capacitar e para o segmento.
14 | posto avançado
Sindicato conhece
resultados de
programa do FCDL
No dia 31 de março, o vice-presidente do nível da qualidade dos serviços prestados, além
Sulpetro Francisco Cyrillo da Costa e o diretor de ampliar a participação no mercado e a com-
Ailton Rodrigues da Silva participaram de uma petitividade são alguns dos objetivos do progra-
reunião na Federação das Câmaras de Dirigen- ma, que tem período mínimo de participação
tes Lojistas do RS (FCDL), em Porto Alegre. de dois anos para cada empresa.
A gerente administrativa da FCDL, Beatriz O encontro teve como propósito o reconhe-
Sudbrack Lehmen, e a assistente de Qualidade cimento da iniciativa. Os diretores buscaram
Gisele Sanitá apresentaram os resultados do perceber oportunidades que possam ser apli-
Programa Q Comércio, que tem 5 anos de im- cadas na revenda de combustíveis, respeitan-
plantação e já envolveu mais de 950 micro e do as particularidades do setor. O Sulpetro tem
pequenas empresas gaúchas. Aumentar o nível desenvolvido ações com o propósito da busca
de conhecimento dos empresários e colabora- pela excelência na atuação do Sindicato e tam-
dores, melhorar a lucratividade do negócio e o bém da categoria representada.

Errata
Na página 14 da edição de
março da revista Posto Avan-
çado, as fotos do novo vice-
presidente do Sulpetro Ildo
Buffon e do diretor Orivaldo
Goldani foram publicadas
com suas legendas trocadas.
Diretor Ildo Buffon assumiu Empresário Orivaldo Goldani
o cargo de vice-presidente. é o novo diretor para Postos
de Estrada do Sulpetro.

•Comercial Isamavi Combustíveis e Lubrifica tes Ltda., de Jaguarão.

• Comercial de Combustíveis Nota 10 Ltda., de Cruz Alta.

• Kurz e Filhos Ltda., de Ernestina.


Novos
Associados • Quadros & Filho Ltda., de Gravataí.

A revista Posto Avançado agora tem um espaço exclusivo


para publicar as opiniões e sugestões dos leitores.
Revendedor, encaminhe seus comentários para
espaço do leitor imprensa@sulpetro.org.br
Sulpetro

posto avançado | 15
Vida Sindical

NR-20 é tema de curso


Divulgação

O curso teve dois níveis de treinamento:


fora das áreas de manipulação de produto,
com 5 horas (destinado aos trabalhadores das
lojas de conveniências, escritório, limpeza,
jardinagem e manutenção predial, por exem-
plo); e para trabalhadores com contato dire-
to com produtos combustíveis, com 16 horas
(supervisão, gerência, frentista, manutenção e
inspeção). O coronel da reserva do Corpo de
Bombeiros do Estado e professor, Sérgio Pastl,
foi o instrutor.
Além das determinações da NR-20, tam-
O curso teve dois O Sulpetro promoveu mais uma edição do bém contemplou a Resolução Técnica RT-14,
níveis de treinamen- curso que aborda as obrigações da Norma Re- do Comando do Corpo de Bombeiros, cujo
to. As aulas teóricas
foram ministradas na gulamentadora NR-20. A capacitação aconte- treinamento é obrigatório para a obtenção do
sede do Sulpetro. ceu de 23 a 26 de março, em Porto Alegre, na Plano de Prevenção e Proteção Contra Incên-
sede do Sindicato e também nas dependên- dio (PPCI). Os participantes receberam certifi-
cias do Corpo de Bombeiros. cado do treinamento e um Manual Técnico.

Vice-presidência tem mudanças


O empresário do setor Francisco Cyrillo da Costa, que ocupava o cargo de vice-presidente
do Sulpetro, se licenciou das atividades. O vice-presidente Eduardo Pianezzola assumirá as fun-
ções de Cyrillo da Costa como segundo vice. Oscar Alberto Raabe (primeiro vice-presidente),
Ildo Buffon (terceiro vice-presidente), Paulo Souza e Silva Moreira (quarto vice-presidente) e
Jorge Carlos Ziegler (quinto vice-presidente) completam o quadro.

