Periódico Para Rir e Aprender
Mensagem
ao Leitor
Vamos lá, senhores!
Nesta edição você vão receber uma
chuva de informações. Vamos comentar
sobre Branco de Campo, Protetor
Auricular, Especificação de Capacetes,
Sistema de Gestão de Segurança,
Produtos Ototóxicos, Layout do Local de
Trabalho, Varredura de Produtos
Químicos, Verificação e Ensaio de
Vedação. Além de muitas gotas de
humor!
Então jogue o guarda-chuva para cima e
molhe-se à vontade.
Prof. Mário Sobral Jr.
Plug bicolor
M eu filho, você já chegou a ver um
protetor de inserção com os plugues de cores
diferentes?
Lá na emprea não tem, não. Mas já vi na
internet. Quando vi achei meio estranho. Por
que fizeram este tipo de protetor bicolor?
Para auxiliar o trabalhador a lembrar de não
trocar o plug, colocando sempre na mesma
orelha.
Continuei sem entender!
O procedimento ideal seria que sempre
utilizássemos cada plug em um só ouvido, sem
fazer a troca, pois caso estejamos com alguma
infecção, o plug poderá transportar a bactéria
do ouvido doente para o sadio. Caso não tenha
este modelo bicolor, uma sugestão é fazer um
nó no cordão do protetor, de um determinado
do lado para auxiliá-lo a lembrar deste
procedimento.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
Contatos: Jornal Segurito
Manaus, Março 2018 – edição 138– ano 12
Branco de campo Apesar de ser uma obrigatoriedade
complementar os riscos da NR 15 com
os agentes presentes na ACGIH, não é
P Rofessor, um dia desses estava lá no
SESMT da empresa e ouvi falar sobre Branco
todo mundo que estuda estes
parâmetros. Para ajudar no
entendimento de alguns parâmetros fiz
de Campo, o senhor sabe do que se trata? um vídeo, Assista em:
Até sei, mas porque você não perguntou por lá
mesmo?
Fiquei com vergonha de ser algo básico e
acharem que eu não sabia algo simples.
Pois eu digo que você deveria estar com
vergonha de não ter perguntado, se eu não
soubesse ia ficar na dúvida sem necessidade.
Tá bom, professor! Não faço mais.
Ok! Em relação à sua pergunta é o seguinte:
quando realizamos uma avaliação química
ocupacional utilizamos algum tipo de coletor e
sempre pode ocorrer a possibilidade de
contaminação destas amostras durante o
preparo ou transporte para o laboratório, mas
como saberemos se teve problema? TLV’s e BEI’s® - 2017 em português.
Provavelmente deve ser como tal do branco de ACGIH traduzido pela ABHO
campo.
Piadinhas
- Filho, sua professora disse que dos 20
alunos da classe, você é o pior.
- Ora pai ano passado estava bem pior.
- Mas ano passado você também era o
último da classe?
- Mas a turma tinha 40 alunos....

Minha mulher chegou do salão de
beleza toda feliz. Olhou pra mim e
perguntou: - Não vai falar nada?
Então eu falei:- Estava fechado de novo?
Exatamente, meu filho! É um coletor, por Estou contando a história do hospital.
exemplo, um cassete similar ao que utilizamos
para fazer avaliação química na nossa
empresa, mas no caso do branco de campo ele
ficará exposto (aberto) toda vez que Sem comentários
manusearmos o cassete em que preparamos e
fizemos a avaliação, a única diferença é que
não será conectado à bomba de amostragem e
ao final do processo será recebido pelo
laboratório como sendo uma amostra igual às
demais, a diferença é que deve ter o resultado
em Branco, ou seja, é uma forma de garantir a
qualidade do processo possibilitando
identificar a ocorrência de contaminação.
É obrigatório, professor?
Não é obrigatório, mas é uma boa prática e
deve ser enviado na quantidade de 10% das
amostras de cada agente que esteve exposto
às mesmas condições.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
www.jornalsegurito.com jornalsegurito@bol.com.br

Especificando
Capacetes
Para muitos profissionais de Segurança do
Trabalho a aquisição de um capacete se
resume a uma solicitação ao fornecedor sem
avaliar a necessidade de uma especificação
mais detalhada. Talvez o máximo que venha a
ser considerado seja a necessidade de
absorção de impactos e alguns lembrarão da
proteção contra descargas elétricas em casos
específicos.