Ganhando dinheiro na loja


de conveniência Divulgação

O foco da capacitação promovida pelo Sul-


petro, em parceria com a Cardinalis, no dia
7 de abril, foi “Ganhando dinheiro na loja de
conveniência”. O curso aconteceu em Porto
Alegre e teve 4 horas/aula.
Ministrado por consultores especializados
em varejo, com atuação no segmento de com-
bustíveis, lubrifica tes e conveniência – Fre-
derico Amorim, Marcelo Gonçalves Louzada e
Vladimir Dos Passos –, o curso teve metodolo-
gia prática, usando exemplos reais e debaten- O curso contou com a participação de Marcelo
do problemas do dia a dia das lojas. Entre os Gonçalves Louzada, que foi vice-presidente do
Sulpetro e se afastou para se dedicar à atividade
itens abordados, estiveram: gerenciamento de consultoria.
de categorias, espaço lógico e planogramas. de maio, o curso irá ocorrer em Passo Fundo.
Outra edição da mesma capacitação acon- Sócios do Sulpetro têm desconto no valor da
teceu em Santa Maria (14 de abril). No dia 6 inscrição.
16 | posto avançado
Sulpetro prestigia
reinauguração do
Capitólio
O presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, e o diretor pitólio volta não apenas a funcionar, mas a ter nova vida. É
José Ronaldo Leite Silva prestigiaram a cerimônia de inau- um belo presente para a cidade”, disse.
guração do Capitólio, no dia 27 de março, na Capital. O
O roteirista e diretor de cinema Giba Assis Brasil caracte-
Sindicato faz parte da Associação dos Amigos do Cinema
rizou como nobre o espaço para preservação e apresenta-
Capitólio (Amica), com o objetivo de incentivar o acesso
à cultura. Após mais de 20 anos desativado, o espaço cul- ção, além do indicativo de ter uma programação especial
tural foi revitalizado e agora contempla, além do cinema, permanente. Já o produtor, diretor e doutor em cinema
uma cinemateca, sala multimídia, salas de pesquisa, bi- João Barone elogiou a entrega com possibilidade de uso
blioteca, sala de exposições e cafeteria. ainda maior. “Países que têm cinemateca estão sempre
mais adiante”, comentou.
A inauguração contou com autoridades e representan-
tes da comunidade cultural local e de outros estados. Para O Cine-Theatro Capitólio foi inaugurado em 1928, per-
o prefeito José Fortunati, a entrega do prédio restaurado manecendo ativo até outubro de 1994, quando fechou
e ampliado é um momento especial para a cidade. “O Ca- suas portas.

O novo Capitólio
•Sala de cinema – A sala de exibição da Cinemateca •Sala multimídia – Espaço voltado à realização de ofi-
Capitólio mantém as características originais, preser- cinas, cursos, palestras e exibições de filme , equipado
vando o amplo pé-direito do antigo Cine-Theatro Ca- com um projetor digital de alta definição e capacidade
pitólio e a arquitetura da tela. A plateia foi adaptada para 40 pessoas.
para o formato stadium. A sala, com capacidade para
•Salas de pesquisa – Duas salas para consulta indivi-
164 espectadores, terá sessões de cinema permanen-
dual de pesquisadores. Equipadas com aparelhos de
tes, de terças a domingos, e é equipada com dois pro-
DVD e monitores de televisão, as salas são de uso gra-
jetores 35mm.
tuito.
•Acervo – O acervo da Cinemateca Capitólio está or-
•Biblioteca – Biblioteca especializada em cinema, reu-
ganizado em salas distribuídas em quatro pavimentos,
nindo livros, catálogos e revistas.
projetadas para a função de guardar materiais relacio-
nados à memória audiovisual do Rio Grande do Sul. A •Sala de exposições – Espaço destinado a exposições
área reúne filmes realizados em distintas bitolas (35mm, e projeções de videoarte, localizado no andar térreo
16mm, 8mm, VHS, DVD, HD), cartazes, roteiros, fotogra- do prédio.
fia , recortes de jornais e demais documentos vincula- •Cafeteria – Situada no segundo andar do prédio, a
dos à produção cinematográfica cafeteria é um espaço de convivência. Marcelo Amaral/Portphoto

Presidente Adão Oliveira, prefeito José Fortunati e o O presidente da Associação dos Amigos do Cinema
secretário municipal da Cultura, Roque Jacoby. Capitólio, Jesus Santos, o presidente Adão Oliveira e o
diretor José Ronaldo Leite Silva, durante a cerimônia.

posto avançado | 17
Mercado
Minaspetro realiza congresso
para debater rumos do setor
de combustíveis
Gustavo Lovalho

mico brasileiro, como o professor doutor e ex-


-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Joaquim Barbosa, e do ex-ministro da Fazenda
no governo José Sarney, Maílson da Nóbrega,
além de autoridades, personalidades e em-
presários do setor de combustíveis.
Apresentações – Joaquim Barbosa conduzi-
rá a palestra magna do evento, “Ética na Polí-
tica e nos Negócios”, na abertura do Congres-
so, no dia 7 de maio, quando apresentará ao
público sua vasta experiência de 30 anos no
Poder Judiciário brasileiro, levando em consi-
deração o momento político-econômico em
que vive o Brasil.
Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda
O presidente do
entre 1988 e 1990, apresentará o tema “Pers-
Minaspetro, Carlos pectivas da Economia Brasileira”, no dia 8, tra-
Eduardo Mendes çando um panorama sobre a atual situação
Guimarães Junior, será econômica do País e as possibilidades para
o anfitrião do 14º on-
gresso dos Revende- os próximos meses. Maílson possui vasta ex-
dores de Combustíveis periência na área, tendo presidido o Conse-
de Minas Gerais. lho Monetário e o Confaz, além de integrar
os boards do Fundo Monetário Internacional
A turbulenta situação político-econômica (FMI), do Banco Mundial e do BID.
do Brasil nos últimos meses tem suscitado
debates em diversas camadas da sociedade Também participam do evento o advoga-
acerca de quais rumos o País tomará em um do, jornalista e professor da Universidade de
futuro próximo. Com a economia enfraque- São Paulo (USP) Clóvis de Barros Filho, com
cida, os recorrentes escândalos na Petrobras a palestra “A Vida que Vale a Pena ser Vivida”,
e o ajuste fiscal proposto pelo governo para no dia 8; e a publicitária, colunista e bloguei-
este ano, as perspectivas não são animadoras. ra Cris Guerra, no mesmo dia, apresentando o
Para completar, reajustes de combustíveis e tema “Autoestima e inspiração”, um momento
mudanças na especificação da gasolina têm especial para o público feminino do encontro.
colocado o mercado de combustíveis sob os Feira de expositores – Paralela aos debates
holofotes. e às palestras, acontecerá a Feira dos Exposi-
Uma oportunidade para discutir todos esses tores de produtos e serviços do segmento de
assuntos, com foco no mercado de combustí- combustíveis, com mais de 30 expositores,
veis, será o 14º Congresso dos Revendedores uma oportunidade de negócios para empre-
de Combustíveis de Minas Gerais, promovido sas e de acesso dos revendedores de com-
pelo Sindicato do Comércio Varejista de Deri- bustíveis às novidades em relação a equipa-
vados do Petróleo do Estado de Minas Gerais mentos para postos, novas tecnologias, entre
(Minaspetro), nos dias 7 e 8 de maio, no Ac- outros.
tuall Hotel, na Região Metropolitana de Belo O evento é exclusivo para os donos
Horizonte. O encontro terá a presença de no- de postos de combustíveis. Informações:
mes importantes do cenário político-econô- www.minaspetro.com.br
18 | posto avançado
Importação de
combustível pode
chegar a 1 milhão de
barris até 2025
No dia 11 de março, a diretora-geral da mos estar importando o dobro disso, ou seja,
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e um número próximo de 1 milhão de barris por
Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, dia. Dependerá do investimento que for feito
declarou, durante audiência pública na Câmara nesse período”, afi mou.
dos Deputados, em Brasília, que a importação
pelo Brasil de derivados de petróleo, como a O Brasil refina cerca de 2,2 milhões de barris
gasolina, deve dobrar nos próximos dez anos, diariamente, mas, conforme a diretora-geral,
caso não sejam retomados os investimentos na caso o País não eleve a sua capacidade de re-
construção de refina ias. fin , para evitar risco de desabastecimento, o
governo terá que investir nos próximos anos
O evento discutia os impactos do cancela-
na ampliação da infraestrutura de distribui-
mento de dois projetos de refina ias, no Ma-
ranhão e no Ceará, pela Petrobras, em janeiro ção do combustível importado pelo interior
deste ano. Atualmente, o País importa, todos brasileiro. “Se não for feito investimento em
os dias, cerca de 430 mil barris (um barril tem refina ia, teremos que nos certificar que temos
158 litros) de derivados de petróleo. Para Mag- infraestrutura no País para que a importação
da, o número pode chegar a aproximadamente possa ser feita e interiorizada, chegando até o
1 milhão de barris até 2025. “Até 2025, pode- consumidor fina .”