No entanto, dependendo das atividades a que
o trabalhador venha a estar exposto, outras
características serão necessárias. Por exemplo,
imagine um capacete que deverá ser utilizado
por um bombeiro ou mesmo por um brigadista
da empresa, para estas atividades o
equipamento de proteção deve considerar a
resistência à chama e resistência ao calor
radiante.
Em relação à resistência mecânica, além da
absorção do impacto, é importante avaliar sua
deformação lateral e sua resistência à
perfuração.
Para outros casos talvez seja necessária
resistência a determinados produtos químicos
ou mesmo uso de outros equipamentos a
serem utilizados em conjunto, como é o caso
dos abafadores auditivos.
E lógico, não podemos nos esquecer da cinta
que fixa o capacete ao queixo que evitará a
sua queda e que em atividades realizadas, por
exemplo, em altura, será fundamental.
Para tudo isto há normas específicas que
estabelecem os critérios técnicos, mas
devemos ficar de olho para avaliar a nossa
necessidade.
Caso você não entenda nada sobre o assunto,
sempre é importante entrar em contato com o
seu fornecedor e também com outros
fornecedores até que entenda um pouco
melhor as suas necessidades e sinta-se
confortável para fazer uma especificação
adequada.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
Piadinhas
- SeguritInho foi o único a fazer a lição de
casa corretamente.
- Muito bem, Seguritinho. Mas posso
saber se seu pai fez a lição junto de você?
- É claro que não, professora, ele fez tudo
sozinho!

Meu cupido é muito lerdo, enquanto ele
me dá a flechada, sempre acaba deixando
a outra pessoa escapar.

Auditoria como
Instrumento de Gestão
É incrível como o profissional de SSO tem
que saber lidar com a mudança de
comportamento humano, afinal buscamos
levar a todos uma melhor consciência sobre
risco e que tenham uma postura preventiva,
afinal a vida é o nosso bem maior. Fácil na
teoria, mas a prática é desafiadora.
De maneira simples dá para identificar três
grupos distintos de comportamento:
- Grupo 1 - A turma do bem – basta falar uma
vez, mostrar os benefícios da mudança
comportamental, e como num passe de
mágica esse grupo adere rapidamente às
mudanças;
- Grupo 2 - A turma em cima do muro – não
adere de primeira, fica observando, confere se
é mesmo pra valer, escuta o chefe e depois
Agentes Químicos
N ão há dúvidas de que os agentes
químicos trouxeram diversas vantagens para
o nosso dia a dia, porém junto com as
vantagens também encontramos como
consequências diversos efeitos ao corpo
humano. Estes efeitos variam de acordo com
o produto, mas devido à velocidade com que
são produzidos e a dificuldade de manter no
mesmo ritmo o estudo sobre as suas
consequências, acabamos tendo uma grande
defasagem em relação aos seus prejuízos.
Dentre as diversas consequências para o
organismo humano, uma que gostaria de
J ORN AL S EG URI T O 
adere às mudanças com o tempo;
-Grupo 3 - A turma do contra – Você pode
fazer o que quiser, gastar toda a sua energia,
mas a pessoa não muda o comportamento.
Simplesmente é do contra.
Neste cenário, a prática de auditoria de SSO
independente, utilizando-se de todos os
princípios da ética e levando em consideração
as políticas internas de cada organização, tem
um papel fundamental, não apenas de revisar
os processos, mas um posicionamento
estratégico avaliando toda a equipe com um
olhar externo e a chance de agregar ideias de
melhorias ao comparar os resultados com
benchmarking nacional e internacional.
Os resultados devem ser discutidos nos níveis
operacional e estratégico buscando soluções,
evidenciando-se assim um instrumento
saudável de gestão, gerando benefício para
todos através de ciclos de melhorias.
A grande frustação do profissional de SSO é
quando a liderança da empresa faz parte do
grupo 3, nesta situação não há nada a fazer
senão buscar ser feliz em outro lugar.
Autor: Antonio Eduardo Fernandes D`Aguiar
Médico do trabalho
antonioeduardo.daguiar@gmail.com
Ototóxicos
destacar é relacionada à perda auditiva, ou
seja, os agentes no ambiente de trabalho
conhecidos como ototóxicos.