Bin oferece desconto para


associados nas transações
A empresa Bin repassou proposta comer- POS sem fi , o valor é de R$ 49,00; para POS
cial para os associados do Sulpetro. Os sócios com fio é de R$ 30,00 e para PinPad, R$ 15,00.
terão valores acessíveis em taxas e mensalida- As taxas têm validade de 24 meses.
des de produtos para pagamento eletrônico.
A Bin surgiu a partir de uma parceria entre
Para pagamentos à vista, as taxas são de a First Data e o Bancoob e busca intensifica
1,74% (crédito) e 1,14% (débito). Parcela-
a concorrência no segmento no País. Para in-
mentos de 2 a 6 meses: 2,12% (crédito). Par-
formações sobre os valores e produtos:
celamentos de 7 a 12 meses: 2,45% (crédito).
Nas mensalidades dos equipamentos, para Paulo Varela (paulo.varela@bin.com.br).

posto avançado | 19
Personagem

Alfeu Freitas Moreira


Segurança e prevenção
Comandante-geral da Brigada Militar, o coronel Alfeu Freitas Moreira é natural
de Caxias do Sul. Há mais de 30 anos atuando na instituição, ele defende o lema
“A força da comunidade” e fala sobre a responsabilidade de garantir a democra-
cia, os direitos do cidadão e a segurança pública.

Trajetória missões que temos, de polícia ostensiva, de


preservação da ordem e toda a represen-
“Me formei na Brigada Militar em 1984. Tra-
tatividade que temos para as questões de
balhei por 10 anos, intercalados, no 9º Ba-
talhão, e mais 10 anos na Polícia Rodoviária segurança pública de nosso Estado. Isso é
Estadual. Fui comandante do 9º e do 18º Ba- o desafio de procurar cada vez mais apre-
talhão, o primeiro atua em Porto Alegre e o sentar as atividades diárias da Brigada. A
segundo em Viamão. Fui chefe da Agência atuação garante a democracia, os direitos
Central de Inteligência da Brigada Militar. do cidadão, a segurança pública, e esse é o
Como coronel, estive à frente do Coman- maior objetivo: fazer com que a Brigada seja
do de Policiamento da Capital, fui chefe do respeitada e possamos mostrar toda a nos-
Estado Maior da Brigada, subcomandante- sa capacidade de trabalho. Nosso lema é: ‘A
-geral no final do ano passado e hoje sou força da comunidade’. Minha preocupação,
comandante-geral.” como comandante, é mostrar que a institui-
ção é isso com essa força.”
Escolha
RS e Brasil
“Meu pai é policial militar. É uma questão de
família. Entrei com 17 anos na Brigada Mili- “Participo de eventos com todos os coman-
tar. Se pudesse, teria ingressado antes. Para dantes de polícia militar do País e de bom-
mim, é um sonho, que sempre tive, atuar na beiros militares. Percebo que a instituição
atividade de polícia, em especial a ostensi- Brigada Militar do Rio Grande do Sul está
va. E também uma realização estar desem- muito bem dentro do contexto nacional.
penhando a função de comandante de uma Cada Estado tem suas características e cada
instituição dessa envergadura e responsabi- um tem suas dificuldades, mas aquilo que
lidade. Isso é uma função que me honra.” fazemos, em comparação com algumas po-
lícias militares, tem uma ótima qualidade,
Comando como a prestação de serviços à nossa comu-
“Recebi como um desafio. Primeiramente, nidade. Um exemplo é a questão da lavratu-
pela importância estratégica institucional ra do boletim de ocorrência policial, que é
da função, dentro do Estado e da Brigada. feita pela instituição há 18 anos, diante de
Estou tranquilo, com base no que já apre- outras polícias que ainda não têm. Esse pon-
sentamos, pelas pessoas que nos conhe- to de serviço ao cidadão – em cumprimento
cem, dentro e fora da Brigada, que sabem à Lei nº 9.099/1995, dos crimes de pequena
da postura pessoal e profissional. Vejo como monta – deve ser mostrado. Nos sobressaí-
uma atividade com desafios diários, que é mos nesse quesito. O registro da ocorrência
ser comandante de uma instituição des- feito na rua, no quartel da Brigada, facilitan-
se nível, com essa responsabilidade pelas do a vida do cidadão.”

20 | posto avançado

Divulgação

A maior fonte


de informação
para a polícia
militar poder agir
é a que vem da
comunidade.

Indicadores Assaltos a postos


“Os indicadores de criminalidade (roubos e “Já conversamos muito sobre o tema. Onde
furtos, por exemplo) vêm se mantendo, com há dinheiro em espécie, a possibilidade do
elevações sazonais. Essa questão nos preo- crime acontecer é grande. Isso acontece nos
cupa, pois temos como missão a polícia os- postos, lotéricas, farmácias. Por isso, tenta-
tensiva, se antecipar ao crime, acompanhar mos montar algumas redes de informações.
a evolução desses e monitorar as ações que Quanto menos dinheiro tiver para ser atra-
possam anteceder a ação do criminoso. Para tivo ao criminoso, que rouba até pequenos
fazer isso, para minimizar a ação do me- valores para a compra de drogas, o risco di-
liante, temos que ter boa gestão de dados. minui. Acabar com este tipo de crime é im-
Precisamos saber quais são os horários, os possível, mas a ideia é reduzir.”
locais, para, com a ação proativa, reduzir os
indicadores. Hoje, não sentimos a redução. Sulpetro
Mas esses crimes têm que se fazer reduzir
“É uma das instituições que tem grande re-
com a presença do policial militar. Trabalha-
presentatividade no que se refere à Briga-
mos mais ostensivamente nas cidades que
da Militar. Em cada rua temos um posto de
concentram mais de 80% desses crimes. A
combustível, muito movimento, e tudo isso
Brigada atendeu, em média, por dia, 4.700
repercute na segurança pública. Nosso con-
ocorrências em 2014. Prendemos, em mé-
tato com o Sulpetro sempre foi muito po-
dia, 300 pessoas diariamente. Os números
sitivo. Tão bom, que somos cobrados pela
são grandes, mas ainda queremos melhorar
busca de resultados. O Sindicato é organi-
o atendimento com a qualificação de dados.
zado, reúne representantes tanto na Capi-
Por isso, precisamos que a comunidade re-
tal, como no Interior.
gistre os casos. A maior fonte de informação
para a polícia militar poder agir é a que vem
da comunidade.”

posto avançado | 21
Formação de Preços Gasolina “C”
Ato Cotepe N° 06, de 23/03/2015 - DOU de 24/03/2015 e Pesquisa Preço ANP de 05/04/2015 a 11/04/2015
Vigência a partir de 01 de Abril de 2015
UF 73% Gasolina A 27% Alc. Anidro (1) 75% CIDE 73% PIS/ Carga Custo da Margem da Margem da
COFINS ICMS Distribuição Distribuição Revenda
AC 1,158 0,487 0,000 0,352 0,9363 2,933 0,230 0,646
AL 1,041 0,436 0,000 0,352 0,8872 2,716 0,122 0,477
AM 1,068 0,482 0,000 0,352 0,8974 2,799 0,185 0,614
AP 1,072 0,481 0,000 0,352 0,7978 2,702 0,228 0,407
BA 1,013 0,443 0,000 0,352 1,0410 2,849 0,051 0,613
CE 1,062 0,443 0,000 0,352 0,8775 2,734 0,191 0,469
DF 1,087 0,370 0,000 0,352 0,8875 2,696 0,404 0,432
ES 1,104 0,378 0,000 0,352 0,9151 2,748 0,160 0,412
GO 1,086 0,367 0,000 0,352 1,0121 2,816 0,169 0,442
MA 1,022 0,447 0,000 0,352 0,9204 2,741 0,163 0,424
MT 1,121 0,388 0,000 0,352 0,8655 2,726 0,153 0,470
MS 1,094 0,372 0,000 0,352 0,8817 2,699 0,213 0,510
MG 1,089 0,370 0,000 0,352 0,9924 2,802 0,171 0,392
PA 1,053 0,477 0,000 0,352 0,9517 2,833 0,194 0,517
PB 1,049 0,439 0,000 0,352 0,8675 2,707 0,088 0,374
PE 1,023 0,439 0,000 0,352 0,8829 2,696 0,098 0,431
PI 1,039 0,444 0,000 0,352 0,8175 2,652 0,178 0,411
PR 1,057 0,371 0,000 0,352 0,9672 2,746 0,149 0,356
RJ 1,024 0,370 0,000 0,352 1,0965 2,841 0,183 0,494
RN 1,026 0,439 0,000 0,352 0,8980 2,714 0,162 0,441
RO 1,102 0,486 0,000 0,352 0,8773 2,817 0,161 0,587
RR 1,092 0,489 0,000 0,352 0,8825 2,815 0,160 0,560
RS 1,027 0,393 0,000 0,352 0,8813 2,653 0,194 0,420
SC 1,088 0,375 0,000 0,352 0,8325 2,647 0,171 0,393
SE 1,081 0,439 0,000 0,352 0,9051 2,777 0,122 0,483
SP 1,058 0,367 0,000 0,352 0,7963 2,573 0,167 0,409
TO 1,070 0,370 0,000 0,352 0,8600 2,651 0,226 0,638
1Corresponde ao preço da usina com acréscimo de PIS/COFINS e custo do frete.
Observações: – Valores em Reais, margens médias calculadas a partir pesq. de preços da ANP, publicada em 15/04/2015
– Fretes inclusos nas margens correspondentes
– Margens médias do Estado