Estes agentes, que podem atuar de forma
independente do ruído ambiente ou mesmo
potencializando os seus danos podem ser
encontrados facilmente no ambiente laboral.
Alguns exemplos são os seguintes: Tolueno, N-
hexano, Xileno, Tricloroetileno, Estireno, ácido
cianídrico, monóxido de carbono, dentre
outros.
Depois dê uma busca nas FISPQs na sua
empresa para verificar se alguns destes não
estão por lá, principalmente se há
trabalhadores com perda auditiva mesmo em
ambiente sem ruído elevado.
No entanto, o problema ainda pode ser maior,
pois mesmo fora do trabalho há agentes
ototóxicos decorrentes de medicamentos
ingeridos pelos trabalhadores como é o caso
de alguns antibióticos, diuréticos,
determinados tratamentos contra o câncer,
dentre outras drogas.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
2
J ORN AL S EG URI T O 
Fui eu mesmo?
I magine que você entrou em uma empresa
que tinha dezenas de acidentes no ano. Depois
de quatro anos de sua presença no setor de
Segurança do Trabalho os acidentes e doenças
caem bastante e consequentemente o seu FAP
despenca.
Professor, se eu estou na empresa, o nome
disso é trabalho.
Ok, você “Tássi”, mas e se eu disser que esta
redução pode acontecer mesmo que a
Segurança do Trabalho não seja tão eficiente
assim?
Como assim, professor?
Imagina que quando você entrou a empresa
tinha um número bem elevado de funcionários
e o setor de maior número de acidente, mas
em função da crise, este mesmo setor foi
desativado. Percebe que a redução dos
acidentes e doenças do trabalho irá ocorrer
mesmo sem que o SESMT tenha feito nada?
Pior que eu entendi!!!
Não estou falando isto querendo desqualificar
as ações da Segurança do Trabalho. Na
verdade, o objetivo é justamente o contrário,
ou seja, quero alertar para que o SESMT colete
os dados e faça o seu estudo para que saiba
realmente quais foram as ações que surtiram
efeito, só desta forma, poderemos manter o
que está dando certo e descartar as demais
ações.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
Varredura de produtos químicos
E ssa eu aprendi com o colega higienista
Leandro Assis Magalhães, ele fez até um
podcast no Segurito em Cast sobre o assunto,
depois ouve lá: http://bit.ly/2HkU1AS
Se você já solicitou análise química para a sua
empresa, já deve ter ouvido falar de análise de
varredura de solventes e provavelmente sabe
que este tipo de análise consegue identificar a
concentração de diversos solventes ao mesmo
tempo.
Até aí tudo certo! O problema é que muita
gente acha que ela irá identificar qualquer
solvente existente no ambiente, mas
infelizmente não é assim que funciona.
Medidas para melhorar o
layout do local de trabalho - parte 1
U m layout
ergonomicamente
bem dimensionado
do nosso mobiliário de
escritório, o uso correto do teclado e do
mouse ou boa iluminação e renovação do ar
entre outros aspectos, são alguns dos fatores
essenciais para trabalhar confortavelmente e
evitar lesões derivadas do mau uso desses
elementos ou para realizar posturas
incorretas.
1. A cadeira deve ser o nosso melhor aliado:
aumentar ou diminuir a altura para colocar
corretamente os nossos braços e antebraços,
pernas e principalmente a curvatura da nossa
coluna. Os membros devem formar um ângulo
de flexão com o cotovelo que deve ser
superior a 90º. O assento de trabalho deve ser
estável, proporcionando ao próprio a
liberdade de movimento e simultaneamente
dotar de uma posição confortável;
2. O encosto irá ajudar-nos a manter a melhor
postura: deve permitir o suporte da parte
inferior da coluna (lombar), estar reclinado e
com uma altura ajustável;
3. Se possível, e hoje as cadeiras ergonómicas
todas já o trazem, um apoio para o antebraço:
não é um elemento obrigatório no local de
trabalho, embora seja um elemento essencial
para as tarefas que exigem grande precisão
Na verdade, os laboratórios definem algumas
dezenas de solventes mais frequentes nos
ambientes e farão a análise focando neles.