22 | posto avançado
Pergunte ao Jurídico

Normas e
os riscos do
descumprimento
Limitaremos a discussão acerca das normas de Defesa do Consumidor (CDC). As recentes
decorrente da atividade varejista e do Código demandas judiciais enfrentadas por varejistas
do Consumidor. Assim, primeiramente, vale são muitas delas decorrentes de problemas
lembrar que os varejistas estão sujeitos a nor- relativos ao abastecimento em automóveis,
mas emanadas da legislação acerca da venda com combustível diverso do adequado.
de combustíveis e reguladoras, como as da
Nesses processos, em grande maioria, os
ANP. Sobre estas regras, cabe lembrar que a
varejistas tiveram imputada contra si a con-
atuação do revendedor sempre está vincula-
denação pela falha na prestação de serviços.
da à fiscalização da agência reguladora, bem
Lembramos, nesse caso, mesmo se admitindo
como de diversos órgãos e entidades públi-
que a responsabilidade for subjetiva, o que, Antônio Augusto
cos.
segundo Carlos Roberto Gonçalves (in Res-
Queruz
Um exemplo prático a ser citado é em rela- ponsabilidade civil. São Paulo: Saraiva, 2007, Assessor jurídico do
ção aos bicos de abastecimento de combus- p. 22), é “...quando se esteia na ideia de culpa” Sulpetro
tíveis, que devem ser utilizados com as suas aos olhos do CDC, ou seja, quando ocorrer a
vazões conforme estabelece a Resolução da reclamação do consumidor, esta trará o ônus
ANP 41/2013, sob pena do posto revendedor de provar que o seu preposto/agente/empre-
sofrer autuação por parte dos órgãos regula- gado não agiu com imperícia ou mesmo com
dores, tanto ANP, como Instituto Nacional de dolo quando do atendimento destinado ao
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). abastecimento de automóveis.
É importante que o posto revendedor man- Mas, sempre bom afi mar que, geralmente,
tenha seus equipamentos sempre de acordo a hipótese acima tratada é tida como respon-
com as normas exigidas, fazendo a sua ma- sabilidade civil objetiva, aquela que indepen-
nutenção adequadamente através de assis- de da existência de culpa ou dolo. Assim, tão
tência técnica especializada, evitando, assim, somente deve estar presente o nexo causal
eventuais autuações dos órgãos reguladores. entre a conduta (abastecer o veículo com com-
A atividade de revenda de combustíveis está bustível diverso do especificado para o mes-
sujeita a inúmeras normas, licenças e autori- mo) e o prejuízo infli ido à vítima (danificação
zações, por órgãos e entidades que regulam o de peças, módulos, tanque de combustível,
mercado de combustível. O revendedor, por- sistema de injeção, etc.). Para concluir, tanto
tanto, deve ter ciência de que as fiscaliza ões em uma quanto em outra – o empregado que
estão cada vez mais pontuais em curtos perí- deixar de observar regra técnica inerente a tal
odos e especializadas. prestação de serviços e fornecimento de com-
A segunda abordagem acerca da respon- bustíveis –, haverá a possibilidade de respon-
sabilidade dos postos tem origem no Código sabilização do estabelecimento.

posto avançado | 23
Dentro da Lei

Emenda pretende
desonerar óleo diesel
Divulgação

O deputado federal Jerônimo Goergen (PP- R$ 0,50 por litro de diesel”, destacou.
-RS) apresentou, em 26 de março, uma emen-
Goergen disse contar com a sensibilidade
da à Medida Provisória 670/2015, que zera as
do relator da matéria, senador Eunício Oliveira
alíquotas de contribuição de PIS/Cofins inci-
(PMDB-CE), para que ele acate a emenda em
dente sobre o óleo diesel. A proposta também
seu relatório. “Acredito que esta é uma medida
isenta o óleo combustível da Contribuição de
que, realmente, trará ganhos imediatos para
Intervenção no Domínio Econômico (Cide). O
os caminhoneiros e transportadoras. As ou-
parlamentar expôs a pauta em uma reunião
tras propostas em negociação ou não podem
de representantes dos caminhoneiros, de
entrar em vigor imediatamente ou só surtirão
transportadoras e do governo federal.
efeito a médio e longo prazos”, explicou.
Goergen ressalta que a iniciativa foi toma- Além da redução do custo do óleo diesel, a
da com base nos recentes protestos dos cami- pauta dos caminhoneiros inclui outros itens:
nhoneiros, que reclamam dos altos custos do criação de uma tabela referencial para o frete;
A emenda proposta
transporte. Segundo ele, a medida também irá abertura de linha de crédito especial para o
pelo deputado federal
Jerônimo Goergen beneficiar diretamente os produtores rurais, Transportador Autônomo de Cargas, carência
(PP-RS) zera as alíquo- que têm no óleo diesel um dos principais in- de 12 meses para o pagamento dos financi -
tas de contribuição de sumos na agricultura. “Calculo que a medida mentos dos veículos e o cancelamento das
PIS/Cofins incide te
sobre o óleo diesel e pode significar uma redução entre R$ 0,20 e multas aplicadas durante as manifestações.
isenta o óleo combus-
tível da Cide.

Agenda Fiscal

Junho|2015 Julho|2015
Imposto/Contribuição Base de Cálculo Vencimento Imposto/Contribuição Base de Cálculo Vencimento
FGTS e GFIP MENSAL Folha de Pagamento 05/15 05/06/15 FGTS e GFIP MENSAL Folha de Pagamento 06/15 07/07/15
ICMS e GIA MENSAL Apuração Maio/2015 12/06/15 ICMS e GIA MENSAL Apuração Junho/2015 13/07/15
SPED CONTRIBUIÇÕES Apuração Abril/15 12/06/15 SPED CONTRIBUIÇÕES Apuração Maio/15 14/07/15
PIS/COFINS/CSLL Retido de PJs Período de 16 a 31/05/15 15/06/15 PIS/COFINS/CSLL Retido de PJs Período de 16 a 30/06/15 15/07/15
SPED Fiscal (Empresas selecionadas) Informações Maio/15 15/06/15 SPED Fiscal (Empresas selecionadas) Informações Junho/15 15/07/15
Imposto de Renda Retido na Fonte Período de 01 a 31/05/15 19/06/15
Imposto de Renda Retido na Fonte Período de 01 a 30/06/15 20/07/15
Previdência Social Folha de Pagamento 05/15 19/06/15
Previdência Social Folha de Pagamento 06/15 20/07/15
DCTF Mensal Informações Abril/15 19/06/15
Simples Nacional Receitas Junho/15 20/07/15
Simples Nacional Receitas Maio/15 22/06/15
DCTF Mensal Informações Maio/15 21/07/15
COFINS Apuração Maio/15 25/06/15
COFINS Apuração Junho/15 24/07/15
PIS s/Faturamento Apuração Maio/15 25/06/15
PIS s/Faturamento Apuração Junho/15 24/07/15
PIS/COFINS/CSLL Retidos de PJs Período de 01 a 15/06/15 30/06/15
PIS/COFINS/CSLL Retidos de PJs Período de 01 a 15/07/15 31/07/15
Imposto de Renda s/Lucro Real Lucro 05/15 30/06/15
Contribuição Social s/Lucro Real Lucro 05/15 30/06/15 Imposto de Renda s/Lucro Real Lucro 06/15 31/07/15

SPED Contábil (Lucro Real) Informações 2014 30/06/15 Contribuição Social s/Lucro Real Lucro 06/15 31/07/15
DIPJ (Imunes, Isentas e Demais Empresas) Informações 2014 *** ECF (Escrituração Contábil Fiscal) Informações 2014 31/07/15
Seguro de Vida dos Funcionários 30/06/15 Seguro de Vida dos Funcionários 31/07/15
Mensalidade Sulpetro 30/06/15 Mensalidade Sulpetro 31/07/15
***A partir da competência 2014, a DIPJ foi substituída pela ECF (Escrituração Contábil Fiscal), que deverá ser transmitida até 31/07/2015.
Fonte: Márcio Paris – Método Consultoria Empresarial Sociedade Simples.

24 | posto avançado
Contas em Dia
NF-e e sua relação com o
cupom fis al
Criado pela Secretaria de Fazenda dos Estados brasileiros, os contribuintes de ICMS estão

Marcelo Amaral
obrigados a substituir a Nota Fiscal ao Consumidor e o Cupom Fiscal emitido por ECF pela Nota
Fiscal Eletrônica.
O cronograma fixado pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estabelece os prazos
adiante detalhados para os contribuintes aqui registrados:

DATA DE INÍCIO
ITEM CONTRIBUINTES
DA OBRIGATORIEDADE
Contribuintes enquadrados na modalidade geral que
I promovam operações de comércio atacadista e varejista 01/09/2014
(Atacarejo)

II
Contribuintes com faturamento superior a R$ 10,8
milhões 01/11/2014 Celso Arruda
Consultor Contábil e
III Contribuintes com faturamento superior a R$ 7,2 milhões 01/06/2015 Fiscal do Sulpetro
Contribuintes com faturamento superior a R$ 3,6 milhões
IV e estabelecimentos que iniciarem suas atividades a partir 01/01/2016
de 1º de janeiro de 2016