Diversos outros podem estar presentes no
ambiente de trabalho e se não estiverem na
listagem, não serão analisados, ou seja, tudo
irá depender de uma boa avaliação prévia, pois
se você tem conhecimento dos agentes
presentes no ambiente, não terá problema;
mas se você não tem e espera que esta análise
resolva o problema por você, poderá ser um
grande tiro no pé.
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho
das mãos. O seu comprimento deve permitir o
suporte do antebraço e da zona
imediatamente anterior ao punho.
4. Devemos assentar corretamente os pés no
chão: uma vez que já reajustamos a altura da
cadeira, devemos colocar os pés no chão
apoiando as solas dos mesmos
completamente, para que as pernas formem
um ângulo de 90º. Fazendo esta correção,
passamos a ter uma postura correta no nosso
dia-a-dia em trabalho administrativo;
5. Se possível, devemos organizar um espaço
suficiente na nossa mesa de trabalho:
devemos evitar, em qualquer caso, o
armazenamento de materiais que nos
impeçam de trabalhar com fluidez e conforto.
Para tal há que promover na nossa mesa de
trabalho espaço suficiente tendo em conta
apenas os materiais essenciais para
desenvolver a nossa atividade
6. Devemos utilizar blocos de gavetas móveis:
isso contribuirá para uma melhor ergonomia
de acessibilidade organizacional e
simultaneamente temos uma maior
mobilidade ao projetar o nosso próprio
espaço.
7. Zelar pela limpeza: uma mesa limpa e sem
obstáculos contribui indiretamente para
manter uma posição correta e ergonómica.
8. As cores deverão ser claras ou em mate:
devemos evitar cores agressivas (que ferem
como o vermelho, laranja, amarelo ou preto),
optando por cores claras ou mate que evitem
também reflexos. Uma harmonia cromática
favorece a concentração ao executar as nossas
tarefas.
Autor: António Costa Tavares – Téc. Superior
em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
Piadinhas
Pergunta difícil: Se o pato perder a pata
ele fica manco ou viúvo?

- Pai, como se chamava a sogra de Adão?”
- Adão não tinha sogra. Ele vivia no
Paraíso.

- Oi, meu filho. Como foi a escola hoje?
- Foi bem mamãe!
- Que bom! Aprendeu tudo?
- Acho que não mamãe, porque amanhã
vou ter de ir para a escola de novo.
3
 J ORN AL S EG URI T O 
Você é PDF, DOC, Verificação e Ensaio de Vedação
XLS ou PPT?
A cho que você conhece as siglas PDF, DOC,
Você sabe a diferença entre “Verificação de
Vedação” e “Ensaio de Vedação”?
avaliar se o trabalhador é sensível ao produto
que utilizaremos para o procedimento, após
XLS e PPT como extensões de alguns
Professor, já li no Programa de Proteção está etapa o trabalhador, já com a proteção
programas utilizados nas empresas e percebi
Respiratória da Fundacentro. A diferença é a respiratória, colocará um capuz (ver figura) no
que alguns profissionais de Segurança do
seguinte: A “Verificação de Vedação” é um qual possui um furo à frente, por este furo
Trabalho podem ser classificados de acordo
ensaio rápido, feito pelo próprio usuário antes borrifaremos o contaminante definido
com estas siglas.
de entrar na área de risco ou repetido na enquanto o trabalhador faz movimentos
Como assim, professor?
própria área. Já o “Ensaio de Vedação” é feito estabelecidos para verificar se a
Pense bem, você não conhece nenhum
em uma sala fora da área de risco, onde se movimentação não prejudica a vedação, caso
profissional PDF?
determina, qualitativa ou quantitativamente, a após todos os movimentos o trabalhador não
Não sei. Como ele é?
capacidade do usuário em obter uma selagem perceber no interior da máscara a presença do
É bem pouco flexível porque sempre acredita
adequada de um determinado modelo e agente utilizado no ensaio, podemos afirmar
que está certo. Na verdade, até pode mudar
tamanho de respirador, obedecendo a um que a vedação está adequada.
de opinião, mas em condições específicas. De
procedimento padronizado.
qualquer forma é importante pois age como
Exatamente, meu filho. Sei que você já sabe,
um procedimento que não pode ser atualizado
mas como nem todos os leitores lembram o
ou alterado todo dia.