V Contribuintes com faturamento superior a R$ 1,8 milhão 01/07/2016


VI
Contribuintes com faturamento superior a R$ 360 mil 01/01/2017
VII Todos os contribuintes que promovam operações de
comércio varejista 01/01/2018

NOTA 01 – Para fins da definição do limite Quanto ao cupom fiscal eletrônico, existe
de faturamento previsto neste Apêndice, con- um calendário de obrigatoriedade, e há, con-
sideram-se: forme o texto a seguir, a colocação de um pra-
a) soma do faturamento de todos os es- zo de dois anos para adequação:
tabelecimentos do contribuinte localizados § 2º - O contribuinte sujeito a obrigatorie-
neste Estado, no ano imediatamente anterior; dade prevista no “caput” deste artigo poderá:
b) para o contribuinte que iniciou suas ativi- (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4232) do
dades no ano imediatamente anterior, os va- Decreto 51.245, de 05/03/14. (DOE 06/03/14) -
lores previstos serão reduzidos, proporcional- Efeitos a partir de 06/03/14.)
mente, ao número de meses correspondentes a) emitir Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de
ao período de atividade no referido ano. Venda a Consumidor, por ECF que já possua
NOTA 02 – A redução do faturamento em autorização de uso, pelo prazo de 2 (dois)
ano civil posterior não desobriga o contri- anos a contar das respectivas datas de início
buinte da emissão da NFC-e. da obrigatoriedade prevista no Apêndice XLIV.
Como podemos verifica , todos os contri- Ressalta-se a importância dos revendedo-
buintes devem ficar atentos aos prazos fix - res de combustíveis observarem os prazos fi-
dos para adequação desse novo equipamen- xados, sendo que possuem um prazo de dois
to, ao mesmo tempo em que, ao trocar seus anos para se adequar ao novo sistema, deven-
atuais ECFs, já busquem orientação de seus do, para isso, contatar seus contadores e as
fornecedores para adquirir produtos que vis- empresas fornecedoras de softwares para as
lumbrem essa nova realidade. necessárias adequações.

posto avançado | 25
Dentro da Lei
Gestão ambiental nos postos
Marcelo Amaral/Portphoto

Fernandes também
falou sobre os prazos
e correto preenchi-
mento do Relatório do
Ibama, alterações rea-
lizadas nas revendas,
como implantação de
novos tanques, e os
passos para a licença
de operação.

“Soluções jurídicas para problemas ambientais: como modelos de licenças foram pensados, incialmente, para a
diminuir o risco e prejuízos ao revendedor” foi o tema do indústria. “Há pouco tempo, não havia controle ambiental
curso promovido pelo Sulpetro no dia 15 de abril, em Por- na atividade produtiva, mas quem não se ambientar com
to Alegre. O consultor jurídico da área ambiental, Maurício as obrigações agora estará fora”, ressaltou.
Fernandes, falou sobre o tema e esclareceu dúvidas dos
Segundo o advogado, estudos demonstram que empre-
participantes.
sas que possuem gestão ambiental são mais organizadas e
“Não se evita a fiscalização nas empresas, mas sim as mais lucrativas. No Brasil, os empreendimentos podem ser
consequências negativas da fiscalizaçã ”, afi mou o pro- punidos pelo mesmo fato de forma administrativa (órgãos
fessor. Segundo ele, é imprescindível que os revendedo- ambientais federal, estadual e municipal); civil (Ministério
res fiquem atentos para as condicionantes da Licença de Público e organizações não governamentais) e penal (po-
Operação dos postos para que tudo o que está determi- lícia). O assessor destacou que na reincidência as multas
nado no documento seja cumprido. “É importante definir podem dobrar de valores. “A limpeza de caixa separadora
uma pessoa para analisar as condicionantes. Isso deve se é um tema recorrente para defesas”, exemplifi ou.
tornar uma rotina, criem protocolos preventivos de geren-
Fernandes disse que é comum a realização de auditoria
ciamento ambiental da atividade, definam planilhas com
contábil ao adquirir um posto, mas nem sempre a audito-
prazos e obrigações”, recomendou.
ria ambiental é requerida. “O aspecto ambiental não pres-
O especialista comentou que vivemos novos tempos creve, não tem limites, o passivo ambiental pode existir. A
nos negócios, com mais controle. Também relembrou recuperação ambiental pode custar mais do que o próprio
que as legislações e normas sobre o tema, assim como os empreendimento, terreno ou imóvel”, alertou.

Tio Marciano

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