procedimento é interessante darmos uma
E o tal DOC, como ele seria?
lembrada como funciona a verificação desta
Este profissional é bem mais flexível e muda de
vedação.
opinião rapidamente. Age como um relatório
De forma resumida seria o seguinte: para
que coleta os dados, mas que diariamente
avaliar se não há falha na vedação colocamos
pode ir se atualizando. Seu problema é não ser
as mãos sobre os filtros, para evitar a entrada
muito bom na análise destas informações e um
de ar e na sequência o usuário deve inalar o ar Perfeito, meu filho. Mas ainda tem o ensaio
pouco limitado na comunicação visual.
por alguns segundos. Caso a máscara “cole” no quantitativo.
Para estas funções, dois outros profissionais
rosto, significa que está vedando. Este seria o Mas, professor, se este teste já atende porque
atuam com maestria, o XLS (um verdadeiro
teste de pressão negativa. Após este precisaria fazer o outro?
matemático que tenta controlar tudo) e o PPT
procedimento colocamos a mão sobre a Na verdade, atende entre aspas. Se dermos
(o cara dos treinamentos). Porém estes
válvula de exalação e o usuário irá exalar o ar uma lida no PPR, encontraremos como
também têm suas limitações. O primeiro,
suavemente, caso a vedação esteja adequada, complemento do quadro sobre o Fator de
apesar de todo o seu raciocínio lógico, peca ao
a máscara deverá dar a sensação de pressão Proteção Atribuído – FPA uma observação.
não levar em consideração a experiência
interna, isto só ocorrerá se não houver Professor, antes da observação, lembra aí o
profissional e o conhecimento prático; e o
vazamentos. Este é o chamado teste de que é este tal do FPA que eu boiei!
nosso PPT, boa parte das vezes vive apenas de
vedação positiva. Tá certo. Cada máscara tem uma determinada
aparência sem necessariamente ter muito
capacidade de proteção. Por exemplo quando
conteúdo.
eu tenho uma peça facial inteira com FPA igual
Qual é o melhor profissional então, professor?
a 1000, significa que no interior dessa máscara
Meu filho, todos eles não utilizam todo o seu
a concentração do agente do qual eu queira
potencial e nem precisam. Na verdade, o ideal
proteger o trabalhador será mil vezes menor.
é ser um profissional pacote Office, tendo
Entendeu?
agregado um Adobe. Isto para começar, mas
Deu para entender mais ou menos a ideia. Mas
ao longo dos anos é preciso ser DWG, MWV,
o que isso tem a ver com o ensaio
MP3, sem esquecer de aprender a navegar no
quantitativo?
WWW.
Como eu ia dizendo, se dermos uma olhada no
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Estes testes são para o usuário realizar no dia a quadro de FPA do PPR da Fundacentro
Segurança do Trabalho
dia, antes de utilizar a proteção, mas para encontraremos o seguinte: para respiradores

Piadinhas fazer a validação de uma proteção respiratória

é preciso realizar o ensaio de vedação que
pode ser quantitativo ou qualitativo.
Em um avião a comissária de bordo Meu filho, e o ensaio de vedação, você pode
pergunta: descrever de forma resumida?
- Vai desejar alguma coisa para beber? Lógico! Os ensaios qualitativos são aqueles que
E o senhor pergunta: utilizam vapor de acetato de isoamila (óleo de
- Quais são as opções? banana), névoa de sacarina, névoa de “Bitrex”
E a comissária de bordo responde: ou “fumaça” irritante.
- Sim e não! O procedimento é simples, primeiro faremos a
 orientação do uso adequado da máscara para
Sincera declaração de amor: Você é linda o trabalhador, depois explicaremos como
como um boleto pago. ocorrerá o ensaio.
Para iniciar o ensaio o primeiro passo seria
com peça facial inteira aprovados somente no
ensaio de vedação qualitativo, o FPA é igual a
10, ou seja, como o ensaio qualitativo não tem
a mesma precisão do quantitativo, o valor de
proteção atribuído que devemos considerar ao
dimensionar a máscara será bem menor do
que seria possível, caso usássemos o ensaio
quantitativo.
Recomendo entrar no site da FUNDACENTRO,
baixar o PPR e fazer uma leitura detalhada.
Link: www.fundacentro.gov.br
Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de
Segurança do Trabalho